Hoje, dia 4 de outubro, completam-se 40 anos que o Brasil vencia pela primeira vez na F1. A bordo de uma Lótus, Emerson Fittipaldi começava a escrever não apenas a sua vitoriosa na categoria, mas a do Brasil também. Ao cruzar a linha de chegada, Emerson sequer imaginava o que aquele triunfo significaria para o país, anos mais tarde. Mal ele poderia imaginar que, depois de 40 anos o Brasil seria uma potência no automobilismo.
E aquele GP dos Estados Unidos entrou para a história não só por ter sido a primeira vitória de Emerson, mas também por ter consagrado o austriaco Jochen Rindt, companheiro de Emerson na Lótus, campeão mundial. Rindt havia morrido um mês antes em um acidente nos treinos classificatórios para o GP da Itália, utilizando o carro de Fittipaldi, que tinha batido o seu em um treino anterior.
Penúltima prova do ano, aquela corrida em Watkins Glen poderia ou decidir o campeonato em favor de Rindt, que tinha 45 pontos, ou levar a decisão para o México, caso Jacky Ickx, único piloto com chances àquela altura, vencesse.
Necessitando da vitória, Ickx não teve problemas e marcou a pole, com sua Ferrari. Tinha uma boa chance de vencer e adiar a decisão do campeonato. Emerson, promovido a primeiro piloto da equipe, largaria em terceiro. Entre eles, Jackie Stewart.
Na largada, Stewart assumiu a ponta, aproveitando-se de um vacilo de Ickx. Pedro Rodriguez também se aproveitou e assumiu o segundo lugar, com Ickx em terceiro. Atrapalhado pelo belga, Emerson caiu para oitavo. Por cinco voltas as oito primeiras posições se manteram, até que John Surtees teve problemas e foi superado.
Aos poucos, os pilotos da frente começaram a ter problemas e Emerson passou a ganhar posições, tentando se recuperar na prova. Na volta 59, metade da prova, o brasileiro já estava em terceiro, apesar de estar a uma volta de vantagem do líder Stewart. Já Jacky Ickx, vinha em quinto, após problemas com a bomba de combustível. E com aquela configuração, acabavam-se as esperanças do ferrarista.
Contudo, na volta 70, o motor da Tyrrell de Stewart começou a dar sinais de problemas o forçando a diminuir o ritmo. Não demorou e Emerson descontou a volta. E no 82º giro, o motor Ford da Tyrrell explodiu. O campeão de 1969 estava fora da prova.
Agora, a briga ficava aberta entre Pedro Rodriguez e Emerson, com 17 segundos separando-os. E sem perceber, segundo relato do próprio, Fittipaldi assumiu a liderança. Rodriguez precisou fazer uma parada para colocar combustível. Isso tudo faltando sete voltas para o fim. Ickx, seguia em quarto e já não tinha mais chances.
Dali em diante, com quase 40 segundos de vantagem, Emerson precisou, apenas, administrar até ver Colin Chapman, dono da Lótus, fazer o tradicional gesto de entrar na pista e jogar sua boina para o ar. Tipica comemoração que ele fazia quando um piloto da equipe vencia. E era a primeira vez que era feito para o jovem brasileiro, no auge de seus 24 anos.
Essa primeira vitória, podemos dizer, abriu o olho dos pilotos brasileiros para o automobilismo na Europa. A partir desse fato, de Emerson começar a ter sucesso fora do país, muita gente quis seguir os passos dele. Significou muito e abriu caminho para os oito títulos e as 101 vitórias do país na categoria.
Já para Emerson, além da realização de um sonho, foi também, de certa forma, uma homenagem a Rindt, de quem havia se tornado amigo. Ele não queria correr aquela prova até ser convencido por Chapman. Ainda estava abalado pela morte do companheiro, ainda mais ela tendo acontecido no carro em que o brasileiro correria.
Quatro anos depois, Emerson voltaria a ter outra grande vitória em Glen. O bicampeonato mundial.
Sem dúvidas, memorável.
E aquele GP dos Estados Unidos entrou para a história não só por ter sido a primeira vitória de Emerson, mas também por ter consagrado o austriaco Jochen Rindt, companheiro de Emerson na Lótus, campeão mundial. Rindt havia morrido um mês antes em um acidente nos treinos classificatórios para o GP da Itália, utilizando o carro de Fittipaldi, que tinha batido o seu em um treino anterior.
Penúltima prova do ano, aquela corrida em Watkins Glen poderia ou decidir o campeonato em favor de Rindt, que tinha 45 pontos, ou levar a decisão para o México, caso Jacky Ickx, único piloto com chances àquela altura, vencesse.
Necessitando da vitória, Ickx não teve problemas e marcou a pole, com sua Ferrari. Tinha uma boa chance de vencer e adiar a decisão do campeonato. Emerson, promovido a primeiro piloto da equipe, largaria em terceiro. Entre eles, Jackie Stewart.
Na largada, Stewart assumiu a ponta, aproveitando-se de um vacilo de Ickx. Pedro Rodriguez também se aproveitou e assumiu o segundo lugar, com Ickx em terceiro. Atrapalhado pelo belga, Emerson caiu para oitavo. Por cinco voltas as oito primeiras posições se manteram, até que John Surtees teve problemas e foi superado.
Aos poucos, os pilotos da frente começaram a ter problemas e Emerson passou a ganhar posições, tentando se recuperar na prova. Na volta 59, metade da prova, o brasileiro já estava em terceiro, apesar de estar a uma volta de vantagem do líder Stewart. Já Jacky Ickx, vinha em quinto, após problemas com a bomba de combustível. E com aquela configuração, acabavam-se as esperanças do ferrarista.
Contudo, na volta 70, o motor da Tyrrell de Stewart começou a dar sinais de problemas o forçando a diminuir o ritmo. Não demorou e Emerson descontou a volta. E no 82º giro, o motor Ford da Tyrrell explodiu. O campeão de 1969 estava fora da prova.
Agora, a briga ficava aberta entre Pedro Rodriguez e Emerson, com 17 segundos separando-os. E sem perceber, segundo relato do próprio, Fittipaldi assumiu a liderança. Rodriguez precisou fazer uma parada para colocar combustível. Isso tudo faltando sete voltas para o fim. Ickx, seguia em quarto e já não tinha mais chances.
Dali em diante, com quase 40 segundos de vantagem, Emerson precisou, apenas, administrar até ver Colin Chapman, dono da Lótus, fazer o tradicional gesto de entrar na pista e jogar sua boina para o ar. Tipica comemoração que ele fazia quando um piloto da equipe vencia. E era a primeira vez que era feito para o jovem brasileiro, no auge de seus 24 anos.
Essa primeira vitória, podemos dizer, abriu o olho dos pilotos brasileiros para o automobilismo na Europa. A partir desse fato, de Emerson começar a ter sucesso fora do país, muita gente quis seguir os passos dele. Significou muito e abriu caminho para os oito títulos e as 101 vitórias do país na categoria.
Já para Emerson, além da realização de um sonho, foi também, de certa forma, uma homenagem a Rindt, de quem havia se tornado amigo. Ele não queria correr aquela prova até ser convencido por Chapman. Ainda estava abalado pela morte do companheiro, ainda mais ela tendo acontecido no carro em que o brasileiro correria.
Quatro anos depois, Emerson voltaria a ter outra grande vitória em Glen. O bicampeonato mundial.
Sem dúvidas, memorável.
Fontes: Tazio.com.br e Wikipedia.org
Fotos: Tazio.com.br e BlogsportBrasil
0 comentários:
Postar um comentário