tag:blogger.com,1999:blog-55354568932592162862024-02-19T22:12:11.987-03:00No Mundo da VelocidadeSempre ligado no mundo do esporte a motor!Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.comBlogger2409125tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-72063244227152321422020-01-31T16:16:00.000-03:002020-01-31T16:21:26.903-03:00Leclerc é o futuro da Ferrari. Mas pode também ser o presente da equipe<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaOp0MsHh1JV1BWk2u2fNsmKx8r-8fnZPNwy07EVvWuLuk-AhRtqDXXixQqjFzCF6VXLLJEU26_qS-DSTPpsPXGeEDMdALDYyf91fdaNLDPW5YJVLqzPa8lbIkXBx-lDH6e7_wKcYBbNg/s1600/Charles+Leclerc+em+Abu+Dhabi+-2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="377" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaOp0MsHh1JV1BWk2u2fNsmKx8r-8fnZPNwy07EVvWuLuk-AhRtqDXXixQqjFzCF6VXLLJEU26_qS-DSTPpsPXGeEDMdALDYyf91fdaNLDPW5YJVLqzPa8lbIkXBx-lDH6e7_wKcYBbNg/s1600/Charles+Leclerc+em+Abu+Dhabi+-2019.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Primeiro ano de Charles Leclerc como piloto oficial da Ferrari pode ser considerado excelente/Foto: Site Oficial da Ferrari</td></tr>
</tbody></table>
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Antes mesmo de a Red Bull anunciar a renovação do contrato de Max Verstappen até o final de 2023, outro jovem piloto de destaque da Fórmula 1 também teve seu vínculo ampliado com a equipe que defende. Falo de Charles Leclerc, que pouco antes do fim de 2019, renovou seu contrato com a Ferrari até o término de 2024, o que faz dele o piloto com vínculo mais extenso no atual grid. E pela performance demonstrada por ele ao longo do último ano, entendo a renovação de contrato com Leclerc como um tremendo acerto da Ferrari, pois assim a escuderia italiana garante a permanência, à longo prazo, de um piloto que já é importante para o presente da equipe e que ainda possui um futuro promissor bastante.<br />
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Não é segredo para ninguém que Charles Leclerc foi contratado, à princípio, para ser o segundo piloto da Scuderia. A ideia da Ferrari - que sempre foi muito clara em relação a forma como trabalha em relação a seus pilotos - era dar a oportunidade para que o talentoso monegasco pudesse se desenvolver ao longo dos anos seguintes, a fim de tornar-se o principal piloto da equipe no futuro. E isso não parecia ser um mau negócio para ele, afinal, o dono do carro #16 estava trocando a Sauber, equipe que não tinha condições de oferecer-lhe mais do que a chance de brigar por posições intermediárias, quando muito, pela Ferrari, onde ele teria a oportunidade de andar no pelotão da frente.<br />
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Porém, isso tudo era apenas a teoria. Na prática, Leclerc não demorou para colocar as manguinhas de fora e mostrar que já era capaz de entregar bons resultados logo de cara, deixando claro ser realmente um piloto de muito talento. Afinal, não é qualquer um que chega à uma equipe como a Ferrari - conhecida por ser uma panela de pressão onde o único resultado que interessa é a vitória - e se impõe diante de um companheiro do quilate de Sebastian Vettel, tetracampeão da categoria.<br />
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Em termos de resultados, o monegasco de apenas 22 anos somou mais pontos, venceu mais corridas, largou mais vezes à frente (registrando, inclusive, mais pole positions do que qualquer outro piloto do grid), marcou mais voltas mais rápidas e subiu mais vezes ao pódio do que o alemão durante as 21 etapas do mundial. Mais do que os números, contudo, Charles demonstrou muita consistência e maturidade em sua pilotagem, mesmo com pouca idade e experiência. Ainda que tenha cometido alguns erros e deslizes ao longo da temporada, Leclerc teve um grande ano de maneira geral, especialmente para alguém que completou apenas sua segunda temporada na categoria.<br />
<br />
E mesmo sabendo ser o segundo piloto, o monegasco mostrou em vários momentos ter personalidade suficiente para não aceitar ordens da equipe sem ao menos questioná-las, chegando a desrespeitar algumas determinações impostas pela escuderia ao longo dos GPs. Para citar um exemplo, logo em sua segunda corrida, no Bahrein - prova que ele venceria tranquilamente, não fosse um problema no carro - ele ignorou os pedidos feitos pelo time de não atacar Sebastian Vettel, então líder da corrida, e ultrapassou o companheiro, ainda nas voltas iniciais. É verdade que, em outros momentos, o piloto do carro #16 exagerou e foi bastante irritante. Mas ao menos para os fãs, é melhor ver um piloto que, às vezes, passe do ponto em suas reclamações do que aceite tudo o que lhe é dito de cabeça baixa.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZwDMF7byy4ZcUVhVNimifHYCiTCPoXiXjpv-3FBAWFI8XenEjn10NZy8stm_2f9p5X2bIj968SxEfxa_XPgIc93jybQT_K16eMJT67c2oB4wEXT1B4884fVYnLFduHIxtYeRADlxze5I/s1600/Charles+Leclerc+no+Brasil+-+2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="377" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZwDMF7byy4ZcUVhVNimifHYCiTCPoXiXjpv-3FBAWFI8XenEjn10NZy8stm_2f9p5X2bIj968SxEfxa_XPgIc93jybQT_K16eMJT67c2oB4wEXT1B4884fVYnLFduHIxtYeRADlxze5I/s1600/Charles+Leclerc+no+Brasil+-+2019.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Monegasco, no entanto, precisará manter o alto nível a fim de convencer a equipe de que pode ser seu principal piloto/Foto: Site Oficial da Ferrari</td></tr>
</tbody></table>
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O grande desempenho de Leclerc em 2019 o eleva de patamar e faz com que ele possa vislumbrar voos maiores ainda que, aparentemente, isso não altere o panorama na Ferrari para 2020, ao menos de início. Vettel seguirá com status de primeiro piloto enquanto o monegasco continuará como segunda opção. A própria Ferrari já declarou que o modelo de 2020 será desenvolvido para melhor atender às necessidades de Sebastian, dando mostras de que a equipe ainda confia o suficiente no alemão para mantê-lo como líder de seu projeto. Mas a temporada é longa e, caso o dono do carro #16 volte a ter uma performance superior a do piloto do bólido #5, tudo pode mudar.<br />
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Charles já deu indícios de que está cada vez mais pronto para assumir um papel de protagonista na Fórmula 1. Uma das estrelas em ascensão na categoria, o monegasco é visto por muitos como um possível futuro campeão. Por isso, ao mesmo tempo em que passará a receber uma pressão maior para seguir entregando resultados, devido ao seu ótimo cartão de visitas e ao potencial que possuí, ele poderá seguir pressionando o alemão a elevar seu nível em uma disputa interna que só tende a crescer daqui pra frente pelos lados de Maranello e que poderá ter implicações para o futuro de curto prazo da escuderia. Não é demais lembrar que o contrato de Seb se encerra ao fim da temporada - como o de muitos outros pilotos - e a sua performance em 2020 pode influenciar na renovação ou não de seu vínculo, a partir de 2021.<br />
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Obviamente, a Ferrari terá muito a analisar durante os próximos meses, ainda mais pelo fato de que a Fórmula 1 passará por mudanças importantes ao fim desta temporada, tornando fundamental a decisão sobre qual dupla de pilotos será a melhor opção para a escuderia nos próximos anos.<br />
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É bom ressaltar que existem várias alternativas que podem soar interessantes aos ouvidos italianos, desde uma renovação com Vettel até uma possível conversa com Lewis Hamilton, passando talvez por uma aposta em um nome de um pouco menos glamour, como Daniel Ricciardo. E a promoção de Charles Leclerc a primeiro piloto poderá estar entre as opções, caso ele se mostre totalmente pronto para encarar tal desafio. Cabe então ao monegasco provar, neste 2020, que pode ser uma solução imediata para a equipe e não somente um projeto para o futuro.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-77525423085912914982020-01-27T21:58:00.002-03:002020-01-27T22:00:55.642-03:00Adeus Kobe. E obrigado!<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmUhKhN09SDlWEf8KGaLAfZDrkQ9_dSifrv5oOxCi9ABI1WTA2SlhfjyuUvdAwrthkgyE-tM9xmgz0RkyLMdKocrdCHNlSw5g7-CC9n6kesc6DsxGgplakIUegVmW4HeDafnlvJKFxe4/s1600/Kobe+Bryant+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbmUhKhN09SDlWEf8KGaLAfZDrkQ9_dSifrv5oOxCi9ABI1WTA2SlhfjyuUvdAwrthkgyE-tM9xmgz0RkyLMdKocrdCHNlSw5g7-CC9n6kesc6DsxGgplakIUegVmW4HeDafnlvJKFxe4/s1600/Kobe+Bryant+1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kobe Bryant: parte o homem, permanece a lenda/Foto: Divulgação-LA Lakers</td></tr>
</tbody></table>
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Era mais ou menos 16h30 de domingo, 26 de janeiro de 2020. Dia ensolarado por aqui. Pela TV, acompanho o jogo entre Palmeiras e São Paulo, válido pela segunda rodada do Campeonato Paulista. Primeiro clássico do ano para o meu Verdão, o Choque-Rei não está lá muito animado. Disputado na cidade de Araraquara, sob um calor considerável e após cerca de 20 dias de trabalho, não poderia ser diferente. E como de costume, quando assisto aos jogos pela TV, estou com o celular na mão, acompanhando os comentários via Twitter. Eis que aparece a bomba.</div>
<div style="text-align: justify;">
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<blockquote class="twitter-tweet">
<div dir="ltr" lang="en">
BREAKING: Kobe Bryant Has Died In A Helicopter Crash <a href="https://t.co/42oINV9ZUU">https://t.co/42oINV9ZUU</a></div>
— TMZ (@TMZ) <a href="https://twitter.com/TMZ/status/1221516283671433216?ref_src=twsrc%5Etfw">January 26, 2020</a></blockquote>
<script async="" charset="utf-8" src="https://platform.twitter.com/widgets.js"></script><br />
Uma sensação total de incredulidade toma conta de mim. Kobe Bryant morre em um acidente de helicóptero? Como assim? Não pode ser!<br />
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Em uma era onde as 'fake news' são cada vez mais constantes, minha primeira reação, após o choque inicial, foi tentar conferir a veracidade das informações. A esperança era de que tivéssemos caído em uma brincadeira de muito mau gosto de um perfil fake do site TMZ. Infelizmente não era. A notícia era oriunda, realmente, do perfil oficial do site no Twitter. E em questão de notícias sobre celebridades, o TMZ é uma fonte extremamente confiável.<br />
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Porém, a esperança de que aquela notícia não fosse verdadeira persistiu por mais alguns momentos. Embora o TMZ seja um site sério, algum hacker poderia tê-lo invadido e postado uma notícia falsa apenas para fazer piada. O fato de muitos perfis reportarem de que o portal tinha caído reforçou um pouco essa tese. Contudo, logo começaram a surgir relatos de órgãos oficiais e de outros veículos da imprensa atestando a queda de um helicóptero em Calabasas - cidade localizada no condado de Los Angeles. Não havia sobreviventes. Pouco depois, veio a confirmação de que Kobe Bean Bryant, um dos maiores jogadores de basquete em todos os tempos, era um dos passageiros do voo.<br />
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Daquele momento em diante, meu dia acabou. Mal prestei atenção ao seguimento do Choque-Rei. Tampouco a qualquer outro evento. Fiquei sintonizado no Twitter e em sites esportivos acompanhando as homenagens feitas ao "Black Mamba" e o clima de consternação geral, enquanto esperava novas informações sobre o trágico acidente pelo resto do domingo. E as notícias não foram as melhores. Primeiro porque não eram cinco as vítimas do acidente, como informado inicialmente. No total, eram nove os mortos. Depois, veio a confirmação de que uma das passageiras era Gianna Maria-Onore Bryant, de 13 anos, filha de Kobe. E por fim, veio o contexto do voo: Kobe, Gianna e os outros passageiros estavam a caminho da Mamba Sports Academy, localizada em Thousand Oaks. Esse era o centro esportivo criado por Bryant e onde sua filha jogava. O ex-atleta era o técnico do time.<br />
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Entre os outros sete mortos estavam o piloto, Aran Zobayan; o técnico de baseball John Altobelli, que acompanhava sua filha, Alyssa Altobelli, companheira de Gianna na equipe, e sua esposa Keri Altobelli; a estudante Payton Chester, que provavelmente fazia parte do time, e sua mãe Sarah Chester; e a treinadora de basquete Christina Mauser.<br />
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Uma perda terrível, irreparável e que entristece até mesmo quem não é fã de basquete ou de esporte, pois foi-se ainda jovem não apenas um dos maiores jogadores basquete da história e um ídolo de muitas pessoas. Partiu um pai, marido, filho, irmão, amigo que fará falta para uma imensidão de pessoas, além é claro das outras vidas perdidas, tão importantes para seus entes queridos.<br />
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<h3>
"O Michael Jordan de quem não viu Michael Jordan"</h3>
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O subtítulo acima é uma aspa do que disse, perfeitamente, o jornalista André Kfouri. Kobe Bryant foi o Michael Jordan de quem não pôde ver Michael Jordan em quadra. E isso sintetiza bem o que o ex-jogador do Los Angeles Lakers representou para o basquete e sua dimensão no mundo dos esportes. E aqui conto um causo pessoal que, para mim, atesta essa afirmação.<br />
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Felizmente, tive o privilégio de ver Michael Jordan em quadra, mesmo que na parte final de sua carreira. No fim da década de 1990, as transmissões da NBA na TV Bandeirantes proporcionaram que muitas pessoas tivessem contato com o melhor basquete do mundo e se apaixonassem pela modalidade. E comigo, uma criança de nove, dez anos de idade na época, não foi diferente. Não apenas passei a torcer pelo Chicago Bulls como "queria ser como o Mike", da mesma forma que dizia o slogan de um antigo comercial da Gatorade. Tanto é que, até meu pai comprar e instalar uma tabela de basquete no quintal de casa, eu vivia pegando sacos plásticos - que meus pais compravam para colocar nas lixeiras - para pendurá-los nos varais de casa e emular a minha versão do GOAT. Passava horas, depois de voltar da escola, arremessando bolas naquela "cesta" improvisada, treinando dribles e bancando o astro da NBA.<br />
<br />
Alguns anos depois, pude ver Kobe tendo o mesmo tipo de influência que Jordan neste sentido. Procurando emular o maior jogador de basquete de todos os tempos e demonstrando dedicação total ao esporte, Bryant não somente foi um dos jogadores mais vencedores da história da NBA (são cinco títulos, dois troféus de MVP das Finais e um troféu de MVP da temporada regular) como foi o maior astro de sua geração, sendo o espelho para muitos dos meus contemporâneos que, diferente de mim, só passaram a se interessar por basquete já na adolescência, quando a TV aberta brasileira voltou a transmitir a Liga Americana de Basquete, no meio dos anos 2000.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQR5VoanvJEVVUAAnz6PkMhhXe8ImJHblJb2nLzxT8WtoIz88q4OpJS7NnSqcYUy5mOIAs2PznjaGxYxQi5z21op_jwXVj0MVEZbZmB-ET97IwlxdCHLfDrrDOJ0nkeVk20fUyAijjw_o/s1600/Kobe+e+Gianna.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQR5VoanvJEVVUAAnz6PkMhhXe8ImJHblJb2nLzxT8WtoIz88q4OpJS7NnSqcYUy5mOIAs2PznjaGxYxQi5z21op_jwXVj0MVEZbZmB-ET97IwlxdCHLfDrrDOJ0nkeVk20fUyAijjw_o/s1600/Kobe+e+Gianna.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kobe e Gianna: pai e filha dividiam amor pelo basquete/Foto: ZUMA-MGN</td></tr>
</tbody></table>
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Lembro muito bem de um período em que eu e vários colegas de escola e de bairro abandonamos o futsal para passar a jogar basquete no meio da rua, após o pai de um deles construir uma estrutura, composta de uma tabela presa a uma viga, que afixávamos em um buraco na rua da escola onde estudávamos. Isso quando não jogávamos na quadra da própria escola durante as aulas de educação física, nos intervalos das aulas ou aos fins de semana.<br />
<br />
Além disso, havia os debates sobre os jogos que assistíamos, muitos deles do Lakers de Kobe. Nem todos o tinham como jogador predileto, mas ele sempre foi unanimidade como o grande craque da NBA para nós. Hoje, lembro disso com nostalgia e até certa surpresa, pois o país do futebol, onde dois chinelos servem de trave e uma bola vira a alegria da garotada em qualquer rua, o basquete teve seu momento de destaque.<br />
<br />
Fora meu caso pessoal, é possível ver a influência de Kobe Bryant muito além do que às vezes percebemos. Basta ver que o Lakers está, quase sempre, liderando as listas de franquias com mais produtos comercializados, entre eles as 'jerseys' usadas pelos jogadores. E se você prestar atenção verá que boa parte das pessoas que compram camisas da franquia roxa e dourada envergam os números #8 ou #24 às costas, tamanha a admiração e idolatria que os fãs tiveram por ele durante sua carreira e ainda têm. E não é qualquer um que alcança este patamar.<br />
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Ações fora das quadras também contam muito para explicar o tamanho dele. No ano passado, Kobe ganhou um Oscar, premiação máxima do cinema, pelo curta-metragem em animação "Dear Basketball". A produção foi escrita e narrada por ele, sendo inspirada em um poema que o próprio astro escreveu quando do anúncio de sua aposentadoria, em 2015.<br />
<br />
Entretanto, ele não passou a vida toda incólume a polêmicas. No âmbito profissional, Bryant teve alguns problemas dentro da franquia que defendeu durante toda a carreira, sendo acusado de egoísmo e de ter um ego muito inflado, o que tornava difícil a convivência com outras estrelas. Algo até normal em um esporte coletivo de alto rendimento. Já no campo pessoal, a pesada acusação de estrupo que ele enfrentou em 2003 - e da qual foi inocentado - é a pior mancha em sua imagem. Mesmo sendo uma lenda do esporte, ninguém é perfeito afinal...<br />
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<h3>
Kobe e seu legado</h3>
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Sempre tive muito apreço por Kobe Bryant, um dos meus jogadores favoritos na NBA. E tal admiração é compartilhada por milhões de fãs da modalidade, pois o Black Mamba reunia os predicados que todos aqueles que acompanham o esporte querem ver em um atleta: talento e determinação para alcançar seus objetivos. Isso fez dele um dos maiores da história e ajudou a tornar o basquete e a NBA ainda mais populares ao redor do mundo.<br />
<br />
Aliás, a dedicação que ele sempre demonstrou, trabalhando duro para melhorar, e a vontade de se superar e de ser o melhor, talvez sejam seus seus maiores legados e exemplos para nós, que por aqui permanecemos. Legados e exemplos que ele vinha transmitindo à sua filha, Gianna, que não apenas herdou do pai o amor pela modalidade, mas também o talento. Segundo pessoas que acompanhavam o início de sua trajetória, ela parecia ter potencial para ser uma estrela do basquete feminino, possivelmente na WNBA. Pena que ela não teve tempo de realizar esse potencial e chegar a esse nível.<br />
