A carta

Abaixo, segue a carta de despedida de Valentino Rossi, publicada na integra no site da montadora japonesa. Carta essa escrita à mão, pelo próprio Doutor, que fez questão de agradecer o apoio que recebeu nos anos junto da equipe.


Abaixo, dois trechos, traduzidos no blog do Fábio Seixas, que separo por considerá-los importantes.

"Muitas coisas mudaram desde que entrei no time, em 2004. Mas especialmente "ela", minha M1, mudou. Àquela época, era uma moto de meio de grid, desprezada pela maioria dos pilotos e mecânicos da MotoGP. Agora, após ajudá-la a crescer, vocês podem vê-la sorrindo na garagem, cortejada e admirada, tratada como "a melhor de todas."

"Agora chegou o momento de procurar novos desafios, meu trabalho na Yamaha acabou. Infelizmente, até as mais bonitas histórias de amor terminam, mas deixam memórias maravilhosas, como quando eu e minha M1 nos beijamos pela primeira vez na grama de Welkom, quando ela olhou direto para os meus olhos e me disse "eu te amo".

Sobre o primeiro trecho, sintese total do que Valentino representou para a Yamaha e do que ele reprsenta para a MotoGP. Em sete anos de trabalho, levou "a moto de meio de grid" à posição de "melhor de todas". Isso chama-se talento, que junto de muito trabalho rende frutos. Nisso aposta a Ducati, sua nova casa.

Sobre o segundo trecho, um pequeno retrato do que foram esses sete anos de Rossi e de como ele gostou de trabalhar na Yamaha.

Junte os dois trechos, mais o restante da carta, mais o que ele já fez e temos o gênio Rossi em ação novamente. Não é a toa que ele é considerado fora de série no que faz. Existem grandes pilotos que tem uma performance sensacional nas pistas. Rossi vai além, estendendo isso para fora delas. É disso que são feitos os gênios. É disso que é feito Valentino Rossi.

Na Ducati ele encontrará um novo desafio, um novo ânimo e em um lugar mais bem estruturado. Terá menos trabalho, mas um único objetivo: ser campeão. E aposto que será.

Em tempo, segundo o senhor Graziano Rossi, pai de Valentino, o acordo com a Ducati pode aproximá-lo da F1. Rossi pai diz que em três ou quatro anos, a troca pode acontecer. E entre equipes italianas da cor vermelha. Esperemos.
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