E na segunda-feira...

Começando o post falando do campeão. É bem verdade que ainda acho o Button um piloto mediano. Nunca vi nada demais no inglês, nem quando falavam que ele era ou seria um grande piloto. Mas não há como negar: o título foi mais do que merecido. De desempregado no início do ano tornou-se campeão no fim. Se deu bem com o carro e teve o apoio da equipe. Ele soube fazer dois campeonatos distintos. Arrasador na primeira metade e conservador na segunda. E é tão discreto que muitos não atentam para o fato de que ele pontuou em quinze das dezesseis etapas. O título ficou em boas mãos.

Já Rubens Barrichello não conseguiu novamente vencer no Brasil. Recebeu o apoio da torcida, largou bem, mas corridas são corridas. O desempenho caiu, teve problemas e chegou só em oitavo. Mas não podemos falar nada do Barrica que também teve um ano fantástico. Também desempregado no início do ano, sofreu com o começo de temporada do companheiro mas mostrou força e foi buscar no final. Não deu para ser campeão mas provou que ainda está em excelente forma. E ainda vai buscar o vice.

E Ross Brawn também provou sua genialidade. Mais uma vez. Confiou em dois pilotos por quem ninguém dava nada em uma equipe que todos pensavam que só faria número e conquistou os títulos dos mundiais de piloto e construtores. Sensacional! Entra para a história essa conquista.

E depois do título, é hora de negociar. Jenson Button já avisou que quer continuar na BGP. E Nick Fry disse que equipe e piloto estão próximos de um acordo. Depois da mega exposição da marca, acho que vai pingar algum na conta de Ross e ele vai poder pagar o que Button pede.

Ainda sobre o campeão mundial, ele foi comemorar o título solteiro. Não trouxe a bela namorada a São Paulo. E teve a companhia do papa Button na festa. Pelo menos na frente das câmeras.

E por falar em papa Button, já meio mamado antes da largada, mostrou o dedo do meio para a torcida brasileira quando começaram a gritar por Rubinho. Coisa feia!

Mas a torcida também foi mal criada com outro inglês. Lewis Hamilton sofreu uma chuva de casca de amendoim da torcida brasileira que estava, pasmem, nos camarotes. Pessoas que deveriam ter no mínimo um pouco mais de educação por ser um público mais “seleto”. Coisa ridícula.

Saindo do eixo campeão, vamos para o campo de especulações. Adrian Campos disse ter conversado com Nelsinho Piquet em Nice. Pode ser que pinte uma nova chance pro brasileiro. E por falar em Campos, Bruno Senna é outro que concorre a vaga. Campos quer Pedro de la Rosa, que não quer sair da McLaren. Vamos aguardar.

A Toyota também está empenhada em trazer um piloto. E esse seria Kimi Raikkönen. Nem Glock nem Trulli ficam, e depois de ontem, Kobayashi deve ter sua vaguinha. O problema seria achar um piloto bom e experiente. Seria Kimi. Mas ele pede alto e os japoneses relutam em pagar tal quantia. Depois de desperdiçarem tanto dinheiro, parece que aprenderam a lição. Mas investir no Kimi penso eu que não é desperdício.
Já Glock é cotado para assumir o segundo assento da Renault. Com isso Lucas di Grassi tentaria um lugar na Manor.

A Williams também confirmou que vai de Cosworth. Só falta confirmar Rubinho e Hulkenberg.

Voltando a corrida, Trulli foi multado pelo piti. E disse que não vai aceitar as desculpas de Sutil. E não tem que aceitar mesmo, pois o erro foi totalmente do italiano. Bem aplicada a multa.

E pra fechar o assunto F1, Schumacher disse não ver problemas em voltar e que seu pescoço não é mais problema. Já pensaram em um trio Alonso-Massa-Schumi?

Indo para a MotoGP, duas coisinhas: Rossi garantirá o título na Malásia e Stoner virá com tudo no ano que vem.
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