Hoje, temos a segunda parte do Panorama 2010, post que visa falar sobre o que pode acontecer com equipes e pilotos em 2010. E nessa segunda parte, mais quatro equipe e oito pilotos.
Faz tempo que a Williams deixou de ser uma equipe de ponta. Sem o apoio de uma montadora, a tradicional equipe inglesa se mantém na categoria por seu próprio esforço. E sempre com muito profissionalismo, o time de Grove, ano após ano, está entre as equipes médias, pontuando com certa freqüência, mas sem tanto destaque. Porém, a Williams entra em 2010 tentando, pelo menos, alcançar um destaque maior, contando com a experiência de Rubens Barrichello e com a juventude de Nico Hulkenberg. Tem gente que aponta a equipe inglesa como uma possível surpresa no ano. Fiquemos atentos.
#9 – Rubens Barrichello – Rubinho vai para sua décima oitava temporada na F1. Experiência não falta ao brasileiro. E essa é uma de suas apostas para ir bem e levar a Williams a uma posição melhor nesse ano. Vontade, garra e disposição, ele ainda tem de sobra e será importante para conduzir a Williams. Tomando por base as últimas temporadas da equipe e as poucas conclusões dos testes, a meta de Rubinho é pontuar regularmente. Mas quem sabe não pinta uma surpresa.
#10 – Nico Hulkenberg – Sai o Rosberg e entra o Hulkenberg. E a Williams continua a ter o seu Nico. Para o jovem alemão, a temporada 2010 será de aprendizado. O atual campeão da GP2 escolheu um bom lugar para estrear e não terá de se arrastar com uma equipe novata. De quebra, poderá aproveitar muito da experiência de seu companheiro, o homem com mais GPs disputados na categoria. Tudo isso favorecerá em seu desenvolvimento como piloto. Terá boas oportunidades de pontuar e isso é importante também.
A Renault já foi grande. Campeã do mundial de pilotos pela última vez em 2006, a equipe francesa afundou com a ida de Alonso para a McLaren em 2007. Porém, ele voltou em 2008 e o time voltou a vencer. Mas o ano seguinte, mesmo com Alonso ainda no time, foi duro. E pra completar, ainda houve aquele escândalo com Nelsinho Piquet. Hoje mediana, a Renault luta para marcar pontos as vezes. E em 2010, não deverá ser diferente, mas com um agravante: a concorrência está muito maior. Será um ano sofrido.
#11 – Robert Kubica – O polonês Robert Kubica é, notoriamente, um bom piloto. Levou a BMW Sauber à sua única vitória na F1 em 2008 e até brigou pelo título. Mas não dava para superar Hamilton e Massa naquele ano. Acabou em quarto, bem a frente de seu companheiro, o experiente Nick Heidfeld, que tinha lhe dado uma surra no ano anterior. 2009 parecia promissor para ele. Mas foi um pesadelo. Um carro mal nascido o levou a se arrastar durante o ano. Melhorou no fim da temporada, mas a BMW já tinha anunciado que iria sair da F1. Kubica estaria desempregado após o GP de Abu Dhabi. Pintou a chance na tradicional Renault e ele a agarrou. Porém, os testes não animaram e todos viram que a concorrência será grande. Robert terá um ano difícil. Mas tem capacidade para superar as adversidades.
#12 – Vitaly Petrov – Petrov está levando o nome da Rússia para a F1. Ta certo, ele comprou sua vaga na categoria, investindo um bom dinheiro na equipe. Mas ele não é mau piloto. Atual vice-campeão da GP2, Petrov terá um início difícil. Além de ter o bom Robert Kubica como companheiro, a Renault não está lá grande coisa. A exemplo de Nico Hulkenberg, Vitaly terá um ano de aprendizado. Mas com muito menos chances do que o rival.
A equipe indiana teve um início de ano difícil em 2009. Contudo, foi uma das mais festejadas no fim. Afinal, não é todo dia que um time pequeno consegue resultados como uma pole e um segundo lugar em Spa ou um quarto lugar em Monza. Sem contar que a Force Índia passou a brigar por pontos. E o salto de desempenho no final de 2009 motivou o pessoal por lá. E de quebra, o dono do time, Vijay Mallya, conseguiu saldar boa parte das dividas. Agora os indianos poderão se concentrar em melhorar a performance.
