Eis que nosso quinto convidado neste especial, trata de uma categoria ainda não tão difundida entre o grande público do automobilismo por essas terras. E até mesmo por isso, o convidei para falar exatamente sobre esse tema. Falo do FIA WEC, um evento deveras interessante e que tive o prazer de acompanhar in loco esse ano, com as 6h de São Paulo, em Interlagos e que também foi visto de perto pelo amigo Wellington Costa, que deu uma geral não apenas na etapa brasileira, mas também em toda a temporada da categoria, que contou com outras grandes e tradicionais etapas, como as 12h de Sebring e as 24h de Le Mans. Para quem não teve a oportunidade de conhecer ainda o FIA WEC, aconselho a leitura do texto do Wellington, que fala minunciosamente sobre todas as etapas. Boa leitura a todos.
Primeiramente eu queria agradecer o convite do Diego por fazer um texto no blog dele. Confesso que fiquei feliz pelo convite e espero agradar aos leitores e também não se irritem com o nível do texto deste que vos digita e que apreciem este texto.
O ano do FIA WEC
Primeiramente eu queria agradecer o convite do Diego por fazer um texto no blog dele. Confesso que fiquei feliz pelo convite e espero agradar aos leitores e também não se irritem com o nível do texto deste que vos digita e que apreciem este texto.
Hoje irei falar sobre a temporada 2012 do FIA WEC (FIA World
Endurance Championship) que foi reinaugurado, após um hiato de 20 anos, graças
ao trabalho conjunto entre a FIA e o ACO (Automobile Club de l'Ouest) com
provas tradicionais como Sebring, Le Mans, Spa, Silverstone e Fuji e também em novos
mercados, como Interlagos, Xangai e Sakhir, aproveitando o ótimo momento
financeiro dos países citados. Neste ano, houve a volta, após 13 anos, da
Toyota ao certame em Le Mans com o seu novo TS-030 e um grande equilíbrio entre
as montadoras (Audi vs Toyota), os carros privados na LMP1 (Le Mans Prototype
1), a classe LMP2 (Le Mans Prototype 2), LMGTE-Pro (Le Mans Grand Tourer
Endurance Professional) e a LMGTE-AM (Le Mans Grand Tourer Endurance Amateur). Como nem tudo são flores, o campeonato
iniciou com uma baixa, que foi a retirada repentina da Peugeot no Endurance,
uma vez que eles já tinham modelos prontos para participarem do campeonato. Para
minimizar a perda a Toyota, que tinha pretensões de alinhar apenas em Spa,
Sarthe e Fuji, mudou seu programa de Endurance e alinhou 1 carro em todas as
provas, exceto em Le Mans, onde alinhou 2 modelos justamente para a Audi não
dominar todas as provas, deixando o campeonato desinteressante para o público e
também não dar uma impressão de campeonato centrado aos futuros espectadores.
