Aconteceu o previsto em Interlagos. Vitória da Red Bull. Que não se rendeu às ordens de equipe, privilegiando a F1 como esporte. Bom para a arranhada imagem da categoria. Mas, talvez ruim para os seus objetivos de título no mundial de pilotos, mesmo com a dobradinha de hoje. O terceiro lugar de Alonso fez com que o panorama não fosse tão alterado.
A vitória, ficou com Vettel, que assumiu a liderança ainda na primeira volta, respondendo a pergunta que vinha sendo feita desde ontem. Quanto tempo Nico Hulkenberg aguentaria na ponta? A resposta, Vettel deu na primeira perna do "S do Senna". O alemão nem conseguiu entrar na curva em primeiro. E logo na saída da reta oposta ele já perdia também a segunda posição para Webber. E as Red Bulls sumiriam, como já era esperado.
E Alonso? Conseguiria o espanhol superar Hamilton e Hulkenberg? Outra resposta prontamente dada. O espanhol passou pelo inglês da mesma forma que Webber passou Hulk. Aproveitando-se de um erro. Nesse caso, por falta de aderencia dos pneus macios da McLaren. Logo depois, foi a vez de superar Hulkenberg e garantir a terceira posição. Assim era definido o pódio penúltima corrida do ano.
Durante o restante da prova, Vettel e Webber brigariam por décimos de segundo, sem se aproximarem tanto e aumentando a diferença para Alonso. E assim a prova se desenvolvia. De maneira monótona.
No meio do pelotão, algumas disputas. Em estratégias diferentes, Kobayashi e Sutil foram para frente e seguraram o pelotão. Uma fila indiana se formou e ninguém passava ninguém. Quem tinha se dado bem era Button. O inglês mudou sua estratégia e pulou da décima para a quinta posição, logo atrás de Hamilton.
Mas foi só.
Até a volta 50, quando Liuzzi escapou no "S" e bateu. Safety Car na pista e confusão a vista, pois todos iriam se juntar. As McLarens tentaram mudar o panorama da corrida, trocando os pneus. Queriam andar mais rápido. Mas encontraram um mundo de retardatários brigando entre eles por posições intermediárias. E no meio disso, Vettel, Webber e Alonso.
Na relargada, Vettel se livrou bem. Webber nem tanto. E virou o alvo de Alonso. A cada volta o espanhol diminuia a diferença. E foi assim até o fim da prova, sem efetivamente chegar para uma disputa. Era mais uma pressão psicológica, dizendo que ele tinha carro para passar, caso houvesse um problema. Mas nada mudou e Vettel cruzou em primeiro, com Webber em segundo e Alonso em terceiro.
O campeonato ganha um último fôlego. Alonso tem 246 pontos. Webber, 238. E Vettel, 231. Até Hamilton, com 222 tem chances. Mas precisa de um milagre daqueles. Aliás, o próprio Vettel terá de contar com um. A disputa real está entre os dois primeiros. Semana que vem teremos a última parte desta batalha em Abu Dhabi. Contas serão feitas aos montes. E a história do jogo de equipe vai voltar a tona, claro. Pelo menos o título do mundial de construtores já está decidido em favor da Red Bull. E muito merecido, pois teve o melhor carro do ano e ainda tem seus dois pilotos brigando pelo título. A McLaren tem boas chances de ficar em segundo lugar.
Entre os brasileiros, péssimas corridas. Barrichello, foi o melhor. Em décimo quarto. Massa veio logo atrás. Senna foi vigésimo primeiro e di Grassi o último. Todos enfrentando os mais diversos problemas. Uma corrida para se esquecer.
Já o pole e sensação do sábado, Nico Hulkenberg, terminou em oitavo. E fez bem seu papel. E o Kobayashi salvou mais um ponto. Esse japonês é ligeiro.