#14 – Adrian Sutil – Sutil já vai para sua terceira temporada na F1. E ainda não mostrou muito, apesar de nunca ter tido um bom carro para tal. Mas no ano passado, surpreendeu no fim, andando bem. É um piloto que ainda precisa ser melhor moldado. Ainda comete erros bobos. Mas também mostra que, quando tem um bom equipamento em mãos, vai bem.
#15 – Vitantonio Liuzzi – Entrou em uma fogueira no ano passado, tendo que substituir Fisichella que foi para a Ferrari. Mas, encontrou uma equipe em ascensão. Resultado: nada de mais. Não comprometeu, mas não fez nada de excepcional. E é isso o que se espera do italiano também em 2010. Que não comprometa.
O ano de 2008 da Toro Rosso foi incrível. Logo na primeira etapa, Sebastien Bourdais marcou dois pontos. O time foi consistente e os pontos foram surgindo, até o ápice da vitória de Vettel em Monza. No fim, superaram a irmã mais rica Red Bull. Para 2009, a meta era manter o nível. Mas eles perderam Vettel, que foi para a Red Bull. Para seu lugar, trouxeram o jovem Sebastien Buemi da GP2. E o 2009 da Toro Rosso foi duro. Tão duro que demitiram Bourdais no meio do ano e trouxeram Jaime Alguersuari, da F3 inglesa. Pouco mudou. Para 2010, a meta é pontuar com freqüência. Isso se o carro ajudar. Pelos testes, isso é possível.
#16 – Sebastien Buemi – Buemi não era um piloto de destaque na GP2. Mesmo assim, através do programa de jovens pilotos da Red Bull, conseguiu sua vaga na F1. E não foi uma decepção. Dentro das limitações do carro e de sua falta de experiência, fez o que pôde. E foi melhor do que seu companheiro Bourdais. Com um ano de F1, agora ele poderá, mais confortavelmente, mostrar a que veio.
#17 – Jaime Alguersuari – Alguersuari entrou na F1 para tapar buraco, substituindo o demitido Bourdais. Mas chegou com status, sendo o piloto mais jovem a estrear na categoria, vindo diretamente da F3 inglesa, onde não tinha muito destaque. Participava do programa de jovens pilotos da Red Bull e por isso foi escolhido. Mas fez pouco. Em 2010, espera-se um pouco mais dele. Até que foi bem nos testes. Veremos como se comporta quando estiver valendo mesmo.
Fotos: Autosport.com
Faz tempo que a Williams deixou de ser uma equipe de ponta. Sem o apoio de uma montadora, a tradicional equipe inglesa se mantém na categoria por seu próprio esforço. E sempre com muito profissionalismo, o time de Grove, ano após ano, está entre as equipes médias, pontuando com certa freqüência, mas sem tanto destaque. Porém, a Williams entra em 2010 tentando, pelo menos, alcançar um destaque maior, contando com a experiência de Rubens Barrichello e com a juventude de Nico Hulkenberg. Tem gente que aponta a equipe inglesa como uma possível surpresa no ano. Fiquemos atentos.
#9 – Rubens Barrichello – Rubinho vai para sua décima oitava temporada na F1. Experiência não falta ao brasileiro. E essa é uma de suas apostas para ir bem e levar a Williams a uma posição melhor nesse ano. Vontade, garra e disposição, ele ainda tem de sobra e será importante para conduzir a Williams. Tomando por base as últimas temporadas da equipe e as poucas conclusões dos testes, a meta de Rubinho é pontuar regularmente. Mas quem sabe não pinta uma surpresa.
#10 – Nico Hulkenberg – Sai o Rosberg e entra o Hulkenberg. E a Williams continua a ter o seu Nico. Para o jovem alemão, a temporada 2010 será de aprendizado. O atual campeão da GP2 escolheu um bom lugar para estrear e não terá de se arrastar com uma equipe novata. De quebra, poderá aproveitar muito da experiência de seu companheiro, o homem com mais GPs disputados na categoria. Tudo isso favorecerá em seu desenvolvimento como piloto. Terá boas oportunidades de pontuar e isso é importante também.
A Renault já foi grande. Campeã do mundial de pilotos pela última vez em 2006, a equipe francesa afundou com a ida de Alonso para a McLaren em 2007. Porém, ele voltou em 2008 e o time voltou a vencer. Mas o ano seguinte, mesmo com Alonso ainda no time, foi duro. E pra completar, ainda houve aquele escândalo com Nelsinho Piquet. Hoje mediana, a Renault luta para marcar pontos as vezes. E em 2010, não deverá ser diferente, mas com um agravante: a concorrência está muito maior. Será um ano sofrido.
