A temporada 2009 da Indy mostrou novamente o domínio de duas equipes. Ganassi e Penske disputaram, até as últimas voltas do último GP do ano, o título de pilotos. Não dá pra falar que o ano de 2009 foi equilibrado na Indy. Parece que o campeonato foi dividido em dois. O dos pilotos da Penske e Ganassi e os outros. Prova disso foi a última prova, onde apenas os três primeiros terminaram na mesma volta. E neles estavam os pilotos dessas equipes e que estavam na luta pelo título.
Mas apesar do desempenho muito melhor dessas duas equipes, a temporada trouxe coisas boas, como a vitória de Hélio Castroneves em Indianápolis, sua terceira por lá e os bons desempenhos de Mario Moraes e Raphael Matos. Mas também tivemos coisas ruins como os acidentes de Vitor Meira, Will Power e Nelson Philllipe e o desempenho abaixo da média da Andretti Green.
Briga polarizada
Ryan Briscoe, pela Penske e Scott Dixon e Dario Franchitti, pela Ganassi. Esses foram os pilotos que praticamente dominaram a temporada toda, sem dar muita chance aos adversários de outras equipes. A Penske poderia ter colocado mais um carro na disputa, mas tanto Hélio Castroneves que estreou no ano com duas provas a menos, após seus problemas com a justiça americana, quanto Will Power, que correu bem mas esporadicamente e ainda sofreu um forte acidente, não tiveram uma sorte melhor.
Aliás, o Helinho teve uma dose de azar nesse ano. Voltou com força total, venceu em Indianápolis, mas quando parecia que engrenaria para o título, sofreu com problemas no carro.
Por outro lado, seu companheiro Ryan Briscoe mostrou ser capaz de brigar pelo título. O australiano teve um ano fantástico, liderou boa parte do campeonato, viveu como favorito, mas perdeu o título nos detalhes. Não dá pra dizer que foi em uma saída bizarra nos boxes de Motegi, que lhe custou o título. Mas isso mostrou que ele cedeu um pouco a pressão pelo triunfo. Mas isso não arranha a sua grande temporada.
Pela Ganassi, Scott Dixon, que defendia o título, não foi tão constante quanto nos anos em que foi campeão. Essa sempre foi sua grande chave. E talvez por isso não tenha ficado com o título. Porém, ele mostra que é um dos melhores da categoria e que se tiver um bom equipamento nas mãos, vai brigar pela taça. Dixon foi meio apagado nesse ano, mas venceu bastante. Errou como não costuma, mas também contou com erros alheios. E foi rápido quando precisou. Mas faltou sorte.
No outro carro da equipe, Dario Franchitti, campeão em 2007 pela AGR e que foi tentar, em 2008, a sorte na Nascar. Não deu certo e resolveu voltar à Indy. E voltou pra levar o bi. Constante durante toda a temporada, sempre marcando seus pontos de forma discreta. E foi assim que ele, sem chamar a atenção, conquistou a taça. Uma síntese disso tudo foi a última prova em Miami. Enquanto Dixon e Briscoe se digladiavam, Dario, com uma estratégia diferente, economizava combustível. Discreto durante toda a prova, só apareceu no finalzinho como líder, vencedor e campeão. O segredo do escocês foi sua consistência.
Mesmo com a briga pelo título ficando com apenas duas equipes, a temporada foi muito boa e mostrou outras coisas.
Em determinadas provas, carros de equipes menores conseguiam, ao menos se igualar com as maiores. E essas provas foram as mais emocionantes. As novas introduções tecnológicas e aerodinâmicas no meio da temporada também ajudaram na melhoria do espetáculo.
Entre os brasileiros, dá pra destacar o desempenho de Mario Moraes, que evoluiu muito na KV Racing e do estreante Raphael Matos, que fez uma boa temporada. Já Tony Kanaan penou com o carro fraco que a AGR fez para 2009. Fora os problemas como o acidente em Indianápolis ou o episódio em que se carro pegou fogo em Edmonton. Uma temporada pra esquecer.
O ano foi bem produtivo na Indy. Apesar da disputa restrita, deu pra ver que a categoria tem um bom potencial competitivo e que se houver mais investimento crescerá bastante. Ano que vem, sua abertura será no Brasil. E quem sabe não é o ano em que o país volta a levantar um título por lá.
