E a F1 tem um novo líder. Mark Webber venceu na Hungria. Com muita competência chegou a sua quarta vitória no ano. Tem o dobro de vitórias de seu companheiro Vettel, dos ex-líderes Hamilton e Button e do espanhol Fernando Alonso, seus adversários na temporada. Justíssimo, pela corrida que fez e pelo ano que faz.
Além de extrema competência, Webber teve sorte para assumir a ponta do campeonato. Hamilton, ex-líder, abandonou quando estava em quarto, pontuando suficientemente para manter a ponta. Já Button, ex-segundo, largou em décimo primeiro e terminou apenas em oitavo.
E o australiano ainda aliou competência com sorte para vencer. Na décima sexta volta, um safety-car mudou toda a história da prova, que estava no colo de Sebastian Vettel. O alemão largou bem e manteve a pole, seguido de Alonso, Webber, Massa e Petrov. Na volta seguinte, Hamilton passou Petrov.
Nessas posições, Vettel passou a abrir uma grande vantagem para os rivais, enquanto Alonso segurava Webber. Mas tudo mudou com a entrada do carro de segurança. Vettel parou, Alonso também. E Webber não, assumindo a ponta. Estratégia estranha, visto que havia tempo para Webber parar e ainda voltar em terceiro.
E nos boxes, também houve uma confusão imensa. A Renault trabalhou bem no carro de Kubica, mas o liberou de forma irresponsável, e o resultado foi um choque entre o polonês e Adrian Sutil, que entrava no pit. Pior para o alemão que abandonou. Um pouco mais atrás, a Mercedes trabalhou mal no carro de Rosberg e a roda traseira direita se soltou e saiu pulando pelos pits, atingindo um mecânico da Williams. Caos total.
Na volta a pista, a situação era na ordem, Webber, Vettel, Alonso, Hamilton e Massa no top 5. E ai a corrida começou a sair do colo de Vettel para cair no colo de Webber. O alemão deixou um espaço entre ele e Webber maior do que o de dez carros com bandeira amarela, o que é proibido pela FIA. E tomou como punição um drive-trhu. E pouco depois da bandeira verde, aliderança do campeonato começou a sair do colo de Hamilton para ir para o colo de Webber. O inglês, que na volta de instalação no grid tinha reclamado de uma vibração estranha nos freios, abandonou.
A partir dali, Webber tinha caminho livre para vencer e virar líder. Só que ainda precisava fazer sua parte: acelerar, abrir uma vantagem confortável, parar e voltar na liderança. Mas uma dúvida ainda pairava no ar: será que os pneus super macios aguentariam? E com o tempo, Webber foi mostrando que sim. Com maestria ele guiou por 43 voltas antes de parar. Abriu uma vantagem deveras confortável. Voltou na frente dos rivais. E continuou abrindo com os pneus duros. Desempenho fora de série. Foi só administrar.
Um pouco mais atrás, Alonso segurando Vettel, que tentava se aproximar para uma possível ultrapassagem. Nada feito e o alemãozinho teve de se contentar com o terceiro posto.
No final da prova, tivemos ainda uma briga incrível entre Rubens Barrichello e Michael Schumacher pela décima posição. Rubinho, era o quinto, mas ainda tinha que parar. Voltou em décimo primeiro lugar, logo atrás do alemão. Foram quatro voltas de disputa até a ultrapassagem na reta, com Schumy espremendo o Barrica no muro. Manobra feia, e na minha opinião passível de punição.
A se destacar a corrida de alguns pilotos também. Os novatos Vitaly Petrov e Nico Hulkenberg levaram suas Renault e Williams ao quinto e sexto lugares respectivamente. Excelente resultado para ambos. A Sauber também brilhou, com seus dois carros na zona de pontuação, de la Rosa em sétimo e um fantástico Kobayashi em nono, após largar em penúltimo. A cada corrida me torno mais fã do japonês.
O campeonato embolou de vez agora e a F1 sai para um período de férias. Corrida agora, só em 29 de agosto na Bélgica, em Spa. Todo mundo terá tempo para descansar e desenvolver seus carros para um fim de campeonato que promete. Spa será o início da decisão.
Final
1°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1h41min05s571
2°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 17s8
3°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 19s2
4°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 27s4
5°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 73s1
6°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 76s7
7°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
8°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1 volta
9°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
10°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
11°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1 volta
12°. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
13°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), a 1 volta
14°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 3 voltas
15°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 3 voltas
16°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 3 voltas
17°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
18°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 4 voltas
19°. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
Não completaram
20º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
21°. Robert Kubica (POL/Renault)
22°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
23°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes)
24°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari)
Além de extrema competência, Webber teve sorte para assumir a ponta do campeonato. Hamilton, ex-líder, abandonou quando estava em quarto, pontuando suficientemente para manter a ponta. Já Button, ex-segundo, largou em décimo primeiro e terminou apenas em oitavo.