Final
1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 71 voltas em 1h33min11s803
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 4s2
3°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 6s8
4°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes),a 14s6
5°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 15s5
6°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 35s3
7°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 43s4
8°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1 volta
9°. Robert Kubica (POL/Renault), a 1 volta
10°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
12°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
13°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
14°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
15°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1 volta
16°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1 volta
17°. Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari), a 1 volta
18°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 2 voltas
19°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 2 voltas
20°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 2 voltas
21°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 2 voltas
22°. Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth), a 6 voltas
23°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 9 voltas
Não completou
24°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 49 voltas
A vitória, ficou com Vettel, que assumiu a liderança ainda na primeira volta, respondendo a pergunta que vinha sendo feita desde ontem. Quanto tempo Nico Hulkenberg aguentaria na ponta? A resposta, Vettel deu na primeira perna do "S do Senna". O alemão nem conseguiu entrar na curva em primeiro. E logo na saída da reta oposta ele já perdia também a segunda posição para Webber. E as Red Bulls sumiriam, como já era esperado.
E Alonso? Conseguiria o espanhol superar Hamilton e Hulkenberg? Outra resposta prontamente dada. O espanhol passou pelo inglês da mesma forma que Webber passou Hulk. Aproveitando-se de um erro. Nesse caso, por falta de aderencia dos pneus macios da McLaren. Logo depois, foi a vez de superar Hulkenberg e garantir a terceira posição. Assim era definido o pódio penúltima corrida do ano.Durante o restante da prova, Vettel e Webber brigariam por décimos de segundo, sem se aproximarem tanto e aumentando a diferença para Alonso. E assim a prova se desenvolvia. De maneira monótona.
No meio do pelotão, algumas disputas. Em estratégias diferentes, Kobayashi e Sutil foram para frente e seguraram o pelotão. Uma fila indiana se formou e ninguém passava ninguém. Quem tinha se dado bem era Button. O inglês mudou sua estratégia e pulou da décima para a quinta posição, logo atrás de Hamilton.
Mas foi só.
Até a volta 50, quando Liuzzi escapou no "S" e bateu. Safety Car na pista e confusão a vista, pois todos iriam se juntar. As McLarens tentaram mudar o panorama da corrida, trocando os pneus. Queriam andar mais rápido. Mas encontraram um mundo de retardatários brigando entre eles por posições intermediárias. E no meio disso, Vettel, Webber e Alonso.
Na relargada, Vettel se livrou bem. Webber nem tanto. E virou o alvo de Alonso. A cada volta o espanhol diminuia a diferença. E foi assim até o fim da prova, sem efetivamente chegar para uma disputa. Era mais uma pressão psicológica, dizendo que ele tinha carro para passar, caso houvesse um problema. Mas nada mudou e Vettel cruzou em primeiro, com Webber em segundo e Alonso em terceiro.
O campeonato ganha um último fôlego. Alonso tem 246 pontos. Webber, 238. E Vettel, 231. Até Hamilton, com 222 tem chances. Mas precisa de um milagre daqueles. Aliás, o próprio Vettel terá de contar com um. A disputa real está entre os dois primeiros. Semana que vem teremos a última parte desta batalha em Abu Dhabi. Contas serão feitas aos montes. E a história do jogo de equipe vai voltar a tona, claro. Pelo menos o título do mundial de construtores já está decidido em favor da Red Bull. E muito merecido, pois teve o melhor carro do ano e ainda tem seus dois pilotos brigando pelo título. A McLaren tem boas chances de ficar em segundo lugar.Entre os brasileiros, péssimas corridas. Barrichello, foi o melhor. Em décimo quarto. Massa veio logo atrás. Senna foi vigésimo primeiro e di Grassi o último. Todos enfrentando os mais diversos problemas. Uma corrida para se esquecer.
Já o pole e sensação do sábado, Nico Hulkenberg, terminou em oitavo. E fez bem seu papel. E o Kobayashi salvou mais um ponto. Esse japonês é ligeiro.
Final
1°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), 71 voltas em 1h33min11s803
2°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 4s2
3°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 6s8
4°. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes),a 14s6
5°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 15s5
6°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 35s3
7°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 43s4
8°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 1 volta
9°. Robert Kubica (POL/Renault), a 1 volta
10°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
11°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
12°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes), a 1 volta
13°. Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
14°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
15°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 1 volta
16°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 1 volta
17°. Nick Heidfeld (ALE/Sauber-Ferrari), a 1 volta
18°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 2 voltas
19°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 2 voltas
20°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 2 voltas
21°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 2 voltas
22°. Christian Klien (AUT/Hispania-Cosworth), a 6 voltas
23°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 9 voltas
Não completou
24°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), 49 voltas
Fotos: Autosport.com
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