Sebastien Ogier decidiu permanecer com a M-Sport para mais uma temporada no WRC. Foto: Site Oficial do WRC |
E para a nossa sorte, o pentacampeão decidiu-se pela primeira alternativa e vai continuar em busca de mais vitórias, títulos e recordes. Por isso, listo abaixo, em algumas linhas, os porquês da decisão do principal nome da categoria ser tão benéfica não só para ele, mas para o WRC de uma forma geral.
Com acerto, Ogier vai defender sua hegemonia e seguir fazendo história
Piloto dominante nas últimas cinco temporadas, levantando o troféu de campeão em todas elas, Sebastien Ogier não tem mais o que provar no WRC. Isso é fato. Desta forma, o que poderia motivá-lo a seguir guiando?
Bem, penso que, como qualquer grande competidor, o francês quer seguir competindo e ganhando. Cada vez mais e mais, continuando a escrever seu já vasto capítulo na história da categoria. É um sentimento inerente ao grande campeão. A vontade de seguir guiando, a adrenalina da disputa, o prazer que cada vitória traz, tudo isso impulsiona o camarada a prosseguir. E com Ogier não deve ser diferente.
Mesmo que nunca haja garantias de que ele terminará a temporada com o título, ele sabe avaliar bem qual o panorama e quais as perspectivas que terá ao longo do ano. Entretanto, quem está na posição em que ele se encontra dificilmente quer deixá-la, ainda mais estando no auge. Prestes a completar 34 anos, o francês ainda tem 'lenha pra queimar'.
Uma hora, claro, isso diminui. Mas Ogier ainda parece ter uma boa reserva desta 'chama' pela competição. E por isso ele seguirá no WRC. Sua vontade é de seguir fazendo história, quebrando recordes e ampliando sua coleção de títulos, o que fará dele uma lenda maior do que já é. Caso contrário, com cinco títulos na mala ele já teria se aposentado, sem precisar pensar duas vezes.
Fora a sede pela competição e por vitórias, Ogier também será muito bem remunerado para seguir no WRC. E ainda que o fator financeiro possa ter um papel "apenas" secundário ou até mesmo "terciário", ele ainda integra essa equação e não pode ser desprezado.
Bem, penso que, como qualquer grande competidor, o francês quer seguir competindo e ganhando. Cada vez mais e mais, continuando a escrever seu já vasto capítulo na história da categoria. É um sentimento inerente ao grande campeão. A vontade de seguir guiando, a adrenalina da disputa, o prazer que cada vitória traz, tudo isso impulsiona o camarada a prosseguir. E com Ogier não deve ser diferente.
Mesmo que nunca haja garantias de que ele terminará a temporada com o título, ele sabe avaliar bem qual o panorama e quais as perspectivas que terá ao longo do ano. Entretanto, quem está na posição em que ele se encontra dificilmente quer deixá-la, ainda mais estando no auge. Prestes a completar 34 anos, o francês ainda tem 'lenha pra queimar'.
Uma hora, claro, isso diminui. Mas Ogier ainda parece ter uma boa reserva desta 'chama' pela competição. E por isso ele seguirá no WRC. Sua vontade é de seguir fazendo história, quebrando recordes e ampliando sua coleção de títulos, o que fará dele uma lenda maior do que já é. Caso contrário, com cinco títulos na mala ele já teria se aposentado, sem precisar pensar duas vezes.
Permanência do francês pentacampeão na categoria é importante para todos. Foto: Site Oficial do WRC |
Permanência é boa para a M-Sport...
No último texto que escrevi sobre o WRC por aqui, afirmei que a presença de Ogier na M-Sport foi fundamental para a evolução da equipe. E aqui, reitero o que já disse. A permanência de um dos melhores e maiores pilotos de todos os tempos na categoria vai beneficiar muito a atual campeã do mundial de construtores.Coadjuvante nos últimos anos, a M-Sport finalmente conheceu o protagonismo ao ter o pentacampeão em seus. E esse é um cenário que tende a se manter, afinal, o time contará não apenas com o melhor piloto da atualidade, mas também com tudo o que sua imagem pode agregar.
Além do talento para guiar um carro em meio às difíceis trilhas percorridas nas treze etapas do mundial, e do conhecimento técnico e do feedback que passará aos responsáveis pela equipe na busca pela evolução do carro, Ogier é responsável - em partes, claro - pela M-Sport passar a contar com um aporte financeiro maior. Essa foi uma das condições impostas pelo francês para assinar um novo contrato e que fez Malcolm Wilson se desdobrar para que ela fosse atendida.
Desta maneira, o time passa a ter mais recursos para desenvolver os Ford Fiestas que serão guiados por Sebastien e por Elfyn Evans, o que teoricamente a fará competir de forma mais igualitária com os times apoiados por fabricantes - no caso Hyundai, Toyota e Citroën.
... e para o WRC
Com pilotos e equipes fortes e as atuais regras da categoria - tanto técnicas como esportivas, sendo melhor compreendidas por todos, é quase certo que veremos mais um ano de disputas intensas e de boas brigas. E no meio disso tudo, Ogier aparece como a grande referência para todos, sendo fundamental para o business e para a competitividade.Nos negócios, a imagem de um multicampeão, de alguém que podemos colocar no panteão dos grandes pilotos da história do automobilismo (por que não?), é extremamente atrativa, pois ajuda a elevar o nível de atenção para com a categoria, o que acaba por ser rentável. Óbvio que outros fatores também contribuem - alguns mais, outros menos. Mas não há como negar que o pentacampeão não tenha um papel essencial nisso.
Ogier deverá ser, novamente, protagonista no mundial de ralis onde já é uma lenda viva. Foto: Site Oficial do WRC |
Os fãs agradecem
Por fim, a notícia da permanência de Sebastien Ogier no WRC deve agradar também aos fãs. É sempre melhor para nós, que acompanhamos a categoria, vermos que pilotos de qualidade compõem o certame. E neste caso, há alguém com mais qualidade do que o pentacampeão?O grande espetáculo do WRC é poder ver os carros sendo guiados por pilotos extremamente habilidosos em meio aos diferentes terrenos, na busca por ser o mais veloz a cada especial com o objetivo de completar a etapa no menor tempo possível e triunfar diante dos demais. É sempre um show poder acompanhar diferentes tipos de pilotagem e de tocadas. Alguns pilotos são mais limpos, mais precisos. Outros são mais arrojados e fazem com que prendamos a respiração a cada curva.
E ninguém tem sido melhor do que o talentoso francês nisso. Portanto, já podemos esperar mais um ano de grandes disputas e de grandes momentos.
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