KERS - O ponto fraco da Red Bull

E pelo visto, não será em Xangai que a Red Bull irá estrear seu KERS, o que já era esperado. Não seria de uma semana para outra, entre as etapas da Malásia e da China, que o time austríaco aprontaria seu sistema de recuperação de energia cinética à ponto de usá-lo. Seria correr um risco desnecessário. Com isso, pode ser que vejamos uma briga ainda mais intensa pela ponta.

Fato é que, a não utilização do KERS pela RBR pode significar uma vantagem para suas rivais diretas, especialmente a McLaren, equipe mais próxima da Red Bull no momento e que melhor desenvolveu esse sistema.

Em Sepang, já vimos a equipe de Woking se aproximando de forma perigosa da Red Bull, tanto que Vettel só garantiu a pole utilizando um KERS meio que "embrionário". Durante a corrida, o alemão também o utilizou em certos momentos. Porém, apesar de ter ajudado o líder do campeonato, o sistema atrapalhou Mark Webber na largada, fazendo-o despencar da terceira para a décima posição. Sinal de que muito trabalho no desenvolvimento do KERS ainda será feito.

Por isso, para minimizar riscos, a equipe vai sem o dispositivo para Xangai, único ponto fraco do time até o momento. Se vai dar certo ou não, só começaremos a saber na sexta-feira.

Na China, pelas caracteristicas da pista, a falta da bateria poderá ser bastante sentida, principalmente nas retas, apesar de ter um carro aerodinamicamente muito bom, o que também é importante para um bom desempenho no circuito chinês. Sem o dispositivo, Vettel e Webber poderão ficar vulneráveis ao ataque dos rivais, caso esses consgigam se aproximar no quesito ritmo de corrida.

Vamos ver como o time dos energéticos agirá nessa prova, que tem tudo para ser equilibrada.

Foto: Autosport.com
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