Um novo velho campeão

A Indy tem um novo velho campeão. Dario Franchitti superou a desvantagem que tinha para Will Power e garantiu o campeonato. Fez barba e cabelo, uma vez que venceu também as 500 milhas de Indianapolis. E atingiu uma marca. Nas últimas três temporadas que disputou na Indy, foi campeão, além de ter dado o tri campeonato à Ganassi, que venceu com ele em 2009 e com Dixon em 2008.

Dario fez uma etapa perfeita. Largou em primeiro e liderou o maior número de voltas, conquistando os três pontos de bonificação que lhe trariam a vantagem de poder vencer a corrida para se sagrar campeão, independentemente da posição em que chegasse Will Power. Era só vencer para levantar o caneco.

Mas o escocês ainda pôde se dar ao luxo de chegar em oitavo. Isso porque seu rival abandonou. Power sentiu a pressão. Ele sabia que, com os pontos de bônus, Franchitti só precisava dele para levar o título. O australiano precisaria fazer aquilo que nunca tinha feito, ou seja, vencer em um oval, ou pelo menos ultrapassar o adversário. Mas na volta 135 deu uma leve encostada no muro, o suficiente para danificar sua suspensão. Acabava ali o sonho de Power.

Ainda houve aquela expectativa por 65 voltas. Se Dario abandonasse, perderia o título. Mas não aconteceu. E novamente perfeito na última prova, como havia sido em 2009, ele conquistou a taça.

Sobre a prova, teve emoção de sobra no final. Scott Dixon, Tony Kanaan, Danica Patrick e Hélio Castroneves arriscaram ficar na pista. Não sabiam se teriam combustível para terminar. Mas tiveram. Dixon disparou na frente e garantiu a vitória. Já a dupla da Andretti Autosport ficou lutando pela segunda posição durante várias voltas. Danica pressionava e Tony se defendia como podia. O baiano fez uma grande prova, mas deu uma bobeada e perdeu o segundo posto, ao passo que Helinho, que vinha logo atrás foi superado por seu companheiro, Ryan Briscoe.

Título em boa mãos, claro. Qualquer um que vencesse mereceria. Mas faltou a Power toda a serenidade que teve Franchitti. Por isso o escocês venceu e por isso é considerado o melhor da categoria. E isso faz uma diferença enorme em uma decisão.

Resultado final do GP de Miami

1°. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi), 200 voltas
2°. Danica Patrick (EUA/Andretti), a 2s7587
3°. Tony Kanaan (BRA/Andretti), a 2s7698
4°. Ryan Briscoe (AUS/Penske), a 3s7827
5°. Helio Castro Neves (BRA/Penske), a 5s3324
6°. Vitor Meira (BRA/A.J.Foyt), a 7s2126
7°. Marco Andretti (EUA/Andretti), a 8s3637
8°. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi), a 11s1401
9°. Dan Wheldon (ING/Panther), a 22s2521
10°. Graham Rahal (EUA/Rahal Letterman), a 1 volta
11°. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti), a 1 volta
12°. Alex Lloyd (ING/Dreyer & Reinbold) a 1 volta
13°. Ed Carpenter (EUA/Vision), a 1 volta
14°. Alex Tagliani (CAN/Fazzt), a 1 volta
15°. Bertrand Baguette (BEL/Conquest), a 1 volta
16°. Sebastian Saavedra (COL/Conquest), a 1 volta
17°. Raphael Matos (BRA/De Ferran Luczo Fragon), a 1 volta
18°. Takuma Sato (JAP/KV), a 1 volta
19°. Ernesto Viso (VEN/KV), a 2 voltas
20°. Hideki Mutoh (JAP/Newman-Haas-Lanigan), a 2 voltas
21°. Justin Wilson (ING/Dreyer & Reinbold), a 2 voltas
22°. Sarah Fisher (EUA/Sarah Fisher), a 3 voltas
23°. Simona de Silvestro (SUI/HVM), a 3 voltas

Foto: Tazio.com.br
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