Adeus, John Button

Infelizmente, o segundo post real de 2014 é sobre uma notícia bem triste. Foi encontrado morto nesta segunda-feira, em sua casa na Riviera francesa, o pai do piloto Jenson Button, John Button. Uma notícia das mais lamentáveis. John, um ex-piloto de rallycross, tinha 70 anos e as suspeitas levantadas pelo jornal britânico "The Sun" são de que ele teria sido vítima de um ataque cardíaco fulminante.

Papa Button, como era chamado por Galvão Bueno nas transmissões das corridas, parecia ser aquela figura boa praça, engraçada, carismática e de quem todos gostavam. Eu, mesmo de longe, via com muita simpatia a presença do inglês no paddock. E aparentemente, todos que tinham um certo convívio com ele, referendam essa imagem. Basta ver as manifestações de pilotos, equipes e pessoas que acompanham a categoria nas mídias sociais. Reproduzo algumas abaixo.








Contudo, John Button era, acima desse cidadão carismático e simpático, um pai presente na vida de Jenson. E mais importante de tudo: tinha um orgulho imenso dos feitos do filho, a quem sempre deu seu total apoio. 

John acompanhou Jenson por toda sua carreira na F1, estando presente em quase todas as corridas do, atualmente, piloto da McLaren. O único GP em que não pôde estar ao lado do filho foi na etapa brasileira de 2001, por motivos de saúde. De resto, viu de perto todas as outras 248 provas, 246 largadas, 49 pódios, 15 vitórias e 8 poles do filhão, além do título mundial de 2009, conquistado aqui em Interlagos. Sempre alegre, sempre orgulhoso.

John Button é um cara que vai fazer falta no paddock por sua simpatia e simplicidade que traziam um lado mais humano à categoria. Mas fará muito mais falta ao filho, a família e aos amigos, é claro. A Jenson e a sua família e amigos, minhas condolências.
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