E na segunda-feira...

Pensam vocês que o confuso Rali de Portugal terminou após o último estágio. De maneira nenhuma. Algumas horas depois do término do evento, uma notícia pegou todos de surpresa. O vencedor do rali Mikko Hirvonen foi excluído do certame, por irregularidades em seu Citroen DS3, após a vistoria técnica.

Ao todo, dois problemas foram encontrados no carro do finlandês. O primeiro foi a embreagem, que não estava de acordo com os padrões impostos pela FIA para a competição. Essa foi a causa da desclassificação de Hirvonen. O segundo foi um problema no turbo, que assim como a embreagem, também estava fora dos padrões. Erros crassos por parte de um time grande como a Citroen. Conseguiram jogar fora uma vitória que foi construída a duras penas. Só para constar, o time francês apelou da decisão.

Com a exclusão de Hirvonen, muita coisa mudou. A vitória ficou nas mãos de Mads Ostberg, segundo colocado. Volto a dizer: esse norueguês de 24 anos é muito bom piloto. Tem um belo futuro pela frente na categoria. Basta lhe dar um carro competitivo. Além de Ostberg, o novo vencedor, Evgeny Novikov foi alçado ao segundo posto e Petter Solberg, quem diria, alcançou o pódio. Peter van Merksteijn Jr fechou a zona de pontuação, na nova classificação, que colocou o brasileiro Daniel Oliveira em 12º. No mundial, Loeb volta a ser líder. É duro tirar o francês da ponta.

Vamos aguardar a decisão final, com o apelo da Citroen. Mas com certeza esse ganhou o prêmio de Rali mais confuso dos últimos tempos.

Antes de acompanhar toda essa confusão no WRC, vi a segunda etapa da Indy, no Alabama. E que teve show de Will Power. Largando em nono, o australiano fez uma grande corrida e contou com uma estratégia extremamente eficiente, além de um erro da Ganassi no pit de Scott Dixon, para vencer pela primeira vez na temporada e dar à Penske sua segunda vitória no ano. E o piloto do carro 12 mostrou que é o homem a ser batido nesta temporada.

Power, que bateu na trave nos dois últimos anos, é o grande favorito ao título desta temporada. A maior parte das provas será disputada em circuitos mistos, onde é especialista, o que lhe dá certa vantagem. Há pilotos que possam batê-lo? Sim, é claro. Mas pelo que mostrou nas duas últimas temporadas, onde não foi campeão por detalhes, Power é, inegavelmente, o piloto mais consistente da categoria, o que lhe faz favorito. Ele tem tudo para ter um grande ano. 

A segunda posição ficou com o neozelandês Scott Dixon. Hélio Castroneves fechou o pódio e manteve-se na liderança do campeonato. Bom resultado para o piloto brasileiro. Quem também conquistou um bom resultado foi Rubens Barrichello. Em sua segunda prova pela Indy, ainda se adaptando ao carro e à categoria, Rubinho conseguiu seu primeiro top 10, fechando a prova em oitavo. Fez uma boa prova, limpa e segura e com ultrapassagens, o que é um bom passo adiante. Mereceu o resultado. Já Tony Kanaan, com problemas novamente, ficou em 21º.

Na F1, o que mais chama a atenção é a insistência por se realizar a etapa do Bahrein. Beira a insanidade dar prosseguimento a isso. Neste fim de semana, mais um manifestante que protestava contra a realização da prova morreu. Por mais que os interessados digam que a situação política do país é tranquila, fica claro que não é verdade. A F1 está assumindo um risco desnecessário indo para lá. Só espero que nada de ruim aconteça.
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