Mais um dos Tops da Fórmula 1 na temporada 2017, desta vez vamos relembrar os piores do grid. Aqui chamado por nós carinhosamente de "pé de breque", mas pode chamar de barbeiro, meia-roda, pé de chinelo, vai do seu gosto.
5 - Lance Stroll
O começo de temporada do canadense foi de dar calafrios. Estreando na Fórmula 1, Stroll teve várias dificuldades para lidar com o carro, o que inevitavelmente incluiu alguns incidentes em corridas. Stroll bateu sua Williams em suas três primeiras provas na F1, provocou alguns momentos de risco aos seus colegas na pista e ainda acertou bizarramente a Ferrari de Sebastian Vettel na volta de encerramento do GP da Malásia, após a bandeirada.
Stroll deixando sua Williams colidida no GP da Austrália. Foto: FOX Sports |
4 - Kevin Magnussen
O dinamarquês, caso jogasse futebol, seria aquele beque grosso que, tudo o que for do pescoço para baixo, é canela. Odiado por muitos colegas pilotos, entre eles Nico Hülkenberg - a quem Mag mandou gentilmente "chupar suas bolas" em Hungaroring -, o piloto da Haas é constantemente criticado por suas pilotagens perigosas, inclusive sendo criticado por Cyril Abiteboul, da Renault, por falta de disciplina e comprometimento.
Cuidado! Chegou Magnussen para patrolar a pista! Foto: YouTube |
3 - Daniil Kvyat
O russo teve um ano de 2016 pra lá de desgraçado, mas o 2017 de Kvyat foi ainda mais desafortunado. Demitido da Toro Rosso desta vez, Daniil passou longe de ter um desempenho razoável, estando envolvido em diversos incidentes, sendo um dos mais notáveis o do GP do Canadá, quando atropelou seu próprio companheiro de equipe, Carlos Sainz Júnior, e Felipe Massa. O futuro do russo na F1 é incerto.
Dono de expressões engraçadas, Kvyat não teve nenhum motivo para comemorar em 2017. Foto: Pinterest |
2 - Marcus Ericsson
Relacionado proximamente com os novos donos da Sauber, Ericsson é o caso do piloto que sai incólume a qualquer mudança nos cockpits de sua equipe, mesmo tendo desempenho pouco convincente, bastante abaixo do companheiro de equipe - no caso Pascal Wehrlein. Mesmo andando no mesmo ritmo ou melhor que o companheiro, no caso da parceria com Felipe Nasr, Ericsson não pontuou para a Sauber. O mesmo aconteceu em 2017, porém, mesmo sem ter desempenho, quem ficará no time será o sueco, em detrimento de Wehrlein.
O curioso caso de Marcus Ericsson. Relação com os donos da Sauber é fundamental para sua permanência no time. Foto: Motorsport.com |
1 - Jolyon Palmer
O filho de Jonathan Palmer pode ser colocado facilmente no Top 10 dos piores pilotos da história da Fórmula 1 no século XXI. Sem absolutamente obter qualquer brilho, o britânico conseguiu ser medíocre nas duas temporadas em que guiou o bólido da Renault na F1. Mesmo em uma equipe de fábrica, Palmer pontuou apenas duas vezes em seus dois anos como piloto titular da montadora francesa. Seu desempenho em comparação com Hülkenberg, seu companheiro de equipe em 2017, chega a ser constrangedor, levando em conta a competitividade oferecida na pista. Palmer ainda conseguiu a proeza de ser demitido ao longo da temporada por um time de fábrica. Seu futuro tende a ser tão medíocre quanto o seu presente.
Palmer não fará falta alguma para o circo da Fórmula 1. Foto: Sky Sports |
Três dos cinco pés de breque desta lista permanecerão em suas equipes em 2018: Ericsson na Sauber, Magnussen na Haas e Stroll na Williams. Será que repetirão seus desempenhos e sarrafadas com louvor em 2018? A probabilidade de vermos coisas assustadoras, bizarras e curiosas com estes pés de breque pode ser boa. Aguardemos!
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