Will Power vence a segunda no Texas

E Will Power, como disse Felipe Giafonne na transmissão da Band, tirou um peso das costas. Venceu pela primeira vez em um circuito oval, coisa que já vinha le incomodando a certo tempo. Agora, não ficará conhecido apenas por vencer nos mistos. Se mostrou competitivo nos ovais, o que será determinante na briga pelo título.

Mas houve um quê de sorte para o australiano. O sorteio das posições no grid favoreceram bastante a Power. Ele, largou em terceiro. Mas foi como se saisse em segundo, já que Wade Cunningham, segundo no grid, não ofereceu muita resistencia. Além disso, favoritos como Dixon e Franchitti, sairam lá atrás, em 18º e 28º respectivamente. Com carros competitivos, ambos poderiam ter dado trabalho a Power, tanto que o neozelandês foi o segundo na bandeirada final e o escocês terminou no top 10.

Contudo, além de competencia, que já sabemos que o australiano tem de sobra, os pilotos têm de contar com a sorte as vezes. Essa combinação sempre dá certo.

Essa segunda etapa foi parecida com a primeira. Porém, ao invés de vermos um Dario Franchitti assumindo a ponta e disparando na frente, vimos alguns carros formando um pequeno bloco, indicando que brigariam pela vitória. No início, Tony Kanaan, pole após o sorteio, seguiu na liderança, acompanhado por Will Power, Ryan Hunter-Reay e Hélio Castroneves.

Esses quatro pilotos andaram muito próximos durante as voltas iniciais. Power superou o baiano e Hunter-Reay perdeu várias posições. No entanto, Ryan Briscoe chegou. Em dado momento, a Penske fazia uma trinca, com Power, Helio e Briscoe. E Tony vinha logo atrás.

Entretanto, Scott Dixon, que vinha lá de trás, mostrou que tinha carro para vencer. O neozelandês não tomou conhecimento dos adversários e passou um por um, até chegar ao segundo posto. Mas nada pôde fazer contra Power, que soube controlar a vantagem que tinha.

Nas voltas finais, uma pequena janela para um Splash and Go ainda trouxe algumas emoções. Mas não alterou o resultado da prova. E não atrapalhou a quebra de um tabu por Power, que guiou com muita autoridade, durante as 114 voltas.

Entre os brasileiros, Helio foi o quarto, seguido por TK. Vitor Meira foi o 11º e Bia Figueiredo a 22ª.

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