E a F1 tem uma vaga a menos disponível. Quem quiser alinhar no grid em 2014, tem de correr muito agora para garantir um assento. O último que conseguiu seu lugarzinho - e já era mais do que esperado, quase que certo - foi o mexicano Sergio Perez, que levará sua mala de dinheiros mexicanos para a Force India (ainda que o time diga que o fator monetário não tenha tido influência) com quem dividirá espaço com o bom Nico Hulkenberg.
A contratação de Perez pelo time de Vijay Mallya, pra mim, já era mais do que esperada. Desde que a McLaren disse que não renovaria seu vinculo com o mexicano, já haviam especulações de que a equipe baseada em Silverstone seria o destino dele. Lotus, pela necessidade de ter um aporte financeiro até a chegada de Pastor Maldonado, e Sauber, antiga casa de Checo, também surgiram como prováveis destinos. Mas parecia estar na cara que a FI era mesmo a favorita. E isso se dá, em partes, pela boa relação do time com a antiga escuderia de Sergio.
Martin Whitmarsh, chefe da escuderia inglesa, já tinha dito ao não renovar com Perez que o ajudaria a encontrar uma equipe onde pudesse seguir sua carreira. E esse bom relacionamento da turma de Woking com o pessoal de hindu-britânico pode ter sido um facilitador nas negociações. Junte-se isso a ajuda financeiro-comercial de 15 milhões de euros, que segundo a Autosport é levada por Perez, e voilá. Temos um contrato de 'vários anos'.
Claro que a Force India não admite que o fator financeiro tenha sido o mais importante, mas é difícil não imaginar que um time que não conte com grandes apoios e que vez ou outra aparece estampando manchetes de que passa por dificuldades não iria se dispor à receber essa ajuda. Essa grana vai ajudar um bocado.
Sergio Perez é o novo contratado da Force India e leva consigo um aporte de 15 milhões de euros em patrocínios |
Bem, sobre a nova chance que Perez ganha, a Force India não é o pior dos lugares para se estar. Claro, é um passo atrás após guiar pela McLaren, mesmo com um carro horrível. Porém, o time branco, laranja e verde já está estabilizado no meio do pelotão, como sexta ou sétima equipe do pelotão. Não é muito mas já serve para se conquistar alguns pontos e idas ao Q3. Lá, ele terá condições de fazer até boas apresentações.
Seu grande desafio, no entanto, será superar o companheiro Nico Hulkenberg. O alemão, que parece ser o melhor piloto dessa nova geração, é osso duro de roer e é muito constante. Certamente será um piloto que poderá estar brigando por pontos no próximo ano, caso a Force India tenha carro suficiente para isso. E para bate-lo, Checo terá de dar um passo à frente.
O mexicano e um piloto rápido e arrojado, mas ainda não parece ter a constância necessária para ter desempenhos mais sólidos. Não o acho um mau corredor, mas não o vejo com maturidade suficiente ainda. Talvez essa experiência em Woking junto de uma nova chance o ajudem. Veremos, a partir da Austrália, se ele conseguirá ter sucesso.
E agora, só restam vagas na Sauber e nas nanicas.
E agora, só restam vagas na Sauber e nas nanicas.
Foto: GPUpdate.net
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