Se vocês acharam o GP da Austrália confuso, o que falar do GP da Malásia? O chove, não chove, deu a tônica da corrida, que teve Jenson Button como vencedor, mais uma vez. E isso vai se tornar bem comum daqui pra frente, pelo o que a Brawn GP apresenta.
O caos foi instaurado no GP a partir da volta 21, quando a tão esperada chuva chegou. Algumas equipes apostaram em colocar pneus de chuva, outras poucas, se decidiram pelos intermediários.
Mas o que realmente chamou a atenção de todos, foi mais um ato bizarro da Ferrari, que colocou pneus de pista molhada no carro de Raikkönen na volta 17, sem que a chuva tivesse sequer, chegado a pelo menos um ponto da pista. Isso acabou com a corrida do finlandês. A segunda feira em Maranello vai ferver e não me surpreenderei se começarem a rolar boatos de que o cargo de Stefano Domenicali ficará ameaçado.
Outro que merece criticas, claro, é o tio Bernie. Primeiro, ele marca corridas para as 17h locais. Os pilotos andaram reclamando do horário durante a semana, por dois motivos. O primeiro é a visibilidade, que é muito prejudicada com o pôr-do-sol. Segundo, a pista vai esfriando, o que prejudica no aquecimento dos pneus. Esse fator deve ter sido determinante, por exemplo, pela saída de pista de Jarno Trulli em Melbourne, o que causou toda a confusão com ele e Hamilton.
E tem mais. Acho que 50 minutos para decidir que a corrida seria finalizada, quando era perceptivel que não havia a menor condição climática e de luz natural para a continuação da mesma, é um pouco demais não é?
Está na hora de pensar mais no esporte e menos no show.
Resumo da corrida
Na largada, Rosberg aproveitou a bobeada dos três carros que estavam à sua frente e logo assumiu a ponta. Trulli conseguiu manter a segunda posição e quem apareceu em terceiro foi Fernando Alonso, que largara nono. O KERS funciona bem nas largadas pelo visto. Jenson Button, pole, caiu para quarto. Lá no meio, Kubica ficou parado no grid, caindo para último e atrapalhando muita gente. Um pouco mais atrás, Massa e Piquet ganharam, cada um, quatro posições.
Na curva 4, o primeiro adeus à corrida: Heikki Kovalainen. Esse, realmente, não tem jeito. Robert Kubica, também abandonou, com problemas, provavelmente os mesmos que o fizeram ficar no grid.
A partir daí, um show de corrida. Muitas disputas interessantes, no pelotão intermediário. O primeira bom embate foi entre Jenson Button e Fernando Alonso, pelo terceiro posto. Não demorou muito e Button voltou a zona de pódio, com certa facilidade e sem o KERS, que a Renault usa, provando que o a BGP tem um carraço nas mãos. Logo em seguida, Rubens Barrichello também superou o espanhol.
Enquanto o quarteto Rosberg, Trulli, Button e Barrichello abria, Alonso liderava um segundo pelotão, com Raikkönen, Webber e Glock. E um terceiro pelotão vinha um pouco mais atrás, com Heidfeld, Hamilton, Massa, Piquet e Vettel, que começou a abrir caminho, ultrapassando os quatro pilotos a sua frente, chegando rapidamente em Timo Glock.
O pelotão liderado por Alonso passou a ter a frente de todos Kimi Raikkönen,que aproveitou o erro do asturiano. Depois foi a vez de Webber aproveitar o carro mais leve em relação ao bicampeão.
Na volta 13, Vettel parou, dando início a janela de pits. Até a volta 20, todos que tinham parado, resolveram colocar pneus para pista seca, mesmo com a probabilidade grande de chuva. Só a Ferrari, em mais um ato bizarro, colocou pneus para pista molhada no carro de Raikkönen, o que acabou com a corrida do finlandês. A corrida se tornou caótica a partir da volta 21, quando começou uma chuva fraca.
Todos resolveram voltar e colocar pneus para pista molhada, já que o céu estava negro e se previa um temporal. Apenas Timo Glock e Mark Webber colocaram pneus intermediários. E levaram boa vantagem, cerca de 7 segundos mais rápidos que o restante. A essa altura, Button era líder disparado. Em segundo aparecia Rosberg, seguido de Trulli e Barrichello. Rubinho ainda conseguiu ultrapassar os dois.
Logo, Glock e Webber chegaram ao pelotão da frente. Então, começou uma sucessão de volta aos boxes, principalmente dos líderes, para mudarem os pneus de chuva para intermediários. Ai resolveu chover forte, na volta 29. O que vimos a partir dai, foi a confusão em gênero, número e grau. A chuva era tão intensa, que era impossível os pilotos continuarem na pista. Todo mundo voltou aos pits para tornarem a colocar pneus de chuva. Só nessas idas e voltas, Button foi quatro vezes ao pit, assim como Barrichello, Trulli e Rosberg. Glock, teceiro, parou três vezes. Quem se deu bem foi Nick Heidfeld, que com apenas uma parada, arrumou um segundo lugar.
Depois da tempestade ter início, só foram completadas duas voltas, com a corrida sendo interrompida, na volta em que a chuva começou. Ninguém conseguia enxergar nada a sua frente e se manter na pista era um ato heróico.
Com todos parados na reta dos boxes, com bandeira vermelha, se deu início a muita especulação de volta ou não volta. Mark Webber, presidente da GPDA, foi de carro a carro, falando com os pilotos sobre a possibilidade de voltarem a corrida. Enfim, depois de todos esse tempo de debate, cerca de 50 minutos, o GP da Malásia foi dado como encerrado. Assim sendo, só metade dos pontos foram válidos, com mais uma vitória de Jenson Button e da BGP.
Confira a classificação final
1°. Jenson Button (ING/Brawn), 31 voltas
2°. Nick Heidfeld (ALE/BMW)
3°. Timo Glock (ALE/Toyota)
4°. Jarno Trulli (ITA/Toyota)
5°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn)
6°. Mark Webber (AUS/Red Bull)
7°. Lewis Hamilton (ING/McLaren)
8°.Nico Rosberg (ALE/Williams)
9°. Felipe Massa (BRA/Ferrari)
10°. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso)
11°. Fernando Alonso (ESP/Renault)
12°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams)
13°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault)
14°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)
15°. Sebatian Vettel (ALE/Red Bull)
16º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso)
17º. Adrian Sutil (ALE/Force India)
18º. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India)
Não completaram
19º. Robert Kubica (POL/BMW)
20º. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren)
Mundial de pilotos
1°. Jenson Button, 15 pontos
2°. Rubens Barrichello, 10
3°. Jarno Trulli, 8,5
4°. Timo Glock, 8
5°. Nick Heidfeld, 4
6°. Fernando Alonso, 4
7°. Nico Rosberg, 3,5
8°. Sébastien Buemi, 2
9°. Mark Webber, 1,5
10°. Sébastien Bourdais, 1
11°. Lewis Hamilton, 1
Mundial de Construtores
1º. Brawn GP, 25 pontos
2º. Toyota, 16,5
3º. BMW, 4
4º. Renault, 4
5º. Williams, 3,5
6º. Toro Rosso, 3
7º. Red Bull, 1,5
8º. McLaren, 1
O caos foi instaurado no GP a partir da volta 21, quando a tão esperada chuva chegou. Algumas equipes apostaram em colocar pneus de chuva, outras poucas, se decidiram pelos intermediários.
Mas o que realmente chamou a atenção de todos, foi mais um ato bizarro da Ferrari, que colocou pneus de pista molhada no carro de Raikkönen na volta 17, sem que a chuva tivesse sequer, chegado a pelo menos um ponto da pista. Isso acabou com a corrida do finlandês. A segunda feira em Maranello vai ferver e não me surpreenderei se começarem a rolar boatos de que o cargo de Stefano Domenicali ficará ameaçado.
Outro que merece criticas, claro, é o tio Bernie. Primeiro, ele marca corridas para as 17h locais. Os pilotos andaram reclamando do horário durante a semana, por dois motivos. O primeiro é a visibilidade, que é muito prejudicada com o pôr-do-sol. Segundo, a pista vai esfriando, o que prejudica no aquecimento dos pneus. Esse fator deve ter sido determinante, por exemplo, pela saída de pista de Jarno Trulli em Melbourne, o que causou toda a confusão com ele e Hamilton.
E tem mais. Acho que 50 minutos para decidir que a corrida seria finalizada, quando era perceptivel que não havia a menor condição climática e de luz natural para a continuação da mesma, é um pouco demais não é?
Está na hora de pensar mais no esporte e menos no show.
Resumo da corrida
Na largada, Rosberg aproveitou a bobeada dos três carros que estavam à sua frente e logo assumiu a ponta. Trulli conseguiu manter a segunda posição e quem apareceu em terceiro foi Fernando Alonso, que largara nono. O KERS funciona bem nas largadas pelo visto. Jenson Button, pole, caiu para quarto. Lá no meio, Kubica ficou parado no grid, caindo para último e atrapalhando muita gente. Um pouco mais atrás, Massa e Piquet ganharam, cada um, quatro posições.
Na curva 4, o primeiro adeus à corrida: Heikki Kovalainen. Esse, realmente, não tem jeito. Robert Kubica, também abandonou, com problemas, provavelmente os mesmos que o fizeram ficar no grid.
A partir daí, um show de corrida. Muitas disputas interessantes, no pelotão intermediário. O primeira bom embate foi entre Jenson Button e Fernando Alonso, pelo terceiro posto. Não demorou muito e Button voltou a zona de pódio, com certa facilidade e sem o KERS, que a Renault usa, provando que o a BGP tem um carraço nas mãos. Logo em seguida, Rubens Barrichello também superou o espanhol.
Enquanto o quarteto Rosberg, Trulli, Button e Barrichello abria, Alonso liderava um segundo pelotão, com Raikkönen, Webber e Glock. E um terceiro pelotão vinha um pouco mais atrás, com Heidfeld, Hamilton, Massa, Piquet e Vettel, que começou a abrir caminho, ultrapassando os quatro pilotos a sua frente, chegando rapidamente em Timo Glock.