Agora sobre as provas. A primeira foi a tradicional 12 horas
de Sebring, onde o FIA WEC dividiu a pista com a ALMS (American Le Mans Series)
e teve um grid de 61 carros largando no tradicional circuito da Flórida. Como previsto
após a saída da Peugeot, a Audi dominou a prova no overall com Allan McNish,
Tom Kristensen e Rinaldo Capello e com Romain Dumas, Loic Duval e Timo
Bernhard. Era para o time de Inglostadt fazer a trinca, mas o trio vencedor das
24 horas de Le Mans de 2011 teve problemas durante a prova e não pôde terminar
entre os três primeiros, ficando em 16º no overall e em 6º na LMP1. O melhor
time privado da LMP1 foi a Pescarolo com um carro antigo que se aproveitou dos
problemas de Muscle Milk e Rebellion Racing que tinham carros mais
desenvolvidos. Na LMP2 houve muito equilíbrio e a vitória ficou com o trio da
Starworks Motorsport com Enzo Potolicchio, Ryan Dalziel e Stephane Sarrazin,
que disputou ferrenhamente com a Level 5 Motorsports da ALMS de Scott Tucker,
João Barbosa e Christophe Bouchut. Logo atrás veio a OAK Racing com o trio
francês Jacques Nicolet, Olivier Pla e Matthieu Lahaye. Na LMGTE-Pro tivemos
uma grande disputa ao decorrer da prova com um final de tirar o folego com a
BMW M3 GTR da Rahal Lettermann com Joey Hand ao volante e a Ferrari F458 Italia
da AF Corse com Olivier Beretta guiando, sendo que a Ferrari foi parar fora da
pista com essa disputa e acabou culminando com a vitória da Rahal Lettermann
Lanigan com a Corvette Racing em 2º e a AF Corse em 3º. Na LMGTE-Am a
vitória ficou com o trio do Team Felbermayr-Proton usando o Porsche 997 GT3 RSR
com Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti. Nas classes exclusivas da ALMS
pela LMPC a vitória ficou com a CORE Autosport de EJ Viso, Alex Popow e Burt
Frisselle e na GTC a vitória ficou com a Alex Job Racing de Townsend Bell,
Bill Sweedler e Dion von Moltke. Uma das
reclamações para a IMSA (órgão responsável pela direção de prova e organização da ALMS) foi em relação ao
excesso de carros e de bandeiras amarelas causadas pelos pilotos amadores da
LMPC e da GTC. Normalmente nas provas de endurance organizadas pelo FIA/ACO, existem dois safety cars para não causar o excesso de carros juntos. Porém, nessa prova só
houve um safety car, o que causou muito trafego e muitos incidentes.
Depois, no dia 5 de Maio, em Spa Francorchamps, houve as
tradicionais 6 horas de Spa Francorchamps que começou com uma baixa. A Toyota desistiu da prova pelo fato de Nicolas Lapierre ter batido o carro em um
teste privado em Paul Ricard. O acidente causou perda total no carro. Por outro lado, a
prova teve algumas adições em seu grid devido a ELMS (European Le Mans Series)
ter cancelado a prova de Zolder. Para que os times não fossem prejudicados, o ACO os convidou para participarem da prova que teve 41 carros largando, a
destacar a estreia de dois novos LMP1, os tão aguardados Audi R18 e-tron
quattro, que tinha como principal novidade ser um carro hibrido, e o Pescarolo 03, que
foi feito com muitas dificuldades tendo de se usar partes de outros
protótipos para encerrar o projeto. Sobre a prova, viu-se outro domínio da
Audi com o R18 Ultra de Romain Dumas, Loic
Duval e Marc Gene vencendo a corrida, seguido pelo e-tron quattro de Andre
Lotterer, Marcel Fassler e Benoit Treluyer e pelo R18 Ultra de Olivier
Jarvis e Marco Bonanomi. O melhor LMP1 privado foi o da Rebellion Racing
com Nicolas Prost, Neel Jani e Nick Heidfeld. Na LMP2 a vitória ficou com a
Jota da dupla Sam Hancock e Simon Dolan, com a ADR-Delta guiada por John Martin, Robbie Kerr e Tor Graves em 2º e a Murphy Prototypes de Brendon
Hartley, Warren Hughes e Jody Firth em 3º. Na LMGTE-Pro a vitória ficou com o Team
Felbermayr-Proton com Marc Lieb e Richard Lietz com a AF Corse conduzida por Giancarlo Fisichella e Gianmaria Bruni em 2º e a Luxury Racing em 3º com Jaime Melo
Jr. e Frédéric Makowiecki. Na LMGTE-Am a vitória acabou nas mãos da IMSA
Performance Matmut com Anthony Pons, Nicolas Armindo e Raymond Narac com o Team
Felbermayr-Proton em 2º com Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti e em
3º a AF Corse com Giuseppe Perrazini, Marco Cioci e Matt Griffin.
