O domingo foi de decisões nas duas principais categorias do automobilismo brasileiro. Tanto Stock Car quanto da Fórmula Truck já conhecem seus campeões. Na Stock, uma prova emocionante em Curitiba, apesar da falta de organização. O estado dos autodromos brasileiros é lastimável. Não é legal ver poças d'água imensas em uma pista de corrida. Assim como não é legal ver carros com goteiras.
A Stock ainda precisa melhorar muito, assim como a CBA precisa rever vários conceitos. Mas nenhuma das duas coisas está próxima de acontecer.
Falando da prova, na briga pelo título estavam Max Wilson, Cacá Bueno, Ricardo Mauricio e Allam Khodair. E os concorrentes espalhados pelo grid. Khodair em segundo, Wilson em terceiro, Mauricio em oitavo e Cacá em décimo primeiro. Prenuncio de que a disputa seria acirrada.
A pole, ficou com Thiago Camilo, que acabou sendo um dos protagonistas da disputa. Isso porque depois de ter largado mal e caido para terceiro, ele errou ao tentar uma ultrapassagem e acabou tirando Khodair, lider no momento, da disputa. Irresponsabilidade de um piloto experiente como Thiago. Frustração de Allam, que poderia virar o jogo.
Ai começou a chover forte. Max entrou para trocar os pneus. Ricardo e Cacá não. E quase pagaram caro pela ousadia. Deram sorte da corrida ser muito acidentada, ocasinando a entrada do safety-car por diversas vezes. A prova virou o caos. Max reclamava de que nada via, por conta dos vidros embaçados de seu carro. Ricardo e Cacá tentavam se manter na pista. Trocaram os pneus. Depois, todo mundo nos boxes para a parada obrigatória.
Cacá quase se envolve em um acidente no pit, que tinha sua saída fechada. Os três voltaram lá atrás e Max ia assegurando o título. Relargaram e não demorou muito para mais um dos postulantes ao título abandonar a disputa. Ricardo Mauricio bateu em David Muffato e teve a suspensão dianteira avariada. Deu adeus à disputa.
Sobraram Max e Cacá. Líder e vice líder. Pelo sistema de descarte, Cacá precisava terminar em quinto e ver Wilson terminar de sétimo pra baixo. Mas não deu. Cacá terminou em sétimo, contando ainda com alguns acidentes. E Wilson garantiu a taça com o oitavo lugar. Titulo merecido para um piloto que foi constante e que soube aproveitar as chances.
A vitória ficou com Diego Nunes, sua primeira na categoria. Xandinho Negrão e Júlio Campos competaram o pódio.
Já em Brasilia, foi a vez da Truck ver sua decisão. Em uma prova dominada por Roberval Andrade, que venceu de ponta a ponta e que foi recompensado com o título. Roberval fez sua parte vencendo e tinha que secar Felipe Giaffone, que chegou na liderança à última etapa.
E deu certo. O bicampeão não foi bem nos treinos, largando em sétimo. Na corrida, Felipe fez uma prova agressiva e contou com acidentes. Precisava chegar em terceiro para garantir o tri. E chegou à posição, depois de superar Wellington Cirino. Mas levou o troco nos momentos finais e viu o sonho de mais um título ficar para o ano que vem.
Por outro lado, Roberval pôde comemorar o campeonato em um ano em que teve alguns problemas. Merecido também.
Na F1, alguns assuntos que chamam a atenção. Primeiro sobre Rubens Barrichello, agraciado com o prêmio "Gregor Grant" dado pela revista inglesa Autosport por seus serviços prestados na F1. São 18 temporadas na principal categoria do automobilismo, andando de forma dedicada e profissional. Coisa de quem ama o que faz. Então, nada melhor do que um reconhecimento como esses né Rubinho.
Nas especulações para as vagas restantes no grid de 2011, uma nova e outra nem tanto. A nova é que o indiano Narain Karthikeyan pode desembarcar novamente na categoria, dessa vez pela Force India, que um dia foi Jordan, equipe pela qual ele correu em 2005. Uma verba extra é o seu trunfo para conseguir a vaga. Contudo, a Force India ainda vive um imbroglio. O time quer se livrar de Vitantonio Liuzzi, que alega ter contrato para 2011. Por isso não assinou com Sutil ainda. E na espera já está Paul di Resta, que a McLaren quer colocar na equipe. Que situação.
Já a noticia nem tão nova assim é que Jerome D'Ambrosio pode assumir o lugar de Lucas di Grassi, na agora Marussia Virgin. Dois jornais belgas dizem que faltam apenas a confirmação da Marussia. Pelo visto, o dinheiro levado pelo belga falará alto.
Pra finalizar, assim como a autobiografia que Hamilton lançou, o livro contando a temporada de 2010 de Mark Webber já começa a criar os primeiros ecos. O australiano revelou que correu as quatro últimas etapas do ano com uma pequena fratura no ombro, decorrente de um acidente de bicicleta, e que não contou nada do ocorrido para Christian Horner. Burrice dupla podemos dizer assim. Primeiro porque essa não é a primeira vez que ele se acidenta ao se aventurar em provas de ciclismo. No ano passado ele quase perdeu o inicio da temporada depois de quebrar a perna de forma semelhante. Como um cara que está disputando o título se arrisca assim? E a segunda burrice foi não ter dito nada ao seu chefe. Poderia ter feito o time perder o campeonato, caso a RBR tivesse optado por apostar nele. É mais um ponto negativo do australiano na Red Bull.
