E o GP das Américas, programado para estrear na F1 no dia 16 de junho do próximo ano, nas ruas de New Jersey, e que precisava de confirmação de seus organizadores, acabou subindo mesmo no telhado, adiando assim os planos de Bernie Ecclestone para um calendário com 20 provas na categoria.
O adiamento do GP das Américas não chega a ser uma grande surpresa. No calendário anunciado há algumas semanas, essa era a única prova que não havia sido confirmada, pois segundo Ecclestone, os organizadores ainda não tinham cumprido com os termos contidos no acordo, leia-se garantias financeiras, para a realização da etapa até o prazo estipulado.
Com isso, o tio Bernie optou pelo adiamento do GP, pois não haveria tem hábil para organiza-lo de maneira correta. De acordo com o que foi noticiado, os responsáveis ainda buscavam, além de licenças que permitissem a corrida nas ruas de New Jersey, investidores que ajudassem a bancar o evento.
A verdade é que a não realização desta etapa não representa uma grande perda no calendário. Contudo, faz com que Bernie Ecclestone tenha dois problemas e mostra mais uma vez que a F1 não entusiasma os americanos.
Entre os problemas, o primeiro deles, claro, é a perda de dinheiro. Pela etapa, a FOM deveria receber algo em torno de £15 milhões. Uma quantia razoável que deixa de entrar nos cofres dos administradores da categoria. O segundo é que sem o GP das Américas o calendário fica com um buraco de três semanas entre o GP do Canadá e o GP da Inglaterra. Não é nenhuma eternidade, porém, entre o GP inglês e a corrida na Alemanha, há outro hiato de três semanas. Seriam poucas provas em muito tempo.
Cogita-se que Bernie possa tentar preencher a vaga aberta por New Jersey com uma outra corrida, até mesmo para ter esse dinheiro que viria com a prova americana. México e Turquia seriam as principais candidatas. Entretanto, remanejar algumas datas pode ser uma solução mais simples e rápida.
Quanto aos yankees, a F1 realmente segue irrelevante para eles. Prova disso é que não houve interesse por parte de possíveis investidores no espetáculo, que já irá aos EUA nesse e no próximo ano, em Austin.
Bem, New Jersey não fará falta.
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