Terminou ontem a edição 2011 de Rali Dakar, maior competição de off-road do mundo. Sem mais delongas, vamos a um pequeno resumo do que aconteceu nessas duas semanas de evento.
Motos
Na categoria motos nenhuma surpresa. O espanhol Marc Coma venceu a disputa com o francês Cyril Despres e conquistou seu terceiro título na competição. Coma foi, é verdade, beneficiado por uma punição a Despres logo na quarta especial e construiu ai muito de sua vantagem. A disputa foi, praticamente, encerrada ali. Mas não há como negar que Coma foi melhor durante todo o rali, sempre acompanhando o rival de perto e, na maior parte do tempo, andando à sua frente.
Houve boas disputas nas motos, a última coroando o terceiro lugar do português Helder Rodrigues, para azar do chileno Francisco "Chaleco" Lopez Contardo, que vinha bem para fechar o pódio mas teve o azar de ver a sua Aprilia com problemas na última especial, caindo para quarto.
Ja o Brasil, foi muito bem representado por Jean Azevedo, sétimo no geral e campeão em sua categoria, de motos até 400cc. E o país poderia ter tido outro brasileiro finalizando a prova, porém Vicente de Benedicts teve de abandonar sua primeira participação no Dakar com problemas. Fica o aprendizado.
Quadriciclos
Nos quadriciclos, o dominio argentino, que chegou a ter quatro pilotos nas quatro primeiras posições, acabou caindo pela metade. Mas não deixou de ter no topo um representante, que passeou durante a competição. Alejandro Patronelli deu show e deixou, pelo menos por mais um ano, o sobrenome de sua familia soberano no Dakar. Em 2010, seu irmão, Marcos, tinha vencido a categoria.
A disputa nos quadriciclos foi, talvez, a menos equilibrada de todas. No início, Patronelli, Maffei e Halpern até travaram uma boa disputa. Mas logo após a quinta especial, a briga ficou polarizada entre os dois primeiros. Só que, a partir da sétima especial, beneficiado por problemas de Maffei, Patronelli começou a disparar e administrar a vantagem, sem ser incomodado em momento algum.
Com problemas Maffei ficou para trás e abriu espaço para Sebastian Halpern conquistar o vice. Já o polonês Lukasz Laskawiec ficar com o terceiro lugar.
Carros
Nos carros, dominio total da Volkswagen. Primeiro, segundo e terceiro lugares para a marca alemã. Mas quem esperava outra vitória de Carlos Sainz, viu Nasser Al-Attiyah superar o rival e companheiro e conquistar pela primeira vez o Dakar.
A disputa entre os companheiros foi equilibrada e decidida na décima primeira especial, mais uma vez por causa de problemas. Sainz teve a suspensão de seu Touareg avariada e perdeu muito tempo. Aproveitando-se do azar de seu companheiro, Al-Attiyah, que liderava no geral naquele momento, passou a ser mais cauteloso, pensando em sua primeira vitória. E deu certo. Sem ter problemas durante todo o evento, o principe do Qatar venceu. Giniel de Villiers, outro beneficiado com os problemas de Sainz, ficou em segundo, seguido do espanhol.
Entre os brasileiros, grandes performances das duplas Guilherme Spinelli/Youssef Haddad e Marlon Koerich/Emerson Cavassi, ambas entre o top 15. Guiga e Haddad foram os nonos enquanto Marlon e Emerson ficaram com o 14º lugar.
Caminhões
A batalha russa entre os pesos pesados acabou com vitória do favorito. Vladimir Chagin conquistou o hepta e mostrou que quando o assunto é Dakar ele é quem manda. Entretanto, não foi fácil para Chagin bater o companheiro e cotertâneo Firdaus Kabirov. Ao contrário das outras categorias, os problemas não chegaram a ser determinantes no resultado final, pelo contrário. Quem mais sofreu com eles foi o próprio Chagin, que por várias vezes precisou tirar, no braço, a diferença para Kabirov.
O Czar começou melhor, mas logo os problemas surgiram, jogando-o para segundo e depois terceiro, bem atrás do rival. Tão logo solucionados, Chagin partiu para a caça e conseguiu, com muito esforço, passar por Kabirov e indo de encontro ao título.
Sem muito a fazer a não ser contemplar a superioridade do rival, Kabirov teve de se contentar com o vice. Eduard Nikolaev fechou o pódio, todo formado por russos da Kamaz.