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Por tudo o que representava, Kobe era amado em todo o mundo, mas especialmente em Los Angeles, cidade em que viveu metade de sua vida. E uma das coisas mais tocantes que li ontem, durante as homenagens feitas ao Mamba, está no tuíte abaixo.<br />
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<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
<div dir="ltr" lang="en">
Bought flowers to bring to staples center. When the florist saw that I wanted purple and yellow she asked, “for Kobe?” I nodded. When she finished I asked what I owed her. she shook her head, handed me the flowers and said “it’s LA”. I almost cried. LAs love for Kobe is powerful</div>
— Zach Schwartz (@zachzachzach) <a href="https://twitter.com/zachzachzach/status/1221548367206989825?ref_src=twsrc%5Etfw">26 de janeiro de 2020</a></blockquote>
<script async="" charset="utf-8" src="https://platform.twitter.com/widgets.js"></script>
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Esse é o poder que Kobe Bean Bryant tinha. Com seus acertos e erros, ele deixa lições importantes. E terá seu nome sempre marcado na história do esporte, sobretudo na modalidade que amou e que ajudou a popularizar, e nos corações de milhões de pessoas.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-41565248396902712872020-01-14T14:34:00.001-03:002020-01-14T14:34:57.404-03:00Permanência de Verstappen na Red Bull faz sentido para todo mundo<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxfD1NHBI4UozNlj7XV83H-54K_Aq3YiI_Ier9uFvEynVXWuj6i9CS2wVPi8snQLnvIoq-nx5TzV7gu4aLkphFeTy0U6sssZ_UXZLsMe7b0EDAE5ZihvJSXiZvrMUAvB1441iuMoPXnAQ/s1600/Max+Verstappen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxfD1NHBI4UozNlj7XV83H-54K_Aq3YiI_Ier9uFvEynVXWuj6i9CS2wVPi8snQLnvIoq-nx5TzV7gu4aLkphFeTy0U6sssZ_UXZLsMe7b0EDAE5ZihvJSXiZvrMUAvB1441iuMoPXnAQ/s1600/Max+Verstappen.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Max Verstappen iniciou sua trajetória na RBR com uma vitória no GP da Espanha de 2016 - Foto: Site Oficial da Red Bull Racing</td></tr>
</tbody></table>
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2020 mal começou e eis que já temos a primeira grande notícia do ano na Fórmula 1. Na última terça-feira (7), a Red Bull confirmou que Max Verstappen seguirá como piloto da equipe pelos próximos anos, renovando o vínculo do holandês, que se encerrava no fim deste ano, até o final de 2023. E fazendo uma breve reflexão sobre essa notícia, tal movimento faz sentido para todas as partes envolvidas.<br />
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Do ponto de vista da Red Bull, o novo acordo firmado com Max Verstappen é benéfico em vários sentidos, a começar pelo fato de reafirmar a posição da escuderia entre as grandes forças da principal categoria do automobilismo mundial.<br />
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Sim, ao meu ver a permanência de Verstappen - piloto extremamente talentoso e que poderia escolher para qual equipe guiar nas próximas temporadas - na Red Bull é, além de um grande acerto, uma reafirmação do time sobre seu status na F1. Isso porque o holandês tem sido o protagonista da maior parte das vitórias dos touros vermelhos na categoria desde a mudança de regulamento que deu início à era híbrida - e a consequente hegemonia da Mercedes, vencedora dos últimos seis mundiais de pilotos e construtores. Mesmo estando estabelecida há uma década entre as principais equipes da Fórmula 1 e de saber muito bem o que é ser o grande bicho papão do grid, os austríacos tornaram-se coadjuvantes nos últimos anos, aparecendo apenas em meio a alguns brilharecos quando era possível superar as flechas de prata. E isso aconteceu, em grande parte devido ao desempenho do holandês de 22 anos. Só para ilustrar a importância de Max para a RBR, desde que estreou pela equipe, no GP da Espanha de 2016, o piloto do carro #33 somou oito dos 12 triunfos da escuderia rubro-taurina em 79 corridas. Números bastante significativos.<br />
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Por esse motivo a renovação com Max é fundamental para manter o status da equipe intacto. Caso perdesse seu principal piloto para alguma de suas rivais, seria difícil para a Red Bull substituí-lo à altura. Ainda que o mercado de pilotos ofereça opções interessantes, uma vez que o atual grid possui muitos pilotos talentosos, não sei se a escuderia conseguiria atrair um piloto fora de série e capaz de transformar uma equipe como parece ser o caso de Verstappen. Talvez um retorno de Sebastian Vettel fosse um passo cabível e possível, mas ainda assim não seria o ideal porque a RBR estaria recorrendo a uma solução que segue um caminho oposto a política proposta pela marca de formar seus próprios pilotos e dar uma chance a eles enquanto ainda são jovens.<br />
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Aliás, ao manter o holandês na equipe, a Red Bull justifica mais uma vez os investimentos que faz em seu programa de desenvolvimento de jovens talentos, iniciado em 2001. Uma das ótimas propostas da marca na Fórmula 1, o programa já revelou ótimos nomes para a categoria. Entre os 20 pilotos que alinharão no grid para o GP da Austrália, em março, sete foram formados com o apoio da empresa austríaca. Além de Verstappen e Vettel, Alexander Albon, Carlos Sainz Jr., Daniel Ricciardo, Daniil Kvyat e Pierre Gasly são oriundos do programa. E a exceção do espanhol, todos já passaram pela RBR.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpYh417NDiGOgPM5peJDmguBR8AHTF6k6FcDwZJKus0zchyphenhyphen9q9mXfql9helWkC48zlQFL6sqRHgbkK5ozJjRG_di0NL3DbfcCzYLmmbPbLTMGarrgOKgs7WZ043fKku-0Ix6PPagUltD4/s1600/Max+Verstappen+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpYh417NDiGOgPM5peJDmguBR8AHTF6k6FcDwZJKus0zchyphenhyphen9q9mXfql9helWkC48zlQFL6sqRHgbkK5ozJjRG_di0NL3DbfcCzYLmmbPbLTMGarrgOKgs7WZ043fKku-0Ix6PPagUltD4/s1600/Max+Verstappen+3.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em 2019, o holandês somou três vitórias e mostrou grande amadurecimento - Foto: Site Oficial da Red Bull Racing</td></tr>
</tbody></table>
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Por fim, com a manutenção de um dos principais pilotos da categoria, a Red Bull pode fazer de Verstappen o ponto focal de seu projeto para retomar o caminho dos títulos na F1. Ainda que em 2020 a tendencia seja de repetição na divisão de forças na categoria vista nos últimos anos, ou seja, com a Mercedes partindo da posição de favorita, seguida por Red Bull e Ferrari, a partir de 2021 uma nova mudança de regulamento deverá chacoalhar o grid. Assim, garantindo os serviços de Max para os próximos quatro anos, o time austríaco pode se adiantar e, quem sabe, sair na frente de suas principais concorrentes.<br />
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Já para Verstappen, a permanência na Red Bull até o final de 2023 também parece vantajosa. Aos 22 anos de idade e com cinco temporadas completas no currículo, o piloto holandês segue evoluindo, como pode ser comprovado durante a última temporada, a sua melhor na Fórmula 1 até o momento. Mais consistente e ainda veloz e agressivo, características naturais de sua pilotagem, o dono do carro #33 fechou o campeonato mundial na terceira posição, com 278 pontos, três vitórias, duas poles, nove pódios e três voltas mais rápidas. E embora tenha cometido ainda alguns erros - algo natural e que faz parte de sua curva de aprendizagem, o filho do ex-piloto Jos Verstappen vai se tornando um piloto completo e capaz de ser o líder que a RBR espera.<br />
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E muito disso se dá pelo fato de Verstappen encontrar na escuderia austríaca um ambiente que lhe permita continuar seu desenvolvimento, já ocupando a posição de líder, ao contrário do que poderia acontecer, por exemplo, na Mercedes ou na Ferrari, os outros dois times que estão no topo da pirâmide atualmente. Se decidisse partir para uma nova aventura em qualquer uma dessas duas escuderias, o holandês teria de se provar dentro de um novo ambiente, provavelmente enfrentando uma dura disputa interna contra um companheiro tão forte quanto ele e talvez já melhor adaptado àquela realidade. E mesmo que isso não o assuste, devido a sua personalidade, seria muito mais trabalhoso do que permanecer em um time onde ele já é a principal estrela e que deve lhe oferecer condições semelhantes de competitividade.<br />
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Na Red Bull ele tem todo um contexto favorável e, em meio às incertezas que o novo regulamento pode trazer em relação à equiparação de forças na Fórmula 1, dar um voto de confiança ao time que o projetou e que, como foi dito acima, está entre as principais escuderias da categoria, parece ser bem válido.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0HgwIVkg-7UAcN389an19If-Tw0NXgInDUVuifzvIaau93nOuUEmwpYJ3Wj0eVGZzkGaEmxo1ENjqnPQ5Xwii808V_5u2Qfk_sBq7067CNgbW0u6BkjaEn5p-g621C5bcdjIxgvh1Rv0/s1600/Max+Verstappen+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0HgwIVkg-7UAcN389an19If-Tw0NXgInDUVuifzvIaau93nOuUEmwpYJ3Wj0eVGZzkGaEmxo1ENjqnPQ5Xwii808V_5u2Qfk_sBq7067CNgbW0u6BkjaEn5p-g621C5bcdjIxgvh1Rv0/s1600/Max+Verstappen+2.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Verstappen é visto como líder da Red Bull e deverá ser ponto focal da equipe em seu projeto para retornar ao topo - Foto: Site Oficial da Red Bull Racing</td></tr>
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Outro ponto que pode ter pesado na decisão de Verstappen é a promissora parceria entre Red Bull e Honda. Depois de colecionar fiascos em três anos de trabalho com a McLaren, a fábrica japonesa enfim encontrou paz ao se aliar à marca austríaca, primeiro via Toro Rosso, em 2018, e depois expandindo a sociedade para a Red Bull. E os frutos deste projeto foram colhidos já em 2019, pois além das três vitórias e inúmeros pódios de Verstappen, a STR - que em 2020 muda seu nome para AlphaTauri - fechou duas corridas com um carro entre os três primeiros colocados: na Alemanha, com Kvyat em terceiro, e no Brasil, com Gasly em segundo. À título de curiosidade, aqui vão dois fatos sobre a importância dos resultados da fábrica japonesa: o primeiro é que, até o GP da Alemanha, a última vez que dois carros equipados com motores Honda haviam subido ao pódio de uma mesma corrida havia sido em 1992, no GP de Portugal, com Gerhard Berger em segundo e Ayrton Senna em terceiro. E o segundo é que a última dobradinha dos japoneses na categoria, antes do GP do Brasil de 2019, tinha sido registrada no GP do Japão de 1991, novamente com o duo Gerhard Berger e Ayrton Senna, ocupando a primeira e segunda posições, respectivamente.<br />
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Após alguns anos de dor de cabeça com a Renault, ao que tudo indica a parceria entre Red Bull e Honda parece ser bem promissora e, se bem trabalhada, pode alçar a escuderia dos touros vermelhos novamente ao topo da categoria. Talvez seja nisso que Verstappen aposta, em busca de seu primeiro título mundial.<br />
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Já no mercado da Fórmula 1, temos uma peça importante a menos no quebra-cabeça que se desenha para as definições de vagas a partir de 2021. Porém, não faltarão especulações ao longo do ano uma vez que estrelas como Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo e até um possível retorno de Fernando Alonso ao grid, irão movimentar os bastidores.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-20165406065225926492019-02-21T17:25:00.003-03:002019-02-21T17:30:55.253-03:00Dica do Dia - Formula 1: Drive to Survive<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAQVctavXOlop-m0OdBgYd2B_UbGQdXepgWVzoBoeyDIaFBH6yE4Elj7EC7ulIuwm3XTOzWO9F8nsOzid5eYS1XiqzI8P6fYoBtSaXyBOrCh9LWizQZB-9SuIwy-rIZ8YbVgieif3fijI/s1600/Drive+to+Survive.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAQVctavXOlop-m0OdBgYd2B_UbGQdXepgWVzoBoeyDIaFBH6yE4Elj7EC7ulIuwm3XTOzWO9F8nsOzid5eYS1XiqzI8P6fYoBtSaXyBOrCh9LWizQZB-9SuIwy-rIZ8YbVgieif3fijI/s1600/Drive+to+Survive.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Formula 1: Drive to Survive</i>, série que mostrará como transcorreu a temporada 2018 da categoria, estreia no dia 8 de março na Netflix</td></tr>
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Se você, fã de Fórmula 1, tem uma conta na Netflix - principal serviço de streaming de filmes e séries no momento - prepare-se: a partir do dia 8 de março estará disponível na plataforma a série <b>Formula 1: Drive to Survive</b>, obra produzida por James Gay Rees (que também esteve por trás do documentário Senna) que mostrará, em dez episódios, como transcorreu a temporada 2018 da principal categoria do automobilismo mundial sob diversas perspectivas. Uma excelente notícia para todos os fãs da categoria e também para a própria Fórmula 1, neste período que antecede o início da temporada 2019.<br />
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Na opinião de um fã, é muito bom ver a Fórmula 1 expandindo seu alcance nos meios digitais, após anos de restrições. Não é segredo que, enquanto foi comandada pela FOM e por Bernie Ecclestone, a categoria não deu muita atenção para a crescente influência que a internet passou a ter no público. Se antes a principal categoria do automobilismo mundial conseguiu crescer, especialmente nas décadas de 1980/1990, com sua presença na televisão - o então grande meio popular de disseminação de informações e conteúdo - o mesmo não ocorreu durante a popularização da rede mundial de computadores. Ecclestone, inclusive, sempre mostrou-se contrário a fazer com que a Fórmula 1 entrasse de vez neste novo mundo, o que ajudou (mas não foi o único motivo) a criar um distanciamento entre a categoria e grande parte do público, principalmente com os mais jovens.<br />
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Esse cenário, contudo, começou a ser revertido desde que a categoria foi adquirida pelo grupo Liberty Media. Hoje, é possível notar uma participação muito maior da Fórmula 1 no mundo digital, em comparação ao início desta década, o que naturalmente gera aberturas para que novos projetos saiam do papel e possam auxiliar a categoria a se aproximar de novos espectadores/consumidores.<br />
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Claro que a série por si só, o lançamento recente da <b>F1 TV</b>, a presença mais constante nas mídias sociais, ou qualquer outra iniciativa que vise uma interação maior com os espectadores, não fará com que o público cresça da noite para o dia. Esse trabalho precisa ser mantido de forma constante, é claro, mas é um complemento para o que ainda é o principal chamariz quando o assunto são as competições automobilísticas: as boas corridas. Mas para quem até pouco tempo atrás nada fazia para se adaptar ao novo mundo digital, esse é um bom pontapé inicial. Ou melhor, é uma boa largada para uma nova fase.<br />
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Quanto à expectativa para a estreia de <b>Formula 1: Drive to Survive</b>, pelo menos para mim, é bastante positiva, não somente pelo fato de poder acompanhar uma série que trata de um assunto de meu interesse, mas também pela qualidade das produções originais que a Netflix tem apresentado recentemente. Aliás, o esporte em si tem ganhado uma atenção bem legal da plataforma - ainda que o serviço de streaming possua poucas obras voltadas ao automobilismo - com o lançamento filmes e séries das mais variadas temáticas. Para quem gosta, como eu, é um prato cheio.<br />
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Agora, só nos resta contar os dias para a estreia. Mas aqui abaixo, posto o trailer oficial da série, divulgado ontem no YouTube. É só clicar e curtir um pouquinho do que vem por aí.<br />
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<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="420" src="https://www.youtube.com/embed/OCMDH_at1_o" width="640"></iframe>Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-50620872177796853322019-01-01T15:30:00.000-02:002020-03-02T13:38:43.004-03:00Calendário do WRC - 2020<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF4O_4CjAtVhMteaNHxRuFS9hspqg8LiVkJxXPBtkWGoIt94Hasz0YN-4msOQXA1zxpm-JuvESztXYGJLIb0TQq-9oJKYV1PcafGBuOQH3-0yth_OlnVpJuxeXCTwJGMOEy0rjYLVbxus/s1600/Calend%25C3%25A1rio+do+WRC+-+2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="316" data-original-width="1192" height="168" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhF4O_4CjAtVhMteaNHxRuFS9hspqg8LiVkJxXPBtkWGoIt94Hasz0YN-4msOQXA1zxpm-JuvESztXYGJLIb0TQq-9oJKYV1PcafGBuOQH3-0yth_OlnVpJuxeXCTwJGMOEy0rjYLVbxus/s640/Calend%25C3%25A1rio+do+WRC+-+2020.jpg" width="640" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6v1D261bGS0WIba0cJE2cSVqeVG-XoUk8c_vnLbSZtvXu5Mm5N53CfnTwD07kQks-cvfSNCxFSMjKf71b9AQjmei9cep56dA1Pb9nAbdvb5XnQy6QRsXLhZCphEJHgGX0N1_Yjw-SRQ8/s1600/Calend%25C3%25A1rio+da+Stock+Car+-+2019.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="1508" height="159" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6v1D261bGS0WIba0cJE2cSVqeVG-XoUk8c_vnLbSZtvXu5Mm5N53CfnTwD07kQks-cvfSNCxFSMjKf71b9AQjmei9cep56dA1Pb9nAbdvb5XnQy6QRsXLhZCphEJHgGX0N1_Yjw-SRQ8/s640/Calend%25C3%25A1rio+da+Stock+Car+-+2019.jpg" width="640" /></a></div>
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<br />Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-7246789371502898072018-08-03T16:52:00.000-03:002018-08-03T17:57:28.913-03:00Ricciardo e sua mudança corajosa<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0PFeB22thscyRvSpG3QmdJakHxIk1cQen-yVoe1awKu24HnC12Fom_wiQTSy126Sxtc7uZ4sGDexh7A2ol_27FZD9Iwo90uu5I5befMoaJz8GfJGyIesDHcAemA-UE8c0HbzQx10VRbw/s1600/Daniel+Ricciardo+Red+Bull.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0PFeB22thscyRvSpG3QmdJakHxIk1cQen-yVoe1awKu24HnC12Fom_wiQTSy126Sxtc7uZ4sGDexh7A2ol_27FZD9Iwo90uu5I5befMoaJz8GfJGyIesDHcAemA-UE8c0HbzQx10VRbw/s1600/Daniel+Ricciardo+Red+Bull.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Acerto de Daniel Ricciardo com a Renault surpreendeu o mundo da Fórmula 1/ Foto - Site Oficial da Red Bull Racing</td></tr>
</tbody></table>
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Sexta-feira, 9h da manhã. Após ligar meu computador e abrir o Google Chrome, começo a acessar os principais sites de notícia do Brasil, como faço todas as manhãs, e também o Twitter. E foi na rede social que mais utilizo que me deparei com dois nomes importantes da F-1 nos Trending Topics: Ricciardo e Renault. A associação é rápida, mas não certeira. Imaginei que o grande rumor do dia, na recém iniciada "Silly Season" da Fórmula 1, era de que o piloto australiano estaria negociando com a equipe francesa para a próxima temporada, afinal, seu vínculo com a Red Bull ainda não havia sido renovado - ainda que parecesse o caminho natural para ambos. Tal pensamento fazia sentido, uma vez que o dono do carro #3 já havia sido alvo de outras especulações.<br />