Fotos: Autosport.com
Mas apesar do desempenho muito melhor dessas duas equipes, a temporada trouxe coisas boas, como a vitória de Hélio Castroneves em Indianápolis, sua terceira por lá e os bons desempenhos de Mario Moraes e Raphael Matos. Mas também tivemos coisas ruins como os acidentes de Vitor Meira, Will Power e Nelson Philllipe e o desempenho abaixo da média da Andretti Green.
Briga polarizada
Ryan Briscoe, pela Penske e Scott Dixon e Dario Franchitti, pela Ganassi. Esses foram os pilotos que praticamente dominaram a temporada toda, sem dar muita chance aos adversários de outras equipes. A Penske poderia ter colocado mais um carro na disputa, mas tanto Hélio Castroneves que estreou no ano com duas provas a menos, após seus problemas com a justiça americana, quanto Will Power, que correu bem mas esporadicamente e ainda sofreu um forte acidente, não tiveram uma sorte melhor.
Aliás, o Helinho teve uma dose de azar nesse ano. Voltou com força total, venceu em Indianápolis, mas quando parecia que engrenaria para o título, sofreu com problemas no carro.
Por outro lado, seu companheiro Ryan Briscoe mostrou ser capaz de brigar pelo título. O australiano teve um ano fantástico, liderou boa parte do campeonato, viveu como favorito, mas perdeu o título nos detalhes. Não dá pra dizer que foi em uma saída bizarra nos boxes de Motegi, que lhe custou o título. Mas isso mostrou que ele cedeu um pouco a pressão pelo triunfo. Mas isso não arranha a sua grande temporada.
Pela Ganassi, Scott Dixon, que defendia o título, não foi tão constante quanto nos anos em que foi campeão. Essa sempre foi sua grande chave. E talvez por isso não tenha ficado com o título. Porém, ele mostra que é um dos melhores da categoria e que se tiver um bom equipamento nas mãos, vai brigar pela taça. Dixon foi meio apagado nesse ano, mas venceu bastante. Errou como não costuma, mas também contou com erros alheios. E foi rápido quando precisou. Mas faltou sorte.
No outro carro da equipe, Dario Franchitti, campeão em 2007 pela AGR e que foi tentar, em 2008, a sorte na Nascar. Não deu certo e resolveu voltar à Indy. E voltou pra levar o bi. Constante durante toda a temporada, sempre marcando seus pontos de forma discreta. E foi assim que ele, sem chamar a atenção, conquistou a taça. Uma síntese disso tudo foi a última prova em Miami. Enquanto Dixon e Briscoe se digladiavam, Dario, com uma estratégia diferente, economizava combustível. Discreto durante toda a prova, só apareceu no finalzinho como líder, vencedor e campeão. O segredo do escocês foi sua consistência.
Mesmo com a briga pelo título ficando com apenas duas equipes, a temporada foi muito boa e mostrou outras coisas.
Em determinadas provas, carros de equipes menores conseguiam, ao menos se igualar com as maiores. E essas provas foram as mais emocionantes. As novas introduções tecnológicas e aerodinâmicas no meio da temporada também ajudaram na melhoria do espetáculo.
Entre os brasileiros, dá pra destacar o desempenho de Mario Moraes, que evoluiu muito na KV Racing e do estreante Raphael Matos, que fez uma boa temporada. Já Tony Kanaan penou com o carro fraco que a AGR fez para 2009. Fora os problemas como o acidente em Indianápolis ou o episódio em que se carro pegou fogo em Edmonton. Uma temporada pra esquecer.
O ano foi bem produtivo na Indy. Apesar da disputa restrita, deu pra ver que a categoria tem um bom potencial competitivo e que se houver mais investimento crescerá bastante. Ano que vem, sua abertura será no Brasil. E quem sabe não é o ano em que o país volta a levantar um título por lá.
Fotos: Autosport.com
1 comentários:
oi Diego tudo certo?
meu nome é Tomas, tenho 13 anos e também possuo um blog de F1.
Ele ainda está no começo, bem modesto,mas muitas mudanças estão á vista.
Gostei muito do seu blog, mesmo porque não são muitos que atualizam sempre os seus.
Estou te seguindo e já te linkei, se você pudesse fazer o mesmo eu agradeceria.
Parabéns pelo blog, espero que fiquemos em contato, bom ano novo e até mais!!!
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