Agora, irei falar sobre as lendárias 24 horas de Le Mans que
finalmente contou com a entrada da Toyota Racing com o seu TS-030 contando com
Alexander Wurz, Nicolas Lapierre e Kazuki Nakajima no carro 7 e Anthony
Davidson, Sebastien Buemi e Stephane Sarrazin no carro 8. Essa prova contou
também com a participação do Delta Wing-Nissan que entrou pelo Project 56 do
ACO que liberava um 56º carro em Le Mans (tradicionalmente largam 55 carros),
por esse novo carro apresentar inovações tecnológicas. Sobre o que acontece
na prova, a Audi teve um concorrente a altura no campeonato, já que a Toyota
mostrou ter velocidade e competência para disputar com os alemães, tendo inclusive liderado a prova em alguns momentos. Contudo, antes do
anoitecer a Toyota teve uma série de azares como o acidente cinematográfico de
Anthony Davidson no final da reta Mulsanne, ao atingir uma Ferrari F458 Italia
da classe LMGTE-Am, e Kazuki Nakajima, que colidiu com o Delta Wing no meio da
disputa com a Audi, prejudicando assim a suspensão do carro e outros componentes
vitais para o funcionamento do bólido, sendo obrigado a abandonar a corrida. O mesmo
aconteceu com o Delta Wing, que tentou ao máximo com os mecânicos
auxiliando o piloto Satoshi Motoyama para o conserto do veículo. Mas infelizmente para a
Highcroft (equipe que cuida do Delta Wing) foi final de linha. Assim em diante, foi um passeio da Audi que fizeram a
trinca em Le Mans e poderiam ter angariado o 4º lugar. Porém, Romain Dumas se
envolveu em um acidente na primeira chicane da Reta Mulsanne e acabou cedendo o
4º lugar pra Rebellion. A vitória acabou novamente com Andre Lotterer, Marcel
Fassler e Benoit Treluyer com Tom Kristensen, com Allan McNish e Rinaldo Capello em
2º e Olivier Jarvis, Marco Bonanomi e Mike Rockenfeller em 3º. O melhor time
privado da LMP1 foi a Rebellion Racing com Nicolas Prost, Neel Jani e Nick
Heidfeld. Na LMP2 a vitória acabou ficando com a Starworks Motorsport pilotada por Enzo
Potolicchio, Ryan Dalziel e Tom Kimber-Smith que era o substituto de Sarrazin
devido ele estar com a Toyota nessa prova. Em 2º lugar ficou a TDS
Racing com Pierre Thriet, Mathias Beche e Christophe Tinseau e a PeCom Racing
ficou em 3º com Luís Pérez Companc, Pierre Kaffer e Soheil Ayari. Na LMGTE-Pro
a vitória foi da AF Corse com Giancarlo Fisichella, Gianmaria Bruni e Toni
Vilander. No 2º lugar veio a Luxury Racing com Jaime Melo Jr, Dominik
Farnbacher e Frédéric Makowiecki e no 3º lugar ficou a Aston Martin Racing com
Adrian Fernandez, Darren Turner e Stefan Mucke. Na LMGTE-Am a vitória ficou com
a Larbre Competition de Patrick Bornhauser, Julien Canal e Pedro Lamy, seguidos da IMSA Performance Matmut com Anthony Pons, Nicolas Armindo e
Raymond Narac e da Krohn Racing do bilionário Tracy Krohn,
Niclas Jonsson e Michele Rugolo.