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Mas ao clicar no nome de Ricciardo nos TTs, vi que me equivoquei. O australiano não estava sendo especulado na Renault e sim sendo anunciado como novo integrante da escuderia duas vezes campeã do mundial de construtores, a partir do ano que vem. Uma notícia que pegou muita gente de surpresa.<br />
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A primeira reação a explosão de uma bomba como essas é de incredulidade. "O que será que ele está pensando?", matutei. Mas com a poeira baixando e as ideias encontrando seus lugares, começo a entender o que pode ter levado o sorridente piloto a encerrar seu casamento com a Red Bull, dez anos após assinar seu primeiro contrato com a empresa de energéticos para integrar seu programa de jovens talentos. E olha, se pensarmos friamente neste movimento, entendemos que ele faz total sentido.<br />
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Optar por deixar uma equipe estabilizada entre as três melhores da categoria na última década, saindo de sua zona de conforto, para embarcar no projeto de uma escuderia que retorna ao certame com o objetivo de se infiltrar entre as grandes, denota a coragem e a ambição do australiano. É uma espécie de sinal de que ele se considera pronto para liderar um time em busca de um título mundial. E talvez não haja um lugar melhor do que a Renault no atual grid da Fórmula 1 para tal.<br />
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Existem N motivos que podem ter influenciado a decisão de Daniel Ricciardo a aceitar tal desafio. O próprio piloto admitiu, inclusive, que essa <b><i>"foi, provavelmente, uma das decisões mais difíceis da minha carreira até agora"</i></b>, afirmando em seguida que era hora de tentar algo diferente em sua carreira. Dessa forma, fatores como o projeto da Renault e sua evolução como equipe nos últimos anos, e até mesmo um belo acordo sobre os seus vencimentos monetários também fazem parte do pacote que podem/devem ter levado o atual quinto colocado no mundial de pilotos por esse caminho. Entretanto, acredito que exista ainda mais um ponto para essa tomada de decisão: valorização.<br />
<br />
Aos 29 anos e contando com sete vitórias, duas pole positions e 29 pódios na categoria - além de três terceiros lugares como melhores colocações em mundiais, não há muitas dúvidas de que o australiano chega à equipe francesa com status de principal piloto a partir de 2019 - que o bom Nico Hülkenberg me perdoe, mas Daniel Ricciardo é hoje um piloto mais pronto para tal missão. Justamente o tipo de valorização a qual ele não gozaria em sua antiga casa.<br />
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Apesar de entregar resultados mais consistentes do que os de seu companheiro, o jovem e talentosíssimo Max Verstappen, a cúpula rubro-taurina sempre pareceu ter mais apreço pelo holandês do que pelo bom australiano. E isso ficou claro com a renovação do vínculo com o filho de Jos Verstappen, contrastando com a demora para o acerto de uma extensão contratual com Ricciardo. Assim, a busca por novos ares e novas oportunidades começou a fazer mais sentido.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivIOdSTuMnykIANwfIyqOvLDZyv6o3WSOeLb9Hu26yy1QGfZnZX5fxe3UAe3ZUcra5ejo5-XuWzez6ul2VPLF8qQz9ISd1741jIfSOirwm6n3qfhnbyXJAQ5YKMhh-Gn05abO5w2xfqMY/s1600/Daniel+Ricciardo+e+Nico+H%25C3%25BClkenberg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="420" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivIOdSTuMnykIANwfIyqOvLDZyv6o3WSOeLb9Hu26yy1QGfZnZX5fxe3UAe3ZUcra5ejo5-XuWzez6ul2VPLF8qQz9ISd1741jIfSOirwm6n3qfhnbyXJAQ5YKMhh-Gn05abO5w2xfqMY/s1600/Daniel+Ricciardo+e+Nico+H%25C3%25BClkenberg.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Daniel Ricciardo e Nico Hülkenberg formarão uma boa dupla para a Renault nos próximos anos/ Foto - Reprodução</td></tr>
</tbody></table>
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A marca francesa, entretanto, não era a primeira opção de Ricciardo, acredito. E o acordo entre as duas partes só se deu por conta do fechamento de outras portas que eram muito mais promissoras, mas que teimaram em não se abrir. Se na Red Bull a preferência por Verstappen ficou clara a ponto de o sorridente piloto passar a buscar outras alternativas, as únicas duas equipes que poderiam oferecer uma chance real de disputa no topo ao australiano de Perth, em um curto prazo, eram a Mercedes e a Ferrari. Contudo, essas oportunidades sequer saíram do imaginário dos mais otimistas.<br />
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Se Daniel tinha alguma esperança de pilotar uma flecha de prata em 2019, elas acabaram há duas semanas, quando os alemães anunciaram as renovações dos contratos de Lewis Hamilton (até 2020) e de Valtteri Bottas (por mais um ano). Já na Ferrari, até há uma abertura de vaga em potencial (Sebastian Vettel segue com contrato e é a "Prima Donna" da escuderia), já que ninguém sabe se Kimi Räikkönen permanece ou se Charles Leclerc é promovido. E Ricciardo até foi especulado no time de Maranello, porém, nenhuma conversa séria foi engatilhada. Assim, poucas opções restaram e a Renault pareceu a melhor delas, até mesmo diante da tradicional McLaren, outra equipe a qual o nome do australiano foi vinculado, mas que vive uma fase de vacas magérrimas.<br />
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Por outro lado, a opção está longe de ser das piores. É bom ressaltar que a Renault mostrou um projeto ambicioso em sua volta à categoria, em 2016, conseguindo evoluir ano após ano. O sexto lugar no mundial de construtores de 2017 já foi bem melhor do que o nono posto conquistado em 2016. E o atual quarto lugar no atual campeonato demonstra que a evolução do projeto segue consistente. E mesmo que seja difícil acreditar que a Renault se colocará em condições de disputar o título com Mercedes e Ferrari no ano que vem ou em 2020 - o próprio piloto australiano destacou que há muito trabalho a ser feito, acredito que o desenvolvimento do time possa manter um grau que possibilite, ao menos, a briga por pódios (e quem sabe vitórias esporádicas) com essas duas escuderias e também com a Red Bull nesses anos que antecedem a próxima grande mudança de regulamento da F-1. E esse já seria um bom sinal de que a escolha de Ricciardo foi acertada.</div>
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Nunca é demais lembrar também que a sua saída da Red Bull pode ter se dado em uma boa hora, já que a equipe tende a se tornar uma grande incógnita em 2019, quando passará a utilizar motores Honda. A fábrica japonesa vem enfrentando muitas dificuldades para se adaptar a essa era híbrida/turbo da Fórmula 1, tanto que acabou sendo enxotada da McLaren e hoje vem tentando desenvolver suas unidades de potência em parceria com a Toro Rosso para chegar em boas condições na irmã rica, a RBR. Mas se os nipônicos não conseguirem resolver essa questão, dificilmente os carros de Adrian Newey conseguirão algum tipo de sucesso, o que abre espaço justamente para quem ser alçada ao posto de terceira equipe da categoria? Para a <b>RENAULT</b>, desde que a esquadra mantenha seu bom nível de evolução.<br />
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Guardadas as devidas proporções, a decisão de Ricciardo se assemelha a que foi tomada por Lewis Hamilton em 2012, quando o inglês deixou uma McLaren que ainda brigava por vitórias e até por título, para embarcar no projeto da Mercedes, que já dava claros indícios de evolução. Claro que são cenários totalmente distintos. Quando Hamilton trocou a escuderia inglesa pelas flechas de prata, ele já era um campeão mundial que ia em busca de novas oportunidades (leia-se um carro que lhe pudesse dar uma chance de brigar por títulos de imediato). E a Mercedes, que já tinha dado mostras de que poderia ser esse lugar devido aos seus bons resultados - inclusive com uma vitória de Nico Rosberg no GP da China de 2012, demonstrou ser a opção ideal para isso, como conta a história.<br />
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Já Ricciardo aposta em uma Renault que sequer foi ao pódio, desde que retornou ao certame, em 2016. Ou seja, para ele esse parece ser um projeto de médio prazo, em que os resultados podem não vir imediatamente, mas onde ele poderá ter total conhecimento do que a equipe fará para dar os passos necessários para alcançar seus objetivos na busca por se impor como postulante aos títulos. E há mais um detalhe: com um contrato de dois anos, o australiano terá o poder de decidir por renovar com a marca francesa, caso veja que ela estará na briga por título, ou por buscar um novo lar, se a Renault não evoluir a ponto de lhe dar a tão sonhada chance de ser campeão mundial, bem na época em que a F-1 passará por mudanças mais significativas de regulamento.<br />
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Agora resta saber como esse movimento de Daniel Ricciardo irá afetar o atual mercado de pilotos, porque só saberemos se ele acertou ou não em sua decisão nos próximos anos.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-46120078692838702082018-02-01T17:33:00.000-02:002018-02-01T17:34:23.064-02:00Com novo modelo, Fórmula E reforça imagem de "categoria do futuro"<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZRZHqkB35LIIPbjQYbAx_kzwWiAtXnoHFhBqPhLLPhbNPrxdZ3N-eV4_Hovwbq7lPBvBONq04RfMqo9PPkkDNTP4f115bSMkFjZcAm94dPTt4ZZ_5AGgxWbn7BGPxll5amoWqh482MUM/s1600/Novo+Carro+da+F%25C3%25B3rmula+E.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="377" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZRZHqkB35LIIPbjQYbAx_kzwWiAtXnoHFhBqPhLLPhbNPrxdZ3N-eV4_Hovwbq7lPBvBONq04RfMqo9PPkkDNTP4f115bSMkFjZcAm94dPTt4ZZ_5AGgxWbn7BGPxll5amoWqh482MUM/s1600/Novo+Carro+da+F%25C3%25B3rmula+E.jpg" /></a></div>
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Não houve um fã algum de automobilismo que se manteve impassível assim que foram divulgadas - via Twitter - as primeiras imagens digitais da segunda geração de carros da Fórmula E, na última terça-feira (30). Também, não era pra menos, tamanha a mudança no design dos monopostos que serão utilizados na categoria a partir da temporada 2018/2019. Contando com diferenças gritantes em relação àquilo com o que nos acostumamos quando o assunto são monopostos "open wheel", o novo bólido parecer ter sido importado diretamente de Gotham, cidade onde o Batman circula com seu Batmóvel, ou de um filme de temática futurista, reforçando a imagem da categoria como sendo diferente de outras mais tradicionais.<br />
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Ao colocarmos os olhos no novo carro da Fórmula E - a ser construído pela Spark Racing Technologies, de cara notamos o sumiço de algumas peculiaridades que sempre marcaram os monopostos de fórmula. E a primeira delas é a não exposição das rodas dianteiras, algo fundamental para o conceito "open wheel", já conhecido por todos nós. Nos novos bólidos, no entanto, a parte dianteira possui uma cobertura semelhante a que vemos nos carros da categoria LMP1, do WEC, ainda que o bico alongado e a asa dianteira estejam presentes e adaptados ao design.<br />
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Outra alteração importante diz respeito a asa traseira, com a ausência do popular aerofólio (pelo menos da forma como estamos acostumados), que dá lugar a - digamos assim - duas aletas que também cobrem as rodas traseiras, uma vez que a aerodinâmica tem um papel menor na categoria. Além disso, um enorme difusor completa a parte de trás do bólido.<br />
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E pra fechar o pacote de novidades, o novo modelo traz ainda o famigerado Halo, peça que vem causando polêmica por sua introdução na Fórmula 1, mas que se apresenta de forma mais suave no bólido da Fórmula E, talvez por fazer parte do design do carro e não por ser somente uma peça acoplada aleatoriamente.<br />
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Ah, ainda existe mais uma coisa que não é perceptível a olho nu, mas que irá causar alterações na categoria: com a evolução tecnológica, os novos monopostos da Fórmula E passarão a contar com baterias de maior duração, o que dará autonomia para que os pilotos possam completar suas corridas utilizando somente um carro.<br />
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Ao produzir bólidos tão únicos, entendo que a Fórmula E passa a fortalecer ainda mais sua identidade como a "categoria do futuro", uma vez que sua premissa está justamente naquilo que a difere das demais, ou seja, na utilização da eletricidade como combustível. Por isso, creio que seja natural vê-la inovando e se arriscando na busca por uma "revolução", seja em design, seja em conceitos de competição ou mesmo na forma como o automobilismo poderá evoluir. E neste ponto, essa inovação acaba sendo algo bastante positivo, um grande acerto da cúpula que a comanda.<br />
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Aliás, o impacto causado pelo novo modelo de seus carros era justamente o que Alejandro Agag, fundador e CEO da categoria, buscava.<br />
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<blockquote class="tr_bq">
<i>"Este carro representa o futuro do automobilismo. Quando começamos a Fórmula E, nosso objetivo era quebrar os padrões e desafiar o status quo - trazendo uma revolução ao esporte a motor. Essa nova geração representa essa revolução"</i><br />
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<b><i>Alejandro Agag</i></b></blockquote>
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Resta saber como esse passo da Fórmula E irá impactar e influenciar outras categorias importantes, pois não é de hoje que se discute esse tema. Basta lembrar que, em 2015, a McLaren já havia mostrado ao mundo um conceito similar com o seu MP4-X, modelo de carro baseado no que os estrategistas da fábrica inglesa pensavam sobre como seriam os monopostos de competição no futuro.<br />
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E aí, o que você achou?</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-43320900001310488262018-01-26T09:00:00.000-02:002018-01-26T09:18:48.771-02:00Dinheiro, perspectivas, Sirotkin e Kubica... quatro pontos sobre a escolha da Williams<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6m-uz35HGJFxbea5_7Ni7WjjWA74Veot4of0B2g-JK9euupE4UTpGt4dqfS9iYRjBecWoTl8HXVVKLuDrjO23rwyLAcXCcyp9qQ2Q2YdNzoktTTIuYq0agmestwP1_bbfuoDhASCNmTU/s1600/Team+Williams+m+Abu+Dhabi+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6m-uz35HGJFxbea5_7Ni7WjjWA74Veot4of0B2g-JK9euupE4UTpGt4dqfS9iYRjBecWoTl8HXVVKLuDrjO23rwyLAcXCcyp9qQ2Q2YdNzoktTTIuYq0agmestwP1_bbfuoDhASCNmTU/s1600/Team+Williams+m+Abu+Dhabi+2017.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Equipe Williams reunida no fim da temporada 2017. O ano de 2018 será de mudanças -<i> Foto: GPUpdate.net</i></td></tr>
</tbody></table>
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Enfim, o grid de 2018 da Fórmula 1 está completo. Única equipe que ainda não tinha anunciado sua dupla de pilotos para a temporada - somente Lance Stroll estava confirmado - a Williams finalmente declarou, na última semana, o vencedor de seu longo e arrastado processo de seleção. Trata-se do russo Sergey Sirotkin, de 22 anos, que fará sua estreia na categoria.<br />
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Sirotkin é apoiado pelo banco russo SMP e, segundo muitas informações, essa ligação foi fundamental para que ele pudesse desembarcar na Williams já que o piloto teria desembolsado, por meio desses apoiadores, uma quantia entre € 15 e 20 milhões para ficar com a vaga.<br />
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Já o polonês Robert Kubica, que tentava retornar à titularidade em uma equipe da F-1 após sete anos, foi relegado ao posto de piloto reserva e de desenvolvimento. Uma grande conquista, é verdade, se considerarmos que o polaco poderia não voltar a guiar depois de seu pavoroso acidente no Rali Ronde Di Andora.<br />
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Abaixo, aponto quatro pontos a serem observados sobre os personagens principais desta história.<br />
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<h3>
Dinheiro teve papel importante na escolha?</h3>
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Dinheiro é importante na Fórmula 1. Todos sabemos disso. Em um esporte que gira e gera bilhões de dólares anualmente, geralmente os times que possuem condições financeiras melhores são aqueles que conseguem manter um nível maior de competitividade. É o popular 'quem tem mais chora menos'. E por esse motivo não critico totalmente a Williams por contar com pilotos que tragam vantagens financeiras.<br />
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Obviamente, o time nega que o fator financeiro tenha sido prioridade para a escolha. Entretanto, mesmo que tomemos as declarações oficiais do time como verdade absoluta, não há como negar que o dinheiro russo também teve sua influência. Se não oferecesse nada, duvido que a contratação de Sergey Sirotkin seria concretizada.<br />
<br />
A Williams tem tentando se reerguer desde 2014, quando iniciou uma grande reformulação e colheu bons frutos logo de cara, conquistando por dois anos seguidos (2014 e 2015) o terceiro lugar no mundial de construtores. Contudo, a escuderia tem vivenciado uma queda de performance nos últimos dois mundiais, fato que lhe tirou o posto de "melhor do resto", hoje ocupado pela Force India. E se nas pistas a situação ficou difícil, fora delas não as perspectivas não são muito melhores.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-BHgKyJy8cvCgmsL-e4BPrY6_BeixTMdizla_-Uz3R6fik9mgK4QgegdgA6vn-VX5KifL2ba2T3tfS_RCYWdJrJf7uvPAQm6CF_ST4a-oNMiRBtdTApWrvdcacB2H26qfMqljL2Yx5XQ/s1600/Claire+Williams.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-BHgKyJy8cvCgmsL-e4BPrY6_BeixTMdizla_-Uz3R6fik9mgK4QgegdgA6vn-VX5KifL2ba2T3tfS_RCYWdJrJf7uvPAQm6CF_ST4a-oNMiRBtdTApWrvdcacB2H26qfMqljL2Yx5XQ/s1600/Claire+Williams.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Por mais que os membros da equipe digam que dinheiro não foi preponderante na escolha de Sergey Sirotkin, verba do russo acabou tendo influência na escolha - <i>Foto: GPUpdate.net</i></td></tr>
</tbody></table>
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Com a saída de patrocinadores importantes, o time britânico passaria a ter ainda mais dificuldades em manter a saúde financeira, bem como um bom nível de competitividade. Sendo assim, restou a Frank Williams e cia buscar alguma forma de recuperar parte dessas perdas. E uma dessas oportunidades apareceu em forma de piloto russo. Sirotkin chega por ter alguns méritos, mas também por poder contribuir monetariamente<br />
