Aqui vai a segunda parte do top 15 do ano de 2013. Com a despedida de Sebastien Loeb, Lewis Hamilton se tornando o maior vencedor em Hungaroring, a recuperação de Robert Kubica, uma batalha espetacular entre Marc Marquez e Valentino Rossi e a incrível Moto 3.
10º - Fim de uma era
Sebastien Loeb marcou, sem a menor sombra de duvidas, seu nome entre os maiores nomes do automobilismo em toda a história. Também pudera. O francês venceu nada menos do que nove títulos consecutivos do WRC e é o maior recordista de vitórias da categoria. Em 2013, Loeb resolveu fazer uma turnê de despedida do mundial de ralis, participando de quatro eventos: Monte Carlo, Suécia, Argentina e França. E para não perder o costume, ele foi bem, vencendo duas vezes (Monte Carlo e Argentina), ficando com um segundo lugar (na Suécia) e só deixou de completar o rali caseiro. Por isso, o maior de todos no WRC aparece na lista. E vai fazer falta ao mundial.
9º - O rei do camarote de Budapeste
Nunca escondi aqui no blog que sou torcedor de Lewis Hamilton na F1. Não um fã fervoroso, mas alguém que admira bastante o inglês e seu estilo de pilotagem. Lewis é um piloto agressivo, que sempre busca a ultrapassagem, o show, a vitória. E é isso o que queremos ver na F1 afinal de contas. Por isso comemorei bastante seu triunfo no GP da Hungria, uma prova que traz algumas coisas interessantes. Para Hamilton, a vitória foi um alivio, tirou-lhe um peso das costas. Depois de surpreender e deixar a McLaren rumo a Mercedes, todos queriam ver se ele teria condições de liderar a equipe. E vinha fazendo um bom trabalho no ano, com poles e corridas sólidas. Porém, ele estava sendo ofuscado pelo companheiro Nico Rosberg, que apesar de ter tido alguns problemas no ano, já tinha vencido duas vezes. Por isso o primeiro lugar de Lewis foi uma importante demonstração de que ele também poderia ser vencedor. Além disso, o britânico manteve uma escrita e alcançou um recorde: ele é, ao lado de Sebastan Vettel, um dos únicos pilotos da F1 atual que venceu pelo menos uma corrida em cada temporada completa que disputou (o alemão assumiu a titularidade no meio da temporada 2007, por isso uso o termo 'completa'). Além disso, Hamilton se tornou o maior vencedor da etapa húngara, ao lado de Michael Schumacher, com quatro vitórias.
8º - A recuperação de Robert Kubica
O ano de 2013 marcou também uma volta por cima de um piloto que para mim é excelente. Depois do grave acidente que sofreu em uma prova de rali, em fevereiro de 2011, na Itália e das duvidas sobre sua recuperação e volta à F1 - a primeira sem acontecer plenamente e a segunda sem se concretizar - Robert Kubica parece ter renascido. E se encontrado no mundo dos ralis mesmo. O polonês de nariz avantajado resolveu focar seus esforços no mundo offroad e foi recompensado. Fez boas apresentações no ERC, conquistou o título do WRC2 e se valorizou. Tanto que ganhou a chance de correr pela M-Sport em 2014 na classe principal do mundial de ralis. Um grande feito para alguém que esteve perto da morte e que não sabia se voltaria ou não a competir em alto nível. Kubica provou que pode sim. E é um cara que merece todo o respeito e reconhecimento do mundo.
7º - Batalha ANIMAL
O GP de Laguna Seca da MotoGP trouxe um confronto de gerações em uma das batalhas mais épicas dos últimos tempos na categoria. Com Jorge Lorenzo e Dani Pedrosa baleados por conta de acidentes, coube ao estreante Marc Marquez e ao multi campeão Valentino Rossi assumirem parte do protagonismo da prova. E os dois deram show. Os pilotos de Yamaha e Honda já vinham se engalfinhando em uma disputa pelo segundo lugar até que o espanhol conseguiu superar o italiano com uma ultrapassagem sensacional na curva do sacarrolha, algo parecido com o que tinha acontecido cinco anos antes, quando o mesmo Rossi, também de Yamaha, superava a Honda de Casey Stoner. Uma batalha de tirar o fôlego e uma das melhores ultrapassagens do ano, reconhecida por Rossi ao fim do GP. Marquez ainda venceu a prova, deixando Stefan Bradl para trás. Rossi foi o terceiro.
6º - A Moto 3...
Sem sombra de duvidas a Moto 3 foi um dos pontos altos do ano de 2013. A categoria que reúne jovens pilotos que estão ingressando no mundial de MotoGP sempre trouxe provas emocionantes neste ano, com quatro, cinco ou até seis pilotos lutando por vitórias até os últimos metros. E num cenário desses, só poderíamos ter uma decisão de campeonato incrível, com três pilotos chegando na etapa derradeira precisando apenas das próprias forças para conquistar o título. Melhor para Maverick Viñales, que a duas provas do fim do campeonato tinha poucas chances de se tornar o campeão mas que virou a situação de maneira espetacular, contando também com a ajuda de Luis Salom e de Alex Rins, que acabaram errando quando não podiam. Foi o melhor campeonato que vi.
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