Nas 6 horas de Silverstone, grande
parte dos times reduziu suas operações, como de praxe após as 24 horas de Le
Mans. A Audi participou com dois carros e Rinaldo Capello anunciou
sua saída do programa de Endurance da Audi, confirmando que só ira fazer algumas
provas de GT3 com o Audi R8 LMS. Dessa forma, Lotterer, Fassler e Treluyer andaram
com o modelo e-tron quattro e Tom Kristensen e Allan McNish andaram com o
modelo Ultra. A Toyota reduziu sua operação para apenas um carro pelo resto
da temporada com Wurz e Lapierre sendo que Nakajima só irá participar apenas
das 6 horas de Fuji. E a partir dessa etapa o certame sofreu com duas baixas, que foram a saída da Pescarolo com sérios problemas financeiros, e a Luxury
Racing, por conta de diversos problemas na justiça e financeiros, deixando o brasileiro Jaime Melo Jr. a pé. Nessa prova
vários times da mal fadada ELMS alinharam seus carros totalizando 37 carros inscritos. A etapa foi bem acirrada entre Toyota e
a Audi. Até a hora final, ninguém sabia quem tinha mais carro para vencer. Entretanto, o trio Lotterer, Fassler e Treluyer venceu a corrida devido ao R18 e-tron
quattro consumir menos combustível que o TS-030 e ter feito uma parada a menos
que os japoneses que ficaram no 2º lugar. Por outro lado, a Toyota mostrou que a Audi não teria vida
fácil no resto do campeonato de 2012 e no campeonato de 2013. Kristensen e
McNish ficaram no 3º lugar acabando por confirmar o titulo da Audi no
campeonato de montadoras. O melhor time privado da LMP1 foi novamente a
Rebellion Racing com Andrea Belicchi e Harold Primat. Na LMP2 a vitória ficou
novamente com a Starworks Motorsport de Dalziel, Sarrazin e Potolicchio, com a
Signatech na 2º posição com Pierre Ragues, Nelson Panciatici e Roman Rusinov e
no 3º lugar ficou a PeCom Racing de Perez Companc, Ayari e Kaffer. Na
LMGTE-Pro a vitória ficou com a AF Corse com Giancarlo Fisichella e Gianmaria
Bruni, no 2º lugar ficou a JMW Motorsport com James Walker e Johnny Cocker e no
3º lugar ficou a Aston Martin Racing com Stefan Mucke, Adrian Fernandez e
Darren Turner. Na LMGTE-Am a vitória ficou com a AF-Corse/Waltrip com Giuseppe
Perrazini, Marco Cioci e Matt Griffi, no 2º lugar ficou o Team
Felbermayr-Proton com Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti e no 3º
lugar ficou a Krohn Racing com Tracy Krohn, Niclas Jonsson e Michelle Rugolo.
A etapa seguinte foi muito especial para nós, brasileiros, por termos nossa corrida caseira, as 6 horas de São Paulo. Nessa etapa, tivemos a participação especial de Lucas di Grassi pela Audi correndo ao lado de Kristensen e McNish. Já a AF-Corse/Waltrip teve um trio brasileiro na LMGTE-Am
com Chico Longo, Xandy Negrão e Enrique Bernoldi. A prova brasileira foi
organizada pelo lendário Emerson Fittipaldi e foi um evento bem organizado com
visitação aos boxes para pessoas de ingresso comum e atrações paralelas ao
evento, o que também deu a oportunidade de dar brindes e também prêmios
interessantes como credencial VIP (que o autor desse texto ganhou e teve acesso
ao paddock), viagem ao Beto Carrero World e uma volta rápida de Ferrari F430 no
sábado de manhã antes das 6 horas de São Paulo. Sobre a prova., desta vez o domínio foi da Toyota, algo nunca visto até então nesta temporada. Nos treinos a Audi sempre liderou, dando a
impressão que eles iriam dominar. Entretanto, na classificação, a Toyota mostrou a
que veio e fez a pole. O destaque foi Lucas di Grassi que andou na mesma tocada
que os seus companheiros. A corrida foi um domínio absoluto da Toyotao que, faltando 4 minutos para o final da corrida, fez um splash and go voltando ainda na frente da Audi. A vitória ficou com Lapierre e Wurz, o 2º lugar foi de
Fassler, Treluyer e Lotterer e o 3º lugar foi de Di Grassi, Kristensen e
McNish. Na LMP2 a vitória ficou com a Starworks Motorsport com o 2º lugar da
PeCom Racing e o 3º lugar foi da OAK Racing. Na LMGTE-Pro foi a AF Corse que
venceu com Fisichella e Bruni. A Aston Martin ficou em 2º lugar com Stefan
Mucke e Darren Turner e no 3º lugar o Team Felbermayr-Proton com Marc Lieb e
Richard Lietz. Na LMGTE-Am a vitória ficou, originalmente, com a Larbre
Competition de Patrick Bornhauser, Julien Canal e Fernando Rees. Mas eles acabaram sendo desclassificados por terem falhado na inspeção pós-prova. Sendo
assim a vitória acabou nas mãos do Team Felbermayr-Proton, com o Christian Ried,
Gianluca Roda e Paolo Ruberti com a Larbre Competition ficando no 2ª lugar com
Pascal Gibon, Christophe Bourret e Jean-Philippe Belloc. Na 3º posição terminou o
trio brasileiro da AF Corse/Waltrip com Chico Longo, Enrique Bernoldi e Xandy
Negrão.