O pelotão liderado por Alonso passou a ter a frente de todos Kimi Raikkönen,que aproveitou o erro do asturiano. Depois foi a vez de Webber aproveitar o carro mais leve em relação ao bicampeão.
Na volta 13, Vettel parou, dando início a janela de pits. Até a volta 20, todos que tinham parado, resolveram colocar pneus para pista seca, mesmo com a probabilidade grande de chuva. Só a Ferrari, em mais um ato bizarro, colocou pneus para pista molhada no carro de Raikkönen, o que acabou com a corrida do finlandês. A corrida se tornou caótica a partir da volta 21, quando começou uma chuva fraca.
Todos resolveram voltar e colocar pneus para pista molhada, já que o céu estava negro e se previa um temporal. Apenas Timo Glock e Mark Webber colocaram pneus intermediários. E levaram boa vantagem, cerca de 7 segundos mais rápidos que o restante. A essa altura, Button era líder disparado. Em segundo aparecia Rosberg, seguido de Trulli e Barrichello. Rubinho ainda conseguiu ultrapassar os dois.
Logo, Glock e Webber chegaram ao pelotão da frente. Então, começou uma sucessão de volta aos boxes, principalmente dos líderes, para mudarem os pneus de chuva para intermediários. Ai resolveu chover forte, na volta 29. O que vimos a partir dai, foi a confusão em gênero, número e grau. A chuva era tão intensa, que era impossível os pilotos continuarem na pista. Todo mundo voltou aos pits para tornarem a colocar pneus de chuva. Só nessas idas e voltas, Button foi quatro vezes ao pit, assim como Barrichello, Trulli e Rosberg. Glock, teceiro, parou três vezes. Quem se deu bem foi Nick Heidfeld, que com apenas uma parada, arrumou um segundo lugar.
Depois da tempestade ter início, só foram completadas duas voltas, com a corrida sendo interrompida, na volta em que a chuva começou. Ninguém conseguia enxergar nada a sua frente e se manter na pista era um ato heróico.
Com todos parados na reta dos boxes, com bandeira vermelha, se deu início a muita especulação de volta ou não volta. Mark Webber, presidente da GPDA, foi de carro a carro, falando com os pilotos sobre a possibilidade de voltarem a corrida. Enfim, depois de todos esse tempo de debate, cerca de 50 minutos, o GP da Malásia foi dado como encerrado. Assim sendo, só metade dos pontos foram válidos, com mais uma vitória de Jenson Button e da BGP.
Confira a classificação final
1°. Jenson Button (ING/Brawn), 31 voltas
2°. Nick Heidfeld (ALE/BMW)
3°. Timo Glock (ALE/Toyota)
4°. Jarno Trulli (ITA/Toyota)
5°. Rubens Barrichello (BRA/Brawn)
6°. Mark Webber (AUS/Red Bull)
7°. Lewis Hamilton (ING/McLaren)
8°.Nico Rosberg (ALE/Williams)
9°. Felipe Massa (BRA/Ferrari)
10°. Sébastien Bourdais (FRA/Toro Rosso)
11°. Fernando Alonso (ESP/Renault)
12°. Kazuki Nakajima (JAP/Williams)
13°. Nelsinho Piquet (BRA/Renault)
14°. Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)
15°. Sebatian Vettel (ALE/Red Bull)
16º. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso)
17º. Adrian Sutil (ALE/Force India)
18º. Giancarlo Fisichella (ITA/Force India)
Não completaram
19º. Robert Kubica (POL/BMW)
20º. Heikki Kovalainen (FIN/McLaren)
Mundial de pilotos
1°. Jenson Button, 15 pontos
2°. Rubens Barrichello, 10
3°. Jarno Trulli, 8,5
4°. Timo Glock, 8
5°. Nick Heidfeld, 4
6°. Fernando Alonso, 4
7°. Nico Rosberg, 3,5
8°. Sébastien Buemi, 2
9°. Mark Webber, 1,5
10°. Sébastien Bourdais, 1
11°. Lewis Hamilton, 1
Mundial de Construtores
1º. Brawn GP, 25 pontos
2º. Toyota, 16,5
3º. BMW, 4
4º. Renault, 4
5º. Williams, 3,5
6º. Toro Rosso, 3
7º. Red Bull, 1,5
8º. McLaren, 1
3 comentários:
Acho que estavam esperando completar as duas horas de transmissão da corrida. Deve ser para evitar alguma multa.
Mas também não me surpreende o atraso, demoraram uma semana para dar o resultado oficial do GP da Austrália.
A corrida foi muito boa, pena que terminou mais cedo.
Loucura, loucura, loucura!
Acho que perdemos a chance de vermos uma boa corrida se as 56 voltas fossem dadas. Uma pena =/
agora temos de esperara a próxima corrida e ver se o rubinho entra pra disputa do título.
Abraço.
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