E na segunda-feira...

Olha aí o resumão do fim de semana.

WRC


Sobreviva para vencer. Esse poderia ser, certamente, o slogan do Rali de Portugal. Que o diga o vencedor Sebastien Ogier, que viveu momentos de tensão neste domingo, último dia do evento. Líder, com uma boa margem de segurança para os rivais, o piloto francês da Volkswagen precisava apenas administrar a boa vantagem para vencer pela terceira vez em quatro ralis no ano. Contudo, logo na primeira especial do dia, um problema na embreagem de seu Polo fez com que ele pensasse que perderia a etapa.

Só na SS12, Ogier perdeu quase metade da vantagem que tinha para o terceiro colocado, Mikko Hirvonen. E para piorar, não havia muita perspectiva de sanar o problema, uma vez que a equipe não poderia trabalhar no carro para o trecho seguinte, o mais longo do dia. Com pequenos reparos, entretanto, Ogier conseguiu minimizar os danos e voltou a andar mais rápido do que Hirvonen, conseguindo completar o rali à frente do finlandês, que subiu para o segundo posto.
Problemas no domingo assustaram Sebastien Ogier. Contudo, francês conseguiu contorna-los e venceu em Portugal
Jari-Matti Latvala não teve a mesma sorte do companheiro. Assim como Ogier, o finlandês enfrentou diversas dificuldades logo na SS12 com a transmissão de seu Polo. Sem ter muito o que fazer a não ser esperar o termino dos estágios pela manhã para que sua equipe pudesse solucionar o problema, o finlandês acabou perdendo a segunda posição para Hirvonen. No entanto, a boa margem que tinha para o restante do grupo fez com que ele ainda conseguisse finalizar o evento no pódio.

Na sequencia vieram os carros da Ford, com Evgeny Novikov em quarto e Nasser Al-Attiyah em quinto. Andreas Mikkelsen, também da VW, foi o sexto seguido do tcheco Martin Prokop. Em grande recuperação, Mads Ostberg alcançou o oitavo posto. Se não tivesse sofrido aquele acidente ainda na SS3, poderia ter alcançado algo muito maior nesse fim de semana. Khalid Al Qassimi foi o nono e o finlandês Esapekka Lappi fechou o top 10. Lappi foi também o vencedor do WRC2, que teve Robert Kubica estreando neste fim de semana. Apesar dos vários problemas enfrentados ao longo do evento, o polonês ainda conseguiu ser o 6º de sua categoria e o 20º no geral.

No WRC3, o francês Bryan Bouffier confirmou a vitória. Ele foi o 13º no geral. Na classe Junior, que estreou em Portugal, o sueco Pontus Tidemand ficou com a vitória.

O próximo rali acontece dentro de três semanas, na Argentina.

WEC


Quem estreou no fim de semana foi o WEC (Mundial de Endurance), uma das categorias mais legais a atualidade, com as 6h de Silverstone. E com uma prova decidida só no fim na categoria principal, a P1, e com brasileiros vencendo.

Entre os protótipos, a Audi dominou amplamente a etapa, fazendo a dobradinha com seus dois trios, que ainda brigaram pela vitória até os últimos minutos. Melhor para a trinca formada por Tom Kristensen, Allan McNish e Loïc Duval, que superaram André Lotterer, Marcel Fassler e Benoît Tréluyer por menos de quatro segundos de diferença. Os carros da Toyota ficaram com o terceiro e quarto lugares enquanto os protótipos da equipe Rebellion ficaram em quinto e sexto.
Estreando no WEC pela Aston Martin, Bruno Senna venceu as 6h de Silverstone ao lado de Stefan Mücke e Darren Turner na classe GT
Na P2, acompanhado dos ingleses Tor Graves e James Walker, Antonio Pizzonia venceu com o Oreca 03 da Nissan. Já na categoria GT, foi Bruno Senna quem triunfou, ao lado do alemão Stefan Mücke e do inglês Darren Turner, com a Aston Martin. Na segunda posição, de Ferrari, ficou o Mito Kamui Kobayashi que dividiu a F458 Itália com o finlandês Toni Vilander.

Em três semanas o WEC volta para as 6h de Spa Francorchamps.

F1


Na F1, o incidente causado por Mark Webber com Jean-Eric Vergne fará com que ele perda três posições no grid da próxima corrida, no Bahrein. Realmente, o australiano não vive uma boa fase. Esteban Gutierrez também perderá posições, após abalroar Adrian Sutil. O mexicano foi punido em cinco postos.

Já o jornalista Livio Oricchio, do jornal "O Estado de São Paulo" trouxe uma bomba. Segundo ele, que conversou com Bernie Ecclestone, a F1 não desembarcará em Interlagos, e talvez nem no Brasil, em 2014, caso as reformas pedidas por ele para abrigar a categoria não sejam feitas. Entre outras coisas, Ecclestone disse que já está cansado das promessas do governo paulistano para a realização das obras e que só vem ao Brasil por conta de ligações afetivas com o país. Bernie ainda disse que tem outras opções no país, mas que a F1 pode nem vir para cá a partir do próximo ano.

Pelo que parece, a situação já passou do estágio de ameaças, de pressão e se nada for feito, não teremos F1 em São Paulo. Uma pena. Mas vamos ver o que o prefeito Fernando Haddad fará.

Fotos: FIAWEC.com e NextGen-Auto.com
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