Agora é oficial. A MotoGP confirmou a saída do GP do Brasil do calendário deste ano da categoria. Algo que já era previsto uma vez que o governo do Distrito Federal já tinha admitido, no fim de janeiro, que não conseguiria concluir as obras do circuito Nelson Piquet, que deveria receber a etapa, a tempo de receber o evento. As obras sequer tiveram início.
Bem, a confirmação da não realização da etapa brasileira não pega ninguém de surpresa. Desde que anunciaram o retorno da MotoGP ao país, em meados de agosto do ano passado - com uma visita de Carmelo Ezpeleta, chefe da Dorna, para acertar os detalhes e tudo, muitas duvidas surgiram sobre como seria possível para Brasilia, escolhida como sede, tocar o plano de reforma de sua pista. E as dúvidas só cresceram com o passar do tempo.
Sinceramente, até acreditei, por um tempo, que poderiam sim realizar a prova por aqui. Afinal, estamos em um período em que o país recebe grandes eventos esportivos e a MotoGP poderia pegar carona nisso. Mas logo ficou claro que seria muito difícil que a categoria voltasse ao Brasil, dez anos após seu último GP por essas bandas. Apesar das conversas e dos acertos, nada caminhou como deveria, a ponto do governo da capital federal ter declarado que não teria condições de finalizar as obras para receber a prova, como foi dito.
Resta saber se a tal reforma em Brasilia vai mesmo sair do papel. E se será possível que a MotoGP venha ao Brasil num futuro próximo. Talvez, já em 2015, se a pista estiver pronta. Pelo menos a categoria mostrou que tem vontade de voltar ao país.
Com a saída do GP do Brasil do calendário, a MotoGP passa a ter apenas 18 provas nesta temporada. Mas não perde muito. A categoria só precisou fazer uma pequena alteração de datas: a etapa que acontecerá em Aragon, no circuito de Motorland, foi postergada em uma semana, ocupando assim a data em que teríamos a prova tupiniquim.
E segue o jogo.
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