Nico Rosberg fechou a temporada 2016 como imaginávamos. Segundo colocado no GP de Abu Dhabi, o alemão conquistou seu primeiro título mundial de Fórmula 1. Com isso, ele se junta ao pai Keke e a outros 31 pilotos da categoria, que em suas 66 temporadas vê o seu 33º campeão.
O piloto do carro #6 conquistou o mundial com justiça. Vi muita gente criticando a postura de Nico nas últimas semanas, já que neste fim de campeonato ele "jogou com o regulamento debaixo do braço"- aproveitando um jargão popular. Desde sua última vitória, no Grande Prêmio do Japão, ele já não precisava mais vencer para se tornar campeão. E com isso, adotou uma postura mais conservadora e menos combativa, visando garantir os resultados que lhe garantissem a taça. Funcionou perfeitamente.
Discutir esse tipo de questão é subjetivo. Cada pessoa tem uma visão, uma opinião diferente sobre o tema. Entretanto, acho que a argumentação de que ele não foi combativo nas últimas provas do ano não pode servir sirva para lhe tirar o mérito da conquista. Mesmo que ele não tenha agradado a maioria, ele fez seu trabalho de forma limpa, correta e eficiente.
Aliás, o campeonato não pode ser resumido às últimas etapas, apenas. Não seria justo com o alemão que conquistou 385 pontos, nove vitórias, oito pole positions, quatro voltas mais rápidas e 16 pódios em 21 corridas. O ano dele foi de altos e baixos, o que é absolutamente normal em uma disputa tão acirrada contra um adversário como Hamilton. No entanto, Nico teve em 2016 a melhor temporada de sua carreira na F-1. Nunca ele tinha vencido, subido ao pódio e pontuado tanto em um só mundial. Só à título de comparação, juntando 2014 e 2015, Rosberg teve 11 vitórias, apenas duas a mais do que neste ano inteiro.
O início perfeito, com quatro vitórias seguidas e 43 pontos de vantagem diante do rival; a queda entre os GPs de Mônaco e da Hungria, quando o alemão venceu apenas uma vez e viu Hamilton superá-lo no campeonato; e a incrível recuperação após as férias de verão, com quatro vitórias em cinco etapas entre as corridas na Bélgica e no Japão, sendo sua arrancada para o título; todos esses atos ilustram bem o quanto ele precisou trabalhar para chegar onde chegou.
Ele teve sorte? Sim, muita. Afinal, quem ganha só tendo azar? Mas Nico foi competente ao extremo para aproveitar a oportunidade que passava à sua frente. Pode-se dizer que os problemas mecânicos que acometeram Hamilton, ou até mesmo os erros cometidos pelo inglês tenham influenciado na decisão. E tudo isso é verdade. Mas não apaga ou diminui o trabalho de quem soube tirar proveito disso. Outros pilotos poderiam não ter o mesmo sucesso.
Além disso, outro ponto importante que se torna um marco nessa campanha de Rosberg: ele é apenas o segundo piloto a superar Hamilton como seu companheiro nas dez temporadas em que o inglês guiou na F-1. A outra vez havia sido em 2011, quando Lewis foi apenas o quinto no mundial enquanto Jenson Button terminou com o vice-campeonato, quando ambos corriam pela McLaren. É uma conquista para poucos.
Enfim, Nico Rosberg é campeão. E com muita justiça.
Fotos: GPUpdate.net
Aliás, o campeonato não pode ser resumido às últimas etapas, apenas. Não seria justo com o alemão que conquistou 385 pontos, nove vitórias, oito pole positions, quatro voltas mais rápidas e 16 pódios em 21 corridas. O ano dele foi de altos e baixos, o que é absolutamente normal em uma disputa tão acirrada contra um adversário como Hamilton. No entanto, Nico teve em 2016 a melhor temporada de sua carreira na F-1. Nunca ele tinha vencido, subido ao pódio e pontuado tanto em um só mundial. Só à título de comparação, juntando 2014 e 2015, Rosberg teve 11 vitórias, apenas duas a mais do que neste ano inteiro.
O início perfeito, com quatro vitórias seguidas e 43 pontos de vantagem diante do rival; a queda entre os GPs de Mônaco e da Hungria, quando o alemão venceu apenas uma vez e viu Hamilton superá-lo no campeonato; e a incrível recuperação após as férias de verão, com quatro vitórias em cinco etapas entre as corridas na Bélgica e no Japão, sendo sua arrancada para o título; todos esses atos ilustram bem o quanto ele precisou trabalhar para chegar onde chegou.
Ele teve sorte? Sim, muita. Afinal, quem ganha só tendo azar? Mas Nico foi competente ao extremo para aproveitar a oportunidade que passava à sua frente. Pode-se dizer que os problemas mecânicos que acometeram Hamilton, ou até mesmo os erros cometidos pelo inglês tenham influenciado na decisão. E tudo isso é verdade. Mas não apaga ou diminui o trabalho de quem soube tirar proveito disso. Outros pilotos poderiam não ter o mesmo sucesso.
Além disso, outro ponto importante que se torna um marco nessa campanha de Rosberg: ele é apenas o segundo piloto a superar Hamilton como seu companheiro nas dez temporadas em que o inglês guiou na F-1. A outra vez havia sido em 2011, quando Lewis foi apenas o quinto no mundial enquanto Jenson Button terminou com o vice-campeonato, quando ambos corriam pela McLaren. É uma conquista para poucos.
Enfim, Nico Rosberg é campeão. E com muita justiça.
Fotos: GPUpdate.net
1 comentários:
Nico Rosberg foi campeão por sorte.
Lewis Hamilton foi eleito o melhor piloto do ano de 2016.Isso sim é justiça.
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