Tá liberado, tá tudo liberado

E a decisão da Corte de apelações da FIA não me surpreendeu. Os difusores de Brawn GP, Toyota e Williams foram considerados dentro das regras. E mais essa polêmica se acaba.

Não acreditava em outra solução para esse caso. Charlie Whitin já havia dito que existia sim, uma brecha no regulamento e foi nela que essas equipes se basearam para desenvolverem o desenho de seus bólidos.

Ross Brawn também tinha deixado claro que, em uma das reuniões para se discutir o regulamento para esse ano, ele sugeriu que tudo o que havia sido decidido fosse revisado, a fim de não abrir brechas para duplas interpretações sobre as regras. Não lhe deram ouvido e foi exatamente o que aconteceu.

Se a FIA desse um parecer favorável aos reclamões, estaria se contradizendo.

Ferrari, Renault, Red Bull, BMW e McLaren (essa última um pouco menos), tentaram "jogar verde pra colher maduro", usando uma expressão popular. Tanto é verdade que algumas equipes já trabalham em um novo difusor. Armaram um tumulto desnecessário.

Mas é bom lembrar que o difusor não é uma peça milagrosa, que faz os carros ganharem alguns décimos de segundo, só por ter um desenho diferente. O desenho de um carro é um projeto complexo e o difusor faz parte disso. Ele é uma consequência de um bom projeto e trabalha junto com a asa dianteira, o assoalho e outras partes.

Acho que foi feito justiça e que todos aprenderam uma lição. Regulamentos não podem abrir margem para mais de uma interpretação, ou confusões como essa sempre acontecerão. Resta agora às outras equipes, proucrar novas soluções para melhorarem.


Fotos: Autosport.com
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