Mais desculpas

"A corrida foi uma das piores que fiz. Não sei por que estava lento, pois não achei o carro tão ruim. Na pista, no trânsito, não parecia estar ruim."

"Depois que olhei os tempos, fiquei decepcionado. Aí deu azar de quebrar o bico nas duas vezes em que saí da pista. Tudo deu errado, na verdade."

"A pista estava cheia de rios. Todas as escapadas foram aquaplanadas. Não tinha o que fazer. Alguns deram sorte de não tocar em nada; eu tive o azar de bater nas duas vezes."

Adivinhem de quem são as três desculpas acima. Quem pensou, falou ou supôs Nelsinho Piquet, acertou em cheio. Depois de (mais) uma péssima corrida, vieram mais três explicações clichês. Ou é o azar, ou está decepcionado e triste, ou o carro não estava com um bom ritmo... Sempre a mesma coisa.

O carro da Renault não é nenhuma maravilha, é verdade, mas não é ruim ao ponto de não ter condições de passar pelo Q1. Com o mesmo carro o Alonso chega ao Q3. Fica difícil não critica-lo, por mais esforço que se faça para não fazê-lo.

Após mais de um ano de Renault, Nelsinho mostra que não se adaptou ou a equipe ou a F1.

Mas ele não ficou só nas desculpas. Deu uma de vidente também, "prevendo" o desempenho do carro no Bahrein.

"No Bahrein teremos outro carro, quase um segundo melhor. Não tem comparação, vamos começar do zero. Vão cobrar mais de mim na semana que vem."
Não Nelsinho, você não começará zerado, a não ser nos pontos do mundial e nas vezes em que largou na frente do Alonso, ou na nota em que o Briatore vem lhe dando. Sua batata está assando.

É bom começar a mostrar serviço ou você não termina a temporada.

Foto: Autosport.com
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