A etapa seguinte foi as 6 horas do Bahrein, marcada pelo ultimo
trunfo da Audi em 2012 e única etapa 100% noturna, para que o calor da região não prejudicasse o
andamento da prova. O evento foi marcado também pela “aposentadoria” do R18 Ultra e pela Audi alinhar dois e-tron quattro para tentar conter a Toyota pois eles seaiam que em provas
de 6h de duração o time japonês era uma pedra em seu sapato. A corrida teve a Toyota liderando o início. Mas os japoneses sofreram com problemas em seu sistema
de lanternas e se envolveram em um acidente nas horas finais de prova. Sendo
assim a Audi fez a dobradinha com Fassler, Treluyer e Lotterer com Kristensen e
McNish no 2º lugar. A grande surpresa da corrida foi o 3º lugar da Strakka
Racing com o seu HPD ARX-03ª pilotado pelo trio de pilotos Jonny Kane, Danny Watts
e Nick Leventis, também sendo o melhor LMP1 privado. Na LMP2 a vitória acabou
ficando com os argentinos da PeCom Racing de Perez Companc, Minassian e
Kaffer. O 2º lugar ficou com a Signatech com o trio Jordan Tresson, Olivier
Lombard e Franck Mailleux e o 3º lugar com a Starworks Motorsport com Sarrazin,
Potolicchio e Kimber-Smith que substituiu Dalziel devido ao mesmo estar
disputando a ultima etapa da Rolex SportsCar Series (Grand-Am) em Lime Rock
Park. Na LMGTE-Pro a vitória acabou ficando com a AF Corse com a dupla
Giancarlo Fisichella e Toni Vilander, o 2º lugar ficou com a Aston Martin
Racing com Stefan Mucke e Darren Turner e o 3º lugar ficou com o Team
Felbermayr-Proton com Richard Lietz e Marc Lieb. Na LMGTE-Am a vitória ficou
com Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti, no 2º lugar ficou com a AF
Corse/Waltrip com o trio Robert Kauffman, Brian Vickers e Rui Águas e o 3º
lugar ficou com a Krohn Racing com Tracy Krohn, Niclas Jonsson e Michele
Rugolo.