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Não dá para condenar a atitude da Williams, ainda que fosse possível recorrer a outras formas de arrecadação. O time aproveitou a oportunidade que surgiu e, pelo menos do ponto de vista das finanças, provavelmente irá conseguir uma boa estabilidade com o dinheiro que vem de terras russas e canadenses, tentando caminhar para frente, como vinha fazendo há três anos atrás.<br />
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<h3>
Dupla inexperiente pode comprometer resultados</h3>
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Apesar de compreender a escolha de um piloto que traz um bom aporte financeiro em detrimento de buscar no mercado um piloto, digamos, mais tarimbado, acredito que a opção feita pela Williams acaba sendo perigosa no âmbito esportivo. Afinal, dar tamanha responsabilidade a dois jovens com tão pouca experiência - e que ainda estão em um momento de formação como pilotos, pode acabar sacrificando os resultados.<br />
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Juntos, Lance Stroll e Sergey Sirotkin somam 41 anos, apenas três a mais do que o piloto de mais idade no grid (Kimi Räikkönen, 38). Algo longe do ideal, pelo menos na teoria, ainda mais se considerarmos que apenas o canadense possui vivência como piloto titular na categoria. E isso coloca a Williams em um cenário completamente diferente do que a escuderia viveu nos últimos doze anos.<br />
<br />
Mesmo em momentos de dificuldade, após o rompimento com a BMW no ano de 2005, a escuderia de Frank Williams sempre teve pelo menos um piloto de mais "experiência" no time, acompanhado de um jovem. Tanto que as duplas de menor vivência na categoria a guiarem para a equipe inglesa foram as de 2008, formada por Nico Rosberg (indo para seu terceiro campeonato) e Kazuki Nakajima (estreante), a de 2012, composta por Pastor Maldonado (indo para sua segunda temporada) e Bruno Senna (idem) e a de 2013, novamente com o venezuelano Maldonado (caminhando para seu terceiro mundial) e Valtteri Bottas (estreante). A escolha por misturar juventude e experiência parecia ser uma política interna do time, mesmo que isso não representasse a garantia de resultados na prática.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFOLaPEhrIRwEhuMD55tTnJdj_pR9pDFHB0em157i5RH3QCVrvyoXzFFLkXSpWtmA1oP-l6vPuNqgvtPQaW4XI7FmXoDNmvlN5690fFHFPhAzb4T-ZkhFlg9-EcGWtf7kHJQOaAo6uYr4/s1600/Lance+Stroll+e+Sergey+Sirotkin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFOLaPEhrIRwEhuMD55tTnJdj_pR9pDFHB0em157i5RH3QCVrvyoXzFFLkXSpWtmA1oP-l6vPuNqgvtPQaW4XI7FmXoDNmvlN5690fFHFPhAzb4T-ZkhFlg9-EcGWtf7kHJQOaAo6uYr4/s1600/Lance+Stroll+e+Sergey+Sirotkin.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mesmo com a pouca experiência de ambos, Lance Stroll, de 19 anos, e Sergey Sirotkin, de 22 terão a missão de conduzir a Williams nessa temporada - <i style="font-size: 12.8px;">Foto: GPUpdate.net</i></td></tr>
</tbody></table>
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Com a nomeação desses dois garotos para as vagas, no entanto, a Williams acaba com essa "tradição", também presente nos últimos quatro mundiais, com o experiente Felipe Massa e os jovens Valtteri Bottas e Lance Stroll, e a coloca em uma posição arriscada quanto aos resultados que podem ser atingidos ao longo do ano, pois a tendência é a de que dois pilotos de tão pouca idade e quilometragem na categoria cometam mais erros do que alguém de maior maturidade.<br />
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Não é possível afirmar com 100% de certeza que a Williams terá um ano ruim e nem que isso estará diretamente ligado aos seus pilotos. Mas optar por dois meninos que não gozam de muita rodagem na categoria tende a gerar mais problemas do que soluções. Vamos ver, no futuro, se isso se provará um acerto ou um erro.<br />
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Sirotkin e o desafio de se livrar da pecha de pagante</h3>
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Sabemos que Sergey Sirotkin não foi contratado pela Williams por ser um super talento ou por ter um currículo impressionante nas categorias de base. Tendo passado por competições como a Fórmula Abarth (a única onde foi campeão), a Auto GP, a Fórmula 3, a Fórmula Renault 3.5 e a GP2 - conquistando dois terceiros lugares na classificação final em dois anos consecutivos (2015 e 2016), o grande atrativo que o jovem soviético ofereceu foi o polpudo aporte financeiro que seus apoiadores disponibilizaram. E por esse motivo, sua primeira missão na F-1 será lidar com a incômoda pecha de piloto pagante.<br />
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Incômoda porque em muitas oportunidades, esse fato é utilizado quase que como um sinônimo de piloto ruim - ainda que a história mostre que nem sempre é assim. Ainda quando jovens, muitos pilotos precisam de um empurrãozinho para que suas carreiras deslanchem. E até mesmo quando já mais consagrados, outros conseguem agregar patrocinadores que lhe abrem portas. A própria Williams já se utilizou deste expediente, nos últimos anos.<br />
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Em 2007, por exemplo, a equipe inglesa conseguiu um acordo com a Toyota para que a fábrica japonesa lhe fornecesse motores, tendo de acolher Kazuki Nakajima entre seus pilotos (inicialmente como reserva, em 2007, e posteriormente como titular, nos dois anos seguintes) como contrapartida. E o resultado disso não foi dos melhores. Quatro anos depois, em 2011, foi o venezuelano Pastor Maldonado que desembarcou em Grove, trazendo consigo alguns milhões fornecidos pela PDVSA, petrolífera estatal de seu país que o apoiou durante um longo período. E mesmo que ao longo de quatro temporadas ele não tenha conquistado muitos resultados expressivos, foi Maldonado quem levou a tradicional equipe ao alto do pódio pela última vez, no GP da Espanha de 2012.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_rdylfxpMXQdjYY-RJvM-pY6VQpTfjsz2-yo4ja3Uvujn6xrsXksJ7aMs3dx6wM1rjwp0Njum4FxIPs_s6ezFC1gdz07NdEOqd65BhQhtDSGogUiB1dLkfvfDvZwJo8KessJ3BK_z-4k/s1600/Sergey+Sirotkin+testando+em+Abu+Dhabi+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_rdylfxpMXQdjYY-RJvM-pY6VQpTfjsz2-yo4ja3Uvujn6xrsXksJ7aMs3dx6wM1rjwp0Njum4FxIPs_s6ezFC1gdz07NdEOqd65BhQhtDSGogUiB1dLkfvfDvZwJo8KessJ3BK_z-4k/s1600/Sergey+Sirotkin+testando+em+Abu+Dhabi+2017.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O piloto russo também terá a missão de se livrar, ao longo de 2018, da imagem de piloto pagante - <i>Foto: GPUpdate.net</i></td></tr>
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No caso de Sirotkin, a falta de um brilho maior na base e agora essa entrada na F-1 via apoio monetário, acabam criando rótulos que só serão apagados caso ele apresente resultados. Só que isso raramente acontece da noite para o dia, ainda mais com um estreante. Por ser um piloto em formação, será normal vermos alguns erros e más decisões de sua parte ao longo de 2018. Tudo dentro de um limite, claro, pois se não mostrar nenhuma condição de ser piloto na principal categoria do esporte a motor, ele será limado em pouco tempo. Por isso, julgá-lo como um piloto ruim após uma ou duas provas não será o mais sensato. É preciso avaliar uma série de situações, com o decorrer da temporada, para se chegar a um veredito sobre suas condições e habilidades.<br />
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Um bom termômetro para acompanhar a evolução do russo será um comparativo com seu companheiro, Lance Stroll, que já possui um ano de experiência na categoria, mesmo sendo ainda mais jovem do que ele.<br />
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Desta forma, só o tempo irá dizer se ele tem talento suficiente para permanecer na Fórmula 1 por anos, ou se ele será só mais um entre os vários pilotos que já passaram pela categoria por conta do dinheiro.<br />
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E o Kubica?</h3>
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A Robert Kubica, restou o posto de piloto reserva e de desenvolvimento da Williams, algo que para ele já é um feito louvável por tudo o que passou nos últimos anos, ainda que pareça um prêmio de consolação no fim das contas.<br />
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O talento do piloto polonês sempre foi inegável e, não tivesse ele sofrido o pavoroso acidente no Rali Ronde Di Andora - que por muito pouco não foi fatal - certamente sua carreira na categoria teria sido diferente. Todavia hoje, aos 33 anos, e há sete longe da Fórmula 1, o polonês retornaria como uma incógnita.<br />
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No portal UOL, a jornalista Julianne Cerasolli trouxe um <b><i><a href="https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2018/01/24/foi-so-o-dinheiro-por-que-a-williams-escolheu-russo-para-substituir-massa.htm" target="_blank">ótimo relato</a></i></b> do que pode ter sido determinante para que a Williams não optasse por Kubica e que faz sentido: além de não dispor da verba oferecida por Sirotkin, o polonês também não teria se adaptado tão bem aos novos compostos de pneus, bem diferentes daqueles que ele utilizava em 2011.<br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ__89LOJ87HXCdNsEJ3Kmc2Y-objR5ZD2sS6oC6xhamaM1atxvZIvYwZUR6sm8M1XxXMKKAHdjnk67rLfIYW9rwaiMRN4ey8eZbGa3UAXqA0m-1nxQVUanXPoIsTxHpeo_GExyqsQq_A/s1600/Robert+Kubica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="377" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZ__89LOJ87HXCdNsEJ3Kmc2Y-objR5ZD2sS6oC6xhamaM1atxvZIvYwZUR6sm8M1XxXMKKAHdjnk67rLfIYW9rwaiMRN4ey8eZbGa3UAXqA0m-1nxQVUanXPoIsTxHpeo_GExyqsQq_A/s1600/Robert+Kubica.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Já Robert Kubica seguirá tentando se preparar para um retorno à categoria como titular - <i>Foto: GPUpdate.net</i> </td></tr>
</tbody></table>
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A verdade é que a Fórmula 1 mudou bastante desde que Kubica correu pela última vez em um carro da categoria. E ele também mudou, por conta de seu acidente. Portanto, é perfeitamente normal que o polaco tenha tido dificuldades com relação ao ritmo e feedback de outros pilotos. E isso fez com que fosse mais fácil para que a Williams fizesse sua escolha, optando por um piloto que além de oferecer uma quantia maior (Kubica também tinha seus patrocinadores), estava mais familiarizado com os atuais bólidos.<br />
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Agora, como piloto reserva e de desenvolvimento da Williams, Kubica terá, ao menos, oportunidades de participar de testes e, quem sabe, de treinos livres, algo que auxiliará na sua adaptação a essa nova Fórmula 1 para voltar a disputar uma vaga pensando em 2019. E espero que ele consiga bons resultados nessa empreitada, pois um piloto de seu talento poderia contribuir muito com o espetáculo.<br />
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Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-2103073227706936922018-01-01T15:35:00.000-02:002018-01-09T16:34:18.759-02:00Calendário do WEC - 2018/2019<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNpS_iJnHLt4hRCSOIqrrCRlYkMphfztkbLeKE8nRfOojNUyVNeC3Gbi_LSmGgxtU3pcjgnYvYprX-5iifnvQSOab6XUWTCWaTq9aEc4fCNUBaAQNQpMDFo2OluZRzkf5GWJ48-vUIcjc/s1600/Calend%25C3%25A1rio+do+WEC+-+2018.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="842" data-original-width="672" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNpS_iJnHLt4hRCSOIqrrCRlYkMphfztkbLeKE8nRfOojNUyVNeC3Gbi_LSmGgxtU3pcjgnYvYprX-5iifnvQSOab6XUWTCWaTq9aEc4fCNUBaAQNQpMDFo2OluZRzkf5GWJ48-vUIcjc/s1600/Calend%25C3%25A1rio+do+WEC+-+2018.jpg" /></a></div>
<br />Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-473336597362331862017-12-22T17:30:00.000-02:002017-12-22T17:30:40.886-02:00TOP 5 Fórmula 1 - As melhores ultrapassagens da temporada<div style="text-align: justify;">
E chegamos ao fim do nosso Especial TOP 5 Fórmula 1 em 2017 com um tema que todos gostam: ultrapassagens. Desde já, quero agradecer a todos que leram os textos publicados nestes últimos dias e já aviso: ano que vem, tem mais!<br />
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Vettel x Ricciardo na China</h3>
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Segundo no grid da etapa chinesa, Sebastian Vettel caiu para o quinto lugar, ainda nas primeiras voltas, após uma estratégia da Ferrari em antecipar seu pit stop para a colocação de pneus slicks não funcionar devidamente. Porém, o tetracampeão mundial não ficou por baixo e foi buscar na marra a vice-liderança da corrida, passando Kimi Räikkönen, Daniel Ricciardo e Max Verstappen.</div>
<div style="text-align: justify;">
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E é a ultrapassagem sobre o arrojado piloto australiano que entra nesta lista, pois foi a mais impressionante das três. O alemão emparelhou sua Ferrari com a Red Bull do sorridente Ricciardo, contornou a curva seis pelo lado de fora e efetuou a manobra sobre o ex-companheiro em seguida, após um leve toque de rodas entre os dois. Na oportunidade, o movimento lhe valeu o terceiro lugar.<br />
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/3MjKBtJe4Fg" width="630"></iframe><br />
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Mamma mia, Seb!</div>
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Alonso x Sainz na Hungria</h3>
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A velha e a nova geração de pilotos espanhóis na Fórmula 1 se encontraram durante o GP da Hungria, no travado circuito de Hungaroring. Os poucos pontos de ultrapassagem no circuito húngaro, no entanto, não nos impediram de ver uma das melhores batalhas do ano.</div>
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Os dois súditos do Rei Filipe VI se encontraram em alguns momentos distintos da prova, mas a batalha que entrou nesta lista se deu na metade da corrida. Mais rápido do que Sainz, Alonso resolveu mergulhar para a ultrapassagem na curva 1, mas acabou espalhando e tomando o troco. O bicampeão mundial, porém, não desistiu, se reaproximou do jovem compatriota e, por fora, fez uma belíssima ultrapassagem na curva dois, completando-a antes de chegarem à curva 3. </div>
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/JHMEEZDG11U" width="630"></iframe>
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Uma grande ultrapassagem que valeu a Alonso seu melhor resultado no ano.</div>
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Ricciardo passando quatro em Baku</h3>
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O GP do Azerbaijão de 2017 foi marcado por diversos incidentes. A tumultuada prova teve de tudo: alta incidência de <i>Safety Cars</i>, diversos toques e pequenos acidentes e a famosa briga entre Lewis Hamilton e Sebastian Vettel. Ah, e teve também Daniel Ricciardo, vencedor da etapa.<br />
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E para alcançar tal resultado, além de ver os dois pilotos que iam à sua frente se engalfinharem em uma das cenas mais patéticas da Fórmula 1 nos últimos anos, o australiano protagonizou uma das melhores manobras do ano, ao ultrapassar dois carros de uma só vez em uma das várias relargadas que aconteceram na prova.<br />
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/WoVE4H807hI" width="630"></iframe><br />
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As vítimas foram as Williams de Felipe Massa e Lance Stroll, superados pelo piloto da Red Bull na longa reta do circuito urbano de Baku, durante uma luta pelo terceiro lugar, que se tornou primeiro e vitória, após Hamilton e Vettel se estranharem.</div>
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<h3>
Verstappen x Räikkönen nos EUA</h3>
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Que o menino Max Verstappen é um piloto arrojado e abusado, isso todos sabemos. E por esse motivo, ele acaba protagonizando diversos momentos de beleza na Fórmula 1, como foi a ultrapassagem que ele conseguiu nas últimas curvas do GP dos EUA, diante do finlandês Kimi Räikkönen.<br />
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Após fazer uma verdadeira caçada ao ferrarista, Verstappen encostou em Räikkönen nas últimas voltas, mas não teve muitas oportunidades de tentar algo. Isso até a última volta. Mesmo contando com a ajuda de Sebastian Vettel, que diminuiu seu ritmo para que o companheiro pudesse usar seu DRS e tentar escapar das investidas do holandês, Kimi acabou sendo atacado de surpresa na curva 17, em uma manobra elogiada por todos os fãs.<br />
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/rP6zj5_igiE" width="630"></iframe><br />
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Pena que no final, a ultrapassagem acabou sendo punida, pois Verstappen não respeitou os limites da pista para completar a linda manobra. Com isso, o holandês tomou cinco segundos em seu tempo final, o que fez com que ele perdesse o terceiro lugar e o pódio conquistado se a ultrapassagem realmente valesse.</div>
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<h3>
Hamilton x Alonso no México</h3>
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Uma batalha entre dois titãs. Assim pode ser resumida a disputa que Lewis Hamilton e Fernando Alonso protagonizaram no final do GP do México. É até estranho falar isso, não por causa dos personagens, mas sim por conta da situação tão contrastante em que os dois se encontram. De um lado está o inglês, campeão de três dos últimos quatro mundiais. Do outro, o espanhol, que sofre a cada ano com carros pouco competitivos e confiáveis.<br />
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Contudo, alguma força sobrenatural talvez tenha mexido uns pauzinhos para que os dois se encontrassem em pista e em condições de disputa, para nos brindar com uma batalha de tirar o fôlego. Ainda que valesse apenas o nono lugar, a luta entre os dois foi épica, coisa que só campeões mundiais podem proporcionar.<br />
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/qipoPOuUcms" width="630"></iframe><br />
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Não vou falar nada sobre a disputa. O melhor é que vocês vejam, revejam e se deleitem com a batalha que terminou com Hamilton superando o antigo companheiro e rumando para confirmar o tetra.</div>
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Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-45311524576922339692017-12-22T11:00:00.000-02:002017-12-22T11:58:32.190-02:00TOP 5 Fórmula 1 - Lances Pitorescos<div style="text-align: justify;">
Em mais um episódio dos Tops da Fórmula 1 na temporada 2017, chegamos para contar os cinco lances mais pitorescos que vimos no ano. Coisas das mais curiosas e diferentes que vimos e que mais chamaram a atenção em 2017.</div>
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5 - Rádios de Fernando Alonso</h3>
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Desde que ficou evidente a imensa falta de confiabilidade das unidades de potência da Honda, o espanhol Fernando Alonso foi um dos críticos mais contumazes do desempenho pífio do motor através do rádio de comunicação com a equipe McLaren. No GP da Rússia, o motor Honda deixou Alonso na mão, e o engenheiro tentou passar uma instrução, mas Fernando tascou: "já tentei, agora tente você mesmo". E ainda fomos brindados pelo rádio do espanhol reclamando de Jolyon Palmer incessantemente após cortar uma chicane em sua frente no GP da Itália. Alonso mostrou sua inconformidade no rádio com a punição de cinco segundos para o britânico. Após insistir em saber sobre o paradeiro de Palmer, o engenheiro disse que o britânico havia abandonado, e eis que Alonso solta uma pérola: "KARMA!". </div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoUNYHR2wtG0NAXXEXOGR8a39TTYOkHtCYfpdSDzygfU-oTjYD5eQfYAF1sgldc80WdCJaWOeAOY_-AtnqGDOASR5s64J9o0pWSXdrqkjhbxUNf3LwMsbwMokdNBpiAzJfEhmXhfv4jZ-s/s1600/14904242713631.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="557" data-original-width="990" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoUNYHR2wtG0NAXXEXOGR8a39TTYOkHtCYfpdSDzygfU-oTjYD5eQfYAF1sgldc80WdCJaWOeAOY_-AtnqGDOASR5s64J9o0pWSXdrqkjhbxUNf3LwMsbwMokdNBpiAzJfEhmXhfv4jZ-s/s400/14904242713631.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Toda vez que o rádio de Alonso aparece na transmissão, cria-se uma expectativa pelo que vem. Foto: Marca</td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="text-align: justify;">
4 - A vela que acabou com as chances de Vettel em Suzuka</h3>
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<div style="text-align: justify;">
O santo da Ferrari largou a equipe de mão na segunda metade do campeonato, visto que, quando não era algum acidente, algum problema acontecia em alguma peça do carro de Sebastian Vettel. Em Suzuka, foi uma vela de ignição que arrasou com o ritmo do alemão e o tirou da prova. O problema é que Vettel já não podia mais se dar ao luxo de perder pontos na briga com Lewis Hamilton, e o abandono em Suzuka pôs uma pá de cal em suas chances de levar o penta em 2017. Mas o que tem de pitoresco nisso? A vela de ignição é uma peça que pode custar até 300 reais - um valor irrisório se comprarmos com outras peças de um Fórmula 1 que são caríssimas.</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN35GN6Q1Ssy160YHBJQaIV996-pZk-b6pnjECOWQSsKjkStVVcgVm0V36dFEBp8ly-V4ntGS2uRA0BedS47_I6nzwFcKb0LL5s9M7H53hkVKmdo5Dhr92C3M_I0gbS97rlZVeUhcsOzXx/s1600/vela_f1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="577" data-original-width="1600" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN35GN6Q1Ssy160YHBJQaIV996-pZk-b6pnjECOWQSsKjkStVVcgVm0V36dFEBp8ly-V4ntGS2uRA0BedS47_I6nzwFcKb0LL5s9M7H53hkVKmdo5Dhr92C3M_I0gbS97rlZVeUhcsOzXx/s400/vela_f1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A peça da discórdia que acabou com as chances de Vettel encostar em Lewis Hamilton. </td></tr>
</tbody></table>
<h3>
3 - Ligações de Alonso e Neymar por rádio</h3>
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<div style="text-align: justify;">
A gestão do grupo Liberty Media trouxe novos paradigmas para a Fórmula 1, um deles foi a possibilidade de os pilotos poderem falar com alguém de fora do raio do circuito, por telefone. Foi o caso de Fernando Alonso, direto de Indianápolis, podendo conversar com Jenson Button, que o substituía no GP de Mônaco.</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<div style="text-align: justify;">
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIUkue8MEOv6fFttC3h2vlYa4Sc0jIsx0p_TqXNHt2UP6NzYUpp03eOyCZ0w0aMV_1h6IrO2OTBU1SLfAHuDPd6vMNY1cMtBTE7SSrbcXIXL7XF-Mjny8YUlGaBOsxV3cNDFD9so18ZU17/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIUkue8MEOv6fFttC3h2vlYa4Sc0jIsx0p_TqXNHt2UP6NzYUpp03eOyCZ0w0aMV_1h6IrO2OTBU1SLfAHuDPd6vMNY1cMtBTE7SSrbcXIXL7XF-Mjny8YUlGaBOsxV3cNDFD9so18ZU17/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Conversa entre Alonso e Button foi uma grande novidade para a Fórmula 1. Foto: YouTube</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Outra ligação que aconteceu na Fórmula 1 em 2017 foi do atacante Neymar. O brasileiro ligou para Lewis Hamilton parabenizando o britânico pelo tetracampeonato no México. Mais uma das sacadas da Liberty Media que oxigenam a F1.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisf1QON3q7NRjY15naK-SWNurVXMlIKLwn0u5QM-W-s6zpKEPn_P5RtV_PGsOfzO28HoyLqbpwL7EM8eVYtJXznt6rJccYq4Ix0EHSKCKTkE_vabRPtjTgUL4HxPnDXymWEw1q79qyqyq9/s1600/1200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="630" data-original-width="1200" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisf1QON3q7NRjY15naK-SWNurVXMlIKLwn0u5QM-W-s6zpKEPn_P5RtV_PGsOfzO28HoyLqbpwL7EM8eVYtJXznt6rJccYq4Ix0EHSKCKTkE_vabRPtjTgUL4HxPnDXymWEw1q79qyqyq9/s400/1200.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Neymar é amigo do astro Lewis Hamilton. Foto: Give Me Sport</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
2 - Abertura do GP de Austin</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A abertura do Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Austin, teve pompa e gala dignas de 500 Milhas de Indianápolis, mas com um toque mais espetaculoso como a Fórmula 1 traz. O announcer de boxe Michael Buffer foi o apresentador da abertura, chamando todos os pilotos como se fossem algum astro do boxe, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton ficaram frente a frente como se estivessem em uma encarada pré-luta, o hino americano cantado a plenos pulmões por um militar, tudo o que mais identifica o espetáculo produzido nos EUA foi destaque no GP de Austin.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg58EOq8F16uRIjuEujZM8uxpAUlro6YK0SBZvnyU0sg0rcfdcRy863nBfr5UiY2Gnn5gRSj0RDa6DVSZjkEmAeg-nLV-taNjVIwCtD_d6E_l4wbi2FxTBghoi6I2mT8mANjW_W8ttmMlHy/s1600/f1-united-states-gp-2017-michael-buffer-introduces-lewis-hamilton-mercedes-amg-f1-sebastia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg58EOq8F16uRIjuEujZM8uxpAUlro6YK0SBZvnyU0sg0rcfdcRy863nBfr5UiY2Gnn5gRSj0RDa6DVSZjkEmAeg-nLV-taNjVIwCtD_d6E_l4wbi2FxTBghoi6I2mT8mANjW_W8ttmMlHy/s400/f1-united-states-gp-2017-michael-buffer-introduces-lewis-hamilton-mercedes-amg-f1-sebastia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No clima de Let's Get Ready To Rumble! Foto: LAT Images</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
1 - Alonso na Indy 500</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Em situação nada tranquila com a McLaren-Honda na Fórmula 1, Fernando Alonso decidiu ampliar seus horizontes na carreira ao decidir se aventurar nas 500 Milhas de Indianápolis. Recebido como grande estrela, Alonso esteve longe de fazer feio, pelo contrário. O espanhol chegou a liderar um bom número de voltas da corrida, mas, no trecho final de corrida, ficou para trás e o motor Honda (olha a ironia) de seu carro #29 estourou a 21 voltas do término da prova. De qualquer forma, Alonso marcou história e deixou seu nome na Fórmula Indy com a experiência única de guiar o carro em Indianápolis.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSHPX326QE46A1p1s5RGxs0jkb8RCCEh0d591yejqoCnXoZXXRkep9_4JVrrUXWXpSYCrB3MUXZIhYPdTtwOvClJsVDE5C6VD8oBcHohb-M1VFwUF_hczLwMKHzDOi8ElVcKdYpzmsQfc/s1600/Fernando-Alonso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1051" data-original-width="1600" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvSHPX326QE46A1p1s5RGxs0jkb8RCCEh0d591yejqoCnXoZXXRkep9_4JVrrUXWXpSYCrB3MUXZIhYPdTtwOvClJsVDE5C6VD8oBcHohb-M1VFwUF_hczLwMKHzDOi8ElVcKdYpzmsQfc/s400/Fernando-Alonso.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alonso desbravou a América na edição 2017 das 500 Milhas de Indianápolis. Foto: Automobile Magazine</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Tivemos lances pitorescos de todos os tipos. E 2018 sem sombra de dúvidas oferecerá mais destes momentos curiosos, que acabam ficando guardados em nossas memórias seja por ser histórico, gozado ou apenas interessante.</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-17620937599391721352017-12-21T21:26:00.003-02:002017-12-21T21:26:47.902-02:00TOP 5 Fórmula 1 - Os acidentes de 2017<div style="text-align: justify;">
Mais cedo, aqui no blog, tivemos a sexta parte do Especial TOP 5, com o texto do amigo Maurício Simões sobre os "Pé de Breques" de 2017. E para continuar no clima, aqui vai um compilado dos principais acidentes de 2017 na categoria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<h3>
Sainz x Grosjean x Massa no Canadá</h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse acidente aconteceu pouco depois da largada do GP do Canadá. Em uma disputa entre Sainz e Grosjean, o espanhol acabou empurrando o franco-suíço para a grama, talvez sem perceber. Como o piloto da Haas, no entanto, permaneceu em seu traçado dentro da pista, o toque entre os dois acabou sendo inevitável.<br />
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/DzokKAzvR6o" width="630"></iframe>
<br />
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Pior para Sainz, que ao ser tocado em sua roda traseira direita, perdeu o controle de sua Toro Rosso e bateu forte na proteção de pneus. Mas e Felipe Massa, onde entra nessa história? Bem, o brasileiro acabou entrando de gaiato nessa história, pois no momento em que perdeu o carro, Sainz acabou atingindo o brasileiro, que também abandonou a prova,<br />
<br />
Ah, com Grosjean nada aconteceu e ele ainda terminou em 10º, marcando um ponto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Vettel x Stroll na Malásia</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já vi, muitas vezes, pilotos causando acidentes bizarros, como rodadas e batidas durante voltas de apresentação ou atrás de um <i>Safety Car. </i>Porém, não me recordo de ter visto (e posso estar ruim da memória), em todos esses anos, um acidente na volta de desaceleração, após a bandeirada final. Mas, foi exatamente isso o que aconteceu entre Sebastian Vettel e Lance Stroll logo depois do encerramento do GP da Malásia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando trazia sua Ferrari de volta aos boxes, certamente orgulhoso pela tremenda prova de recuperação que havia acabado de fazer, tendo terminado em quarto depois de partir do último lugar, Vettel acabou abalroado pelo canadense em um acidente em que ninguém entendeu nada. Aliás, quando a imagem da transmissão ao vivo cortou para o carro do alemão, já totalmente danificado pelo acidente, ninguém entendeu nada, até que fosse reprisada a batida. Aí sim vimos o que aconteceu de fato: um dos acidentes mais bisonhos da Fórmula 1.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/fAWMzEFksYs" width="630"></iframe>
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<div style="text-align: justify;">
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Depois do ocorrido, nenhum dos dois pilotos assumiu a culpa. Muito pelo contrário. Vettel tratou de culpar Stroll e vice versa. Entretat Mas nas redes sociais, a discussão causou polêmica, com parte dos fãs culpando um, e parte culpando o outro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
Button x Wehrlein em Mônaco</h3>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Aposentado no fim de 2016, Jenson Button fez apenas uma prova neste ano na Fórmula 1, substituindo Fernando Alonso - que preferiu se aventurar nas 500 Milhas de Indianapolis, durante o GP de Mônaco. Entretanto, o campeão de 2009 não terminou a corrida graças a um acidente com o alemão Pascal Wehrlein, da Sauber. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/27MaLBN1ydY" width="630"></iframe>
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Na volta 57, Button tentou ultrapassar o adversário na curva Portier, que antecede o túnel, mas acabou tocando a roda traseira da Sauber de Wehrlein. A batida tombou o carro do alemão, que ficou preso entre o cockpit e a barreira de pneus que protege o gaurd-rail, enquanto a McLaren do inglês teve a suspensão dianteira esquerda quebrada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas no fim, nada de grave aconteceu, além do susto. Ainda bem!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<h3>
Verstappen x Vettel x Räikkönen em Singapura</h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O GP de Singapura deste ano foi marcante. Tanto é verdade que ele já apareceu em outras categorias neste especial TOP 5 Fómula 1 em 2017. E muito disso se deve a esse lance, que acabou se tornando um ponto chave para a temporada. O acidente envolvendo Sebastian Vettel, Max Verstappen e Kimi Räikkönen mudou os rumos do campeonato.<br />
<br />
Isso porque Vettel, então vice-líder do mundial, tinha em suas mãos uma chance enorme de retomar a ponta do campeonato vencendo a etapa disputa em Marina Bay, o que era bem possível, devido o desempenho de sua Ferrari. Contudo, ao largar mal e tentar pressionar Verstappen, que podia lhe tomar a liderança da prova, o alemão acabou causando não apenas a sua saída da prova, arrastando junto o jovem holandês e seu companheiro de equipe, que nada tinha com a história - e até Fernando Alonso, um pouco adiante acabou prejudicado. Ali, Seb deu 25 pontos de vantagem para seu principal rival na luta pelo título. E a partir daquele momento, o alemão não conseguiu se recuperar no campeonato.<br />
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<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/U2T1_VrTcoo" width="630"></iframe>
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O acidente entre os três pilotos foi determinante para os rumos que o mundial tomou dali em diante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
Vettel x Hamilton em Baku</h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É provável que esse lance do qual vou falar se se encaixe melhor como incidente do que como acidente. Isso porque foi algo contornado pelos dois pilotos envolvidos. Mas ainda assim, resolvi colocá-lo na lista por envolver os dois caras que lutaram pelo título mundial de 2017. Lewis Hamilton e Sebastian Vettel se estranharam em Baku, protagonizando uma imagem marcante, porém, feia.<br />
<br />
Em uma corrida que vinha sendo extremamente acidentada, e onde a presença do <i>Safety Car</i> era uma constante, foi esse o momento que mais chamou a atenção de todos. Durante uma das várias entradas do carro de segurança, Hamilton - que controlava o ritmo do pelotão, resolveu dar uma bela freada, segundo ele, para buscar o melhor aquecimento para seus pneus. Vettel, que vinha atrás, não percebeu a tempo a diminuição de ritmo do rival e acabou batendo na traseira do inglês, danificando sua asa dianteira e uma peça do bólido de Lewis. Inconformado com o que chamou de 'brake test' por parte do então tricampeão, o piloto germânico emparelhou seu carro com o do adversário e lhe deu um chega pra lá, literalmente.<br />
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/iOI2It_W3No" width="630"></iframe>
<br />
<br />
Prejuízo para os dois: Vettel foi punido com 10s durante uma parada nos boxes e Hamilton precisou parar para consertar o estrago. O alemão ainda conseguiu terminar a corrida uma posição à frente do inglês, mas com ambos fora do pódio. E ali, a relação amistosa que os dois mantinham até então, deu uma azedada...</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-23263783078655766242017-12-21T11:00:00.000-02:002017-12-21T11:20:48.642-02:00TOP 5 Fórmula 1 - Pés de Breque<div style="text-align: justify;">
Mais um dos Tops da Fórmula 1 na temporada 2017, desta vez vamos relembrar os piores do grid. Aqui chamado por nós carinhosamente de "pé de breque", mas pode chamar de barbeiro, meia-roda, pé de chinelo, vai do seu gosto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="text-align: justify;">
5 - Lance Stroll</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O começo de temporada do canadense foi de dar calafrios. Estreando na Fórmula 1, Stroll teve várias dificuldades para lidar com o carro, o que inevitavelmente incluiu alguns incidentes em corridas. Stroll bateu sua Williams em suas três primeiras provas na F1, provocou alguns momentos de risco aos seus colegas na pista e ainda acertou bizarramente a Ferrari de Sebastian Vettel na volta de encerramento do GP da Malásia, após a bandeirada.</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhet7V8dnE8sGcfMZ5KlN8TAPonYkuKByCusdnggw47Msdy3QvAM1xH8ol73ukrDswxFvqOBivEqTMZmS-s57PrVyvDiCduC5XHaYmWVOZ38C_06kWuyv0vrlA5C-4skTBmW04Lt5IpTTmq/s1600/6441f2b8401b615f5b15595017230990.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="366" data-original-width="650" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhet7V8dnE8sGcfMZ5KlN8TAPonYkuKByCusdnggw47Msdy3QvAM1xH8ol73ukrDswxFvqOBivEqTMZmS-s57PrVyvDiCduC5XHaYmWVOZ38C_06kWuyv0vrlA5C-4skTBmW04Lt5IpTTmq/s400/6441f2b8401b615f5b15595017230990.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Stroll deixando sua Williams colidida no GP da Austrália. Foto: FOX Sports</td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="text-align: justify;">
4 - Kevin Magnussen</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O dinamarquês, caso jogasse futebol, seria aquele beque grosso que, tudo o que for do pescoço para baixo, é canela. Odiado por muitos colegas pilotos, entre eles Nico Hülkenberg - a quem Mag mandou gentilmente "chupar suas bolas" em Hungaroring -, o piloto da Haas é constantemente criticado por suas pilotagens perigosas, inclusive sendo criticado por Cyril Abiteboul, da Renault, por <a href="https://www.theguardian.com/sport/2017/aug/25/f1-kevin-magnussen-don-t-have-to-defend-myself-race-on-track" target="_blank">falta de disciplina e comprometimento</a>.</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrNyLforjMgbmvgkUrmTFaJmkL2OCAjJiMe3Hq5-OIWtUEwj0dA8bUwuiXuV73BdoFkYYRqOuswcsyywmqFRp6ASbGVXHBaIto17HQxyzdbSPoRgQ1jeO-k-_N87hfKPvy6BkhpzwbPr1j/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrNyLforjMgbmvgkUrmTFaJmkL2OCAjJiMe3Hq5-OIWtUEwj0dA8bUwuiXuV73BdoFkYYRqOuswcsyywmqFRp6ASbGVXHBaIto17HQxyzdbSPoRgQ1jeO-k-_N87hfKPvy6BkhpzwbPr1j/s400/maxresdefault.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cuidado! Chegou Magnussen para patrolar a pista! Foto: YouTube</td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="text-align: justify;">
3 - Daniil Kvyat</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O russo teve um ano de 2016 pra lá de desgraçado, mas o 2017 de Kvyat foi ainda mais desafortunado. Demitido da Toro Rosso desta vez, Daniil passou longe de ter um desempenho razoável, estando envolvido em diversos incidentes, sendo um dos mais notáveis o do GP do Canadá, quando atropelou seu próprio companheiro de equipe, Carlos Sainz Júnior, e Felipe Massa. O futuro do russo na F1 é incerto.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigyxt87iSWDkP0YStq2S4vsqzqaZPmwDvw2sx_w7YR1zBvcRQV6JUjde0yFOJQ_riyQ15WNzhSuInpxoIbwus18PWukCxLvGaMXpqJuaiOTS_BVtixVXP9Pc5H4BOrCNO4EZr_RYWjYxT3/s1600/3110ad91a7fdb46b8bf04947d6df8371--rain-formula-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="500" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigyxt87iSWDkP0YStq2S4vsqzqaZPmwDvw2sx_w7YR1zBvcRQV6JUjde0yFOJQ_riyQ15WNzhSuInpxoIbwus18PWukCxLvGaMXpqJuaiOTS_BVtixVXP9Pc5H4BOrCNO4EZr_RYWjYxT3/s320/3110ad91a7fdb46b8bf04947d6df8371--rain-formula-.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dono de expressões engraçadas, Kvyat não teve nenhum motivo para comemorar em 2017. Foto: Pinterest</td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="text-align: justify;">