E o australiano ainda aliou competência com sorte para vencer. Na décima sexta volta, um safety-car mudou toda a história da prova, que estava no colo de Sebastian Vettel. O alemão largou bem e manteve a pole, seguido de Alonso, Webber, Massa e Petrov. Na volta seguinte, Hamilton passou Petrov.
Nessas posições, Vettel passou a abrir uma grande vantagem para os rivais, enquanto Alonso segurava Webber. Mas tudo mudou com a entrada do carro de segurança. Vettel parou, Alonso também. E Webber não, assumindo a ponta. Estratégia estranha, visto que havia tempo para Webber parar e ainda voltar em terceiro.
E nos boxes, também houve uma confusão imensa. A Renault trabalhou bem no carro de Kubica, mas o liberou de forma irresponsável, e o resultado foi um choque entre o polonês e Adrian Sutil, que entrava no pit. Pior para o alemão que abandonou. Um pouco mais atrás, a Mercedes trabalhou mal no carro de Rosberg e a roda traseira direita se soltou e saiu pulando pelos pits, atingindo um mecânico da Williams. Caos total.
Na volta a pista, a situação era na ordem, Webber, Vettel, Alonso, Hamilton e Massa no top 5. E ai a corrida começou a sair do colo de Vettel para cair no colo de Webber. O alemão deixou um espaço entre ele e Webber maior do que o de dez carros com bandeira amarela, o que é proibido pela FIA. E tomou como punição um drive-trhu. E pouco depois da bandeira verde, aliderança do campeonato começou a sair do colo de Hamilton para ir para o colo de Webber. O inglês, que na volta de instalação no grid tinha reclamado de uma vibração estranha nos freios, abandonou.
A partir dali, Webber tinha caminho livre para vencer e virar líder. Só que ainda precisava fazer sua parte: acelerar, abrir uma vantagem confortável, parar e voltar na liderança. Mas uma dúvida ainda pairava no ar: será que os pneus super macios aguentariam? E com o tempo, Webber foi mostrando que sim. Com maestria ele guiou por 43 voltas antes de parar. Abriu uma vantagem deveras confortável. Voltou na frente dos rivais. E continuou abrindo com os pneus duros. Desempenho fora de série. Foi só administrar.
Um pouco mais atrás, Alonso segurando Vettel, que tentava se aproximar para uma possível ultrapassagem. Nada feito e o alemãozinho teve de se contentar com o terceiro posto.
No final da prova, tivemos ainda uma briga incrível entre Rubens Barrichello e Michael Schumacher pela décima posição. Rubinho, era o quinto, mas ainda tinha que parar. Voltou em décimo primeiro lugar, logo atrás do alemão. Foram quatro voltas de disputa até a ultrapassagem na reta, com Schumy espremendo o Barrica no muro. Manobra feia, e na minha opinião passível de punição.
A se destacar a corrida de alguns pilotos também. Os novatos Vitaly Petrov e Nico Hulkenberg levaram suas Renault e Williams ao quinto e sexto lugares respectivamente. Excelente resultado para ambos. A Sauber também brilhou, com seus dois carros na zona de pontuação, de la Rosa em sétimo e um fantástico Kobayashi em nono, após largar em penúltimo. A cada corrida me torno mais fã do japonês.
O campeonato embolou de vez agora e a F1 sai para um período de férias. Corrida agora, só em 29 de agosto na Bélgica, em Spa. Todo mundo terá tempo para descansar e desenvolver seus carros para um fim de campeonato que promete. Spa será o início da decisão.
Final
1°. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1h41min05s571
2°. Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 17s8
3°. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 19s2
4°. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 27s4
5°. Vitaly Petrov (RUS/Renault), a 73s1
6°. Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth), a 76s7
7°. Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
8°. Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes), a 1 volta
9°. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 1 volta
10°. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth), a 1 volta
11°. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1 volta
12°. Sebastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari), a 1 volta
13°. Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Mercedes), a 1 volta
14°. Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth), a 3 voltas
15°. Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth), a 3 voltas
16°. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth), a 3 voltas
17°. Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth), a 3 voltas
18°. Lucas Di Grassi (BRA/Virgin-Cosworth), a 4 voltas
19°. Sakon Yamamoto (JAP/Hispania-Cosworth), a 4 voltas
Não completaram
20º. Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes)
21°. Robert Kubica (POL/Renault)
22°. Nico Rosberg (ALE/Mercedes)
23°. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes)
24°. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari)
Fotos: Autosport.com
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