Vai chegando o meio da temporada da F1 e já começam a surgir
as primeiras especulações em relação à troca de pilotos na categoria. Nomes
surgem com força, outros perdem status na categoria, enfim, aparecem boatos dos
mais variados sobre a temporada que está por vir. Aliás, sobre as temporadas.
Sim, as temporadas, isso porque uma das principais especulações gira em torno
dos nomes de Sebastian Vettel e da Ferrari.
Segundo a imprensa italiana, mais precisamente o canal de
televisão “Italia 1” ,
o atual bicampeão mundial já tem um acordo para pilotar pela escuderia italiana
a partir de 2014, sendo assim companheiro de Fernando Alonso, que fica, de
acordo com o que reza seu contrato, até 2016 em Maranelo. Contudo, obviamente
ninguém confirma tal noticia.
Recentemente, Stefano Domenicali disse que não veria problemas
em ter Alonso e Vettel trabalhando juntos, pois ambos seriam inteligentes o
suficiente para não iniciarem uma guerra dentro do time. O próprio alemão já
tinha dito, anteriormente, que sonhava em guiar pela equipe do cavalinho
rampante, influencia, acredito, dos anos dourados de Schumacher na Ferrari.
Em Valencia, foi a vez de Alonso falar do tema, de forma
mais abrangente, é verdade. O espanhol disse que conversa sim, tanto com Domenicali
quanto com o presidente Luca di Montezemolo, sobre possíveis companheiros para
o futuro. O bicampeão afirmou ter um contato aberto com a cúpula italiana, mas
refutou ter qualquer poder de veto sobre um nome ou outro, dizendo que são os
mandatários quem decidem o outro piloto do time.
Ao que tudo indica, o alemãozinho tem portas abertas na
Ferrari.
Agora, imaginem que tal hipótese (ou informação) seja
confirmada. Algumas coisas poderiam mudar na F1. A começar pela Red Bull.
Uma possível saída de Vettel, no fim da próxima temporada,
deixaria o time rubro taurino órfão, me parece. Mark Webber já não parece ter
muito tempo de categoria e não goza de muito prestigio lá dentro. É sempre alvo
de especulações sobre ser substituído. Entretanto, segue mantido, até porque
tem sido difícil para a RBR encontrar alguém. Muitos dizem que Daniel Ricciardo
seria o substituto natural do australiano. Contudo, o conterrâneo de Webber não
inspira muita confiança ainda. Precisa amadurecer e provar ser merecedor de tal
chance. Não são todos que chegam ganhando como Vettel.
O jeito seria apostar em um nome mais consagrado do atual
grid. No entanto, as opções também são escassas nesse rol. Talvez, a melhor alternativa
seja Lewis Hamilton que, muitos já dizem, quer deixar a McLaren. Isso traria
uma mudança de cenário em Woking, já que o time, apesar de ter Button que pode
exercer o papel de líder, teria de buscar um substituto a altura para o campeão
de 2008.
Jenson Button, Nico Rosberg e até mesmo Kimi Raikkönen, por
que não, também seriam bons nomes para se apostar. Porém, uma saída desses
pilotos causaria o que foi descrito acima, especialmente em Mercedes e Lótus,
que iriam carecer de um líder.
A Ferrari, por sua vez, teria dois grandes pilotos, um bom
futuro pela frente e muito a ganhar. Não creio que Alonso e Vettel fariam uma
guerrinha para ser o número 1 da equipe. O espanhol já passou por isso e não
tem boas recordações. Vettel quase jogou um campeonato no lixo por problemas
semelhantes. Então, ambos estão escolados com relação a esse tipo de assunto. E trabalhando juntos poderiam conquistar os resultados esperados pelo time de Maranelo.
Até acho que uma mudança dessas, a partir de 2014, seria
interessante para a F1. E você, o que acha?
Foto: GPUpdate.net
1 comentários:
Acho que Seb e Fernando estão escolados, Diego, mas será que aprenderam? Acho que ainda existe o ego deles que pode falar forte também, caso a equipe comece a mostrar preferência por um deles. Nenhum deles tem cara de gostar de ser tratado como segundo piloto.
Eu fico imaginando qual seria a motivação do Sebastian em ir para a Ferrari. Sim, eu concordo com você, Diego, Seb pode se inspirar nos anos de ouro de Schumy. Mas e o desempenho da Ferrari atualmente? Na Red Bull, o contrato de Seb tem uma clausula de rendimento. Ele teria o mesmo na Ferrari, com esses contratos prolongados?
E com a incerteza de disputar ao lado do Fernando? Sim, ter um companheiro de equipe à altura é um grande estímulo, mas Fernando tem o patrocínio da Santander, e tantas mais ligações com a Ferrari. Qual é a certeza de igualdade? Acho que uma ida para a Ferrari teria que ser muito bem pensada por Sebastian, o salário e todo o simbolismo que a equipe italiana oferece acho que não seriam suficientes para compensar uma "possível" falta de títulos.
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