Ross Brawn deu uma declaração hoje que vai de encontro a tudo o que penso sobre a entrada e saída das montadoras na F1. Para o dono da Brawn GP e para mim, a entrada e saída delas é uma coisa cíclica.
Sempre falei aqui que nunca fui favorável a F1 ter ficado tão refém das fabricantes de carros, que entram e saem da categoria sem qualquer compromisso com a parte esportiva da coisa.
É claro que a entrada das montadoras torna a competição mais interessante em certos aspectos. Um deles é a disputa tecnológica entre elas. Tudo isso com um alto investimento.
No entanto, o principal objetivo das montadoras é usar a F1 como vitrine de divulgação de sua marca, isso é notório. Além disso, onde mais se poderia arrumar uma grande e cara pista de testes como a F1? Muito da tecnologia usada na categoria vai parar nos carros de passeio.
Quando dentro da categoria, investem quantias absurdas em busca da notoriedade. Vencer o campeonato dá uma visibilidade incrível e aí, o retorno de todo o investimento está garantido, com lucros tremendos.
Porém, quando se enfrenta uma situação de crise, como a que vivemos recentemente, as montadoras não pensam duas vezes e saem na primeira oportunidade. Os casos recentes da Honda, da BMW e da Toyota comprovam isso. E além disso, a Renault pode ser a próxima. E tudo isso é prejudicial à categoria, que tem de se desdobrar para se manter equilibrada e competitiva.
Voltando ao comentário de Ross Brawn, ele afirma que assim que a crise passar, as montadoras devem voltar. E é isso o que vai acontecer realmente, por todos os motivos já apontados. Só espero que a FIA tome uma posição e não deixe que elas voltem nos moldes que já vimos.
Que haja um contrato de longa duração entre as duas partes para que o esporte não seja prejudicado.
Sempre falei aqui que nunca fui favorável a F1 ter ficado tão refém das fabricantes de carros, que entram e saem da categoria sem qualquer compromisso com a parte esportiva da coisa.
É claro que a entrada das montadoras torna a competição mais interessante em certos aspectos. Um deles é a disputa tecnológica entre elas. Tudo isso com um alto investimento.
No entanto, o principal objetivo das montadoras é usar a F1 como vitrine de divulgação de sua marca, isso é notório. Além disso, onde mais se poderia arrumar uma grande e cara pista de testes como a F1? Muito da tecnologia usada na categoria vai parar nos carros de passeio.
Quando dentro da categoria, investem quantias absurdas em busca da notoriedade. Vencer o campeonato dá uma visibilidade incrível e aí, o retorno de todo o investimento está garantido, com lucros tremendos.
Porém, quando se enfrenta uma situação de crise, como a que vivemos recentemente, as montadoras não pensam duas vezes e saem na primeira oportunidade. Os casos recentes da Honda, da BMW e da Toyota comprovam isso. E além disso, a Renault pode ser a próxima. E tudo isso é prejudicial à categoria, que tem de se desdobrar para se manter equilibrada e competitiva.
Voltando ao comentário de Ross Brawn, ele afirma que assim que a crise passar, as montadoras devem voltar. E é isso o que vai acontecer realmente, por todos os motivos já apontados. Só espero que a FIA tome uma posição e não deixe que elas voltem nos moldes que já vimos.
Que haja um contrato de longa duração entre as duas partes para que o esporte não seja prejudicado.
Fotos: Autosport.com e GTChannel.com
1 comentários:
Ótima análise Diego. Muito boa mesmo. Só acho que crises mundiais sempre vão existir. Se não for a crise da bolsa, vai ser a crise do petróleo e assim por diante.
De uma certa maneiro concordo com uma maneira de evitar essas debandadas de montadoras da Fórmula 1. Com certeza um contrato seria uma ótima maneira de evitar isso.
Abraços.
SAVIOMACHADO
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