Morreu ontem, no sul da França aos 72 anos em decorrência de um ataque cardíaco, Peter Warr. Inglês, membro da Guarda Real Britânica, Warr teve um papel fundamental em uma das equipes mais míticas da categoria: assumiu a Lótus após a morte de seu fundador, Colin Chapman. E além disso, trabalhou com os três brasileiros campeões mundiais: Emerson Fittipaldi, Ayrton Senna e Nelson Piquet.
Warr ingressou no automobilismo ainda jovem, trabalhando na fábrica da Lótus quando ainda tinha 20 anos. Tentou a carreira de piloto mas foi ao lado de Chapman, administrando a equipe na década de 70, que ele conseguiu notoriedade.
Trabalhou com o piloto Emerson Fittipaldi, ainda em início de carreira, e o viu ser campeão em 1972. Ajudou a criar a Lótus 77, primeiro carro com efeito-solo na categoria. Deixou o time e foi trabalhar na Wolf. Logo depois, trabalhou novamente com Emerson, já um dono de equipe, a Fittipaldi, antes de retornar a Lótus para assumir a equipe.
Em 1983 fechou o acordo com a Renault pelo fornecimento de motores para a equipe e, no ano seguinte, foi responsável pela contratação de Ayrton Senna, destaque na Toleman.
Com Ayrton, sempre teve uma relação conturbada, mas sempre muito respeitosa. Ele precisou se desdobrar para manter o brasileiro no time, entre 1985 e 1987. Renegociaram contratos, patrocínios, fornecedores. Procurou sempre agradar Senna. E por isso, talvez tenha se sentido traído quando o tricampeão trocou a Lótus, que fez de tudo para mantê-lo, pela McLaren, onde se consagrou.
Lembro até de uma historinha envolvendo o ego de ambos, relatada na biografia de Senna. Quando Ayrton se preparava para anunciar que iria se transferir para a McLaren, Warr foi mais rápido e anunciou que havia contratado Nelson Piquet para substituir Senna. Quis sair por cima contratando o maior rival de Ayrton na época.
E foi comandando o Nelsão que Warr viveu seus dois últimos anos de chefe de equipe. Saiu ao fim da temporada de 1989, para trabalhar na FIA e no BRDC (British Racing Drivers Club).
Uma grande perda, lastimada por muitos.
Warr ingressou no automobilismo ainda jovem, trabalhando na fábrica da Lótus quando ainda tinha 20 anos. Tentou a carreira de piloto mas foi ao lado de Chapman, administrando a equipe na década de 70, que ele conseguiu notoriedade.
Trabalhou com o piloto Emerson Fittipaldi, ainda em início de carreira, e o viu ser campeão em 1972. Ajudou a criar a Lótus 77, primeiro carro com efeito-solo na categoria. Deixou o time e foi trabalhar na Wolf. Logo depois, trabalhou novamente com Emerson, já um dono de equipe, a Fittipaldi, antes de retornar a Lótus para assumir a equipe.
Em 1983 fechou o acordo com a Renault pelo fornecimento de motores para a equipe e, no ano seguinte, foi responsável pela contratação de Ayrton Senna, destaque na Toleman.
Com Ayrton, sempre teve uma relação conturbada, mas sempre muito respeitosa. Ele precisou se desdobrar para manter o brasileiro no time, entre 1985 e 1987. Renegociaram contratos, patrocínios, fornecedores. Procurou sempre agradar Senna. E por isso, talvez tenha se sentido traído quando o tricampeão trocou a Lótus, que fez de tudo para mantê-lo, pela McLaren, onde se consagrou.
Lembro até de uma historinha envolvendo o ego de ambos, relatada na biografia de Senna. Quando Ayrton se preparava para anunciar que iria se transferir para a McLaren, Warr foi mais rápido e anunciou que havia contratado Nelson Piquet para substituir Senna. Quis sair por cima contratando o maior rival de Ayrton na época.
E foi comandando o Nelsão que Warr viveu seus dois últimos anos de chefe de equipe. Saiu ao fim da temporada de 1989, para trabalhar na FIA e no BRDC (British Racing Drivers Club).
Uma grande perda, lastimada por muitos.
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