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O anúncio certamente causa uma grande mudança na F1. É uma bomba. Mas uma bomba previsível, por toda a especulação dos últimos tempos entre a montadora, a McLaren e a Brawn GP.
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No caso da Brawn, a equipe deixa de existir e entra para a história. Correu uma temporada e levou os dois títulos. Sai com 100% de aproveitamento. Para a Mercedes, aproveitar essa estrutura e a motivação dos profissionais que lá trabalham será fundamental para o sucesso da equipe.
Por outro lado, a McLaren perde uma boa parceira. E isso será ruim tanto na parte financeira quanto na parte técnica. Sem a injeção monetária dos alemães, a equipe vai ter de controlar melhor os gastos. Na parte técnica, também haverá uma perda, mas ainda há o alento da McLaren possuir profissionais competentes. Ainda existe o contrato de fornecimento de motores, que foi estendida até 2015. Pura e simples compensação pela quebra de contrato.
Só que o anúncio da compra da Brawn GP pela Mercedes deve mexer também com o mercado de pilotos.
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Só que Norbert Haug, homem forte da montadora alemã, também já disse estar conversando com Nick Heidfeld e já dizem que uma dupla Rosberg/Heidfeld poderia correr pela Mercedes.
Com isso, sobraria uma vaga na McLaren e essa seria disputa entre o atual campeão Jenson Button e o campeão de 2007 Kimi Raikkönen. Mas tudo isso ainda é suposição.
Pode ser que Haug acerte com Heidfeld e o coloque na McLaren. É uma boa opção, já que o alemão não deve ganhar muito e com certeza traria resultados melhores do que Kovalainen.
E Button deve acertar com a nova Mercedes.
A McLaren passará por um difícil momento nessa transição. E terá dois anos para conseguir comprar suas ações de volta da Mercedes. Ou conseguir uma outra montadora como parceira.
Já a Mercedes tem tudo para estrear bem no ano que vem e as chances de repetir o que a BGP fez existem. Além de um bom grupo de profissionais, estarão focados. A equipe nasceu com o pé direito.
Fotos: Autosport.com
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