Hoje, resolvi abrir um espacinho aqui no blog para falar de um de meus maiores idolos no esporte, que há exatamente 10 anos, conquistava seu maior feito em sua vitoriosa carreira. No dia 3 de dezembro de 2000, Gustavo Kuerten vencia o Masters Cup de Lisboa, torneio que reunia os oito melhores tenistas daquela temporada.
Guga é um idolo de infância. Muito da paixão que tenho por tênis deve-se a ele. Assim como eu parava para ver Ayrton Senna nas pistas, Michael Jordan nas quadras de basquete e o Palmeiras em campo, parava para ver qualquer que fosse o jogo do Guga que passasse na TV Aberta (na época, TV a cabo era luxo).
Lembro bem que, quando o 'Manezinho da Ilha' despontou com o título em Roland Garros de 1997, passava tardes brincando com uma raquete e um bolinha de plástico, jogando-a contra os muros do quintal, tentando imitar os golpes que Guga desferia contra seus adversários. Foram longas tardes de muitos forehands, backhands, deixadinhas e aces imagináveis. Imitava até os urros que ele emitia ao rebater uma bola. Coisa de criança.
Na adolescência, já depois de Guga ser tricampeão no saibro de Roland Garros e de ter sido número um do mundo, comecei a praticar "tênis de verdade". Gostava muito mas não levei muito adiante. Era mais por lazer, diversão.
Infelizmente, vi também Guga deixar as quadras precocemente, vitima de dores insuportáveis no quadril que lhe impediram de seguir nos dando alegria. Porque com o talento que tinha, era certo que ele continuaria ganhando títulos. O anuncio de sua despedida, no Aberto do Brasil de 2008, foi emocionante. Posso não parecer e poucas vezes admitir, mas sou uma pessoa emotiva. E acompanhar um idolo dizer (chorando) que iria parar de fazer aquilo que ama, me fez o acompanhar em seu pranto. Foi uma coisa marcante.
Mas falando do que aconteceu há 10 anos, pra mim essa conquista de Guga foi um marco para o tênis brasileiro, provando que daqui poderiam sair campeões que chegariam ao topo. Nossos tenistas sempre foram respeitados, mas o país nunca foi uma potência. O tênis sempre foi taxado no Brasil de "esporte de burguês" (e ainda é, né presidente). Temos de convir que era complicado realmente praticar esse esporte.
Porém, com um brasileiro se destacando, o tênis foi ficando mais popular e muita gente pôde ter acesso. Foi o 'fenômeno Guga' que fez com que muitos passassem a acompanhar, torcer, vibrar com cada ponto, e que mais tenistas surgissem. A vitória na Masters Cup foi a confirmação de que o povo brasileiro poderia ver no tênis uma nova paixão.
É verdade que, o esporte ainda é muito mal organizado no Brasil e que há pouco apoio para os atletas. É triste ver uma situação como essa, apesar das portas que Guga e outros tenistas abriram e sabendo que há gente boa e com potencial por ai. Contudo, ficou a lição de se pode fazer, de que é possível. Caso os responsáveis organizem melhor o tênis, outros 'Gugas' poderão aparecer.
Mais do que um brasileiro conquistar pela primeira vez tal título, chegar ao topo do ranking e de um tenista vencer Pete Sampras e Andre Agassi, dois dos maiores nomes desse esporte, no mesmo torneio, Guga escreveu, naquele 3 de dezembro de 2000, seu nome na história. E isso é para poucos. Guga é um desses, e merece todas as homenagens possíveis e imagináveis.
Valeu Guga Kuerten!
Guga é um idolo de infância. Muito da paixão que tenho por tênis deve-se a ele. Assim como eu parava para ver Ayrton Senna nas pistas, Michael Jordan nas quadras de basquete e o Palmeiras em campo, parava para ver qualquer que fosse o jogo do Guga que passasse na TV Aberta (na época, TV a cabo era luxo).
Lembro bem que, quando o 'Manezinho da Ilha' despontou com o título em Roland Garros de 1997, passava tardes brincando com uma raquete e um bolinha de plástico, jogando-a contra os muros do quintal, tentando imitar os golpes que Guga desferia contra seus adversários. Foram longas tardes de muitos forehands, backhands, deixadinhas e aces imagináveis. Imitava até os urros que ele emitia ao rebater uma bola. Coisa de criança.
Na adolescência, já depois de Guga ser tricampeão no saibro de Roland Garros e de ter sido número um do mundo, comecei a praticar "tênis de verdade". Gostava muito mas não levei muito adiante. Era mais por lazer, diversão.
Infelizmente, vi também Guga deixar as quadras precocemente, vitima de dores insuportáveis no quadril que lhe impediram de seguir nos dando alegria. Porque com o talento que tinha, era certo que ele continuaria ganhando títulos. O anuncio de sua despedida, no Aberto do Brasil de 2008, foi emocionante. Posso não parecer e poucas vezes admitir, mas sou uma pessoa emotiva. E acompanhar um idolo dizer (chorando) que iria parar de fazer aquilo que ama, me fez o acompanhar em seu pranto. Foi uma coisa marcante.
Mas falando do que aconteceu há 10 anos, pra mim essa conquista de Guga foi um marco para o tênis brasileiro, provando que daqui poderiam sair campeões que chegariam ao topo. Nossos tenistas sempre foram respeitados, mas o país nunca foi uma potência. O tênis sempre foi taxado no Brasil de "esporte de burguês" (e ainda é, né presidente). Temos de convir que era complicado realmente praticar esse esporte.
Porém, com um brasileiro se destacando, o tênis foi ficando mais popular e muita gente pôde ter acesso. Foi o 'fenômeno Guga' que fez com que muitos passassem a acompanhar, torcer, vibrar com cada ponto, e que mais tenistas surgissem. A vitória na Masters Cup foi a confirmação de que o povo brasileiro poderia ver no tênis uma nova paixão.
É verdade que, o esporte ainda é muito mal organizado no Brasil e que há pouco apoio para os atletas. É triste ver uma situação como essa, apesar das portas que Guga e outros tenistas abriram e sabendo que há gente boa e com potencial por ai. Contudo, ficou a lição de se pode fazer, de que é possível. Caso os responsáveis organizem melhor o tênis, outros 'Gugas' poderão aparecer.
Mais do que um brasileiro conquistar pela primeira vez tal título, chegar ao topo do ranking e de um tenista vencer Pete Sampras e Andre Agassi, dois dos maiores nomes desse esporte, no mesmo torneio, Guga escreveu, naquele 3 de dezembro de 2000, seu nome na história. E isso é para poucos. Guga é um desses, e merece todas as homenagens possíveis e imagináveis.
Valeu Guga Kuerten!
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