E o quadro entrevistas está de volta. Após o fim da maioria das categorias do automobilismo é hora de saber a opinião dos fãs que acompanham as mais diversas categorias do esporte a motor.
E como sou um cavalheiro, nossa primeira entrevista é com uma mulher. Aliás, só mulheres aparecerão nas primeiras entrevistas, que irão ao ar todas às quartas feiras.
Mas vamos falar mais de nossa primeira convidada, a pernambucana arretada Bianca Moura. Conheci a Bianca via twitter falando sobre F1. E gostei dela a primeira twittada. Garota esperta, inteligente... um amor de pessoa, desde que não pisem em seu pé.
Ela também tem um blog, o F1 com Café. Inclusive, faz tempo que não posta por lá, mas quem a segue no twitter sabe que a menina entende mesmo do assunto.
Falando de F1 na entrevista, percebe-se que é uma pessoa que não fica em cima do muro e sempre fala o que pensa, doa a quem doer.
Depois dessa pequena apresentação, vamos à parte que interessa, vamos à entrevista.
1. Como você avalia de uma maneira geral a temporada 2009 da F1 no âmbito esportivo?
Foi mais uma temporada disputada. Parece que o mundo da Fórmula 1 ainda vive uma ressaca pós-Schumacher. Desde que ele se aposentou, as coisas andam num ritmo diferente, as pessoas procuram um novo grande ídolo – ou não. Além disso, tiveram os vários escândalos, o incidente com o Felipe, que é ruim para a categoria, mas que, de certa forma, chama atenção, traz novos telespectadores. E isso é bom.
2. Nesse ano, a briga pelo título foi surpreendente. Uma equipe novata, outra que nunca tinha vencido, três pilotos desacreditados e um promissor brigaram pelo título, enquanto as equipes tradicionais só se recuperaram na segunda metade do ano. Como você, no papel de torcedora viu isso?
Eu, no papel de torcedora da Ferrari, não gostei nem um pouco... mas no geral, adorei ver como a Brawn administrou a disputa entre Button e Rubinho. Gostei de ver o Webber, sempre um piloto muito regular, que merecia subir no podium mais vezes, e torci muito pelo Vettel, que terminou ganhando o coração dos brasileiros e, visivelmente, promete muito mais pro futuro.
3. E o que você achou do título ter ficado com Jenson Button? Ficou em boas mãos ou algum outro piloto merecia ter sido campeão?
O Button nunca foi um grande piloto, então dizer que ficou em boas mãos seria um exagero. Acho que ele estava na hora certa, no lugar certo, e nem espero mais nada de extraordinário dele.
4. Em relação a desempenho, algum piloto te decepcionou muito ou te agradou de uma forma que você não esperava?
Dentro do contexto da BMW eu esperava que o Heidfeld ficasse na frente do Kovalainen na pontuação geral. Agora, decepção profunda mesmo foi com o Fisichella. Eu já esperava que ele fosse mal, pela diferença do carro, da equipe, enfim. Claro que ele foi pra Ferrari depois do oba-oba do podium em Spa e que ele não é um piloto exatamente genial, mas ele poderia ter ficado no mais-ou-menos... nem isso.
5. Como você avalia o desempenho dos brasileiros neste ano?
Foi muito triste o Felipe Massa ter sofrido aquele acidente, mas também não acho que ele iria conseguir fazer muita coisa com aquela Ferrari. O Rubinho sim, poderia ter feito muito mais do que fez, mas ele só deve ter percebido isso da metade pro final e nada justifica um piloto com a experiência dele não aproveitar a chance que ele teve esse ano, com essa equipe, com esse carro, com esse companheiro de equipe... Já o Nelsinho, não se comenta, só se lamenta. A gente poderia dizer que ele é um injustiçado, se ele tivesse talento suficiente pra isso, mas ele é Piquet, quis entrar na Fórmula 1 por cima e terminou saindo com o rosto no asfalto...
E como sou um cavalheiro, nossa primeira entrevista é com uma mulher. Aliás, só mulheres aparecerão nas primeiras entrevistas, que irão ao ar todas às quartas feiras.
Mas vamos falar mais de nossa primeira convidada, a pernambucana arretada Bianca Moura. Conheci a Bianca via twitter falando sobre F1. E gostei dela a primeira twittada. Garota esperta, inteligente... um amor de pessoa, desde que não pisem em seu pé.
