Continuando nas homenagens a Ayrton Senna, relato aqui uma corrida fantástica de nosso eterno campeão, uma das primeiras que me vem a mente quando falamos em vitórias de Ayrton.
Lembro perfeitamente daquela corrida em Interlagos, a segunda do ano de 1993, em 28 de março. Lembro da tempestade que caiu sobre São Paulo no meio da corrida, da bela ultrapassagem do Ayrton sobre o Damon Hill na volta 41, da chegada apoteótica e do meu pai comemorando a vitória comigo, pulando feito loucos.
Na época, no auge dos meus cinco anos, não entendia nada de F1. Só conhecia os pilotos por seus nomes, carros e capacetes e torcia pelos brasileiros, principalmente pelo Ayrton. Por isso, me baseio em pesquisas e no que lembro para fazer esse post.
Ayrton, o rei dos treinos classificatórios e das pole positions, largou apenas na terceira posição e não parecia páreo para as Williams de Prost, o pole, e Hill, o segundo. Ayrton só teria chance caso algo de excepcional acontecesse. E como bom paulistano que conhece bem o clima de sua cidade, Ayrton resolveu se precaver. Ligou para o amigo e piloto de seu helicóptero, Nelson Loureiro, e pediu para que esse conseguisse uma previsão exata do clima durante a corrida, junto aos controladores de vôo da região.
Loureiro consultou a torre de controle do aeroporto de Cumbica e trouxe a notícia que Senna precisava. Eram grandes as chances de chuva no meio da prova.
Aproveitando-se da informação privilegiada, Ayrton fez um ajuste de última hora em seu carro e foi pra corrida, que logo na largada viu um acidente fortissimo entre Michael Andretti e Gerhard Berger.
Durante as primeiras 26 voltas, dominio total de Prost, com Hill em segundo e Senna em terceiro, sem poder fazer muito contra aquele conjunto Williams - Renault. Mas a chuva veio na volta 27. Senna, que já sabia dela, logo entrou para os boxes. Mas Prost errou, e não fez o mesmo. Resultado: duas voltas depois ele rodou na entrada do S, bateu no carro de Christian Fittipaldi que estava parado e abandonou.
A chuva e os acidentes eram tantos que, pela primeira vez desde 1973 o safety-car voltou a pista. Foram dez voltas em ritmo lento, a espera da chuva cessar. Tipica chuva de verão, que passou rapidamente e levou o francês da corrida.
A corrida voltou, com a pista já mais seca. Senna trocou os pneus de chuva por intermediários. Hill parou duas voltas depois e fez o mesmo. Voltou a frente, mas já não era o mais rápido. Senna vinha com força, detreminado a ultrapassar o rival. E o fez na volta 41, em uma linda manobra. Fingiu que iria pela esquerda e foi pela direita. Os torcedores vibraram na arquibancada.
Dali em diante, foi só administrar, mas sem antes uma certa dose de emoção para o tri-campeão. Na penúltima volta, a luz da pressão do óleo acendeu no painel da McLaren de Ayrton, indicando que o motor explodiria a qualquer momento. Mas ele aguentou até a bandeirada, e Senna pôde comemorar seu segundo triunfo em casa, trigésimo sétimo na carreira e a centésima vitória da McLaren.
O que se viu depois foi a invasão dos torcedores ao circuito. Senna estava nos braços do povo. Literalmente!!!
Fontes: Wikipédia e Ayrton Senna - Herói Revelado (livro)
Lembro perfeitamente daquela corrida em Interlagos, a segunda do ano de 1993, em 28 de março. Lembro da tempestade que caiu sobre São Paulo no meio da corrida, da bela ultrapassagem do Ayrton sobre o Damon Hill na volta 41, da chegada apoteótica e do meu pai comemorando a vitória comigo, pulando feito loucos.
Na época, no auge dos meus cinco anos, não entendia nada de F1. Só conhecia os pilotos por seus nomes, carros e capacetes e torcia pelos brasileiros, principalmente pelo Ayrton. Por isso, me baseio em pesquisas e no que lembro para fazer esse post.
Ayrton, o rei dos treinos classificatórios e das pole positions, largou apenas na terceira posição e não parecia páreo para as Williams de Prost, o pole, e Hill, o segundo. Ayrton só teria chance caso algo de excepcional acontecesse. E como bom paulistano que conhece bem o clima de sua cidade, Ayrton resolveu se precaver. Ligou para o amigo e piloto de seu helicóptero, Nelson Loureiro, e pediu para que esse conseguisse uma previsão exata do clima durante a corrida, junto aos controladores de vôo da região.
Loureiro consultou a torre de controle do aeroporto de Cumbica e trouxe a notícia que Senna precisava. Eram grandes as chances de chuva no meio da prova.
Aproveitando-se da informação privilegiada, Ayrton fez um ajuste de última hora em seu carro e foi pra corrida, que logo na largada viu um acidente fortissimo entre Michael Andretti e Gerhard Berger.
Durante as primeiras 26 voltas, dominio total de Prost, com Hill em segundo e Senna em terceiro, sem poder fazer muito contra aquele conjunto Williams - Renault. Mas a chuva veio na volta 27. Senna, que já sabia dela, logo entrou para os boxes. Mas Prost errou, e não fez o mesmo. Resultado: duas voltas depois ele rodou na entrada do S, bateu no carro de Christian Fittipaldi que estava parado e abandonou.
A chuva e os acidentes eram tantos que, pela primeira vez desde 1973 o safety-car voltou a pista. Foram dez voltas em ritmo lento, a espera da chuva cessar. Tipica chuva de verão, que passou rapidamente e levou o francês da corrida.
A corrida voltou, com a pista já mais seca. Senna trocou os pneus de chuva por intermediários. Hill parou duas voltas depois e fez o mesmo. Voltou a frente, mas já não era o mais rápido. Senna vinha com força, detreminado a ultrapassar o rival. E o fez na volta 41, em uma linda manobra. Fingiu que iria pela esquerda e foi pela direita. Os torcedores vibraram na arquibancada.
Dali em diante, foi só administrar, mas sem antes uma certa dose de emoção para o tri-campeão. Na penúltima volta, a luz da pressão do óleo acendeu no painel da McLaren de Ayrton, indicando que o motor explodiria a qualquer momento. Mas ele aguentou até a bandeirada, e Senna pôde comemorar seu segundo triunfo em casa, trigésimo sétimo na carreira e a centésima vitória da McLaren.
O que se viu depois foi a invasão dos torcedores ao circuito. Senna estava nos braços do povo. Literalmente!!!
Fontes: Wikipédia e Ayrton Senna - Herói Revelado (livro)
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