2 - Marcus Ericsson</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Relacionado proximamente com os novos donos da Sauber, Ericsson é o caso do piloto que sai incólume a qualquer mudança nos cockpits de sua equipe, mesmo tendo desempenho pouco convincente, bastante abaixo do companheiro de equipe - no caso Pascal Wehrlein. Mesmo andando no mesmo ritmo ou melhor que o companheiro, no caso da parceria com Felipe Nasr, Ericsson não pontuou para a Sauber. O mesmo aconteceu em 2017, porém, mesmo sem ter desempenho, quem ficará no time será o sueco, em detrimento de Wehrlein.</div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf92Bj1L8SprJY-9V5Ef0DL8stGUHvFnXbMPwPaIrFZRURZmAFPh_O031aW1uPf20l243k4RvUUDN137IBU7E34AtD9OH3RQRHlnIwAwHbF7KrX0Wna1NO1qVx3owizmNhLNaVxXGhRtdE/s1600/f1-sauber-f1-c36-filming-day-2017-marcus-ericsson-sauber-f1-team.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf92Bj1L8SprJY-9V5Ef0DL8stGUHvFnXbMPwPaIrFZRURZmAFPh_O031aW1uPf20l243k4RvUUDN137IBU7E34AtD9OH3RQRHlnIwAwHbF7KrX0Wna1NO1qVx3owizmNhLNaVxXGhRtdE/s400/f1-sauber-f1-c36-filming-day-2017-marcus-ericsson-sauber-f1-team.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O curioso caso de Marcus Ericsson. Relação com os donos da Sauber é fundamental para sua permanência no time. Foto: Motorsport.com</td></tr>
</tbody></table>
<h3 style="text-align: justify;">
1 - Jolyon Palmer</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O filho de Jonathan Palmer pode ser colocado facilmente no Top 10 dos piores pilotos da história da Fórmula 1 no século XXI. Sem absolutamente obter qualquer brilho, o britânico conseguiu ser medíocre nas duas temporadas em que guiou o bólido da Renault na F1. Mesmo em uma equipe de fábrica, Palmer pontuou apenas duas vezes em seus dois anos como piloto titular da montadora francesa. Seu desempenho em comparação com Hülkenberg, seu companheiro de equipe em 2017, chega a ser constrangedor, levando em conta a competitividade oferecida na pista. Palmer ainda conseguiu a proeza de ser demitido ao longo da temporada por um time de fábrica. Seu futuro tende a ser tão medíocre quanto o seu presente.</div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPcqJxm2zQ_EIB-DBFijv1B088AHNd8slbR08roD4ybANC_zh6wY-M5NXai7xuY_0Ct4xKiMS4cNrkP7gCGFwMsUXM1MyAqMcbtr7PlsORRs2yViTOS-mNCbk_EoaY95CgjMwbAAPL-FNd/s1600/skysports-jolyon-palmer-renault-british-gp_4009218.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="432" data-original-width="768" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPcqJxm2zQ_EIB-DBFijv1B088AHNd8slbR08roD4ybANC_zh6wY-M5NXai7xuY_0Ct4xKiMS4cNrkP7gCGFwMsUXM1MyAqMcbtr7PlsORRs2yViTOS-mNCbk_EoaY95CgjMwbAAPL-FNd/s400/skysports-jolyon-palmer-renault-british-gp_4009218.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Palmer não fará falta alguma para o circo da Fórmula 1. Foto: Sky Sports</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Três dos cinco pés de breque desta lista permanecerão em suas equipes em 2018: Ericsson na Sauber, Magnussen na Haas e Stroll na Williams. Será que repetirão seus desempenhos e sarrafadas com louvor em 2018? A probabilidade de vermos coisas assustadoras, bizarras e curiosas com estes pés de breque pode ser boa. Aguardemos!</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-63028496227616225722017-12-20T21:42:00.000-02:002017-12-20T21:45:18.301-02:00TOP 5 Fórmula 1 - As melhores corridas da temporada<div style="text-align: justify;">
É momento de falarmos das melhores corridas de 2017 na Fórmula 1 em nosso TOP 5 especial.<br />
<br />
<h3>
GP da China</h3>
<br />
Segunda etapa do ano, o GP da China abre nossa lista pela imprevisibilidade que a chuva trouxe a essa prova. As primeiras voltas foram bastante agitadas e contou com a aparição do <i>Virtual Safety Car</i> logo no primeiro giro, graças a um toque entre Sergio Perez e Lance Stroll, que tirou o canadense da corrida. No retorno à ação, Antonio Giovinazzi, que substituiu Pascal Wehrlein na Sauber, rodou e bateu na reta principal, desta vez causando a entrada do <i>Safety Car</i> na pista e maioria dos pilotos nos pits, para trocarem os compostos intermediários por slicks, ainda que isso tenha causado o próprio acidente de Giovinazzi e uma rodada patética de Valtteri Bottas, atrás do carro de segurança.<br />
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/MFH38CL1Ots" width="630"></iframe>
<br />
<br />
Após a saída do SC, Hamilton manteve a ponta, seguido por Ricciardo, Raikkonen, Verstappen - que havia largado em 16º, e Vettel, que de segundo caiu pra quinto, por ter parado no VSC. Aí começaram os shows: primeiro de Max, que superou Kimi e Daniel para alcançar o segundo posto, e de pois de Seb, que passou os três. Porém, chegar em Hamilton não foi possível e o inglês vencia a primeira no ano, seguido do ferrarista e do jovem piloto da Red Bull, que ainda segurou o companheiro nas voltas finais.<br />
<br />
<h3>
GP da Inglaterra</h3>
<br />
O GP foi um dos bons por vários motivos. Vimos boas disputas desde o início, uma grande recuperação de um piloto que largou lá atrás e o final foi caótico, se assim podemos dizer. Ah, e teve um recorde também. Comecemos por ele.<br />
<br />
Com uma vitória dominante, Lewis Hamilton chegou ao seu quinto triunfo no 'quintal de sua casa', igualando-se a Jim Clark e Alain Prost como maior vencedor desta prova. O inglês não foi incomodado, e meio que destoou do resto. Isso porque pudemos ver diversos pegas interessantes. O melhor deles aconteceu entre Verstappen e Vettel, com o holandês levando a melhor na pista, mas sendo superado pela boa estratégia da Ferrari.<br />
<br />
<iframe allow="encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" gesture="media" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/t0WHNqwDjXc" width="630"></iframe>
<br />
<br />
Porém, os italianos não tiveram muito o que comemorar no final. O alto desgaste dos pneus provocou furos nos calçados dos dois carros já nas voltas finais. Assim, Raikkonen perdeu um segundo lugar que parecia certo enquanto Vettel deixou a quarta posição livre. O finlandês ainda salvou um terceiro posto, perdendo a vice-liderança para o compatriota Valtteri Bottas. Já o alemão caiu para sétimo.<br />
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E como não poderia deixar de mencionar, destaque para Daniel Ricciardo, que da última posição escalou o pelotão para terminar em quinto.<br />
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<h3>
GP do México</h3>
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Terceiro colocado em nossa lista, o GP do México entra neste TOP 5 muito mais por conta de toda a tensão que foi gerada logo após a largada do que por qualquer outra coisa. Inclusive o vencedor da etapa, Max Verstappen, classificou a corrida como 'tediosa' já que desde o momento em que assumiu a liderança da prova, ainda nas primeiras curvas, até a hora em que viu a bandeira quadriculada tremular, nada de muito especial ocorreu.<br />
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Porém, foi no circuito Hermanos Rodriguez que Lewis Hamilton garantiu, matematicamente, seu quarto título na Fórmula 1, com um nono lugar conquistado a muito custo. O inglês teve seu pneu traseiro direito furado por um toque de Sebastian Vettel, quando ele tentava ultrapassar o alemão e pular para a vice-liderança, ainda nos primeiros movimentos do GP. De quebra, Hamilton protagonizou uma das melhores batalhas do ano, com Fernando Alonso, para alcançar sua posição de chegada.<br />
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Vettel também acabou prejudicado, já que o toque lhe custou uma parada para troca da asa dianteira de sua Ferrari. O problema dizimou qualquer chance que ele tinha de prolongar a disputa, ainda que ele tenha feito uma belíssima prova de recuperação, para finalizar a corrida em quarto.<br />
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Destaque ainda para os bons desempenhos de Esteban Ocon, quinto (melhor resultado do francês no ano, ao lado do GP da Espanha), e de Lance Stroll, sexto.<br />
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<h3>
GP da Bélgica</h3>
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Em Spa-Francorchamps, dificilmente vemos corridas ruins. E o que mais chamou a atenção neste ano foi a Ferrari ter andado muito perto da Mercedes em um circuito que, em teoria, seria favorável às flechas de prata. Naquele momento, todos ficaram muito entusiasmados com a possibilidade de haver uma disputa bem acirrada entre as duas equipes nas provas seguintes, o que acabou não se confirmando.<br />
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Os dois protagonizaram uma disputa bastante equilibrada por boa parte da prova, tendo o seu ápice em uma relargada, após o Safety Car entrar na pista para que pedaços da asa dianteira do carro de Esteban Ocon fossem recolhidas. Cito isso, pois a quebra aconteceu durante um toque com seu companheiro, Sergio Perez. Pela segunda vez. Naquela corrida, algo que fez a equipe tomar providencias posteriormente.<br />
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Voltando à disputa, Hamilton manteve a ponta após o ataque de Vettel, que havia colocado pneus ultra macios na tentativa de superar o rival, que seguia co compostos macios. No fim, o inglês ainda abriu vantagem, para cruzar a linha de chegada e vencer mais uma.<br />
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<h3>
GP do Azerbaijão</h3>
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Talvez o Grande Prêmio de Baku não tenha sido o mais emocionante dos últimos tempos. Mas ele foi, sem sombra de dúvidas, um dos mais tumultuados, e sendo também um estopim para a explosão da rivalidade entre Hamilton e Vettel.<br />
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Os dois líderes do campeonato, àquela altura, estavam disputando a vitória na pista durante um GP bastante acidentado e cheio de bandeiras amarelas. E foi numa delas que aconteceu uma cena lamentável entre os dois. Naquela de querer controlar o ritmo do pelotão, Hamilton deu uma bela freada e pegou o alemão de surpresa. Sem conseguir frear, Vettel bateu na traseira do inglês e ficou irado, emparelhando a sua Ferrari com a Mercedes do rival para dar-lhe um chega pra lá.<br />
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A imagem, que depois correu o mundo, foi bastante feia para o esporte e acabou sendo decisiva para corrida. Vettel, pela insanidade momentânea, foi punido. Hamilton acabou tendo uma peça da parte traseira avariada, e precisou parar para que ela fosse consertada. E isso acabou, inclusive, colocando os dois muito próximo no retorno a pista, mas dessa vez com vantagem para o alemão, que ainda terminou à frente do rival.<br />
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Lá na frente, quem se aproveitou foi Daniel Ricciardo, que venceu a única no ano. Destaque ainda para Valtteri Bottas, que atingido no início da prova quase ficou uma volta atrás do líder, mas se recuperou para terminar em segundo, ultrapassando Lance Stroll em cima da linha de chegada. E também para o canadense, que conquistou seu primeiro pódio na categoria, mesmo com essa 'decepção' de perder a posição nos centímetros finais.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-25615096152654132382017-12-20T11:00:00.000-02:002017-12-20T11:04:33.336-02:00TOP 5 Fórmula 1 - As corridas que definiram o campeonato<div style="text-align: justify;">
Chegou a hora de falar das corridas mais importantes do ano, aquelas que tiveram maior relevância para a definição do mundial de Fórmula 1 em 2017.</div>
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GP da Hungria: vantagem ferrarista</h3>
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O GP da Hungria deste ano não foi dos mais marcantes, é verdade. Na pista, a Ferrari conquistou duas dobradinhas: a primeira veio no treino classificatório, com Sebastian Vettel na pole, e Kimi Raikkonen ao seu lado, ordem que não foi alterada na corrida. Enquanto isso, as Mercedes ficaram com o terceiro e quarto lugares, com Valtteri Bottas à frente do "Rei de Hungaroring" Lewis Hamilton. </div>
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Aliás, a prova teve como principal lance marcante as ordens dadas pela equipe alemã, permitindo que o então tricampeão ultrapassasse seu companheiro para tentar atacar o duo ferrrista. Porém, como não obteve sucesso em sua tentativa, Hamilton acabou recuando e devolvendo a posição para Bottas, na reta de chegada.</div>
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Então por que raios essa prova entra em uma lista daquelas que definiram o mundial? Bem, a escolha se dá pela representatividade que este Grande Prêmio teve para a Ferrari, sendo ela a última vitória do piloto alemão enquanto havia chances de título. A categórica vitória da Ferrari no travado circuito magiar mostrou que a escuderia era muito forte neste tipo de pista e que havia sim perspectivas de uma boa disputa no retorno do campeonato, sendo a ameaça ao reinado da Mercedes real. Além disso, para o campeonato - que seria paralisado na sequencia para as férias de verão, aquele resultado representou a retomada de uma boa vantagem de Vettel diante de Hamilton. A diferença, que havia caído par um ponto no GP anterior, em Silverstone, passava a ser de 14 pontos. </div>
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Só que dali em diante...</div>
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GP da Itália: assumindo a ponta na casa da rival</h3>
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Se o GP da Hungria tinha provado que a Ferrari estava na briga pelo título de 2017, o GP da Itália mostrou uma resposta à altura por parte da Mercedes. E no quintal da casa do rival. Se a Ferrari contava com a primazia em circuitos mais travados, as flechas de prata eram dominantes nas pistas mais velozes, como é o caso de Monza. E ali, na terra dos <i>tifosi rosso</i>, ninguém foi capaz de segurar os carros alemães prateados durante a corrida.</div>
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A emoção, porém, começou na classificação, que ocorreu debaixo de chuva e trouxe diversas surpresas, como o quarto lugar de Lance Stroll e o quinto lugar de Esteban Ocon. Mas a pole ficou com Hamilton, a 69ª, quebrando assim o recorde histórico de largadas na primeira posição, que pertencia a Michael Schumacher. Sebastian Vettel? Sim, o alemão foi mal e partiu apenas do nono posto.<br />
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No domingo, domínio absoluto de Hamilton, que acabou ainda contando com a ajuda de seu companheiro Valtteri Bottas, sexto no grid, para completar a dobradinha germânica no pódio. Vettel ainda se recuperou bem para cruzar a linha de chegada em terceiro. Mas ali, o tetracampeão era superado no mundial de pilotos pelo inglês, que passava a ter três pontos de vantagem na classificação. E ainda que naquele momento tudo estivesse sob controle, já que a etapa seguinte aconteceria em uma pista que teoricamente era favorável aos carros vermelhos, vemos hoje que o Grande Prêmio italiano teve grande relevância para o mundial.</div>
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GP de Singapura: largada maluca e caminho livre para o #44</h3>
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Tudo corria bem para a Ferrari em Marina Bay. Como foi dito, a escuderia possuía um carro que rendia muito bem em circuitos mais travados, como Mônaco e Hungria, onde havia tido vitórias dominantes, e a expectativa era de que Vettel pudesse vencer e retomar a liderança do mundial. </div>
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Ao fim da classificação, no sábado, o otimismo era gigantesco, pois além do já esperado bom desempenho ferrarista - com Seb na pole e Kimi em terceiro - o time de Maranello havia ganhado uma importante aliada: a Red Bull, que colocou Max Verstappen em segundo e Daniel Ricciardo em quarto. Enquanto isso, Hamilton e Bottas tiveram de se contentar com o quinto e sexto lugares. E caso os resultados dos cinco primeiros no grid se repetissem durante a corrida, o tetracampeão reassumiria a ponta do campeonato, descontando os três pontos de desvantagem que tinha naquele momento e abrindo outros doze.</div>
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Todavia, tudo mudou no domingo. A chegada da chuva trouxe um novo elemento para a prova, sendo benéfico para a Mercedes, já que com pista molhada, o desempenho fica mais equilibrado. Contudo, essa novidade acabou não sendo tão fundamental assim. Isso porque um strike na largada fez o fim de semana que se desenhava como o dos sonhos para a Ferrari virar um pesadelo. Vettel não largou tão bem e passou a ser ameaçado por Verstappen. E em uma tentativa de pressionar o jovem holandês, os dois acabaram se tocando e acertando também Raikkonen, que havia partido melhor que os dois.
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Não culpo ninguém, ainda que Vettel tenha se precipitado um pouco. Porém, o acidente custou muito ao alemão e aos italianos, que dali em diante entraram em queda franca.</div>
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Já Hamilton, que deveria lutar apenas para diminuir o prejuízo, acabou assumindo a liderança e partindo para uma vitória tranquila, que lhe daria uma vantagem de 28 pontos na classificação, e encaminharia o seu tetracampeonato.</div>
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GP do Japão: a vela que praticamente definiu o campeonato</h3>
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Em Singapura, Hamilton meio que encaminhou o seu quarto título mundial. E no Japão, ele só referendou isso, com mais uma vitória. Se não deu para garantir matematicamente a conquista, ficamos apenas na expectativa para saber onde ele ergueria a taça.</div>
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No entanto, mais do que a vitória de Hamilton - que também partiu da pole - o que realmente chamou a atenção durante a etapa de Suzuka foi o abandono de Sebastian Vettel logo na quarta volta. O alemão alinhou na primeira fila, mas logo depois da largada começou a se queixar de falta de potência, recolhendo sua Ferrari para os boxes na volta seguinte. Mais tarde, ficou constatado que os problemas se deram por conta de uma vela, peça que custa algumas dezenas de dólares. E que, incrivelmente, custaram uma tentativa de recuperação no campeonato por parte do piloto tetracampeão.</div>
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Com tranquilidade, Hamilton triunfou e abriu 59 pontos de frente, vantagem que dificilmente seria perdida.