Ela também tem um blog, o F1 com Café. Inclusive, faz tempo que não posta por lá, mas quem a segue no twitter sabe que a menina entende mesmo do assunto.
Falando de F1 na entrevista, percebe-se que é uma pessoa que não fica em cima do muro e sempre fala o que pensa, doa a quem doer.
Depois dessa pequena apresentação, vamos à parte que interessa, vamos à entrevista.
1. Como você avalia de uma maneira geral a temporada 2009 da F1 no âmbito esportivo?
Foi mais uma temporada disputada. Parece que o mundo da Fórmula 1 ainda vive uma ressaca pós-Schumacher. Desde que ele se aposentou, as coisas andam num ritmo diferente, as pessoas procuram um novo grande ídolo – ou não. Além disso, tiveram os vários escândalos, o incidente com o Felipe, que é ruim para a categoria, mas que, de certa forma, chama atenção, traz novos telespectadores. E isso é bom.
2. Nesse ano, a briga pelo título foi surpreendente. Uma equipe novata, outra que nunca tinha vencido, três pilotos desacreditados e um promissor brigaram pelo título, enquanto as equipes tradicionais só se recuperaram na segunda metade do ano. Como você, no papel de torcedora viu isso?
Eu, no papel de torcedora da Ferrari, não gostei nem um pouco... mas no geral, adorei ver como a Brawn administrou a disputa entre Button e Rubinho. Gostei de ver o Webber, sempre um piloto muito regular, que merecia subir no podium mais vezes, e torci muito pelo Vettel, que terminou ganhando o coração dos brasileiros e, visivelmente, promete muito mais pro futuro.
3. E o que você achou do título ter ficado com Jenson Button? Ficou em boas mãos ou algum outro piloto merecia ter sido campeão?
O Button nunca foi um grande piloto, então dizer que ficou em boas mãos seria um exagero. Acho que ele estava na hora certa, no lugar certo, e nem espero mais nada de extraordinário dele.
4. Em relação a desempenho, algum piloto te decepcionou muito ou te agradou de uma forma que você não esperava?
Dentro do contexto da BMW eu esperava que o Heidfeld ficasse na frente do Kovalainen na pontuação geral. Agora, decepção profunda mesmo foi com o Fisichella. Eu já esperava que ele fosse mal, pela diferença do carro, da equipe, enfim. Claro que ele foi pra Ferrari depois do oba-oba do podium em Spa e que ele não é um piloto exatamente genial, mas ele poderia ter ficado no mais-ou-menos... nem isso.
5. Como você avalia o desempenho dos brasileiros neste ano?
Foi muito triste o Felipe Massa ter sofrido aquele acidente, mas também não acho que ele iria conseguir fazer muita coisa com aquela Ferrari. O Rubinho sim, poderia ter feito muito mais do que fez, mas ele só deve ter percebido isso da metade pro final e nada justifica um piloto com a experiência dele não aproveitar a chance que ele teve esse ano, com essa equipe, com esse carro, com esse companheiro de equipe... Já o Nelsinho, não se comenta, só se lamenta. A gente poderia dizer que ele é um injustiçado, se ele tivesse talento suficiente pra isso, mas ele é Piquet, quis entrar na Fórmula 1 por cima e terminou saindo com o rosto no asfalto...
6. Passando da parte esportiva para os escândalos que foram muitos nesse ano. Aliás, desde o ano passado com aquele vídeo do Max Mosley em uma orgia circulando pela internet. Nessa temporada tivemos a polêmica dos difusores, a mentira de Lewis Hamilton no GP da Austrália, a briga entre FIA e FOTA e o mais comentado, o caso da armação de Cingapura em 2008. Como você como fã do esporte analisa isso?
A gente sempre vê uma coisa aqui, outra ali, mas esse ano foi demais. É lógico que eu tenho consciência de que isso é embaraçoso, tira a credibilidade de um esporte que já nem é tão bem visto no geral. Mas, quem é fã sempre gosta de ver o circo pegando fogo. Lembro que na época da briga entre a FIA e a FOTA eu colocava o despertador para tocar cedo e ia olhar as notícias, especulava, fazia piada. Não nego que foi divertido.