#11 – Robert Kubica – O polonês Robert Kubica é, notoriamente, um bom piloto. Levou a BMW Sauber à sua única vitória na F1 em 2008 e até brigou pelo título. Mas não dava para superar Hamilton e Massa naquele ano. Acabou em quarto, bem a frente de seu companheiro, o experiente Nick Heidfeld, que tinha lhe dado uma surra no ano anterior. 2009 parecia promissor para ele. Mas foi um pesadelo. Um carro mal nascido o levou a se arrastar durante o ano. Melhorou no fim da temporada, mas a BMW já tinha anunciado que iria sair da F1. Kubica estaria desempregado após o GP de Abu Dhabi. Pintou a chance na tradicional Renault e ele a agarrou. Porém, os testes não animaram e todos viram que a concorrência será grande. Robert terá um ano difícil. Mas tem capacidade para superar as adversidades.
#12 – Vitaly Petrov – Petrov está levando o nome da Rússia para a F1. Ta certo, ele comprou sua vaga na categoria, investindo um bom dinheiro na equipe. Mas ele não é mau piloto. Atual vice-campeão da GP2, Petrov terá um início difícil. Além de ter o bom Robert Kubica como companheiro, a Renault não está lá grande coisa. A exemplo de Nico Hulkenberg, Vitaly terá um ano de aprendizado. Mas com muito menos chances do que o rival.
A equipe indiana teve um início de ano difícil em 2009. Contudo, foi uma das mais festejadas no fim. Afinal, não é todo dia que um time pequeno consegue resultados como uma pole e um segundo lugar em Spa ou um quarto lugar em Monza. Sem contar que a Force Índia passou a brigar por pontos. E o salto de desempenho no final de 2009 motivou o pessoal por lá. E de quebra, o dono do time, Vijay Mallya, conseguiu saldar boa parte das dividas. Agora os indianos poderão se concentrar em melhorar a performance.
#14 – Adrian Sutil – Sutil já vai para sua terceira temporada na F1. E ainda não mostrou muito, apesar de nunca ter tido um bom carro para tal. Mas no ano passado, surpreendeu no fim, andando bem. É um piloto que ainda precisa ser melhor moldado. Ainda comete erros bobos. Mas também mostra que, quando tem um bom equipamento em mãos, vai bem.
#15 – Vitantonio Liuzzi – Entrou em uma fogueira no ano passado, tendo que substituir Fisichella que foi para a Ferrari. Mas, encontrou uma equipe em ascensão. Resultado: nada de mais. Não comprometeu, mas não fez nada de excepcional. E é isso o que se espera do italiano também em 2010. Que não comprometa.
O ano de 2008 da Toro Rosso foi incrível. Logo na primeira etapa, Sebastien Bourdais marcou dois pontos. O time foi consistente e os pontos foram surgindo, até o ápice da vitória de Vettel em Monza. No fim, superaram a irmã mais rica Red Bull. Para 2009, a meta era manter o nível. Mas eles perderam Vettel, que foi para a Red Bull. Para seu lugar, trouxeram o jovem Sebastien Buemi da GP2. E o 2009 da Toro Rosso foi duro. Tão duro que demitiram Bourdais no meio do ano e trouxeram Jaime Alguersuari, da F3 inglesa. Pouco mudou. Para 2010, a meta é pontuar com freqüência. Isso se o carro ajudar. Pelos testes, isso é possível.
#16 – Sebastien Buemi – Buemi não era um piloto de destaque na GP2. Mesmo assim, através do programa de jovens pilotos da Red Bull, conseguiu sua vaga na F1. E não foi uma decepção. Dentro das limitações do carro e de sua falta de experiência, fez o que pôde. E foi melhor do que seu companheiro Bourdais. Com um ano de F1, agora ele poderá, mais confortavelmente, mostrar a que veio.
#17 – Jaime Alguersuari – Alguersuari entrou na F1 para tapar buraco, substituindo o demitido Bourdais. Mas chegou com status, sendo o piloto mais jovem a estrear na categoria, vindo diretamente da F3 inglesa, onde não tinha muito destaque. Participava do programa de jovens pilotos da Red Bull e por isso foi escolhido. Mas fez pouco. Em 2010, espera-se um pouco mais dele. Até que foi bem nos testes. Veremos como se comporta quando estiver valendo mesmo.
Fotos: Autosport.com
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