O contrato entre Renault e Mercedes, para fornecimento de motores da fábrica francesa para o time inglês, irá durar apenas dois anos. Isso porque a partir de 2014 a tradicional equipe de Grove já anunciou: irá usar os propulsores alemães da Mercedes.
As duas partes enviaram um comunicado para a imprensa hoje confirmando o 'acordo de longo prazo'. Além dos motores, ficará a cargo dos alemães o fornecimento do sistema de recuperação de energia referente ao propulsor.
O discurso, das duas partes, foi aquele padrão, já conhecido por todos nós. Williams e Mercedes se disseram felizes por conta do acordo, que vão trabalhar para vencer, elogiaram uma a outra e blá blá blá. Na pratica, o acordo é uma tentativa dos ingleses voltarem a ter bons desempenhos.
A troca vai aproveitar a nova regulamentação de motores da categoria. Os atuais V8 serão substituídos por propulsores V6 com turbo de 1,6L. Com isso, as equipes começarão o trabalho do zero, tendo de desenvolver todo um novo trabalho. Por isso, a troca vem em um momento fortuito. Além disso, com a McLaren de saída da grade de clientes da Mercedes em 2015, se juntando à Honda, a Williams poderá passar a ser o principal parceiro dos alemães, além de sua equipe própria, é claro.
Essa é mais uma tentativa do time de Grove conseguir uma boa parceria. Desde o ano 2000, BMW, Toyota, Cosworth e Renault já equiparam a Williams, todas sem grande sucesso. A BMW foi a que se deu melhor, com resultados mais expressivos entre 2000 e 2005. Foram dois vice campeonatos de construtores. e nove vitórias. Com a Renault, grande parceira na década de 1990, veio o último triunfo, no GP da Espanha do ano passado.
Após acordo com a Williams, Mercedes será a quinta fábrica a fornecer motores para a escuderia desde 2000 |
Por falar em motores...
...mesmo com a saída da Williams do quadro de equipes clientes da Renault, os franceses continuarão fornecendo motores para quatro equipes. Além de Red Bull, Lotus e Caterham, a Toro Rosso anunciou em Mônaco que também usará os propulsores franceses a partir de 2014. Dessa forma, a Renault não perde nada. Aliás, Jean-Michel Jalinier, presidente da Renault Sport F1, reconheceu que a saída da Williams 'normaliza' a situação de sua fábrica, uma vez que para ele trabalhar com cinco equipes não faria o menor sentido.
Outra sobre motores: de acordo com a publicação alemã "Speed Week", a Ford estaria considerando um retorno à F1, após 10 anos de ausência. A motivação para uma possível volta da fábrica norte-americana estaria ma nova regulamentação para os propulsores da categoria. Seria uma nova opção, aumentando a competitividade entre essas marcas. Em 2015 poderíamos ter cinco ou seis fornecedores diferentes para dez ou onze equipes.
Foto: GPUpdate.net
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