7. Falando mais especificamente dos casos, você achou justa todas as punições (ou a falta delas) aplicadas no Renaultgate?
Uma coisa certa em todo esse caso com a Renault é de que queriam a cabeça do Briatore, e conseguiram. Não se preocuparam, por exemplo, em punir o Alonso, que jamais aceitaria aquela estratégia se não soubesse que se travava de uma farsa. Primeiro porque o Alonso é dedo-duro, segundo porque ele é campeão mundial e terceiro, e ai vem a questão primordial, que queriam acabar logo com aquilo. Pegaram o que estava mais fácil e fecharam o circo. Não é exatamente justo, mas foi o melhor a se fazer.
8. E sobre a briga FIA x FOTA, que resultou na saída de Max Mosley da presidência da FIA, qual sua opinião?
A briga foi ridícula do começo ao fim. Primeiro que ela não foi entre a FIA e a FOTA. Foi entre Max Mosley e o resto do mundo. Quando se falou em “racha”, categoria paralela, eu me tranqüilizei. Aquilo era tão absurdo que ficou obvio que o Mosley ia dançar, o que já era pra ter acontecido desde o escândalo do vídeo.
9. Você acha que Jean Todt poderá fazer um bom trabalho agora como presidente eleito da FIA?
O Jean Todt é um gênio! Ele sempre deu certo em tudo que fez e dessa vez não será diferente. Agora, se a pergunta é se ele vai puxar a sardinha pro lado da Ferrari, eu acredito que não, mas espero que sim.
10. Falando sobre segurança agora, tivemos dois acidentes que afastaram pilotos da temporada. O primeiro foi com Felipe Massa na Hungria, quando uma mola acertou sua cabeça e o tirou da temporada. O segundo com Timo Glock no Japão, quando o alemão machucou uma vértebra e perdeu o restante do campeonato. De que maneira você avalia essa questão?
Quando eu era menor, alguém me fez acreditar que nada poderia acontecer com um piloto porque, depois do Senna, tudo mudou. Acho errado chamar o que aconteceu com o Massa e com o Glock de fatalidade. Claro que melhorou 100%, mas quando ocorre esse tipo de coisa a gente vê que não é o suficiente. Não sou da turma do “se não quer se arriscar, vai jogar golfe”, segurança nunca é demais.
11. Em sua opinião, o que é necessário se melhorar na questão de segurança?
Há um tempo, houve rolou no Twitter um protótipo que colocava uma proteção na parte da frente do carro, evitando que peças soltas atingissem a cabeça do piloto. Na época, apesar de atrapalhar a visibilidade, achei uma tentativa válida. Hoje, acho que as concentrações devem ser em evitar esse tipo de soltura, na melhoria dos capacetes. Mas numa categoria em que o retrovisor serve mais de asa do que de retrovisor, a gente não pode esperar que alguma equipe vá colocar segurança na lista de prioridades.
12. Vimos também nesses últimos 12 meses a saída de três montadoras da categoria. Em contrapartida o grid para 2010 vai crescer com a entrada de mais garajistas. Em sua opinião, isso é benéfico para a categoria nessa atual política de corte de custos ou não terá muita influência?
Pra falar a verdade, nunca fui a favor de cortar custos. É Fórmula 1, é glamoroso e custa caro. É sempre ruim ver uma equipe sair e é sempre estranho ver outras entrando, mas essa rotatividade é necessária. No fim das contas, todo mundo quer investir e arruma de onde tirar.
A gente sempre vê uma coisa aqui, outra ali, mas esse ano foi demais. É lógico que eu tenho consciência de que isso é embaraçoso, tira a credibilidade de um esporte que já nem é tão bem visto no geral. Mas, quem é fã sempre gosta de ver o circo pegando fogo. Lembro que na época da briga entre a FIA e a FOTA eu colocava o despertador para tocar cedo e ia olhar as notícias, especulava, fazia piada. Não nego que foi divertido.
7. Falando mais especificamente dos casos, você achou justa todas as punições (ou a falta delas) aplicadas no Renaultgate?
Uma coisa certa em todo esse caso com a Renault é de que queriam a cabeça do Briatore, e conseguiram. Não se preocuparam, por exemplo, em punir o Alonso, que jamais aceitaria aquela estratégia se não soubesse que se travava de uma farsa. Primeiro porque o Alonso é dedo-duro, segundo porque ele é campeão mundial e terceiro, e ai vem a questão primordial, que queriam acabar logo com aquilo. Pegaram o que estava mais fácil e fecharam o circo. Não é exatamente justo, mas foi o melhor a se fazer.
