Vamos pro resuminho da nossa querida segunda-feira.
Indy
A Indy correu neste fim de semana em Mid-Ohio. E quem fez a festa, pela primeira vez na categoria, foi Charlie Kimball. O jovem norte-americano fez um excelente papel neste domingo e venceu com muita autoridade, galgando sua prova na boa estratégia traçada por seu engenheiro e em um forte ritmo de corrida.
Quinto no grid, Kimball manteve a posição na largada e conseguiu superar Marco Andretti ainda nas primeiras voltas. A partir daí, passou a comboiar os líderes Ryan Hunter-Reay, Will Power e Scott Dixon. Mas não por muito tempo. No 20º giro, o piloto da Ganassi entrou nos boxes fazendo uma perna mais curta e dando mostras de que arriscaria uma estratégia de três paradas. De volta a pista com pneus macios, Kimball começou a voar na pista e foi para a liderança com as paradas dos líderes.
Com um ritmo alucinante, o piloto do carro #83 passou a abrir dois segundos por volta em relação à turma que perseguia no início da prova. E isso seria fundamental para que ele, quando fizesse seu pit extra, voltasse ainda na liderança. E nesse ponto, Kimball se deu muito bem.
Contudo, não foi somente o piloto da Ganassi que apostou nessa tática. O francês Simon Pagenaud também fez uma estratégia semelhante a do americano e passou a ser o seu principal concorrente na luta pela vitória. E quase conseguiu. Quando Kimball fez seu último pit-stop, foi o francês quem assumiu a ponta, conseguindo construir uma vantagem suficiente para voltar à frente do adversário, ajudado por Ernesto Viso, que mesmo sendo retardatário, não deixava que Kimball o ultrapassasse. Contudo, a vantagem de Pagenaud foi de apenas alguns metros. Com pneus aquecidos contra os compostos gelados do francês e ainda com Viso à frente dos dois, o piloto da Ganassi conseguiu ultrapassar o rival e abrir uma distância considerável, rumando assim para sua primeira vitória na categoria.
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| Com pilotagem impecável, Charlie Kimball venceu o GP de Mid-Ohio da Indy. Esse é o primeiro triunfo do americano |
Kimball realmente foi impecável e mereceu demais a vitória, assim como Pagenaud o segundo lugar. Dario Franchitti ainda levou outra Ganassi ao pódio. Aliás, por falar no time, está é a quarta vitória consecutiva da equipe de Chip Ganassi. Estão em um momento excepcional.
Quem saiu também de Ohio com motivos para se alegrar é Hélio Castroneves. O brasileiro fez uma corridaça, digna de campeão, para chegar na sexta posição após ter largado em 15º. E melhor: Helinho terminou a prova entre Ryan Hunter-Reay, quinto e Scott Dixon, sétimo, seus dois principais rivais na luta pelo título. Ou seja, aumentou um pouco a vantagem para o neozelandês, segundo na tabela, e perdeu pouco em relação ao atual campeão, terceiro. O piloto da Penske também se utilizou da boa estratégia elaborada pelo time e foi agressivo para conquistar várias posições na pista. Mais um passo rumo ao título.
Já Tony Kanaan não teve a mesma sorte. O baiano que largou em 20º fazia uma corrida discreta até abandonar por conta de problemas com um pneu mal-fixado durante seu último pit.
A Indy volta no próximo dia 25, com o GP de Sonoma. Restam cinco etapas para o fim do campeonato.
F1
Na F1, poucas coisas. Valência seguirá fora do calendário da categoria segundo o jornal "El Mundo". A ideia era de que Barcelona e Valência se revezassem como palco do GP da Espanha. Contudo, não se chegou a um acordo entre as duas partes e a Catalunha seguirá recebendo a prova.
Já Mark Webber fez algumas criticas à categoria, mais especificamente à qualidade dos pilotos, que segundo ele caiu bastante desde sua estreia em 2002. Para o australiano, o principal fator para isso é que o dinheiro que muitos pilotos podem levar para algumas equipes se sobrepõe ao talento de outros. Webber lembrou que quando estreou na F1, a categoria tinha pilotos como Mika Salo e Eddie Irvine - que não eram fenômenos, mas que tinham bons resultados nas categorias menores. O australiano também citou a situação de Robin Frinjs, piloto holandês da GP2, que ficou a pé apesar do talento.
As criticas são válidas e concordo com Webber. Para quem gosta do esporte, o interessante é ver mais pilotos talentosos nas pistas. Porém, sabemos que mas não vejo uma mudança nesta tendência, o que é uma pena.
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