Max Mosley confirmou que não vai ser candidato a reeleição a presidência da FIA. Ele enviou uma carta declarando isso a todas as partes que compõem a organização. E assim, termina mais um ciclo na F1. E de maneira bem melancólica eu diria.Não da pra dizer que Mosley foi um mau presidente, pelo contrário. Até que ele teve uma boa administração. Mas alguns erros e pisadas de bola fizeram com que ele se perdesse no comando da FIA nos últimos anos.
A começar por um fato que ao meu ver, é fundamental nessa guerra atual: o crescimento da importância das montadoras na categoria. Desde o início do ano 2000 as montadoras ganharam uma importância muito grande na F1. Os altos custos da categoria levaram tradicionais equipes garajistas a deixarem o certame, abrindo espaço para que as montadoras, que ao meu ver deveriam apenas ajudar na parte tecnológica.Com esse problema e mais um contrato de curta duração com as montadoras, que podem sair da F1 quando bem entenderem, a F1 sai prejudicada, pois não sabe até quando poderão contar com equipes.
Ai ele tentou impor o famoso teto orçamentário, visando trazer os garajistas de volta. E ai as montadoras bateram o pé. Fruto da liberdade dada à elas.
Sem falar no escândalo sexual, que acabou com boa parte de sua reputação.
Fico feliz em saber que Mosley não concorrerá nas próximas eleições. A FIA precisava de uma renovação em seu comando. Jean Todt é o nome indicado por Mosley e Ari Vatanen será o concorrente.
São boas esperanças de renovação.
Foto: Autosport.com
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