A noticia foi divulgada na segunda-feira, me deixou feliz, pois sou fã dele, mas só estou tendo tempo de fazer um rápido comentário hoje, quarta-feira. Kamui Kobayashi foi contratado pela Ferrari. Mas não, o japonês não foi contratado pelo time de F1 e sim para disputar o WEC, que vem se tornando cada vez mais uma boa opção para pilotos que acabam deixando categorias como F1, por exemplo. Foi o que aconteceu com Bruno Senna.
O MITO guiará pelo time principal da Ferrari, o AF Corse, na classe GTE-Pro, mesma categoria pela qual Bruno Senna competirá, pela Aston Martin. Koba já havia testado o carro da equipe, ao lado de outros pilotos, no circuito espanhol de Motorland.
Vejo Kamui em uma situação semelhante a de Bruno Senna, descrita neste post aqui, que foi ao ar assim que ele foi anunciado como piloto da Aston Martin na categoria. O japonês teve suas chances na F1. Aproveitou muito bem a primeira, com duas corridas formidáveis pela Toyota. Isso lhe deu a oportunidade de seguir na categoria, mesmo com a saída da montadora japonesa do certame, pela Sauber, equipe onde ele esteve em três temporadas.
Kamui Kobayashi tentará seguir seu rumo, agora como piloto da Ferrari no FIA WEC. Boa escolha do japonês |
No time suíço, ele fez um bom trabalho nos dois primeiros mundiais, com resultados sólidos. Mas deixou a desejar em 2012, apesar de ter conseguido o melhor resultado da carreira (terceiro lugar no GP do Japão). Kobayashi teve um ano irregular e por isso perdeu a vaga para Nico Hulkenberg.
Ele até tentou dar prosseguimento à sua carreira na F1, chegou a conversar com algumas equipes, mas tinha determinado que, saindo da Sauber, não gostaria de regredir. E como os times médios e grandes já estavam praticamente fechados, acabou ficando sem um cockpit. Talvez ele até merecesse mais uma oportunidade. Contudo, sabemos que o merecimento na F1 é muito relativo.
Sem conseguir vaga na F1, Kamui viu no WEC uma boa oportunidade de dar prosseguimento à sua caminhada. Vai correr em uma categoria que, repito, tem tudo para crescer nos próximos anos, por um time bem estruturado e de maneira regular. Acaba sendo um ótimo negócio para ele, por fim.
Acredito que ele ainda sonhe em voltar à F1 e para isso, um bom trabalho no WEC pode ser fundamental. Por outro lado, há também uma boa possibilidade para ele se estabilizar como piloto de ponta do WEC, caso se dê bem, e ter uma carreira sólida no mundial de Endurance. Isso mostra que a escolha foi boa. Vai agora do MITO escolher qual trilha seguir. Que tenha sucesso.
Foto: Tazio.com.br
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