8. E sobre a briga FIA x FOTA, que resultou na saída de Max Mosley da presidência da FIA, qual sua opinião?
A briga foi ridícula do começo ao fim. Primeiro que ela não foi entre a FIA e a FOTA. Foi entre Max Mosley e o resto do mundo. Quando se falou em “racha”, categoria paralela, eu me tranqüilizei. Aquilo era tão absurdo que ficou obvio que o Mosley ia dançar, o que já era pra ter acontecido desde o escândalo do vídeo.
9. Você acha que Jean Todt poderá fazer um bom trabalho agora como presidente eleito da FIA?
O Jean Todt é um gênio! Ele sempre deu certo em tudo que fez e dessa vez não será diferente. Agora, se a pergunta é se ele vai puxar a sardinha pro lado da Ferrari, eu acredito que não, mas espero que sim.
10. Falando sobre segurança agora, tivemos dois acidentes que afastaram pilotos da temporada. O primeiro foi com Felipe Massa na Hungria, quando uma mola acertou sua cabeça e o tirou da temporada. O segundo com Timo Glock no Japão, quando o alemão machucou uma vértebra e perdeu o restante do campeonato. De que maneira você avalia essa questão?
Quando eu era menor, alguém me fez acreditar que nada poderia acontecer com um piloto porque, depois do Senna, tudo mudou. Acho errado chamar o que aconteceu com o Massa e com o Glock de fatalidade. Claro que melhorou 100%, mas quando ocorre esse tipo de coisa a gente vê que não é o suficiente. Não sou da turma do “se não quer se arriscar, vai jogar golfe”, segurança nunca é demais.
11. Em sua opinião, o que é necessário se melhorar na questão de segurança?
Há um tempo, houve rolou no Twitter um protótipo que colocava uma proteção na parte da frente do carro, evitando que peças soltas atingissem a cabeça do piloto. Na época, apesar de atrapalhar a visibilidade, achei uma tentativa válida. Hoje, acho que as concentrações devem ser em evitar esse tipo de soltura, na melhoria dos capacetes. Mas numa categoria em que o retrovisor serve mais de asa do que de retrovisor, a gente não pode esperar que alguma equipe vá colocar segurança na lista de prioridades.
12. Vimos também nesses últimos 12 meses a saída de três montadoras da categoria. Em contrapartida o grid para 2010 vai crescer com a entrada de mais garajistas. Em sua opinião, isso é benéfico para a categoria nessa atual política de corte de custos ou não terá muita influência?
Pra falar a verdade, nunca fui a favor de cortar custos. É Fórmula 1, é glamoroso e custa caro. É sempre ruim ver uma equipe sair e é sempre estranho ver outras entrando, mas essa rotatividade é necessária. No fim das contas, todo mundo quer investir e arruma de onde tirar.
13. O que esperar dessas novas equipes em sua primeira temporada no ano que vem? E as tradicionais, conseguirão retomar o caminho das vitórias?
No geral, eu espero que as equipes que estão entrando saibam o que estão fazendo e não fiquem colocando pilotos despreparados pra correr a troco de patrocínio. Tirando a Campos, eu olho para essas equipes e vejo muito pó de arroz, tudo muito “fake”, a USF1 parece uma criança querendo entrar na montanha-russa colocando um salto para chegar à altura permitida. Foram abrindo vagas, ficou no vou-não-vou e chegou nesse grid grande e parcialmente estranho. Também, depois dessas mudanças nas regras, não acredito que alguma equipe vá se mostrar infinitamente superior. Nem as tradicionais, nem as emergentes. O ano que vem será de “adaptação”. E como os pilotos adoram essa palavra, vão poder usar a vontade.
14. E dos pilotos brasileiros. Até agora, Felipe Massa foi confirmado e terá a companhia de Fernando Alonso na Ferrari. Rubens Barrichello acertou com a Williams e terá a missão de tentar reconduzir a equipe às vitórias e Bruno Senna estreará na categoria pela Campos. O que podemos esperar dos três?