A Stock ainda precisa melhorar muito, assim como a CBA precisa rever vários conceitos. Mas nenhuma das duas coisas está próxima de acontecer.
Falando da prova, na briga pelo título estavam Max Wilson, Cacá Bueno, Ricardo Mauricio e Allam Khodair. E os concorrentes espalhados pelo grid. Khodair em segundo, Wilson em terceiro, Mauricio em oitavo e Cacá em décimo primeiro. Prenuncio de que a disputa seria acirrada.
A pole, ficou com Thiago Camilo, que acabou sendo um dos protagonistas da disputa. Isso porque depois de ter largado mal e caido para terceiro, ele errou ao tentar uma ultrapassagem e acabou tirando Khodair, lider no momento, da disputa. Irresponsabilidade de um piloto experiente como Thiago. Frustração de Allam, que poderia virar o jogo.
Ai começou a chover forte. Max entrou para trocar os pneus. Ricardo e Cacá não. E quase pagaram caro pela ousadia. Deram sorte da corrida ser muito acidentada, ocasinando a entrada do safety-car por diversas vezes. A prova virou o caos. Max reclamava de que nada via, por conta dos vidros embaçados de seu carro. Ricardo e Cacá tentavam se manter na pista. Trocaram os pneus. Depois, todo mundo nos boxes para a parada obrigatória.
Cacá quase se envolve em um acidente no pit, que tinha sua saída fechada. Os três voltaram lá atrás e Max ia assegurando o título. Relargaram e não demorou muito para mais um dos postulantes ao título abandonar a disputa. Ricardo Mauricio bateu em David Muffato e teve a suspensão dianteira avariada. Deu adeus à disputa.
Sobraram Max e Cacá. Líder e vice líder. Pelo sistema de descarte, Cacá precisava terminar em quinto e ver Wilson terminar de sétimo pra baixo. Mas não deu. Cacá terminou em sétimo, contando ainda com alguns acidentes. E Wilson garantiu a taça com o oitavo lugar. Titulo merecido para um piloto que foi constante e que soube aproveitar as chances.
A vitória ficou com Diego Nunes, sua primeira na categoria. Xandinho Negrão e Júlio Campos competaram o pódio.
Já em Brasilia, foi a vez da Truck ver sua decisão. Em uma prova dominada por Roberval Andrade, que venceu de ponta a ponta e que foi recompensado com o título. Roberval fez sua parte vencendo e tinha que secar Felipe Giaffone, que chegou na liderança à última etapa.
E deu certo. O bicampeão não foi bem nos treinos, largando em sétimo. Na corrida, Felipe fez uma prova agressiva e contou com acidentes. Precisava chegar em terceiro para garantir o tri. E chegou à posição, depois de superar Wellington Cirino. Mas levou o troco nos momentos finais e viu o sonho de mais um título ficar para o ano que vem.
Por outro lado, Roberval pôde comemorar o campeonato em um ano em que teve alguns problemas. Merecido também.
Na F1, alguns assuntos que chamam a atenção. Primeiro sobre Rubens Barrichello, agraciado com o prêmio "Gregor Grant" dado pela revista inglesa Autosport por seus serviços prestados na F1. São 18 temporadas na principal categoria do automobilismo, andando de forma dedicada e profissional. Coisa de quem ama o que faz. Então, nada melhor do que um reconhecimento como esses né Rubinho.
Nas especulações para as vagas restantes no grid de 2011, uma nova e outra nem tanto. A nova é que o indiano Narain Karthikeyan pode desembarcar novamente na categoria, dessa vez pela Force India, que um dia foi Jordan, equipe pela qual ele correu em 2005. Uma verba extra é o seu trunfo para conseguir a vaga. Contudo, a Force India ainda vive um imbroglio. O time quer se livrar de Vitantonio Liuzzi, que alega ter contrato para 2011. Por isso não assinou com Sutil ainda. E na espera já está Paul di Resta, que a McLaren quer colocar na equipe. Que situação.
Já a noticia nem tão nova assim é que Jerome D'Ambrosio pode assumir o lugar de Lucas di Grassi, na agora Marussia Virgin. Dois jornais belgas dizem que faltam apenas a confirmação da Marussia. Pelo visto, o dinheiro levado pelo belga falará alto.
Pra finalizar, assim como a autobiografia que Hamilton lançou, o livro contando a temporada de 2010 de Mark Webber já começa a criar os primeiros ecos. O australiano revelou que correu as quatro últimas etapas do ano com uma pequena fratura no ombro, decorrente de um acidente de bicicleta, e que não contou nada do ocorrido para Christian Horner. Burrice dupla podemos dizer assim. Primeiro porque essa não é a primeira vez que ele se acidenta ao se aventurar em provas de ciclismo. No ano passado ele quase perdeu o inicio da temporada depois de quebrar a perna de forma semelhante. Como um cara que está disputando o título se arrisca assim? E a segunda burrice foi não ter dito nada ao seu chefe. Poderia ter feito o time perder o campeonato, caso a RBR tivesse optado por apostar nele. É mais um ponto negativo do australiano na Red Bull.
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