Por incapacidade tecnológica (meu notebook acabou dando pau neste fim de semana enquanto o PC estava em manutenção) acabei quase ficando sem postar nada neste sábado e sem postar nada no domingo. Mas não deixei de acompanhar o que aconteceu, ou quase isso. Por isso, lá vai um resumo do que vi.
Começando pela MotoGP, que teve provas bem interessantes no fim de semana. Na categoria rainha, o australiano Casey Stoner ficou com a vitória, o que não surpreende ninguém. Mesmo não tendo um sábado muito feliz, com o quinto lugar no grid, Stoner nunca pode ser considerado carta fora do baralho. O atual campeão largou bem, pressionou o pole Jorge Lorenzo e conseguiu a liderança. No fim, sofreu com a falta de equilíbrio de sua Honda e com os ensaios de ataque por parte de Lorenzo, mas manteve-se firme e venceu pela primeira vez no ano.
Jorge Lorenzo ficou com a segunda posição. O espanhol bem que tentou, nas últimas voltas, um ataque mais incisivo a Stoner, mas sem sucesso. Porém, ele segue na liderança do mundial. Dani Pedrosa foi o terceiro, sendo muito pressionado pelo quarto colocado, o britânico Cal Crutchlow, que faz um belo início de campeonato.
Já a Ducati segue muito mal das pernas. Nicky Hayden, que foi o terceiro no grid, pouco fez durante a corrida, terminando a prova em oitavo, sendo superado pelo novato Stefan Bradl nos metros finais. Uma posição atrás, terminou Valentino Rossi, 13º no grid. O Doutor passou a prova toda brigando com Hector Barbera. Muito pouco. Pior que a Ducati só mesmo Ben Spies. O americano da equipe oficial da Yamaha foi o 11º. Nem de perto tem conseguido os resultados esperados em um ano que será decisivo para sua permanência no time. Com a boa fase de Crutchlow na Tech 3, certamente Spies será muito pressionado a reagir. Vamos ver se consegue. Entre os pilotos das motos CRT, o melhor foi Aleix Espargaró, em 12º, a 1min12s728 do vencedor e a 34s atrás de Spies. Um abismo.
Por falar na família Espargaró, se Aleix conseguiu o melhor resultado de uma CRT na MotoGP, seu irmão menor, Pol, conquistou sua primeira vitória na Moto 2. A corrida foi bastante intensa, especialmente na briga pela liderança, que teve, além de Pol e Marc, Thomas Luthi e Scott Redding se revezando na ponta. A ultrapassagem decisiva aconteceu na última volta da prova que teve Espargaro, Marquez e Luthi no pódio.
Na Moto 3, Romano Fenati venceu uma prova confusa e de muitos abandonos por conta da pista úmida. O italiano, que já tinha feito uma bela prova no Qatar, terminando em segundo, saiu da décima posição no grid para vencer. Mostrando grande habilidade no circuito molhado, após assumir a ponta, Fenati sumiu, dominando completamente a corrida, finalizando o GP com 36s de vantagem para o segundo, Luis Salom, e para o terceiro, Sandro Cortese. Maverick Viñales, foi o sexto.
Da MotoGP, para a Indy, que esteve em São Paulo neste fim de semana. E que, pra variar, viu mais uma vitória de Will Power. Pole, o australiano dominou a prova toda, perdendo a liderança apenas em alguns instantes, devido às paradas nos boxes.
A corrida não foi das mais emocionantes, mas também não foi ruim. A chuva, personagem que deu o ar da graça na última edição da etapa, não apareceu. As ultrapassagens, no entanto, foram escassas. Power, como de costume em circuitos mistos, dominou sem muitos problemas. Em alguns momentos, Scott Dixon tentava se aproximar. Em outros, Ryan Hunter-Reay ameaçava. Mas sem muito sucesso. Pela terceira vez o australiano venceu aqui. E é o grande favorito ao título.
Para s brasileiros, a corrida não foi grande coisa. Helio Castroneves foi o melhor brasuca, em quarto. Poderia ter alcançado o pódio, o que seria um baita resultado, já que largou em 20º. Rubens Barrichello, 10º e Tony Kanaan, 13º, sofreram com os erros de estratégia da KV. Tinham também condições de chegarem mais à frente. O baiano também esteve envolvido em um acidente, que teve Bia Figueiredo também. Bia, inclusive, foi uma das maiores prejudicadas e podia, assim como os outros brasileiros, ter conquistado coisa melhor. Faz parte.
Com a vitória, Power segue mais líder do que nunca no campeonato. Helinho é o segundo.
Passando da Indy ao WRC, que esteve aqui pertinho, na Argentina. E como estive sem computador, pouco acompanhei do sábado (vi os resultados apenas das especiais da manhã) e nada no domingo. Porém, como era de se esperar, Sebastien Loeb venceu. Pela 70ª vez na categoria. Mais um recorde para o francês que teve como principal rival neste fim de semana seu companheiro Mikko Hirvonen. E como sabemos que é Loeb quem manda na Citroen, não restou duvidas que ele seria o vencedor em um disputa entre os dois. Hirvonen, contudo esteve ali próximo do francês o tempo todo. Não deixou a desejar.
Já a Ford não foi bem. Sem Latvala, o escolhido para lhe substituir, Dani Sordo, até vinha bem terceiro, até abandonar na última especial. Petter Solberg, por sua vez, teve problemas ainda na sexta-feira, quando liderava e perdeu muito tempo. No fim, foi sexto.
Entre os brasileiros, Daniel Oliveira abandonou na SS13, enquanto Paulo Nobre deixou a disputa quatro especiais depois.
Tivemos GP2 também no Bahrein. E com Davide Valsecchi acrescentando mais uma vitória a seu currículo. O italiano venceu a primeira provas, foi terceiro na segunda, e segue liderando o mundial com muita folga. Será difícil bater o piloto da DAMS nessa temporada. A vitória na segunda etapa ficou nas mãos de Tom Dillman. Entre os brasileiros, Luiz Razia ficou em quarto na primeira prova e em segundo na bateria seguinte. É o vice-líder do mundial. Já Felipe Nasr conseguiu um sétimo lugar na primeira prova. Porém, teve uma punição de 20 segundos, caindo para 11º e perdendo o segundo lugar no grid para a bateria seguinte (que possibilitou a Dillman a pole e consequentemente a vitória), onde terminou em quinto. Felipe tem ido muito bem nessa temporada de estreia.
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