Fim de carreira

David Coulthard disse: “No fim desta temporada me retiro da F1”.

Bom, já estava na hora não? Especulou-se que ele também queria chegar a 300 GPs como quer Rubinho, mas do jeito que ele vem andando é difícil que ele até termine essa temporada. Pelo menos foi o que andaram dizendo nos bastidores. Coulthard se retiraria no GP da Itália, deixando Vettel assumir seu lugar na Red Bull e fazendo com que a Toro Rosso pudesse testar alguns pilotos nas últimas quatro etapas do mundial.

Mas o fato que quero mostrar é outro. David Coulthard vive o pior momento de sua carreira e deve ser por isso que a decisão de aposentar-se tenha sido tão repentina, mesmo parecendo tão iminente.

Nunca em toda sua carreira, que se não é brilhante é no mínimo respeitável, o escocês andou tanto lá no pelotão do fundo. É verdade que Coulthard sempre andou em equipes de ponta como Williams e McLaren, mas o que ele vem fazendo esse ano não contradiz com o que ele já fez e com o que ele ainda poderia fazer nesse final de carreira. E não é apenas questão de pontos. Ele me parece não ter mais ânimo para pilotar, não tem aquele tesão que um piloto precisa para guiar um carro de F1.

Os seis pontos conquistados com o terceiro lugar no GP do Canadá são poucos para um piloto que chegou a ser vice-campeão mundial em 2001. E o pior é que ele andou atrás de Mark Webber durante toda a temporada praticamente, além de ter se tornado uma “Chicane Ambulante”.

Alguns vão dizer que o carro da Red Bull não é dos melhores e caiu de rendimento. No entanto, Webber marcou três vezes mais pontos que ele. Sintomas de desânimo? Sim, está muito claro.

A aposentadoria realmente é a melhor coisa em que Coulthard poderia pensar nesse momento e a decisão, vendo de fora, foi a melhor que ele poderia ter tomado. É uma pena que seja de uma forma tão melancólica.
Foto: Autosport.com
Share on Google Plus

About Diego Maulana

    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários: