A FIA, em sua esperada reunião em Paris, aprovou uma serie de medidas para a F1. Algumas entram em vigor em 2009 outras, em 2010. A mais esperada entre todas, a mudança no sistema de pontuação, foi a que causou mais surpresa em todos. A partir desse ano, quem vencer mais corridas será campeão.
Não, o quadro de medalhas do tio Bernie não foi aprovado, mas a linha é a mesma. Quem vencer mais, independentemente do número de pontos acumulados, levará o caneco. A pontuação só servirá para decidir as outras posições do mundial e o sistema continua o mesmo. Isso joga por terra a idéia de fazer uma temporada regular. O que a FIA e os dirigentes querem é valorizar as vitórias.
Outras mudanças também foram aprovadas para esse ano. Por exemplo, ao final de todo treino livre, o peso de todos os carros serão revelados e os pneus de chuva e de chuva forte passarão a ser pneu intermediário e pneu de chuva, para facilitar o entendimento do telespectador. Os pilotos também serão obrigados a participarem de uma sessão de autógrafos no pit-lane, as sextas-feiras.
Durante os treinos de classificação, os pilotos eliminados do Q1 e no Q2 serão obrigados a dar entrevistas, assimo como aqueles que abandonarem as corridas e os que terminarem fora do pódio. Ou seja, todo mundo vai ter que falar.
Em relação aos testes, pouca coisa mudou. Pilotos jovens, que não disputaram mais do que 2 GPs ou que não tenha testado um F1 por mais de quatro dias nos últimos dois anos, poderão testar entre o último GP do ano até o dia 31 de Dezembro. Já testes aerodinâmicos poderão ser realizados entre o dia 1 de Janeiro até o último GP do ano, num limite de oito e apenas em linha reta, em lugares aprovados pela FIA.
Para 2010, a mudança será o estabelecimento de um teto de gastos, para facilitar a permanência de equipes que passam por dificuldades finaceiras. O teto é de £30 milhões, e as equipes que optarem por seguir esse teto terão algumas "vantagens" em relação as que não terão custos restrito, como um motor não sujeito a congelamento de desenvolvimento ou contador de giros, maior eficiência aerodinâmica, desde que padronizadas e asas móveis.
Todas essas mudanças servem para aproximar a F1 cada vez mais da realidade, seja da realidade financeira, seja da realidade de procura, aproximando a categoria de seus fãs. Particularmente gostei de algumas mudanças, e faço cara feia para outras, principalmente para a forma como o campeão será definido. Ainda acho que a regularidade de um piloto na temporada vale de alguma coisa. A obrigatoriedade de se dar entrevistas também não agrada muito, mas é uma forma do espectador saber a opinião do piloto sobre o que se passa dentro da pista. Já o restante, parece estar de acordo com o que foi proposto. Vamos ver no que tudo isso vai dar.
Fotos: Autosport.com
Não, o quadro de medalhas do tio Bernie não foi aprovado, mas a linha é a mesma. Quem vencer mais, independentemente do número de pontos acumulados, levará o caneco. A pontuação só servirá para decidir as outras posições do mundial e o sistema continua o mesmo. Isso joga por terra a idéia de fazer uma temporada regular. O que a FIA e os dirigentes querem é valorizar as vitórias.
Outras mudanças também foram aprovadas para esse ano. Por exemplo, ao final de todo treino livre, o peso de todos os carros serão revelados e os pneus de chuva e de chuva forte passarão a ser pneu intermediário e pneu de chuva, para facilitar o entendimento do telespectador. Os pilotos também serão obrigados a participarem de uma sessão de autógrafos no pit-lane, as sextas-feiras.
Durante os treinos de classificação, os pilotos eliminados do Q1 e no Q2 serão obrigados a dar entrevistas, assimo como aqueles que abandonarem as corridas e os que terminarem fora do pódio. Ou seja, todo mundo vai ter que falar.
Em relação aos testes, pouca coisa mudou. Pilotos jovens, que não disputaram mais do que 2 GPs ou que não tenha testado um F1 por mais de quatro dias nos últimos dois anos, poderão testar entre o último GP do ano até o dia 31 de Dezembro. Já testes aerodinâmicos poderão ser realizados entre o dia 1 de Janeiro até o último GP do ano, num limite de oito e apenas em linha reta, em lugares aprovados pela FIA.
Para 2010, a mudança será o estabelecimento de um teto de gastos, para facilitar a permanência de equipes que passam por dificuldades finaceiras. O teto é de £30 milhões, e as equipes que optarem por seguir esse teto terão algumas "vantagens" em relação as que não terão custos restrito, como um motor não sujeito a congelamento de desenvolvimento ou contador de giros, maior eficiência aerodinâmica, desde que padronizadas e asas móveis.
Todas essas mudanças servem para aproximar a F1 cada vez mais da realidade, seja da realidade financeira, seja da realidade de procura, aproximando a categoria de seus fãs. Particularmente gostei de algumas mudanças, e faço cara feia para outras, principalmente para a forma como o campeão será definido. Ainda acho que a regularidade de um piloto na temporada vale de alguma coisa. A obrigatoriedade de se dar entrevistas também não agrada muito, mas é uma forma do espectador saber a opinião do piloto sobre o que se passa dentro da pista. Já o restante, parece estar de acordo com o que foi proposto. Vamos ver no que tudo isso vai dar.
Fotos: Autosport.com
1 comentários:
Pra mim isso parece que vai virar um tremendo saco de gatos.
Detestei essa história de obrigar os pilotos a dar autógrafos e etc. Acho um americanismo desnecessário...
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