Um dia de uma fã em Interlagos - Natália Bezutti

Quinta-feira. Nada de carros na pista do autódromo José Carlos Pace. Mas a movimentação nos boxes das equipes era intensa. E no meio disso estava Natália Bezutti. Fã de F1 e (grande) amiga deste blogueiro, Natália viveu a experiencia de pisar pela primeira vez em Interlagos nesta quinta, como convidada de um dos patrocinadores do Team Lotus.

Conheci a Nati em 2006. Fizemos faculdade juntos e desde então, nos tornamos bons amigos. E descobrimos ter esse gosto pela velocidade em comum, especialmente pela F1. Sempre conversávamos sobre o assunto quando possível. Nos formamos e cada um seguiu seu caminho. Nossos contatos tornaram-se esporádicos. Mas, na quarta-feira, ela me alertou via Facebook (benditas redes sociais) que tinha uma novidade, contada via MSN. Era o convite para participar do evento, que deixou a moça de Jundiaí em uma animação que só. E não poderia ser diferente.
Nati posa para foto ao lado do simpático piloto baiano Luiz Razia, que tenta ingressar na F1
Não é sempre que um fã de F1 tem a oportunidade de estar em um autódromo, vivenciando o clima, o ambiente que cerca o evento. Eu mesmo, fã ardoroso da categoria, estive apenas em duas oportunidades para assistir treinos e corrida. E posso dizer que é uma experiência incrível. Já minha amiga Natália não viu os carros na pista, não viu disputa por posições, ultrapassagens, um dos 24 pilotos vencer, que é o que atrai o fã. Mas esteve ali, nos bastidores, vendo o que acontece, o trabalho que faz com que o circo funcione. Por mais que seja pouco, isso já se torna bastante gratificante.

No evento, ela pôde tirar fotos dos boxes, com os pilotos, além de conversar com os próprios - os simpáticos Heikki Kovalainen e Luiz Razia, no caso - e até com o chefe do Team Lotus, Mike Gascoine. E até se compadeceu com este pobre escriba que, mais uma vez, não conseguiu estar em Interlagos, repassando trechos das rápidas conversas com Kovalainen, Gascoine e Razia, que seguem abaixo, junto de um pequeno depoimento de nossa amiga sobre como foi estar em Interlagos pela primeira vez.
Finlandês Heikki Kovalainen também mostrou-se solicito para tirar uma fotografia ao lado de nossa personagem
É bacana para um fã dividir essa emoção com pessoas que entendem qual sentimento se passa em momentos como esse. E é legal ver também, que um amigo (no caso amiga) pôde, digamos, assim, realizar um sonho. Espero que as visitas dela a Interlagos se tornem mais constantes, que ela possa ver treinos, corridas e tudo o que tem direito. E que várias pessoas passem também pela mesma experiência. Só que realmente gosta da F1 sabe o que é estar em nosso templo do automobilismo vendo o circo de perto.

Depoimento da fã

"Bom, fiquei empolgada só de colocar a credencial. Sempre quis estar lá, ver as equipes trabalhando, os pilotos passando ao meu lado, os pneus, os carros. Foi ótimo! Não sabia o que olhar primeiro... não sabia se focava minha atenção em um lugar só, com medo de perder outras coisas. Andando nos boxes, fiquei relembrando os pits stops e pensando que em dois dias a movimentação seria intensa por ali e decisiva. Foi fantástico, ver os equipamentos, os testes, os mecânicos trabalhando. Vi as tecnologias sendo aplicadas sentei ao lado dos pilotos, conversei um pouco com eles. Quando eu teria essa oportunidade?"

Natália Bezutti

Jarno Trulli não esteve nas conversas com o pessoal, mas também apareceu para posar para uma foto
Papo com o pessoal do Team Lótus

Kovalainen -  Segundo Natália, Kovalainen disse que gosta de correr no Brasil porque acha o ambiente parecido com o de um estádio, cercado por pessoas. A atmosfera é boa e a torcida canta em coro torcendo pelos pilotos (Massa, Massa.... Rubinho, Rubinho). O finlandês, também não acha que Hamilton (que foi seu companheiro de equipe entre 2008 e 2009) seja agressivo em excesso. Ele acha que ele ainda é muito jovem e que há muita pressão sobre ele, que no menor erro já é criticado. Sobre a temporada, Kova disse que gostou mais dessa do que da anterior e finalizou dizendo que teve dois anos ruins na McLaren, e por isso teve que mudar sua abordagem e voltar ao seu 'ponto original'.

Mike Gascoyne - Chefe da Equipe - Na conversa com os convidados, Gascoyne afirmou que o time está desenvolvendo o KERS e trabalhando na parte aerodinâmica do carro, em parceria com a GE (a patrocinadora) para a próxima temporada. Ele acredita que em três anos já estarão competindo entre as equipes intermediárias, com boas perspectivas. Além disso, estão acompanhando o desenvolvimento do Razia na GP2, dizendo que ele precisa continuar mantendo a regularidade para que sua carreira deslanche. Quanto a mudança de nome de Lotus para Caterham, acha que vai ajudar na captação de patrocínio, porque não haverá mais dois times com o mesmo nome, ajudando também a fortalecer a marca.
Em frente aos boxes do Team Lótus, Natália segura o volante (parece um joystick com todos esses botões) do carro 
Luiz Razia - Na rápida conversa com Razia, o baiano explicou que ainda está tentando angariar patrocínio mas que a situação no Brasil é muito difícil. Segundo suas estimativas, com cinco milhões de euros já seria possível ingressar na F1 e que essa é a realidade da categoria.
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6 comentários:

Natália disse...

Como sempre, é muito bom compartilhar com você minhas opiniões sobre F1. Essa experiência, então, não haveria pessoa melhor!
Beijoo

Anderson disse...

Eu conheci Lewis Hamilton, Mark Webber, Alguersuari e De La Rosa, se quiserem as fotos..

Diego Maulana disse...

Legal Anderson. Mande um e-mail pra mim para podermos conversar sobre um post aqui no blog

Anderson disse...

Qual o e-mail?

Diego Maulana disse...

Aquele ali do lado direito, em Contato. dmfs4321@yahoo.com.br

Anderson disse...

Mandei, não sei se ficou muito longo rs,