Sobre os motores

Saiu uma listinha muito útil para possíveis análises dos próximos GPs da F1. Quantas vezes cada piloto precisou trocar de motor nessas três primeiras etapas. Segue abaixo.

1. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), 2 motores
2. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes), 2
3. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), 2
4. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 2
5. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 2
6. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1
7. Felipe Massa (BRA/Ferrari), 3
8. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), 3
9. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), 1
10. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), 1
11. Robert Kubica (POL/Renault), 1
12. Vitaly Petrov (RUS/Renault), 1
13. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), 2
14. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 2
15. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), 2
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), 2
17. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), 2
18. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), 2
19. Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth), 1
20. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), 2
21. Pedro de La Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), 1
22. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), 1
23. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), 2
24. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), 1

São apenas quatro as fornecedoras de motores nesse ano. Mercedes, Renault, Cosworth e Ferrari. Vamos à uma breve análise sobre eles até o momento.

Mercedes - A Mercedes parece ter os melhores propulsores do grid na questão potência. E no quesito desempenho, não está mal. Já gastou dois motores em cada um dos carros de sua equipe e dois em cada carro de suas clientes, McLaren e Force India, é verdade. Mas o número é bom, visto que tivemos provas quentes no ano e eles apresentaram poucos problemas. Os motores são resistentes e impulsionam bem os bólidos, podendo ser o grande trunfo de McLaren e Mercedes na briga pelo título e da Force India para conseguirem resultados expressivos.

Renault - Certamente os motores franceses tiveram uma boa evolução do ano passado para esse. Em 2009, deixaram a Red Bull na mão em momentos decisivos da temporada, mas esse ano mostraram uma boa confiabilidade nessas três primeiras etapas, sendo que três dos quatro carros equipados com seus motores 2010 só utilizaram um propulsor. A exceção foi Sebastian Vettel, que teve problemas na primeira etapa e por precaução, o substituiu para a prova seguinte. De resto, nenhum problema e ótimos resultados no calor, o que revela que esses motores impulsionam bem também. A Renault, que teve uma época de ouro fornecendo motores para a Williams, parece estar de volta ao caminho certo.

Cosworth - Os motores escolhidos por Max Mosley para equipar as equipes que aderissem ao tal teto orçamentário, foram os da fábrica inglesa. E eles não tem decepcionado, apesar de não equiparem nenhuma equipe de ponta. Dos oito carros que contam com ele, quatro utilizaram só um propulsor e os outros quatro usaram dois. É verdade que eles não são tão bons e confiáveis quanto os concorrentes, mas não estão fazendo feio para aquilo a que se propuseram fazer.

Ferrari - Certamente, os motores Ferrari são o grande assunto desse início de temporada. A equipe italiana, em três provas, utilizou três motores. Fato preocupante para quem luta pelo título, sabendo que o limite de propulsores é de oito por ano. Sem falar que, na última prova, os motores deixaram, além de Fernando Alonso, as duas Saubers a pé. De la Rosa nem largou e Kobayashi não passou da oitava volta. E as Toro Rossos usaram dois motores. Segundo Stefano Domenicali, chefe da escuderia, os problemas são de super aquecimento e a equipe já tem trabalhado em soluções. Na Malásia, na tentativa de diminuir o problema, a equipe aumento as entradas de ar do carro. Mas não deu muito certo.

Análise Geral

A Ferrari pode se complicar na luta pelo título. Na disputa contra os motores Mercedes e Renault, já saiu atrás, apesar de liderar os dois campeonatos, pois terá de controlar ainda mais o consumo de propulsores. Os problemas de super aquecimento são sérios e necessitam ser resolvidos com urgência. No momento, a Red Bull é quem está na frente, pois possuem um projeto excelente e contam com motores, até o momento, bastante confiáveis e que se encaixaram bem no carro. Já McLaren e Mercedes, se melhorarem a parte aerodinâmica, podem se aproximar da briga, pois também possuem ótimos motores. Mas tudo isso ainda é muito relativo, pode mudar com o decorrer das etapas. Veremos nos próximos capítulos.

Fotos: Autosport.com
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