Nas 6 horas de Fuji, a festa foi japonesa com a Toyota
mostrando a sua força em seus domínios. A destacar também a LMP2 que teve em Fuji uma
das suas melhores corridas da classe em 2012, com mais de seis carros tendo chances
reais de vitória. A participação de Takuma Sato na OAK Racing junto
com Bertrand Baguette e Dominik Kraihamer também chamou a atenção, assim como a atuação de Kazuki
Nakajima, que se mostrou em uma excelente atuação, segurando o trio da Audi nas
horas finais de prova. A Toyota venceu com Alexander Wurz, Nicolas Lapierre e
Kazuki Nakajima. A Audi fez a 2º e 3º lugares com Treluyer,
Fassler e Lotterer e Kristensen e McNish, respectivamente. O melhor LMP1 privado foi da
Rebellion Racing com Nicolas Prost e Neel Jani. Na LMP2 a vitória ficou com a ADR-Delta
com John Martin, Tor Graves e Shinji Nakano. Já o 2º lugar da Starworks Motorsport com trio Sarrazin, Potolicchio e Dalziel, garantiu o título para a equipe. Na 3ª posição ficou a OAK Racing com Jacques Nicolet, Olivier Pla e Matthieu
Lahaye. Na LMGTE-Pro a vitória ficou com o Team Felbermayr-Proton com Richard
Lietz e Marc Lieb, seguidos pela AF Corse de Giancarlo Fisichella e
Gianmaria Bruni e do Aston Martin de Darren Turner e Stefan Mucke.
Na LMGTE-Am a vitória ficou com a Larbre Competition com Patrick Bornhauser,
Julien Canal e Pedro Lamy, o 2º lugar ficou com a Krohn Racing com Tracy Krohn,
Niclas Jonsson e Michele Rugolo e o 3º lugar ficou com o Team Felbermayr-Proton
com o trio Christian Ried, Gianluca Roda e Paolo Ruberti.
E para terminar esta maravilhosa temporada do FIA WEC, aconteceram as 6 horas de Xangai, marcada por mais um domínio da Toyota com a dupla Alexander
Wurz e Nicolas Lapierre. A Audi terminou o campeonato, após as 24 horas de Le
Mans, levando um baile dos japoneses. Contudo, garatiram o titulo de pilotos
para Andre Lotterer, Marcel Fassler e Benoit Treluyer. Esta foi a prova mais
desinteressante esportivamente e para o público em geral, valendo apenas por interesses comerciais. A Toyota venceu com Wurz e
Lapiette, no 2º lugar ficaram Allan McNish e Tom Kristensen e no 3º lugar
ficaram Andre Lotterer, Marcel Fassler e Benoit Treluyer. O melhor LMP1 privado
foi da Rebellion Racing com Harold Primat, Andrea Belicchi e o chinês Congfu
Cheng, que fez apenas esta prova na Rebellion. Na LMP2 a vitória ficou com a
ADR-Delta com John Martin, Tor Graves e Mathias Beche, seguidos pela Starworks
Motorsport com o trio Sarrazin, Potolicchio e Dalziel e pela
OAK Racing de Jacques Nicolet, Olivier Pla e Matthieu Lahaye. Na LMGTE-Pro a
vitória foi da Aston Martin Racing com Stefan Mucke e Darren Turner. O 2º
lugar ficou com o Team Felbermayr-Proton com Richard Lietz e Marc Lieb e a 3ª posição terminou ficou com a AF Corse com Olivier Beretta e Andrea Bertolini. Na LMGTE-Am a
vitória ficou com a Larbre Competition com Patrick Bornhauser, Julien Canal e
Pedro Lamy, o 2º lugar ficou com o Team Felbermayr-Proton com Christian Ried,
Gianluca Roda e Paolo Ruberti e o 3º lugar ficou com a Krohn Racing com Tracy
Krohn, Niclas Jonsson e Michele Rugolo.
Assim terminou a temporada 2012 do FIA WEC, que se mostrou um
excelente campeonato que contou com comprometimento de 95% dos times em fazer a categoria percorrer o mundo e a boa estratégia da FIA/ACO em levar o
espirito de Le Mans aos quatro cantos do globo. Só nos resta agora esperar até dia
14 de Abril para as 6 horas de Silverstone, dias 22 e 23 de Junho para as
lendárias 24 horas de Le Mans e no dia 31 de Agosto para nossa cancha local, as 6 horas de São Paulo.
Fotos: FIAWEC.com
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