Único brasileiro na disputa, Andre Azevedo abandonou na sexta especial.
MotosNa categoria motos nenhuma surpresa. O espanhol Marc Coma venceu a disputa com o francês Cyril Despres e conquistou seu terceiro título na competição. Coma foi, é verdade, beneficiado por uma punição a Despres logo na quarta especial e construiu ai muito de sua vantagem. A disputa foi, praticamente, encerrada ali. Mas não há como negar que Coma foi melhor durante todo o rali, sempre acompanhando o rival de perto e, na maior parte do tempo, andando à sua frente.
Houve boas disputas nas motos, a última coroando o terceiro lugar do português Helder Rodrigues, para azar do chileno Francisco "Chaleco" Lopez Contardo, que vinha bem para fechar o pódio mas teve o azar de ver a sua Aprilia com problemas na última especial, caindo para quarto.
Ja o Brasil, foi muito bem representado por Jean Azevedo, sétimo no geral e campeão em sua categoria, de motos até 400cc. E o país poderia ter tido outro brasileiro finalizando a prova, porém Vicente de Benedicts teve de abandonar sua primeira participação no Dakar com problemas. Fica o aprendizado.
QuadriciclosNos quadriciclos, o dominio argentino, que chegou a ter quatro pilotos nas quatro primeiras posições, acabou caindo pela metade. Mas não deixou de ter no topo um representante, que passeou durante a competição. Alejandro Patronelli deu show e deixou, pelo menos por mais um ano, o sobrenome de sua familia soberano no Dakar. Em 2010, seu irmão, Marcos, tinha vencido a categoria.
A disputa nos quadriciclos foi, talvez, a menos equilibrada de todas. No início, Patronelli, Maffei e Halpern até travaram uma boa disputa. Mas logo após a quinta especial, a briga ficou polarizada entre os dois primeiros. Só que, a partir da sétima especial, beneficiado por problemas de Maffei, Patronelli começou a disparar e administrar a vantagem, sem ser incomodado em momento algum.
Com problemas Maffei ficou para trás e abriu espaço para Sebastian Halpern conquistar o vice. Já o polonês Lukasz Laskawiec ficar com o terceiro lugar.
CarrosNos carros, dominio total da Volkswagen. Primeiro, segundo e terceiro lugares para a marca alemã. Mas quem esperava outra vitória de Carlos Sainz, viu Nasser Al-Attiyah superar o rival e companheiro e conquistar pela primeira vez o Dakar.
A disputa entre os companheiros foi equilibrada e decidida na décima primeira especial, mais uma vez por causa de problemas. Sainz teve a suspensão de seu Touareg avariada e perdeu muito tempo. Aproveitando-se do azar de seu companheiro, Al-Attiyah, que liderava no geral naquele momento, passou a ser mais cauteloso, pensando em sua primeira vitória. E deu certo. Sem ter problemas durante todo o evento, o principe do Qatar venceu. Giniel de Villiers, outro beneficiado com os problemas de Sainz, ficou em segundo, seguido do espanhol.
Entre os brasileiros, grandes performances das duplas Guilherme Spinelli/Youssef Haddad e Marlon Koerich/Emerson Cavassi, ambas entre o top 15. Guiga e Haddad foram os nonos enquanto Marlon e Emerson ficaram com o 14º lugar.
CaminhõesA batalha russa entre os pesos pesados acabou com vitória do favorito. Vladimir Chagin conquistou o hepta e mostrou que quando o assunto é Dakar ele é quem manda. Entretanto, não foi fácil para Chagin bater o companheiro e cotertâneo Firdaus Kabirov. Ao contrário das outras categorias, os problemas não chegaram a ser determinantes no resultado final, pelo contrário. Quem mais sofreu com eles foi o próprio Chagin, que por várias vezes precisou tirar, no braço, a diferença para Kabirov.
O Czar começou melhor, mas logo os problemas surgiram, jogando-o para segundo e depois terceiro, bem atrás do rival. Tão logo solucionados, Chagin partiu para a caça e conseguiu, com muito esforço, passar por Kabirov e indo de encontro ao título.
Sem muito a fazer a não ser contemplar a superioridade do rival, Kabirov teve de se contentar com o vice. Eduard Nikolaev fechou o pódio, todo formado por russos da Kamaz.
Único brasileiro na disputa, Andre Azevedo abandonou na sexta especial.
Fotos: Dakar.com
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