Eu era apenas um garoto quando me apaixonei por você. Tu, um gigante menosprezado, disputava a final do Paulistão de 1992, tentando sair de uma incômoda fila que queria completar a maior idade. Eu, completava cinco anos de idade exatamente naquele dia e, confesso, estava mais preocupado com bolo, brincadeiras, guloseimas e é claro, presentes, dentre eles uma bola.
Na época, já gostava de futebol. Preferia ver a F1 é verdade, - meu sonho era ser piloto - mas, adorava também assistir partidas e jogar bola no quintal de casa. Já até torcia para um time, a Juventus da Itália, pois acompanhava o campeonato italiano logo depois das corridas. Porém, ainda não tinha um time brasileiro para torcer.
Naquele 20 de dezembro de 1992, brincar era a ordem para as crianças. Mas a concentração de adultos na sala, em frente a TV, me chamou a atenção. Meu pai e meu avô paterno, ambos palmeirenses, assistiam a um jogo de futebol, a grande final acima citada, junto de alguns tios corintianos e santistas. Assistiam, mas sem muitas esperanças de ver o Palmeiras voltar a ser campeão em cima do forte São Paulo. Quinze dias antes os rivais tricolores já haviam vencido o primeiro jogo por 4x2.
Cheguei na sala, sentei no tapete e acompanhei o jogo. Estava meio cansado de tanto brincar com meus primos. Sem torcida para nenhum dos dois, vi boa parte do jogo. Não sabia que era uma final, não imaginava a importância do jogo. E não sabia que o Palmeiras estava prestes a ser vice. de novo. Mas algo naquele time verde e branco me chamava atenção. Realmente não dá para explicar. Só sei que começava ali minha história de amor com o Palmeiras. No final, nova vitória do São Paulo, dessa vez por 2x1. Mas apesar do revés, o Palmeiras ganhava mais um torcedor.
Dali em diante, meu interesse pelo alvi-verde só crescia. E junto dele, começaram a vir os títulos. E a alegria de torcer só aumentava. Ri com os títulos Paulistas, Brasileiros, da Copa do Brasil, do Rio-São Paulo, da Mercosul e da tão sonhada Libetadores. Chorei com as derrotas no Paulistão de 1995, da Copa do Brasil de 1996, do Brasileiro de 1997, da Libertadores de 2000 e principalmente pela perda do Mundial em 1999.
Lembro da minha primeira vez indo a um estádio, da festa da torcida, da vitória de 2x0 sobre o Guarani (gols de Magrão e Tuta). Passei o inferno com o rebaixamento. Acompanhei de perto a Série B, com o ápice do retorno a divisão principal. Vi vitóras espetaculares, derrotas doloridas, inimagináveis. Já tentei me afastar em momentos de desilusão, mas não consegui.
Fiz amigos por causa do Palmeiras. Perdi amigos por causa do Palmeiras. Honrei compromissos e dei altos bolos por causa do Verdão. Fiz desse clube que nasceu Societá Sportiva Palestra Itália, que mudou seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras por causa da Segunda Guerra Mundial e que nasceu campeão em 1942, uma das mais importantes partes da minha vida. Lembrando de várias passagens, sejam boas ou ruins, em grande parte delas lá estava o Palmeiras. Me fazendo sorrir, chorar, xingar, gritar, pular, esteve ele presente.
Por tudo isso, quero te agradecer por existir e por me proporcionar tantos momentos inesquecíveis. Continuarei te amando e te seguindo sempre Palmeiras. Pois é, naquele 20 de dezembro de 1992, não havia como passar pela minha cabeça que gostaria tanto de você. Aquele sentimento que começou nessa data irá durar até o dia que eu passar dessa para outra. E juro por Deus que não sei se será melhor, porque não sei se você estará lá, Palmeiras.
Na época, já gostava de futebol. Preferia ver a F1 é verdade, - meu sonho era ser piloto - mas, adorava também assistir partidas e jogar bola no quintal de casa. Já até torcia para um time, a Juventus da Itália, pois acompanhava o campeonato italiano logo depois das corridas. Porém, ainda não tinha um time brasileiro para torcer.
Naquele 20 de dezembro de 1992, brincar era a ordem para as crianças. Mas a concentração de adultos na sala, em frente a TV, me chamou a atenção. Meu pai e meu avô paterno, ambos palmeirenses, assistiam a um jogo de futebol, a grande final acima citada, junto de alguns tios corintianos e santistas. Assistiam, mas sem muitas esperanças de ver o Palmeiras voltar a ser campeão em cima do forte São Paulo. Quinze dias antes os rivais tricolores já haviam vencido o primeiro jogo por 4x2.
Cheguei na sala, sentei no tapete e acompanhei o jogo. Estava meio cansado de tanto brincar com meus primos. Sem torcida para nenhum dos dois, vi boa parte do jogo. Não sabia que era uma final, não imaginava a importância do jogo. E não sabia que o Palmeiras estava prestes a ser vice. de novo. Mas algo naquele time verde e branco me chamava atenção. Realmente não dá para explicar. Só sei que começava ali minha história de amor com o Palmeiras. No final, nova vitória do São Paulo, dessa vez por 2x1. Mas apesar do revés, o Palmeiras ganhava mais um torcedor.
Dali em diante, meu interesse pelo alvi-verde só crescia. E junto dele, começaram a vir os títulos. E a alegria de torcer só aumentava. Ri com os títulos Paulistas, Brasileiros, da Copa do Brasil, do Rio-São Paulo, da Mercosul e da tão sonhada Libetadores. Chorei com as derrotas no Paulistão de 1995, da Copa do Brasil de 1996, do Brasileiro de 1997, da Libertadores de 2000 e principalmente pela perda do Mundial em 1999.
Lembro da minha primeira vez indo a um estádio, da festa da torcida, da vitória de 2x0 sobre o Guarani (gols de Magrão e Tuta). Passei o inferno com o rebaixamento. Acompanhei de perto a Série B, com o ápice do retorno a divisão principal. Vi vitóras espetaculares, derrotas doloridas, inimagináveis. Já tentei me afastar em momentos de desilusão, mas não consegui.
Fiz amigos por causa do Palmeiras. Perdi amigos por causa do Palmeiras. Honrei compromissos e dei altos bolos por causa do Verdão. Fiz desse clube que nasceu Societá Sportiva Palestra Itália, que mudou seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras por causa da Segunda Guerra Mundial e que nasceu campeão em 1942, uma das mais importantes partes da minha vida. Lembrando de várias passagens, sejam boas ou ruins, em grande parte delas lá estava o Palmeiras. Me fazendo sorrir, chorar, xingar, gritar, pular, esteve ele presente.
Por tudo isso, quero te agradecer por existir e por me proporcionar tantos momentos inesquecíveis. Continuarei te amando e te seguindo sempre Palmeiras. Pois é, naquele 20 de dezembro de 1992, não havia como passar pela minha cabeça que gostaria tanto de você. Aquele sentimento que começou nessa data irá durar até o dia que eu passar dessa para outra. E juro por Deus que não sei se será melhor, porque não sei se você estará lá, Palmeiras.
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