
A idéia dos organizadores de juntar as cinco montadoras a partir de 2011, junto a Dallara, fornecedora dos chassis e a Bridgestone, fornecedora dos pneus, parece ser a melhor saída para sustentar a categoria, equilibrando a competição e dando poder de escolha a cada equipe sobre qual equipamento será utilizado, oferecendo o melhor custo-beneficio para cada um de acordo com suas finanças. E as conversas parecem já estar bem adiantadas, já que os responsáveis por cada uma das montadoras se mostram muito otimistas com relação ao acordo.
No entanto, para o acordo sair do papel, algumas especificações deverão ser seguidas pelas montadoras na fabricação de seus motores:
- Motores quatro tempos com pistões alternados
- Capacidade limite de 2 litros
- Duplo comando de válvulas, com quatro por cilindro: duas de admissão e duas de escapamento
- Alimentação turbo simples permitida
- Sistema de injeção direta permitida
- Uso de combustível alternativo
- Motor com vida útil de 3.750 milhas
- Processo de homologação com duração de cinco anos e lacração dos motores, com possibilidades de atualizações anuais
- Diminuição do valor do leasing dos motores
Essas especificações tem como principal objetivo o equilibrio de forças entre as montadoras e também o equilibrio nas despesas. Fornecendo motores padronizados, nenhuma montadora poderá cobrar preços muito maiores que as outras, o que é saudável para a competição.
Até o final desse ano, algumas coisas deverão ser decididas entre reuniões e mais reuniões. A atual crise economica pode atrapalhar um pouco mas o projeto em si é muito bom e poderá deixar a Indy mais globalizada. Quem sabe os bons tempos da velha CART não estejam retornando?
Fonte: Tazio.com.br
0 comentários:
Postar um comentário