E a semana começa em clima (ou quase isso) de GP do Brasil. Equipes e pilotos já se preparam para chegar a São Paulo, visando a última prova do ano, os últimos 'reparos' estão sendo feitos em Interlagos, os torcedores que vêm de outros estados e países já começam a chegar na capital paulista e tudo o mais. E as declarações sobre a corrida, por parte dos pilotos, também já aparecem.
A dupla da Red Bull, Sebastian Vettel, que venceu aqui no ano passado, e Mark Webber, vencedor da prova em 2009, falou sobre a expectativa para a prova. E ambos exaltaram a 'apaixonada' torcida brasileira. Já Barrichello mira fazer sua melhor corrida no ano por aqui e pontuar. Enquanto isso, os pilotos da McLaren querem lutar pela vitória, para fechar bem o ano. Aos poucos, vamos nos climatizando com o GP do Brasil.
O que anda agitado mesmo é o mercado de pilotos. Algumas peças chaves precisam se encaixar para termos uma boa ideia do que veremos no grid de 2012, já que poucas equipes se manifestaram sobre seus pilotos para 2012. Até agora, Red Bull, McLaren, Ferrari, Mercedes e Sauber já anunciaram que manterão as mesmas duplas de 2011. Assim, não veremos (espero) especulações envolvendo os nomes de Vettel, Webber, Hamilton, Button, Alonso, Massa, Schumacher, Rosberg, Kobayashi e Perez. Porém, sobram vários nomes.
Um deles é o de Rubens Barrichello, que segundo o jornalista Fabio Seixas, pode estar perto de fechar com a Renault Lotus, que virará apenas Lotus em 2012. A contratação do brasileiro seria para tampar a ausência de Robert Kubica, que ainda não tem sua volta definida. Ainda na equipe, está difícil saber quem serão seus pilotos em 2012. Vitaly Petrov, Bruno Senna e Romain Grosjean brigam por vagas também. Os dois primeiros são os titulares enquanto Grosjean é o reserva. Tanto o russo quanto o brasileiro contam com aporte financeiro. Já o franco-suíço conta com a simpatia do chefe, Eric Boullier, que quer vê-lo como titular em 2012. E ainda houve sondagens a Kimi Raikkönen. Realmente é complicado tentar prever qualquer coisa por ali.
Ainda na Renault Lotus, o time teve uma polêmica nessa semana. Logo após a corrida em Abu Dhabi, Petrov desceu a lenha na equipe, após mais um resultado ruim, em entrevista a uma emissora russa. Entre outras coisas, o russo falou que não podia criticar o time, por conta do contrato, que o carro não se desenvolveu bem ao longo da temporada e que não estava em uma situação confortável, apesar de ter contrato para 2012. Pouco depois, pediu desculpas, talvez após levar um (belo) puxão de orelha. A equipe preferiu contemporizar. Mas Petrov deu motivos para que se aumentasse uma certa antipatia por ele na equipe. E isso pode lhe prejudicar.
Quem também não tem nada definido é a Williams. Kimi vem ou não? Rubinho fica ou sai? Maldonado permanece ou cai fora? Por enquanto, nada de respostas. É inegável que o finlandês traria exposição e potenciais investidores. Mas ele tem de querer andar. O brasileiro quer porque quer ficar na F1, tendo a oferecer apenas sua 'vasta experiência'. Já o venezuelano corre riscos, uma vez que o Congresso de seu país anda a investigar a parceria da PDVSA com a Williams. E ainda temos Adrian Sutil correndo por fora, já que a Force India deve optar por manter Paul di Resta e dar uma chance a Nico Hulkenberg.
Fora que teremos decisões na Toro Rosso, na Lotus, que virará Caterham, na Marussia Virgin, que será só Marussia e na Hispania, que pelo menos já anunciou que o interminável Pedro de la Rosa será um de seus pilotos em 2012. Não vou me surpreender se alguém aparecer com Nick Heidfeld em algum time também.
Mudando de categoria, a GP2 anunciou o calendário 2012. E com novidades. O competição deixará de ser estritamente européia e correrá também na Ásia e no Oriente Médio, acabando com a GP2 Ásia Series. Malásia, Bahrein e Cingapura também receberão a categoria além da Espanha, Monte Carlo, Inglaterra, Itália, Bélgica, Hungria e Alemanha. A escolinha segue os passos da F1 e vai até onde há grana.
Na Nascar, enfim a Sprint Cup tem um novo campeão. Um novo velho campeão, diga-se. Após cinco anos de domínio de Jimmie Johnson, Tony Stewart ergueu a taça pela terceira vez. A última havia sido exatamente em 2005, antes da "Era Johnson". A disputa pelo título no Chase, playoffs da categoria, ficou entre Stewart e Carl Edwards, na última corrida, em Homestead. E ambos mostraram porque estavam na briga, terminando em primeiro e segundo na prova e empatados com 2403 pontos. No fim, o número de vitórias no Chase acabou dando o tri ao piloto de 40 anos. Na Nationwide, a taça ficou com Ricky Stenhouse Jr., após vitória de Brad Keselowski. Na Truck Series, onde competiram Nelsinho Piquet e Miguel Paludo, a taça foi para Austin Dillon.
Quem também comemorou título nesse fim de semana foi Yvan Muller, no WTCC em Macau. Apesar das duas vitórias de Robert Huff, um segundo e um terceiro lugares garantiram ao piloto francês da Chevrolet a taça.
0 comentários:
Postar um comentário