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Os principais problemas parecem ser os gastos exagerados da etapa. Segundo Doyle, em 2010 a cidade perdeu cerca de US$ 50 milhões com a corrida. E os gastos chegam a US$ 130 milhões se forem analisados os últimos três anos. Perdas muito altas.
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Apesar de um evento com o porte da F1 poder gerar, como frisou Doyle, "centenas de milhões de dólares de valor publicitário, dezenas de milhões de dólares de receita local e que irá chamar entre 250 e 300 mil pessoas", gastar US$ 70 milhões a ser um absurdo. Por isso o prefeito acha que o ciclo acabou e que Melbourne deve ser a primeira cidade a deixar a F1 voluntariamente.
Acredito que ninguém melhor do que o prefeito sabe se Melbourne tem ou não condições de seguir abrigando a categoria. Não é a primeira vez que a cidade sofre a ameaça de sair do calendário. Mas agora parece ser sério. É muito investimento para pouco retorno.
Como se vê, os gastos têm sido altos demais e não há cidade que aguente. Por mais que Ron Walker, organizador do GP, diga que fará o possível para diminuir os custos - única ação que poderia manter a realização da prova - é algo que difícilmente aconteça. Assim, uma renovação do contrato parece estar muito distante. Uma pena, pois na minha opinião, o GP da Austrália em Melbourne é um dos melhores do calendário.
Foto: Autosport.com
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