E as ameaças na F1 seguem. Primeiro foi a Ferrari. Depois a Toyota. Um pouco mais tarde, BMW e Red Bull, com seus dois times, juntaram-se as duas primeiras. E agora é a vez da Renault engrossar o coro. Todas afirmam que se o teto orçamentário proposto pela FIA for aprovado, da maneira que está, deixarão a F1.
Bom, pela forma que as equipes vem agindo e pelo jeito que a FIA trata a situação, o problema não é a aprovação de um teto orçamentário, afinal, com mais equipes no certame, teoricamente, mais disputado fica o mundial, mais empresas se interessam em patrocinar a categoria e a F1 chama mais atenção do público, divulgando assim as marcas participantes. O problema, que todos acreditam ser o principal, é a tal regra que viria com o pacote.
As equipes que adotarem o teto teriam o desenvolvimento tecnológico de seus carros liberados, coisa que os times que não adotarem o teto, não teriam. Isso criaria, além de uma mal estar, que já estamos vendo agora, uma confusão tremenda. A F1 passaria a ter duas regras. Um absurdo.
Mas existe, acima de tudo isso, a questão política, que deve ser levada, e muito, em consideração. A jogada da liberação de desenvolvimento tecnológico é apenas uma maneira de Mosley conseguir o que realmente quer, provocando um alvoroço na F1, como bem frisou Niki Lauda. Um tremendo blefe.
Max Mosley chegou e anunciou o projeto, pegando todos de surpresa, com a calça nas mãos.
Assim sendo, a FOTA sente-se ameaçada e joga com as armas que tem, ou seja, as ameaças. E é por isso que a FIA ainda olha com muita desconfiança todas essas ameaças. A armadilha foi bem planejada.
Podem ter certeza de que, assim que FIA e FOTA sentarem para conversar sobre a aprovação do teto, ainda essa semana, chegarão a um acordo rapidinho. E o teto de 40 milhões de libras será aprovado sem alarde.
Vai parecer que a FIA recuou em sua decisão, mas a estratégia é essa, deixar a FOTA parecendo ser a grande beneficiada com isso.
Como disse Niki Lauda, a adoção do teto é uma medida inteligente, para dar uma sobrevida a F1, para que essa possa se recuperar nesse momento de crise. As próprias equipes pediram isso.
Essa novela está parecendo um jogo de poquêr. E quem vai levar a mão, depois de um blefe, é a FIA. Max Mosley jogou verde pra colher maduro...
Foto: Autosport.com
Bom, pela forma que as equipes vem agindo e pelo jeito que a FIA trata a situação, o problema não é a aprovação de um teto orçamentário, afinal, com mais equipes no certame, teoricamente, mais disputado fica o mundial, mais empresas se interessam em patrocinar a categoria e a F1 chama mais atenção do público, divulgando assim as marcas participantes. O problema, que todos acreditam ser o principal, é a tal regra que viria com o pacote.
As equipes que adotarem o teto teriam o desenvolvimento tecnológico de seus carros liberados, coisa que os times que não adotarem o teto, não teriam. Isso criaria, além de uma mal estar, que já estamos vendo agora, uma confusão tremenda. A F1 passaria a ter duas regras. Um absurdo.
Mas existe, acima de tudo isso, a questão política, que deve ser levada, e muito, em consideração. A jogada da liberação de desenvolvimento tecnológico é apenas uma maneira de Mosley conseguir o que realmente quer, provocando um alvoroço na F1, como bem frisou Niki Lauda. Um tremendo blefe.
Max Mosley chegou e anunciou o projeto, pegando todos de surpresa, com a calça nas mãos.
Assim sendo, a FOTA sente-se ameaçada e joga com as armas que tem, ou seja, as ameaças. E é por isso que a FIA ainda olha com muita desconfiança todas essas ameaças. A armadilha foi bem planejada.
Podem ter certeza de que, assim que FIA e FOTA sentarem para conversar sobre a aprovação do teto, ainda essa semana, chegarão a um acordo rapidinho. E o teto de 40 milhões de libras será aprovado sem alarde.
Vai parecer que a FIA recuou em sua decisão, mas a estratégia é essa, deixar a FOTA parecendo ser a grande beneficiada com isso.
Como disse Niki Lauda, a adoção do teto é uma medida inteligente, para dar uma sobrevida a F1, para que essa possa se recuperar nesse momento de crise. As próprias equipes pediram isso.
Essa novela está parecendo um jogo de poquêr. E quem vai levar a mão, depois de um blefe, é a FIA. Max Mosley jogou verde pra colher maduro...
Foto: Autosport.com
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