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<h3>
GP do México: tensão e glória!</h3>
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As chances de Lewis Hamilton sair do circuito Hermanos Rodriguez consagrado como tetracampeão mundial da Fórmula 1 eram muito grandes. Com 66 pontos de vantagem diante de Sebastian Vettel, restando apenas 75 em jogo, bastava que o inglês terminasse a corrida na sexta posição para que ele se juntasse ao próprio piloto alemão e ao francês Alain Prost no "pódio' dos pilotos que mais vezes foram campeões da categoria, independentemente do resultado conquistado por Seb. E contando com um dos três melhores carros do grid, essa tarefa não parecia ser difícil. Porém, logo após a largada, aquele clima de "já ganhou" mudou e a tensão tomou conta da atmosfera mexicana.<br />
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Vettel partiu da pole, tendo ao seu lado o ousado Max Verstappen. E logo na primeira curva, os dois se engalfinharam, com o alemão tentando manter a ponta e o holandês partindo sedento pela primeira posição. Logo atrás dos dois, veio Hamilton, à espreita, só esperando o melhor momento para atacá-los. Dito e feito. Os dois ponteiros acabaram se tocando e o piloto da Red Bull se deu melhor, assumindo a liderança. Nisso, o britânico tentou atacar o ferrarista, para tomar-lhe a segunda posição e, quando já tinha parte do carro à frente, acabou também sendo tocado por Vettel. E o resultado foi desastroso para os dois.<br />
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Seb, com o bico do carro avariado, e Lewis, com o pneu traseiro direito furado, precisaram parar nos boxes, com prejuízo maior ao inglês, que voltou quase que com uma volta de desvantagem. Porém, o resultado ainda lhe garantia o título, já que seu principal concorrente estava praticamente um grid inteiro atrás da posição que precisava. Se terminasse em terceiro, Vettel já não conseguiria descontar os pontos necessários para se manter na disputa.<br />
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E o que se viu depois disso foi uma prova tensa, com ambos escalando o grid. Vettel teve mais facilidade e conseguiu chegar ao quarto lugar. Mas o desempenho de que ia a sua frente era muito melhor, o que o impossibilitava de sonhar com o penta. Hamilton, por sua vez, teve mais dificuldades ao longo da prova, chegando à zona de pontos apenas no fim da prova. Entretanto, isso já lhe servia, pois forçava Vettel a buscar uma vitória que, àquela altura, era impossível. E nas voltas finais, o inglês ainda proporcionou um dos melhores momentos da temporada, em uma disputa ferrenha com seu antigo rival, Fernando Alonso, pela nona posição. Algo humilde para dois dos maiores pilotos de todos os tempos, mas que foi bastante apreciada por todos.<br />
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No fim, todos sabemos o que aconteceu. Mesmo marcando sua pior posição de chegada em 2017, e ainda tomando uma volta do vencedor, Max Verstappen, Hamilton cruzou a linha de chegada feliz, garantindo o merecidíssmo tetracampeonato.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-4517414445691603122017-12-19T17:30:00.000-02:002017-12-19T18:35:28.464-02:00TOP 5 Fórmula 1 - Surpresas do Ano<div style="text-align: justify;">
Em mais um capítulo dos Tops da Fórmula 1 em 2017 aqui No Mundo da Velocidade, estarão em destaque as Surpresas do Ano. Tá lembrado daquela zebra que você não apostaria nem que pagasse muito? Pois bem, caso não lembre, agora você vai relembrar conosco.</div>
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<h3>
5 - Carlos Sainz quarto em Marina Bay com a Toro Rosso</h3>
<div>
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Em meio a uma largada maluca, com <i>strike</i> envolvendo Max Verstappen, Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen, principalmente, o GP de Singapura teve uma grande surpresa: o espanhol Carlos Sainz Júnior. Com um desempenho impressionante para o mediano carro da Toro Rosso, Sainz conseguiu levar o seu bólido às proximidades do pódio, mantendo um bom ritmo mesmo à frente de Force India, Renault, McLaren e Williams.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: justify;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXVOGg3Vof3u3YyvHYxY0AXhCTFb9UNQqTq9b5MgG12wcFmRPggkQTraeefOC5q9rlQpVaQ3mWLvkqc4vIRy8w6nh-3Lm21fda6lfLa-MkgdXjj_6cV5e4NjyjNehUqyQenhJx_vx7VFin/s1600/2093302-43861250-2560-1440.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXVOGg3Vof3u3YyvHYxY0AXhCTFb9UNQqTq9b5MgG12wcFmRPggkQTraeefOC5q9rlQpVaQ3mWLvkqc4vIRy8w6nh-3Lm21fda6lfLa-MkgdXjj_6cV5e4NjyjNehUqyQenhJx_vx7VFin/s400/2093302-43861250-2560-1440.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sainz fez uma provaça-aça-aça em Singapura com a Toro Rosso. Foto: LAT Images</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
4 - Brendon Hartley: o novato experiente</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A grande novidade do fim de temporada da Fórmula 1 foi Brendon Hartley. O neozelandês, com carreira consolidada no endurance, recebeu o chamado da Toro Rosso após a escuderia satélite da Red Bull demitir Daniil Kvyat. Ex-piloto de testes da mesma Toro Rosso, Hartley foi relembrado pela equipe italiana após a saída do russo. Com desempenho bastante decente para quem estreou na F1 com pouquíssima rodagem, o ex-WEC ganhou o seu espaço ao ter seu contrato renovado para 2018. Andou o tempo todo na balada de seus companheiros e não fez feio. Terá ano que vem uma grande chance na carreira.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrfoKkSx0hNQZSFx5UGZG0bmAsFWHswGGUPXWgWCnHsdudqiFAhOO7yV1WKclMoJCejz87Zmu4x21RuiRa-U1-BawI-TDFyPFWpCnb25w2y2NfVRIRpgR7rD1-1dLsjeOnjeiwSF4EITb6/s1600/P-20150228-00042_HiRes-JPEG-24bit-RGB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1225" data-original-width="1600" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrfoKkSx0hNQZSFx5UGZG0bmAsFWHswGGUPXWgWCnHsdudqiFAhOO7yV1WKclMoJCejz87Zmu4x21RuiRa-U1-BawI-TDFyPFWpCnb25w2y2NfVRIRpgR7rD1-1dLsjeOnjeiwSF4EITb6/s400/P-20150228-00042_HiRes-JPEG-24bit-RGB.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hartley ganhando seu espaço na F1. Foto: AP</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
3 - Sainz na Renault</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O espanhol nunca escondeu que gostaria de mudar de ares. O caminho mais óbvio para Sainz era ir para o time principal da Red Bull quando ou Ricciardo ou Verstappen saíssem. Porém, o triunvirato Renault-McLaren-Honda mudou toda a história do tabuleiro. Com a saída de Jolyon Palmer da escuderia francesa, uma vaga foi aberta. Fernando Alonso poderia deixar a McLaren caso a Honda permanecesse fornecendo motores à equipe. Mas um acerto entre McLaren e Renault, levou a Honda a buscar guarida na Toro Rosso, o que abriu uma porta para a saída de Carlos Sainz Júnior para a Renault em 2018. Contudo, Palmer foi tão limitado que foi demitido ainda com a temporada em andamento. Melhor para Sainz, que teve seus primeiros GP's pela montadora francesa.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkFhjiuBo0Hkodvw8eVeTgBYpmFZnPecpPwJwmbvj7cqdfK0nijNwn3Enb2E0swGkT1c4SsnHyEIO5yU92hQpjN1GV9oob_-_sbOv70BDPyk2YenAgIxCRGn1CBDMfMrLvikofVQBRalLI/s1600/gettyimages-694158644.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkFhjiuBo0Hkodvw8eVeTgBYpmFZnPecpPwJwmbvj7cqdfK0nijNwn3Enb2E0swGkT1c4SsnHyEIO5yU92hQpjN1GV9oob_-_sbOv70BDPyk2YenAgIxCRGn1CBDMfMrLvikofVQBRalLI/s400/gettyimages-694158644.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sainz dá as cartas na Renault. Competição será forte com Nico Hülkenberg. Foto: Motorsport.com</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
2 - Esteban Ocon: gigante!</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Não, não estou falando da altura do francês (ele mede 1,86m). Falo da temporada extremamente regular e consistente de Esteban. Desde 2016 na Fórmula 1, Ocon só foi ter seu primeiro abandono no GP do Brasil - quase fim de temporada. Ele detém o recorde de provas consecutivas completadas desde o começo da carreira, 27. Outro fato relacionado ao francês é que Ocon pontuou em 18 das 20 provas da temporada, sendo que abandonou somente uma das duas provas restantes. Andando sempre na balada do companheiro Sérgio Pérez, Ocon chegou a largar na segunda fila na maluca e polêmica classificação do GP da Itália. Um ano e tanto para o oitavo colocado da temporada 2017.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNxoaZSvFcZUtj0Pydi2haFJMIrKJA4V8Vwgz_aoxkKW17akVrARyFeLfYYBpy1OFrbo4QX0Ewkg_AMIEZ92azDAb-KJd993WZngnOIIL6rPgFDBBWdN17QMrPDpL5irHVnfqHP7yWPW-Z/s1600/verstappen-vettel-e-kimi-raikkonen-batem-logo-na-largada-do-gp-de-cingapura-1505650583568_v2_900x506.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNxoaZSvFcZUtj0Pydi2haFJMIrKJA4V8Vwgz_aoxkKW17akVrARyFeLfYYBpy1OFrbo4QX0Ewkg_AMIEZ92azDAb-KJd993WZngnOIIL6rPgFDBBWdN17QMrPDpL5irHVnfqHP7yWPW-Z/s400/verstappen-vettel-e-kimi-raikkonen-batem-logo-na-largada-do-gp-de-cingapura-1505650583568_v2_900x506.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ocon está mostrando serviço na Force India. Promete muito para 2018. Foto: F1 Fanatic/XPB Images</td></tr>
</tbody></table>
<h3>
1 - Stroll no pódio e na primeira fila</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Se após as primeiras provas alguém me dissesse que Lance Stroll faria pódio e primeira fila, eu diria a este alguém: você só pode estar de brincadeira! O Grande Prêmio do Azerbaijão foi um dos mais insanos dos últimos anos, com muitos acidentes, toques, confusões e <i>safety car</i>. Juntando este combo, Lance Stroll foi parar na terceira posição ao final de um GP pra lá de maluco. E por falar em loucura, o que falar da classificação do Grande Prêmio da Itália? Muita chuva e muito atraso na sessão, mas deu tempo para Stroll largar na primeira fila, ao lado de Lewis Hamilton. Originalmente, o canadense sairia de quarto, mas tanto Daniel Ricciardo quanto Max Verstappen receberam um caminhão de posições de punição no GP.</div>
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdKhtDq2A_w3ZJsIjld1qFTdAH-ZT7wWVM3bWQh0nStZHH7qXu97yrcRa5nGOl3U9Mn6CXcVvNNRSmm9JL56zllp6dTUTdbEMCbPEyf7yCekWWA3Iap0xLn65DCHuoyxaqoPayrqmuzH2G/s1600/WX4I8910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="348" data-original-width="620" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdKhtDq2A_w3ZJsIjld1qFTdAH-ZT7wWVM3bWQh0nStZHH7qXu97yrcRa5nGOl3U9Mn6CXcVvNNRSmm9JL56zllp6dTUTdbEMCbPEyf7yCekWWA3Iap0xLn65DCHuoyxaqoPayrqmuzH2G/s400/WX4I8910.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Stroll tá feliz da vida com o primeiro pódio da carreira. Zebra das grandes em Baku.</td></tr>
</tbody></table>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Tivemos em 2017 boas surpresas e aquelas surpresas que ressaltam o significado da palavra. Não houve nada ao ponto de termos um vencedor fora de qualquer cogitação, mas a ida de Stroll ao pódio foi uma pequena amostra do que o caos pode causar numa corrida. Foi divertido de ver, convenhamos.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-72352101279096277832017-12-19T11:00:00.000-02:002017-12-19T11:06:14.730-02:00TOP 5 Fórmula 1 - Decepções do AnoDentro das listas dos Tops da Fórmula 1 em 2017, trazidas pelo No Mundo da Velocidade, a segunda delas é a de Decepções do Ano. Eis:<br />
<br />
<h3>
5 - Williams em queda</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A escuderia de Frank Williams está começando novamente o processo de queda em sua trajetória na Fórmula 1. Após um 2013 desastroso, a Williams teve um 2014 de ressurgimento - com inclusive uma pole position de Felipe Massa no GP da Áustria. Quando o que mais se esperava era um constante crescimento da Williams, o que vimos foi um apequenamento gradativo. O primeiro passo foi abrir espaço para o magnata Lawrence Stroll e seu filho piloto, Lance. O rapaz mostrou dificuldade no começo, mas cresceu e merece reconhecimento pelo trabalho duro que vem mostrando na F1. A saída de Massa e a loteria que a Williams criou com Robert Kubica, ainda com Paul di Resta e Sergey Sirotkin sendo cogitados, mostrou o tamanho que a equipe de Grove tem tido nos últimos dois anos.</div>
</div>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmEz1vRQ67Ga-OKF0vggkqv0FJY6yzV2Wre0JvIsTVMF8xeiy9ApIE4sWLsXiDZYX7IpazolkDV5zbiueI7d8tY2eCR0zDX7nU_QESMucvz0ORACaeed1_eLkeluljtMCSYrLuF63Ew1fS/s1600/WX4I8910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmEz1vRQ67Ga-OKF0vggkqv0FJY6yzV2Wre0JvIsTVMF8xeiy9ApIE4sWLsXiDZYX7IpazolkDV5zbiueI7d8tY2eCR0zDX7nU_QESMucvz0ORACaeed1_eLkeluljtMCSYrLuF63Ew1fS/s400/WX4I8910.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A situação da Williams vai de mal a pior. Foto: F1 Fanatic/Williams/LAT</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h3>
4 - Toro Rosso: mas que bagunça!</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
Quem diria que a equipe B da Red Bull teria um ano digno de um clube de futebol do Brasileirão. Sabíamos que a fase de Daniil Kvyat não era nada boa, mas o pobre russo acabou sendo afastado, posteriormente demitido da Toro Rosso. Quem ganhou com isso foi Pierre Gasly, o substituto de Kvyat. Mas o que mais embaralhou foi a precoce ida de Carlos Sainz Júnior para a Renault, o que gerou a chegada improvável de Brendon Hartley à equipe B da Red Bull. O neozelandês ainda teria Kvyat como parceiro em Austin, em sua estreia, graças ao compromisso de Gasly com a final da Super Fórmula no Japão. Mas do México em diante, a dupla rubro-taurina seria Hartley-Gasly. Ufa!</div>
</div>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3k8fwR_5bRDzUh5e6unGk9LQEjSbMsDLoo_XuMgIEydgi2xN4OymmvGsoCV_lGyXpxotPANRuZuptaqzCERntzdUL5es6GrpnkLBnqkkOjhiVZUnfCILBBp96lzlp0gXGLQNgiUYoYpoQ/s1600/P-20150228-00042_HiRes-JPEG-24bit-RGB.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3k8fwR_5bRDzUh5e6unGk9LQEjSbMsDLoo_XuMgIEydgi2xN4OymmvGsoCV_lGyXpxotPANRuZuptaqzCERntzdUL5es6GrpnkLBnqkkOjhiVZUnfCILBBp96lzlp0gXGLQNgiUYoYpoQ/s400/P-20150228-00042_HiRes-JPEG-24bit-RGB.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Kvyat e sua fase de baixos e fundos: demissão até da Toro Rosso. Foto: F1 Fanatic/Red Bull/Getty Images</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h3>
3 - Kimi Räikkönen: mais sorte que juízo?</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
O ano do finlandês Kimi Räikkönen na Ferrari foi bastante discreto sob a ótica de um carro que brigou o ano todo por vitórias. Tendo tido um desempenho nada além de razoável, o finlandês do carro #7 conseguiu terminar à frente do sorridente Daniel Ricciardo no Mundial de Pilotos. Ricciardo conseguiu algumas sequências de pódios, mas a falta de confiabilidade do motor Renault deixou várias vezes o australiano na mão. Kimi, mesmo fazendo um ano relativamente discreto, embora bom para os seus padrões atuais, poderia ter ido um pouco além, como Bottas conseguiu minimamente com a Mercedes. O finlandês da Ferrari poderia muito bem ter vencido pelo menos uma corrida em 2017, inclusive teve uma pole em Mônaco - o que mostra que Kimi tinha margem para fazer mais. </div>
</div>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglNihrXK5kcbLDHsELqpldrLy0fwA1-1kcxlop7n5Enb9ttk5jfopUYPpmPgvot48MiqStJJezhwQrUDqMfBxktWjaBnnHQHIMKYUlTFobKbPs7ukytpYWZeGKZG5pyLh55Xkx7XN9qJL0/s1600/2093302-43861250-2560-1440.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="700" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglNihrXK5kcbLDHsELqpldrLy0fwA1-1kcxlop7n5Enb9ttk5jfopUYPpmPgvot48MiqStJJezhwQrUDqMfBxktWjaBnnHQHIMKYUlTFobKbPs7ukytpYWZeGKZG5pyLh55Xkx7XN9qJL0/s400/2093302-43861250-2560-1440.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">É, Kimi... Não foi um ano dos mais sortudos</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h3>
2 - Honda e seu caso sério com a confiabilidade</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A Honda chegou em 2017 com a mesma missão desde que iniciou sua parceria com a McLaren, em 2015: fazer um motor que não quebre com frequência. O trabalho na temporada foi árduo, mas longe de ser um sucesso. Houve uma evolução, o carro da McLaren conseguiu ter momentos de relativa confiabilidade no motor e andando muito bem e quebrando até menos que a Renault. Porém, nada que tenha sido possível de traduzir em potência real para competir inclusive com a fornecedora francesa. A quebra da parceria com a McLaren demonstra o quanto foi fracassada a volta da Honda à F1 até aqui. Um trabalho junto da Toro Rosso a partir de 2018 poderá render mais frutos, devido à menor pressão e maior tempo para poder trabalhar.</div>
</div>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xGVXJnHibFDE4kwIfTeYi92eZfnrIqsB9vhr8uevYLoMZZIUL1JD6VZ1lqpTfBhNRdf8k0R3sMpekplUvcpZuo20S_38gYqqC1ZL3Mpp-BYhJ4UadT91575e8IHihKsLwofyNY1FbDTD/s1600/gettyimages-694158644.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="619" data-original-width="984" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xGVXJnHibFDE4kwIfTeYi92eZfnrIqsB9vhr8uevYLoMZZIUL1JD6VZ1lqpTfBhNRdf8k0R3sMpekplUvcpZuo20S_38gYqqC1ZL3Mpp-BYhJ4UadT91575e8IHihKsLwofyNY1FbDTD/s400/gettyimages-694158644.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Minha nada, mole vida. Alonso faz McLaren dar adeus à Honda em 2018. Foto: Getty Images</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<h3>
1 - Ma che cosa, Ferrari!</h3>
<div>
<div style="text-align: justify;">
A grande decepção de 2017 não haveria de ser outra: a Scuderia Ferrari. A equipe <i>rossa </i>teve uma primeira metade de campeonato fabulosa, mostrando pujança e encarando a Mercedes com grande vigor. Contudo, a virada das férias fez a gangorra pender pro lado da fornecedora alemã. E o próprio trabalho da equipe passou a ser mais difícil, cometendo erros e sofrendo com problemas atrás de problemas. A falta de evolução da Ferrari pesou demais na metade final de campeonato, mesmo com os empurrões que o braço de Sebastian Vettel vinha tentando dar ao carro. A sensação, ao apagar das luzes, é que a Ferrari murchou na hora mais importante da temporada. E isto, amigos, não tem perdão em um campeonato onde os mínimos detalhes podem ser fundamentais para levantar a taça.</div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBs9qRi2Tlpo00hCRysVPiidFPOBgBzsH7-nT39-YD_XuD_CAGtR1pdGpGcjOvYOyr9ACXCt44T8MWTWVdp5LoFsTHKD_1MdpDe7LqKeHM4RIlx01udPmNnwEPVweOfDF-U8oDOP3bJNbH/s1600/verstappen-vettel-e-kimi-raikkonen-batem-logo-na-largada-do-gp-de-cingapura-1505650583568_v2_900x506.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="900" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBs9qRi2Tlpo00hCRysVPiidFPOBgBzsH7-nT39-YD_XuD_CAGtR1pdGpGcjOvYOyr9ACXCt44T8MWTWVdp5LoFsTHKD_1MdpDe7LqKeHM4RIlx01udPmNnwEPVweOfDF-U8oDOP3bJNbH/s400/verstappen-vettel-e-kimi-raikkonen-batem-logo-na-largada-do-gp-de-cingapura-1505650583568_v2_900x506.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Um campeonato que se esvaiu nas mãos ferraristas. Um dos atos foi em Singapura. Foto: AFP</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O ano de 2017 foi recheado de grandes figuras, grandes histórias e as decepções não deixariam de estar incluídas. Algumas já eram quase que bola cantada, mas outras marcaram pelas circunstâncias que um campeonato tão disputado quanto o de 2017 pode trazer.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5535456893259216286.post-39438032192628976562017-12-18T22:12:00.001-02:002017-12-18T22:16:58.763-02:00TOP 5 Fórmula 1 - Melhores do Ano<div style="text-align: justify;">
E que comecem as listas. Dando início ao especial TOP 5 Fórmula 1, comecemos com aqueles que mais se destacaram no ano. Fiquem então com os melhores do ano e seus feitos ao longo de 2017.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
5 - Conjunto Force India</h3>
<br />
O ano de 2017 da Force India foi de afirmação. Vinda de sua melhor temporada na categoria desde a estreia, em 2008, a equipe comandada por Vijay Mallya finalizou esta época com mais um belíssimo quarto lugar entre os construtores, tendo uma margem bastante segura para a Williams, quinta colocada. 104 pontos separaram os dois times. E desta forma, aos poucos e silenciosamente, a escuderia vem se consolidando como a "melhor do resto".<br />
<br />
O time indiano tem tido uma trajetória de ascensão continua desde 2012. De lá pra cá, a equipe finalizou os mundiais em sétimo, sexto, sexto, quinto, quarto e quarto, respectivamente. E mesmo sem conquistar pódios neste ano, a sequencia de bons resultados tem de ser vista com bons olhos e comemorada pelos membros do time. Em todas as corridas, com exceção a Mônaco, pelo menos um carro da Force India pontuou, igualando a Ferrari e sendo superado somente por Mercedes e Red Bull.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRJeigTaStNrBy6QKOhaowQ9GHz-W9qJavUcFnXoQFeY0n2swM1Lt3csstOZri8XPwGpt7NH-n2ljjMR-s4f6nbzQeHKYnUzfXva0h23LYwefSbVv3YUwlMEFFmf977_qCyWzH9UCbegk/s1600/Sergio+Perez+e+Esteban+Ocon+no+GP+da+Australia+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRJeigTaStNrBy6QKOhaowQ9GHz-W9qJavUcFnXoQFeY0n2swM1Lt3csstOZri8XPwGpt7NH-n2ljjMR-s4f6nbzQeHKYnUzfXva0h23LYwefSbVv3YUwlMEFFmf977_qCyWzH9UCbegk/s1600/Sergio+Perez+e+Esteban+Ocon+no+GP+da+Australia+2017.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sergio Perez e Esteban Ocon se pegaram na pista em algumas oportunidades, mas ajudaram Force India a terminar mundial na quarta posição entre os construtores/Foto: GPUpdate.net</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A dupla de pilotos da Force India também merece o devido destaque. Sergio Perez, em sua sétima temporada na categoria, tem feito um ótimo trabalho pelo time que o acolheu após uma passagem frustrante pela McLaren. Cada vez mais sólido, o mexicano teve sua segunda melhor temporada na Fórmula 1, pontuando em 17 das 20 etapas. Já o estreante Esteban Ocon não se intimidou com o companheiro mais experiente e também teve um ano de bastante consistência, mostrando o talento que tem e se colocando como uma possível opção para a Mercedes em um futuro próximo. O francês faz parte do programa de jovens talentos da marca alemã e, na teoria, está sendo lapidado para ingressar nas flechas de prata. Superando Perez em algumas oportunidades, Ocon ficou em oitavo no mundial, a 13 pontos do mexicano.<br />
<br />
O único porém, quando o assunto remete aos dois pilotos, é que eles andaram se estranhando em alguns momentos da temporada e causando incidentes entre si, o que levou o comando da Force India a tomar algumas atitudes que coibissem tais problemas, antes que eles custassem caro.<br />
<br />
Além disso, Mallya também se viu envolto a algumas polêmicas financeiras e acabou sendo preso em duas oportunidades no ano.<br />
<br />
Todavia, no final das contas, a temporada acabou sendo extremamente positiva no âmbito esportivo para a escuderia, que vai se firmando como a maior força do pelotão intermediário. E mantendo a crescente, com os dois bons pilotos que possui, as expectativas para 2017 são muito boas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
4 - A dupla da Red Bull</h3>
<br />
Se me perguntarem hoje quem possui a dupla de pilotos mais equilibrada da Fórmula 1, respondo sem a menor sombra de dúvidas que é a Red Bull. E o uso da expressão "mais equilibrada" é somente um meio-termo que encontrei para destacar que o desempenho de Daniel Ricciardo e de Max Verstappen é bastante semelhante, diferente das disparidades de performance que vemos nos duos Lewis Hamilton/Valtteri Bottas e - principalmente - Sebastian Vettel/KimiRäikkönen, sem apontar que o time formado pelo australiano e pelo holandês é o melhor do grid. Até porque, qualquer dupla que tenha dois tetracampeões mundiais será forte em uma comparação direta<br />
<br />
Mas vamos falar de Ric e Max, começando pelo australiano de sorriso fácil.<br />
<br />
Daniel Ricciardo teve mais uma temporada para se orgulhar. Quinto colocado no mundial, o dono do carro #3 obteve nove pódios em 2017, sendo um deles o da vitória no tumultuado GP do Azerbaidjão, pontuando em todas as corridas que completou. Ao todo, o rubro-taurino somou 200 pontos, apenas cinco a menos do que o quarto colocado, Kimi Räikkönen. E a comparação com o finlandês é bastante válida para referendar o ótimo ano de Dani, já que o ferrarista teve em mãos um carro superior durante boa parte do ano. Apenas depois das férias que houve um maior equilíbrio entre as escuderias italiana e austríaca. Aliás, o piloto da Red Bull subiu mais vezes ao pódio que o o campeão de 2007 e não fossem os seis abandonos - sendo que três deles ocorreram nas últimas quatro provas, fatalmente Ric teria superado Kimi.<br />
<br />
Aliás, foi essa sequencia que tolheu qualquer chance de o australiano terminar o ano por cima, como aconteceu com seu companheiro. Até mesmo por isso, às vezes tenho a impressão de que o ano de Ricciardo foi um tanto quanto subestimado. Porém, pra mim ele mostrou mais uma vez que tem muito potencial e que, com o carro certo em mãos, é capaz de se tornar campeão mundial.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkTr9H8SU8vXL9y4PHMWiJFQPqXKHMMwigu66jbDpv5LMVwBeLNBh6ZJOBSD0KNmkmkzTPoXud-tCk7-QwulGTEzYjj1xyM5l851vpXsefOZFPaVvmyTThAb3YinqKADm7QfYD4aeUvMc/s1600/Daniel+Ricciardo+e+Max+Verstappen+no+Jap%25C3%25A3o+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkTr9H8SU8vXL9y4PHMWiJFQPqXKHMMwigu66jbDpv5LMVwBeLNBh6ZJOBSD0KNmkmkzTPoXud-tCk7-QwulGTEzYjj1xyM5l851vpXsefOZFPaVvmyTThAb3YinqKADm7QfYD4aeUvMc/s1600/Daniel+Ricciardo+e+Max+Verstappen+no+Jap%25C3%25A3o+2017.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Max Verstappen e Daniel Ricciardo tiveram bom ano, apesar dos problemas enfrentados pela Red Bull/Foto: GPUpdate.net</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Quanto a Max Verstappen, o jovem piloto de 19 anos terminou o ano em alta, apesar de ter ficado atrás do companheiro na classificação final. E muito disso se deve a suas duas vitórias na segunda metade do campeonato, nos GPs da Malásia e do México. O problema de Max foram - assim como com Ricciardo no fim da temporada - as sucessivas quebras.<br />
<br />
O filho de Jos Verstappen, foi outro que sofreu com a falta de confiabilidade do RB13, sendo que três de seus seis abandonos ocorreram por problemas mecânicos. A outra metade aconteceu devido a acidentes em largadas, sendo difícil culpá-lo. Por isso, não deem ouvido às ideias que muitas vezes foram alimentadas por quem transmite a Fórmula 1 no Brasil, de que boa parte dos DNFs do holandês ocorreram por erro dele e de sua precocidade.<br />
<br />
No entanto, mesmo com o início ruim, o garoto deu a volta por cima e terminou o ano apresentando um ótimo desempenho, sendo superior ao seu companheiro nos últimos GPs, o que é um belo feito, já que estamos falando de outro piloto de qualidade e potencial enormes. Max provou, mais uma vez, que tem talento e maturidade para brigar por coisas melhores, ainda que ele seja extremamente agressivo em determinadas circunstâncias, algo que precisa ser dosado.<br />
<br />
Se mantiver esses dois pilotos por um período longo e voltar a ter carros confiáveis, a Red Bull pode ter um belo futuro e mais um período de dominância da categoria.<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
3 - Liberty Media trazendo a Fórmula 1 para o século XXI</h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Por anos, nós - fãs da Fórmula 1 - reclamamos da maneira, de certa forma arcaica, com que os chefões do circo (leia-se Bernie Ecclestone), comandavam a principal categoria do automobilismo mundial. Porém, em 2017 parte dessa escrita foi quebrada e a F-1 finalmente ingressou no século XXI.<br />
<br />
Com a Liberty Media assumindo o controle da categoria, a Fórmula 1 parece estar mais propensa a se aproximar dos fãs e atrair novos espectadores por meio de ações que antes pareciam inimagináveis. A disponibilização de conteúdos na internet, especialmente via YouTube, com highlights, entrevistas, curiosidades e, mais recentemente, com parte dos briefings dos piloto? Já é uma realidade.<br />
<br />
Uma apresentação diferenciada, como ocorreu no GP dos EUA, mudando um pouco aquele cerimonial mais tradicional e comedido? Pegou muita gente de surpresa, porém, foi algo bacana ainda que alguns tenham torcido o nariz.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7HUC3qfIteOO3Wy4VJOP_Rq4kwnSS219GcTmmDI5_DGG5c5AAn-qVrqVXk4mJ36DUBZO5GBD3KTbw47NTDOZ1qaviPYbi4zDTTqH5dFcd-LZ_0ECUXaf_jogolWzbI5rEYc-rsDhmpDg/s1600/Chase+Carey.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7HUC3qfIteOO3Wy4VJOP_Rq4kwnSS219GcTmmDI5_DGG5c5AAn-qVrqVXk4mJ36DUBZO5GBD3KTbw47NTDOZ1qaviPYbi4zDTTqH5dFcd-LZ_0ECUXaf_jogolWzbI5rEYc-rsDhmpDg/s1600/Chase+Carey.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Chase Carey, o homem que comanda a Liberty Media, e que tem trazido a Fórmula 1 para o século XXI/Foto: F1.com</td></tr>
</tbody></table>
<br />
A preocupação com causas sociais, como o Outubro Rosa, apoiado também no GP norte-americano? Foi uma bela surpresa, que contou ainda com a ajuda da Pirelli, que providenciou pneus com a faixa rosa em alusão à essa ação.<br />
<br />
E a mudança do tradicional logo? Foi algo que dividiu opiniões, mas que chamou a atenção de muita gente. E se esse era o objetivo, foi cumprido à risca.<br />
<br />
Todos esses foram passos muito importantes para a popularização da categoria, que parecia estar um tanto quanto estagnada. São ações que devem ser apreciadas. Mas ainda há muito o que fazer para que a Fórmula 1 atinja o objetivo de voltar a ser bastante popular. Tomara que a Liberty Media consiga isso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
2 - Sebastian Vettel</h3>
<br />
O tetracampeão voltou a dar as caras. Sim, o 2017 de Sebastian Vettel foi extremamente positivo, ainda que o alemão tenha sido derrotado por Lewis Hamilton ao fim do mundial, sem poder fazer muito para levar a disputa o mais longe possível. Isso porque ele deu provas de que está mais vivo do que nunca e com fome de vencer.<br />
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Vettel e Ferrari tiveram anos difíceis ultimamente. O tetracampeão pouco havia vencido entre 2014 e 2016. Para um cara que se acostumou a ser dominante entre 2010 e 2013, suas três vitórias em três temporadas devem ter sido um martírio. Além disso, em seu último ano de Red Bull ele foi sumariamente derrotado por Daniel Ricciardo, enquanto a boa impressão deixada em sua primeira temporada em Maranello foi apagada após um 2016 sem brilho. Já a escuderia não conquista um título de pilotos desde 2007, tendo visto McLaren, Brawn GP, Red Bull e Mercedes levantando o caneco.<br />
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Contudo, 2017 começou como o ano em que isso poderia mudar, pelas mãos de Vettel. Equipe e piloto tiveram uma primeira metade de campeonato muito animadora, com quatro vitórias, poles e a liderança do mundial na pausa para as férias. No retorno do mundial, vieram dois revezes e o primeiro lugar na tabela se foi, mas não parecia ser algo tão preocupante. Ferrari e Vettel ainda estavam no páreo. Mas foi aí que a escuderia deixou o dono do carro #5sz na mão, bem no momento em que ele poderia dar uma resposta à Hamilton e colocar mais fogo no campeonato. Problemas mecânicos nos GPs da Malásia, onde Seb conseguiu se recuperar e terminar em quarto após largar em último, e do Japão, com um abandono forçado por causa de uma peça de poucos dólares, jogaram um balde de água fria nas esperanças ítalo-germânicas.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj98Jqx2wxOBCnIWNoTTGBhcD3ZEZSC_Ww5w6dp3HB0hbzmJSItWvn8I2wNvNLF14R226i_zpw86FO3Lu8acQcjmu2LGRqdaxsofXDrIS_SDrzovHZm4o53YJ6JYQg1oiPnrbigZekxK9A/s1600/Sebastian+Vettel+no+GP+do+Brasil+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj98Jqx2wxOBCnIWNoTTGBhcD3ZEZSC_Ww5w6dp3HB0hbzmJSItWvn8I2wNvNLF14R226i_zpw86FO3Lu8acQcjmu2LGRqdaxsofXDrIS_SDrzovHZm4o53YJ6JYQg1oiPnrbigZekxK9A/s1600/Sebastian+Vettel+no+GP+do+Brasil+2017.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sebastian Vettel ficou com o vice-campeonato, mas provou que está de volta a luta pelo título com a Ferrari/Foto: GPUpdate.net</td></tr>
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Para não jogar toda a culpa nos italianos, é bom dizer que Vettel também cometeu seus erros na temporada, como a reação intempestiva que teve com Lewis Hamilton em Baku, e na largada do GP de Singapura, onde era pole. E esse último erro acabou não apenas tirando-o da prova junto de mais dois pilotos (seu companheiro Kimi Raikkonen e Max Verstappen), como abriu caminho para uma vitória fácil de Hamilton, o que iniciou ainda os acontecimentos já postos acima.<br />
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No fim, o tetracampeão teve de se contentar com seu segundo vice-campeonato, após uma prova tensa no México, onde ele bem que tentou se recuperar, mas sem o sucesso esperado visando o mundial. Ainda assim, ele venceu mais uma prova, no Brasil e terminou 2017 com boas perspectivas no que diz respeito às próximas temporadas. Bom para ele e para nós, fãs, que poderemos acompanhar uma boa disputa, provavelmente com outro tetracampeão, que fez parte de um belo conjunto, como mostro abaixo.</div>
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1 - Conjunto Mercedes</h3>
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Vencedora do mundial de construtores e casa do campeão da temporada, além do terceiro colocado. A Mercedes fez o que dela se esperava em 2017 e manteve seu domínio na Fórmula 1. E por isso esse conjunto termina como o grande destaque entre os melhores do ano na categoria.<br />
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Em 2017, a equipe alemã teve, enfim, uma rival de peso. A Ferrari incomodou na primeira metade do campeonato colocando Sebastian Vettel na liderança do mundial em boa parte do certame. No entanto, o cenário mudou após as férias de verão da categoria. Apoiada na confiabilidade do W08, as flechas de prata sobraram do GP da Bélgica em diante, vencendo seis das últimas nove etapas do mundial, contra apenas um triunfo ferrarista no mesmo período. Além disso, os italianos enfrentaram os problemas mecânicos que não foram vistos nos carros alemães (pelo menos no do campeão Lews Hamilton), ficando para trás na disputa.<br />
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O trabalho da Mercedes merece destaque porque 2017 foi o primeiro ano em que o domínio da escuderia foi colocado em prova.<br />
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O time também teve paz para trabalhar internamente, aproveitando o clima de camaradagem entre Lewis Hamilton e Valtteri Bottas, que proporcionou um ambiente diferente daquele ar bélico que tomou conta das garagens germânicas durante as últimas três temporadas, quando os agora ex-amigos Hamilton e Nico Rosberg se engalfinharam na luta pelo título. E por falar em pilotos, Niki Lauda, Toto Wolff e companhia não têm do que reclamar.<br />
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O agora tetracampeão Lewis Hamilton recuperou-se bem da perda do título de 2016 para Nico Rosberg fazendo uma das melhores temporadas de sua carreira. Em números, foram nove vitórias, que lhe colocaram de forma absoluta como segundo maior vencedor da categoria, e onze poles positions - quesito no qual se tornou o maior de todos os tempos. Em termos de tocada, o dono do carro #44 mostrou-se ainda mais seguro. Tanto é que o britânico não deixou de pontuar uma vez sequer em uma temporada de 20 provas. Ou seja, ele raramente errou e ainda conseguiu escapar de qualquer tipo de problema. Aliás, são 25 provas seguidas com o tetracampeão na zona de pontos.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0iuBGD7y1bDpXEkhqZPVTs4IXOOXahiwzkpyz9KJrrSlr7Y-15QVpS2pusRsi2OccKiyyPG2flTaGhNHu-ervdIovh6rlifHbCShdrUcGso8NvDYhUskkrdzruC2qIKLUuQpnyGJC3xM/s1600/Team+Mercedes+em+Abu+Dhabi+2017.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="376" data-original-width="565" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0iuBGD7y1bDpXEkhqZPVTs4IXOOXahiwzkpyz9KJrrSlr7Y-15QVpS2pusRsi2OccKiyyPG2flTaGhNHu-ervdIovh6rlifHbCShdrUcGso8NvDYhUskkrdzruC2qIKLUuQpnyGJC3xM/s1600/Team+Mercedes+em+Abu+Dhabi+2017.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Dominante desde 2014, Mercedes foi ameaçada neste ano, mas prevaleceu diante das rivais e levou mais dois canecos para casa/Foto: GPUpdate.net</td></tr>
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Destaque para seu avassalador desempenho na volta das férias: foram cinco vitórias e um segundo lugar entre os GPs da Bélgica e dos EUA, o que encaminhou muito bem o seu quarto título mundial. Neste período, o inglês teve triunfos onde guiou muito - como em Spa-Francorchamps, Monza e em Austin, e também contou com problemas de seu grande rival, Sebastian Vettel (nos Grandes Prêmios de Singapura e do Japão) para ter uma vida mais tranquila.<br />
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Já Valtteri Bottas teve um ano sólido, ainda que tenha demonstrado alguns altos e baixos ao longo de sua primeira temporada guiado pela Mercedes. No fim, entretanto, seu saldo foi bastante positivo para ele e também para a fábrica alemã, que renovou seu contrato por mais uma temporada. Três vitórias, três pole positions e um terceiro lugar tranquilo no mundial (foram 100 pontos de vantagem para o quarto, seu compatriota Kimi Räikkönen), mostram que o finlandês fez um belo trabalho ao longo do ano.<br />
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A Mercedes, desde já, é favorita para 2018. Não será fácil, como não foi em 2017. Entretanto, com esse grupo, os alemães tem boas chances de seguirem comemorando vitórias e títulos.</div>
Diego Maulanahttp://www.blogger.com/profile/13329591786556075871noreply@blogger.com0