O namoro e a escolha desastrada


Post duplo nesta segunda-feira. E ambos falando sobre a F1. O primeiro trata de uma informação trazida pelo jornal italiano a “Gazzetta dello Sport” sobre Robert Kubica. Segundo o periódico, o polonês que estará livre de qualquer vínculo com a Lotus Renault a partir do dia 1º de janeiro de 2012 testará pela Ferrari, em Maranello.

De acordo com o jornal, Kubica andará com o F10, carro do ano passado da escuderia italiana, entre os meses de março e junho. O diário não confirmou uma data especifica.

Além do jornal italiano, o periódico espanhol “AS” também trouxe a mesma informação, acrescentando que o teste de Kubica será avaliado pelo time. Caso o polonês tenha condições de guiar um F1 de forma competitiva, é possível que ele seja o substituto de Felipe Massa a partir de 2013.

Faz todo sentido. Se mostrar que continua rápido nesses testes, Kubica tem lugar no grid. Não há o que discutir. E é também uma boa aposta para a Ferrari, que poderia ter dois pilotos competitivos guiando seus carros. Seria uma das melhores duplas da F1.

Tanto Ferrari quanto Kubica não têm nada a perder, pelo contrário. Ambos só tem a ganhar. O time pode ter um excelente piloto, que por sua vez, terá a chance de voltar a andar em uma equipe que lhe dê chance de vencer.

Já o segundo assunto trata de Lewis Hamilton. Para Bernie Ecclestone, a escolha do piloto inglês por ter uma empresa gerenciando sua carreira, foi um ‘desastre’. Para o chefão da F1, Lewis deveria ter mantido seu pai, Anthony, como seu empresário. O tio Bernie também avaliou que influências externas atrapalharam o desempenho do campeão de 2008.

E tenho de concordar com Ecclestone. Em meados de setembro, escrevi esse texto aqui exatamente sobre esse tema. Não se pode jogar toda a culpa do desempenho abaixo do esperado de Hamilton em seus empresários. Porém, acho que faltou uma blindagem maior a ele nos momentos difíceis. Me parece que ele perdeu o foco em alguns momentos, sem ter ninguém para lhe indicar qual caminho tomar.

Nesse final de temporada, as coisas parecem ter se aprumado e Lewis esteve com a cabeça no lugar. Creio que tanto o piloto quanto os responsáveis por sua carreira estarão de olho nisso em 2012 e que o inglês virá mais forte. Tomara que sim.
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