O Felipe Massa só não fará uma boa temporada se a Ferrari não deixar, afinal, ele é um grande piloto. O Barrichello terá uma missão difícil, posso até estar errada, mas acredito que a ultima chance de glória foi nesse ano que passou. O Senna vem com uma bagagem quase vazia, numa equipe novata, com a cara, a coragem e o sobrenome. O que podemos esperar dele? Que ele seja regular na medida do possível. A mídia vai cair em cima como leão se ele não for bem. Mas é Fórmula 1, tudo pode acontecer...
15. Quem são os principais favoritos ao título de 2010 e quem pode surpreender?
Estou prevendo que a temporada de 2010 será complicada. Espero que a Ferrari entre com o pé direito e que a briga entre Alonso e Massa seja boa. E o Vettel, que teve uma boa temporada, aprendeu junto com a Red Bull e que tem muito talento deva completar a disputa.
16. Para finalizar, qual a projeção que você faz para a temporada 2010 de uma maneira geral?
Como disse, acho que será tudo muito complicado. Muitas equipes novas entrando, todos terão que se ajustar. As mudanças nas regras de reabastecimento vão tirar muito da estratégia, até da velocidade. Vai ser uma experiência nova pra mim, que não vivi nos gloriosos anos 80... Não que vá voltar a ser como era, como dizem os saudosistas, mas será diferente do que sou acostumada a ver.
No geral, eu espero que as equipes que estão entrando saibam o que estão fazendo e não fiquem colocando pilotos despreparados pra correr a troco de patrocínio. Tirando a Campos, eu olho para essas equipes e vejo muito pó de arroz, tudo muito “fake”, a USF1 parece uma criança querendo entrar na montanha-russa colocando um salto para chegar à altura permitida. Foram abrindo vagas, ficou no vou-não-vou e chegou nesse grid grande e parcialmente estranho. Também, depois dessas mudanças nas regras, não acredito que alguma equipe vá se mostrar infinitamente superior. Nem as tradicionais, nem as emergentes. O ano que vem será de “adaptação”. E como os pilotos adoram essa palavra, vão poder usar a vontade.
14. E dos pilotos brasileiros. Até agora, Felipe Massa foi confirmado e terá a companhia de Fernando Alonso na Ferrari. Rubens Barrichello acertou com a Williams e terá a missão de tentar reconduzir a equipe às vitórias e Bruno Senna estreará na categoria pela Campos. O que podemos esperar dos três?
O Felipe Massa só não fará uma boa temporada se a Ferrari não deixar, afinal, ele é um grande piloto. O Barrichello terá uma missão difícil, posso até estar errada, mas acredito que a ultima chance de glória foi nesse ano que passou. O Senna vem com uma bagagem quase vazia, numa equipe novata, com a cara, a coragem e o sobrenome. O que podemos esperar dele? Que ele seja regular na medida do possível. A mídia vai cair em cima como leão se ele não for bem. Mas é Fórmula 1, tudo pode acontecer...
15. Quem são os principais favoritos ao título de 2010 e quem pode surpreender?
Estou prevendo que a temporada de 2010 será complicada. Espero que a Ferrari entre com o pé direito e que a briga entre Alonso e Massa seja boa. E o Vettel, que teve uma boa temporada, aprendeu junto com a Red Bull e que tem muito talento deva completar a disputa.
16. Para finalizar, qual a projeção que você faz para a temporada 2010 de uma maneira geral?
Como disse, acho que será tudo muito complicado. Muitas equipes novas entrando, todos terão que se ajustar. As mudanças nas regras de reabastecimento vão tirar muito da estratégia, até da velocidade. Vai ser uma experiência nova pra mim, que não vivi nos gloriosos anos 80... Não que vá voltar a ser como era, como dizem os saudosistas, mas será diferente do que sou acostumada a ver.
3 comentários:
Muito legal a entrevista. O cenário pós-Schumacher tem bem mais atrativo. Essa geração tem muita gente boa, como Raikkonen, Massa, Alonso ou Hamilton.
Estou ansioso por mais entrevistas, sempre legal conhecer pessoas novas na blogosfera e que tem a mesma paixão.
Abraços.
Bela entrevista. Também conheci a Bianca pelo Twitter.
Essa menina arretada é show de bola!
Essa garota no twitter é um personagem. Daqueles cativantes, mas um personagem...
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